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Muitos lojistas reclamam que não conseguem vender pela internet. Por que isso acontece? Conheça os cinco erros
fatais do e-commerce e saiba como escapar deles!
em 27 de março de 2018
Você sabia que, no Brasil, mais de 30% das lojas virtuais fecham antes de completar 2 anos? Isso ocorre por erros
fatais do e-commerce e você precisa saber como corrigir esses problemas.
Hoje, vamos falar sobre essas questões que já acabaram com os sonhos de muitos lojistas e empreendedores. Mas
não fique preocupado, também vou dar sugestões de como resolver cada um desses problemas!
Abrir uma loja virtual tornou-se uma das maneiras mais fáceis de ter o seu próprio negócio. Muitas pessoas apostam
nesse mercado para gerar renda extra, como alternativa ao desemprego ou para expandir um negócio existente.
Aparentemente, montar um negócio virtual é bem mais fácil do que abrir um estabelecimento físico. Alguns
empreendedores montam seu e-commerce utilizando plataformas gratuitas e, até mesmo, sem estoque de produtos.
Isso torna o investimento inicial muito baixo, quase sem barreiras de entrada.
Algo muito tentador, não é mesmo? Principalmente para quem sempre sonhou em ter seu próprio empreendimento.
Prova disso é que o número de lojas virtuais no Brasil cresceu 21,5% em 2015. Essa tendência foi apontada pela 2ª
edição da pesquisa “Perfil do E-commerce Brasileiro”, realizada pela BigData Corp em parceria com o PayPal. O
estudo ainda mostrou que temos mais de 370 mil lojas virtuais no Brasil.
Segundo a Agência SEBRAE de Notícias, 58% das lojas virtuais brasileiras começaram suas atividades no e-
commerce em 2013. O levantamento também detectou que 53% das empresas que vendem online não possuem loja
física.
Realmente trata-se um crescimento muito acelerado e recente!
Porém, o grande desafio não está em montar uma loja virtual, mas sim em manter o negócio funcionando e com
crescimento sustentável.
Os números expressivos de crescimento do setor escondem uma realidade bastante cruel e pouco falada nos
conteúdos voltados para a área.
No Brasil, de acordo com estudo da Câmara e-net, um terço (33%) das empresas de e-commerce fecha (ou quebra)
antes de completar dois anos. Essa taxa de mortalidade é bastante alta. Para critério de comparação, entre as
empresas físicas, 24% fecham em até dois anos, segundo o Sebrae. Ou seja, a mortalidade no e-commerce é maior.
Infelizmente, temos poucos estudos sobre mortalidade no e-commerce. Em reportagem publicada pelo portal R7, há
dois anos, a BigData Corp. apresentou estudo demonstrando que o tempo médio de vida das lojas virtuais brasileiras
é de apenas três meses. Mesmo sendo uma informação antiga, o número é assustador. Imagine seu sonho durando
apenas três meses?
Na minha experiência de muitos anos no mercado digital, já vi essa história acontecer várias vezes. Digo isso com
muita tristeza, pois ver um negócio com alto potencial fracassar é péssimo. Por essas e outras, acredito que os
números acima refletem a realidade.
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Mas vamos em frente! Se você já tem uma loja virtual, planeja montar uma, ou quer apenas saber por que tantos
negócios online quebram, veja os erros fatais do e-commerce que levam ao fechamento de muitas lojas.
Você precisa estar atento aos erros fatais do e-commerce, pois quando erramos, há sempre uma lição para ser
aprendida. E aí vem uma pergunta: é possível aprender com as falhas cometidas por outros empreendedores?
Vou explicar os cinco erros fatais do e-commerce e como escapar deles. Não adianta conhecer o problema e não
saber como resolvê-lo. E, sim, podemos aprender estudando as falhas alheias.
Tenho certeza que muitas lojas virtuais teriam mais sucesso (e vida mais longa) se utilizassem um layout profissional
e adequado ao seu público.
Consumidores online (também conhecidos como e-consumidores) estão sempre pesquisando por produtos,
promoções e novas oportunidades de compra. Eventualmente, encontram lojas virtuais desconhecidas que oferecem
o produto desejado.
Nesse momento, o e-consumidor enfrenta o primeiro dilema: devo comprar nessa loja? Ela é confiável?
A decisão de ficar ou procurar por outro e-commerce leva apenas alguns segundos. Consumidores online, em geral,
são impacientes e não querem perder tempo com uma loja virtual inadequada. Afinal, pode existir um concorrente
mais confiável e preparado para atendê-lo.
Veja que esse processo de decisão é muito rápido e mostra, sobretudo, a primeira impressão que o seu e-commerce
transmitiu ao usuário.
Por isso, é essencial que o contato inicial seja altamente positivo. A loja virtual precisa oferecer a melhor experiência e
atendimento desde o primeiro momento. Do contrário, você pode perdê-lo definitivamente.
Nessa primeira inspeção visual, o e-consumidor pode avaliar diversos itens. Veja alguns dos principais:
Já deu para perceber que muitas características da loja virtual podem complicar ou, até mesmo, inviabilizar as
vendas. Pequenos detalhes como apresentar de forma clara o CNPJ, endereço, e-mail e telefone de contato podem
fazer a diferença para conquistar um novo consumidor online.
Primeiro, avalie de forma objetiva se o layout da sua loja virtual é adequado ao seu público. Vale muito a pena
consultar seus clientes mais próximos sobre esse assunto.
Escolha uma plataforma de e-commerce que permita customização completa do visual da loja. Invista em design
profissional e crie uma identidade visual forte e adequada ao seu negócio.
Procure aprimorar constantemente a interface e a usabilidade do seu e-commerce. Lembre-se: você precisa oferecer
a melhor experiência de compra aos seus clientes. Então, procure tornar o processo de compra o mais simples e
prático possível.
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Sobre isso, sempre escuto o questionamento: entre investir pesado em marketing digital ou aprimorar o meu cadastro
de produtos, o que eu devo escolher?
Bom… sempre aconselho a conciliar os dois. Porém, começando pelo cadastro de produtor. Vamos ver o por quê.
Se certificar que o título e descrição dos seus produtos estão adequados e completos ajudarão nas buscas e
conversões. Além disso, invista em fotos exclusivas e profissionais dos seus produtos. Se você tem dúvidas sobre
como fazer isso, leia nosso post sobre como aprimorar o cadastro de produtos.
Outra dica é apostar na produção de conteúdo, item principal do marketing digital. Os consumidores online querem
informação. Então, pense em criar um blog e aliá-lo às redes sociais. Pesquise sobre o assunto e saiba como se
comunicar com o público de cada mídia. Para te ajudar, baixe o nosso e-book gratuito sobre o tema.
E a acessibilidade? Esse item não pode ser esquecido! Foque em uma loja virtual responsiva. Seu cliente precisa ter
a melhor experiência possível também no smartphone ou tablet.
Os e-consumidores estão cada vez mais conectados, até mesmo viciados em smartphones, por isso, o uso de
dispositivos mobile para as compras se tornou tendência. Não queira perder vendas porque sua loja virtual não
funciona nesses aparelhos.
Finalmente, se tiver dificuldades para implementar as sugestões acima, contrate uma empresa especializada.
Acredite: o resultado vai valer a pena, já que a correção de alguns erros fatais do e-commerce pode significar um
aumento considerável no seu faturamento mensal.
Agora que já vimos a importância do design profissional e visual adequado para o sucesso de uma loja virtual, vamos
falar sobre o próximo erro fatal: definir o preço dos produtos e o valor do frete de forma inadequada.
Muitos empreendedores e lojistas consideram a definição de preços como tarefa simples ou não tão importante. Esse
é um equívoco fatal!
Alguns utilizam uma estratégia bastante simples para precificar os produtos vendidos no e-commerce. Simplesmente
usam valores similares aos praticados nos estabelecimentos físicos (pode ser da sua própria loja ou de algum
concorrente). Mas será que isso funciona?
Para responder a essa pergunta, sugiro um exercício prático muito simples: visite uma loja física de uma grande rede
varejista, como o Ponto Frio ou Ricardo Eletro por exemplo. Escolha três produtos comuns e anote os preços. Visite a
loja virtual e verifique se os preços são iguais. Percebeu a diferença?
Grandes nomes utilizam preços distintos para o e-commerce e sua rede de lojas. Por quê?
Isso pode ser explicado por vários fatores que afetam a precificação no e-commerce, como:
Concorrência
Impostos
Custo operacional
Custo logístico (incluindo frete)
Determinar o preço de um produto é uma tarefa complexa e detalhista, calculado com base em muitos fatores. O
objetivo básico da precificação deve ser o aumento do volume de vendas e a geração de lucro.
Muitas lojas virtuais apostam apenas na prática do menor preço como vantagem competitiva. Isso pode levar um e-
commerce à falência, principalmente se a precificação for feita de forma inadequada.
Sabemos que o brasileiro, em especial o consumidor online, é muito sensível ao valor final e condições de
pagamento. Prova disso é a enorme utilização de ferramentas de comparação de preços e fóruns para divulgação de
promoções e cupons de desconto.
Mas não se engane em apenas vender barato. Isso não garante a sobrevivência do seu negócio online. Você precisa
garantir a efetiva geração de lucro.
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Outro ponto pouco discutido é que preço muito baixo também pode causar outros problemas. Quando o valor é muito
diferente da concorrência, o e-consumidor pode suspeitar de fraude e não realizar a compra.
Finalmente, não adianta ter um preço praticável se, no momento de finalizar a compra, o cliente se depara com valor
de frete inadequado. Esse é um dos principais motivos para muitos consumidores abandonarem o carrinho de
compras.
Antes de qualquer definição, realize uma pesquisa detalhada sobre preço e frete praticados pela concorrência. Além
de identificar melhor quem está competindo com seu e-commerce, você poderá definir seu posicionamento no
mercado.
Realize um estudo detalhado sobre os fatores que impactam sua precificação. Além dos fatores já citados acima, em
uma loja online, você deve verificar também o custo da plataforma de e-commerce e os investimentos em Marketing
Digital.
Caso tenha dúvidas sobre precificação para e-commerce, sugiro ler nosso post sobre como calcular o preço de venda
de produtos.
Avalie a viabilidade de embutir o valor do frete no preço de determinados produtos. Dessa forma, sua loja oferece
frete grátis já contando com uma margem de lucro inserida, de forma a compensar eventuais perdas. Mas cuidado!
Essa estratégia não funciona para produtos muito baratos ou com margem de lucro muito apertada.
Outra sugestão interessante é oferecer o frete grátis como recompensa para compras acima de um determinado valor.
Essa estratégia ajuda a resolver o abandono de carrinhos e ainda aumenta o ticket médio da sua loja virtual.
Lembre-se: no e-commerce, precificar o produto da forma correta é largar na frente!
3. Problemas técnicos
Acredito que, ao ler esse texto, você esteja interessado em aprender mais sobre e-commerce. Mas acredito também
que já tenha ficado do outro lado do balcão, ou melhor, já tenha comprado produtos em lojas virtuais.
Em alguma compra virtual você já passou por uma dessas situações?
1. Você pesquisou por um determinado produto. Encontrou um anúncio no Google com preço excelente. Clicou!
O site ficou carregando por mais de um minuto e nada aconteceu…
2. Depois de um tempo considerável, a página inicial da loja virtual finalmente apareceu. Você tentou navegar
pelos produtos da loja, mas a lentidão não deixou. Cada clique parecia uma eternidade. Você ficou cada vez
mais nervoso ou decepcionado…
3. Você entra em outra loja virtual pois sabe que ali tem o produto que precisa. Para não perder tempo, escreve
o nome do produto no campo busca e clica no botão procurar. Então, aparece a mensagem “Produto não
encontrado”.
4. Você navega e entra na página do produto. Porém, as fotos são de péssima qualidade e pequenas. Você
precisa verificar um pequeno detalhe na parte traseira do produto. Legal, existe uma lupinha para ampliar as
fotos. Você clica e nada. A foto não é ampliada. Será que é isso mesmo? Esse site não funciona?
5. Finalmente, você conseguiu incluir o produto no carrinho e clicou para finalizar a compra. Preencheu um
cadastro enorme. E quando tenta concluir a compra, a loja virtual simplesmente apresenta um erro. Você fica
completamente irritado pelo tempo perdido. Minha compra foi ou não efetivada?
Essas situações matam qualquer um de raiva. Principalmente, quando você quer ou precisa muito comprar aquele
produto.
Todas essas situações podem ser resumidas pela expressão “problemas técnicos”. Já vi muitas lojas virtuais
perderem inúmeras vendas por esses motivos.
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O mais grave é que, muitas vezes, o lojista nem sabe que sua loja apresenta impedimentos técnicos. Ele
simplesmente percebe a falta de vendas e, somente depois de semanas de péssimos resultados, descobre que sua
loja online está com problemas. Acredite já vi isso muitas vezes!
Os principais erros no e-commerce ligados a problemas técnicos são de quatro categorias bem definidas:
A lista acima apresenta as categorias em ordem de ocorrência. Ou seja, a lentidão ocorre com mais frequência do que
os outros, que podemos classificar de “mais graves”.
Mas independente da frequência ou gravidade do problema técnico, qualquer negócio online não pode conviver com
essa situação. Sob pena de colher péssimos resultados ou até mesmo quebrar.
Não aceite problemas técnicos! Não existe justificativa para sua loja virtual apresentar erros e você perder vendas.
Isso prejudica diretamente a saúde do seu negócio. Acredito que o pior prejuízo seja afastar potenciais clientes e, até
mesmo, perder os já fidelizados.
Caso sua loja esteja perdendo vendas ou vendendo muito pouco, procure primeiro identificar algum erro técnico.
Existem dois motivos para você priorizar a correção desses problemas:
Primeiro: qualquer erro na finalização da compra (check-out), falhas nas funcionalidades ou lentidão na loja impactam
direta e imediatamente as vendas. E acredite não é possível dar nenhum “jeitinho”. Você precisa corrigir o erro
definitivamente.
O segundo motivo é que corrigir problemas técnicos é simples e rápido desde que realizado por uma equipe
especializada. Se a sua equipe de suporte não consegue resolver o problema ou demora muito, pense em contratar
outra empresa.
O primeiro passo é testar regularmente seu processo de venda. Simule uma compra na sua loja virtual e verifique se
tudo funciona como esperado. Preste atenção a cada pequeno detalhe. Repita esse processo pelo menos uma vez
por semana.
Identificou algum problema técnico?
Se o problema for da categoria lentidão ou baixa performance, invista em aprimorar sua hospedagem. Você pode
contratar uma com mais recursos no seu provedor atual ou, até mesmo, migrar para outra empresa, como por
exemplo a Amazon Web Services (AWS).
Para problemas da categoria 2 (principalmente processo de compra complicado), o ideal é fazer uma avaliação
detalhada da sua plataforma de e-commerce e do seu layout.
Em alguns casos, a contratação de uma agência ou designer para refazer o projeto gráfico da loja virtual resolve.
Porém, em outros, o ideal é partir para uma reformulação total, incluindo a troca da plataforma.
Algumas plataformas de e-commerce (principalmente aquelas alugadas) não são flexíveis o bastante para permitir
certas customizações no layout ou no processo de compra. Nesse caso é melhor escolher outra plataforma e fazer
uma migração.
O problema é que a reformulação pode exigir um pouco mais de tempo, mas, se for bem feita, o resultado irá
compensar.
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Para os erros das categorias 3 e 4 (funcionalidades com defeito ou erros graves), a melhor opção é contar com o
apoio de uma equipe de suporte especializada. Logo, acredito que contratar suporte qualificado irá poupar tempo,
esforço e minimizar os impactos nas vendas.
Solicite o ajuste o mais rápido possível e exija um prazo para a solução definitiva do problema. Caso seu suporte
utilize um sistema de Help Desk, abra uma solicitação (ticket) para cada problema. Evite colocar muitos problemas na
mesma solicitação, isso torna o controle mais complexo e algum problema menos grave pode ser deixado de lado.
Finalmente, se encontrar qualquer dificuldade para implementar as sugestões acima, contrate uma empresa
especializada. Acredito que agilidade e profissionalismo na correção de problemas técnicos pode significar aumento
considerável nas suas vendas.
Talvez o pior pecado (ou erro) no e-commerce seja seguir o roteiro abaixo e esperar obter sucesso. A ordem das
tarefas pode ser alterada, mas o roteiro para o fracasso é basicamente o seguinte:
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COMO CORRIGIR ESSE ERRO
Caso não esteja familiarizado com marketing digital para e-commerce, sugiro ler nosso e-book Melhores estratégias
de marketing digital para o seu e-commerce. Nesse material você vai encontrar o básico sobre o assunto. Acredito
que seja um ótimo ponto de partida.
Você precisa fazer sua loja virtual ser encontrada pelos potenciais clientes. Mas quem são os seus clientes?
O primeiro passo é pensar na sua persona (você precisa pensar constantemente nela). Ela representa o cliente que
você deseja alcançar e é para ela que sua loja virtual deve criar uma experiência fantástica de compra!
Avalie detalhadamente quem é a sua persona, quais produtos ela deseja, quais os seus interesses e problemas. E
obviamente, atenda suas necessidades de consumo.
Após a definição da persona, você deve elaborar sua estratégia de marketing, cujo o principal objetivo é atrair essas
pessoas (clientes).
Na sua estratégia de marketing para e-commerce você pode utilizar diversas ferramentas e recursos. Algo como o céu
é o limite. Novas tendências de marketing são criadas a cada ano. Para ajudar, vou apresentar as estratégias básicas
para e-commerce.
Comece otimizando sua loja virtual para mecanismos de busca (Google etc). Essa técnica é conhecida como Search
Engine Optimization, ou apenas SEO. O objetivo é melhorar o posicionamento de uma loja virtual nos resultados
orgânicos dos buscadores. Ou seja ser encontrado pela sua persona sem gastar com anúncios. Porém, os resultados
não acontecem no curto prazo.
Para divulgar seus produtos e sua loja de forma direta e rápida, você pode utilizar os anúncios do Google Adwords e
o Facebook Ads. Porém, cuidado ao definir seu orçamento. Sugiro começar com valores baixos, algo como quatro ou
cinco vezes o ticket médio da sua loja virtual.
Desenvolva uma boa atuação nas redes sociais, gerando engajamento e relacionamento. Utilize seus perfis para
manter o público informado sobre promoções e lançamentos de produtos. Divulgue também cupons de desconto.
Para saber mais leia nosso Guia completo das redes sociais para e-commerce.
Não esqueça do e-mail marketing. Envie um fluxo de informações relevantes para as pessoas que já compraram com
você. Essa é uma ótima opção para fidelizar seus clientes.
Acho que o básico do marketing digital é isso aí. Divulgando sua loja virtual com essas estratégias você irá obter
resultados significativos. Mas vale lembrar que disciplina e constância são essenciais.
Na série Criando Oportunidades, já escrevi sobre atendimento. Inclusive, no artigo deixei 5 dicas essenciais para sua
loja virtual crescer, eu explico detalhadamente sobre atendimento e relacionamento. E também conto a história do Sr.
Afonso. A leitura é interessante. Eu recomendo!
Para não estender demais esse texto, não irei repetir sobre a importância do atendimento. Vou detalhar as falhas na
comunicação.
A sua loja pode ser virtual, mas seus clientes são reais e desejam ser bem atendidos e estarem informados sobre seu
pedido de compra. Por mais que isso possa parecer óbvio, muitos e-commerces negligenciam esse fator.
Qualquer negócio virtual precisa contar com um bom canal de comunicação que transmita credibilidade.
Imagine um potencial cliente visualizando um produto na loja virtual. Ele gosta do produto, porém está com algumas
dúvidas. Ele verifica que existe um chat. Digita algumas perguntas, mas não recebe nenhuma resposta.
Imagine ainda que durante a finalização da compra ocorre um erro. Como trata-se de um cliente fidelizado e que
precisa do produto, ele resolve enviar um e-mail relatando o problema. Mas após uma semana, ainda não recebeu
nenhuma resposta.
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Nos exemplos acima é bastante óbvio que os clientes desejam respostas imediatas. Mas caso não recebam retorno
rápido, podem efetuar a compra em outra loja virtual. Simples assim: seu concorrente está a apenas um clique.
Após efetivar a compra, o cliente deseja ser informado da situação do seu pedido e da localização dos seus produtos.
Mas muitas lojas virtuais ficam simplesmente mudas. Um silêncio que gera dúvida e insegurança.
Mesmo que o cliente receba a mercadoria no prazo combinado, a sensação ruim criada pela falta de comunicação
pode permanecer. Inclusive isso pode ser um fator que impeça o cliente de comprar novamente. Afinal, ninguém gosta
de se sentir inseguro e com dúvida sobre a entrega dos seus produtos durante dias.
Algumas lojas virtuais embarcaram na onda do marketing digital e criaram blogs e perfis nas redes sociais. Essas
estratégias deveriam ajudar na comunicação e nas vendas. Mas, aqui, pode acontecer um ponto bastante negativo.
Caso o conteúdo esteja desatualizado ou os comentários não sejam devidamente respondidos, pode-se gerar uma
sensação de descaso e negligenciamento com o público.
Exemplos de erros na comunicação são muitos. Mas acho que você já entendeu o recado.
Lembre-se: bom relacionamento e comunicação adequada são formas antigas mas eficazes de fidelizar clientes.
Aposte na comunicação direta com seus clientes. O telefone, e-mail, WhatsApp ou chat são fundamentais. Um boa
dica é sempre exibir o número de telefone para contato na loja virtual, isso transmite segurança aos novos clientes.
Não perca oportunidades! Sempre que possível procure manter a comunicação direta com seus clientes. Você pode e
deve enviar e-mails, SMS, push ou qualquer outro tipo de comunicação, mas sempre com informação relevante.
Utilize com moderação! Ninguém gosta de SPAM!
Mantenha seu cliente informado sobre a situação do seu pedido e a localização dos seus produtos. Isso gera
confiança e tranquilidade para o consumidor. A experiência de compra não termina no check-out. Caso seu cliente
sinta-se satisfeito e seguro mesmo enquanto aguarda a entrega, as chances dele voltar a comprar na sua loja
aumentam.
Todo o processo de envio de e-mails da loja virtual pode ser automatizado. Avalie essa possibilidade. Integração com
sistemas como MailChimp podem ser ativadas facilmente.
Uma ótima dica é utilizar a integração com o SIGEP dos Correios.Você ganha mais agilidade e facilidade no processo
de remessa dos pedidos (gerando etiquetas automaticamente). E seu cliente recebe o código de rastreio da
mercadoria pelo e-mail.
Mantenha suas redes sociais e blog sempre atualizados. Reserve um horário para responder comentários de clientes.
E nunca deixe um e-mail de cliente sem resposta. Seja rápido! Responda em no máximo dois dias úteis.
Caso sua loja possua um sistema de chat online, informe o horário de atendimento. Mantenha alguém disponível para
atendimento via essa ferramenta no horário informado. Caso isso não seja possível, avalie desativar o chat online.
O número de lojas virtuais no Brasil cresce a cada ano. Logo, seu e-commerce precisa de diferenciais para se manter
no mercado. Apostar na qualidade do atendimento e na comunicação são ótimas dicas.
Conclusão
Apresentamos os cinco principais erros do e-commerce. Erros que podem ser fatais para qualquer negócio online.
Espero que além de ler, você coloque esse conteúdo em prática. Pois como já disse antes, não queremos que sua
loja virtual entre na estatística de mortalidade do e-commerce.
Para não perder nenhuma novidade, convido novamente assinar gratuitamente nossa série Criando Oportunidades.
Assim o melhor conteúdo gratuito sobre e-commerce chega direto no seu e-mail. Não perca essa oportunidade!
Flávio Augusto Bertholdo
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Empreendedor da Internet: fatores críticos de sucesso
Dailton Felipini
Dailton Felipini é referência quando o assunto é e-commerce, atuando na área de negócios digitais desde 2001. É
graduado e mestre em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas - FGV, em São Paulo e trabalhou
na IBM em Nova York. Possui cinco livros publicados sobre e-commerce, é palestrante e fundador da Lebooks,
primeira editora a publicar e comercializar e-books no Brasil.
O consumidor definitivamente adotou a compra on-line e hoje cerca de um quarto da população brasileira compra
regularmente pela Internet, devido principalmente à conveniência e a economia obtida. Isso significa uma excelente
oportunidade para quem deseja montar um empreendimento neste novo canal de comercialização e tem o
conhecimento necessário para fazê-lo.
Mas que tipo de conhecimento é necessário para o empreendedor que deseja investir na Internet com sucesso?
Em princípio, vender pela Internet não é muito diferente do que vender por meio de outro canal de comercialização. O
fundamental é conhecer muito bem o seu público alvo e oferecer um produto que atenda efetivamente as
necessidades desse público. No entanto, o ecommerce tem algumas peculiaridades que deverão ser consideradas na
implantação e gestão do empreendimento e que podem fazer a diferença no final. Vamos ver três fatores críticos de
sucesso para o empreendedor da Internet.
O que é e-commerce?
By Bruna Martins -
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8 de março de 2016
Vou começar compartilhando a minha opinião. Me incomoda um pouco quando alguém que eu conheço diz que fez
uma compra pela internet e quando eu pergunto o nome da loja, a pessoa responde que comprou de alguém no
Facebook, ou seja, não foi de uma loja virtual. Apesar de me incomodar, quando alguém compra de alguém e a
negociação é feita através do Facebook, mas não de uma loja virtual no Facebook, foi uma venda na internet. Porque
quando pesquisamos a definição de o que é e-commerce, encontramos basicamente essa resposta: E-commerce é o
nome que se dá para qualquer negócio ou transação comercial feita através da internet.
Então às vezes acontece o comércio eletrônico sem se ter uma loja virtual. Se você vende pelo Instagram, ou briques
e grupos do Facebook e Whatsapp, você faz transações de e-commerce. Mas então, o que é e-commerce? E-
commerce é o comércio online, claro que quem vende pelas redes sociais e não paga os devidos impostos, não emite
notas, não está dentro da lei.
Mesmo não estando dentro da lei essas transações são caracterizadas como e-commerce. No entanto, quando a
grande maioria das pessoas usa a palavra e-commerce, está se referindo a um sinônimo de loja virtual. E loja virtual
todos sabem quem é uma loja que vende produtos na internet, não é um perfil nas redes sociais, e sim uma loja que
vende. Essa mesma loja pode atender os clientes através das redes sociais, mas não deixa de ser uma loja.
Em sua maioria as lojas virtuais, possuem CNPJ, e pagam todos os impostos, é obrigatório por lei aqui no Brasil,
emitir notas fiscais por cada transação comercial e para emitir notas fiscais é necessário ter CNPJ. Quem gosta de
viver perigosamente e não envia as notas fiscais junto com os produtos, corre o risco, de cair em alguma fiscalização
e pagar multa, o recomendado é fazer tudo dentro da lei para evitar despesas e incomodações.
Se você ainda está um pouco confuso, vamos tentar com exemplos. Tem uma página no Facebook que vende
camisetas de futebol. Eles postam as fotos, as pessoas comentam e entram em contato através de mensagens, é ali
que a transação é concluída, variações de cor e tamanho acertadas, é passado o número da conta para depósito,
assim que o pagamento é feito, o produto é enviado, na maioria das vezes, sem nota fiscal.
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Lojas virtuais grátis valem a pena? A verdade sobre loja virtual grátis
By Bruna Martins -
8 de março de 2016
Lojas virtuais grátis existem sim, não é um mito, mas vamos avaliar até que ponto essas lojas são realmente gratuitas.
Muita gente que começa no e-commerce não tem dinheiro para investir, então opta pelas opções de baixo custo ou
até mesmo gratuitas. Claro que as lojas gratuitas tem suas limitações, o número de produtos cadastrados, o número
de visitantes, lembrando que visitantes únicos e pageviews não são a mesma coisa. Visitantes únicos é cada pessoa
que entra na sua loja virtual, já os pageviews são quantas páginas essa pessoas que entrou no seu site navegou.
Lembrando que antes de procurar uma plataforma de loja virtual, você deve fazer o cadastro do seu domínio que é
nomedasualoja.com.br, os domínios são pagos anualmente e são de responsabilidade do lojista. Outra coisa
importante é ter um CNPJ, as plataformas aceitam cadastros com CPF, mas é lei que todas as transações comericais
emitam notas fiscais, e para emitir notas você precisa de um CNPJ.
Bom vamos iniciar nossa análise. Separamos 4 plataformas de e-commerce que oferecem planos gratuitos e planos
pagos, vamos focar apenas nos planos gratuitos, pois a ideia é mostrar até onde as plataformas gratuitas são
realmente gratuitas. Existem outras plataformas que oferecem serviço gratuito que não foram analisadas aqui, nosso
critério de escolha foram as 4 primeiras opções da busca que a mensalidade é zero.
Começando pela LikeStore, a LikeStore é uma loja virtual que funciona dentro do Facebook, você pode vincular a loja
com sua página, não é possível vincular com um perfil. Na versão grátis você pode cadastrar até 10 produtos, com 5
fotos para cada produto. Não é cobrada mensalidade, mas uma porcentagem de 2% sobre cada venda, além dessa
porcetagem você precisa descontar também a taxa dos meios de pagamento, a LikeStore trabalha com o MoIP.
Nos planos pagos, a loja também pode ser acessada fora das redes sociais, mas no plano gratuito fica só no
Facebook, você encontra planos pagos a partir de R$14 mensais. A LikeStore é uma ótima opção para quem quer
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vender produtos de produção própria para os amigos e conhecidos. Por exemplo, quem vende cup cakes ou
artesanatos, mas não tem isso como principal fonte de renda.
A próxima plataforma que vamos analisar é a Shopitos, na Shopitos o plano gratuito oferece 5 mil visitas por mês, 50
produtos, usuários ilimitados para gerenciar a loja. Não é cobrado comissão por vendas, porém após 90 dias de uso
da plataforma as lojas virtuais grátis que não venderem R$600 por mês pagam uma taxa mensal de R$6. Ou seja, se
suas vendas do mês somadas derem menos de R$600, você paga R$6. Você pode usar um domínio próprio.
A Shopitos também oferece um versão de loja dentro do Facebook, você pode exportar a loja virtual gratuita para
dentro do Facebook. Os planos pagos da Shopitos tem tarifas a partir de R$19 mensais. AShopitos é ideal para
vendedores que já tem clientes fixos, mas ainda não vendem pela internet.
Seguindo com nossa análise, a próxima plataforma que vamos avaliar é a Loja2, na Loja2 o plano gratuito não tem
limite de produtos, nem limite de visitas, também não é cobrado comissão por vendas, nem mensalidade. Porém você
não pode usar um domínio próprio, o seu domínio fica sualoja.loja2.com.br, o suporte da plataforma é feito através de
páginas de ajuda e fóruns.
Na Loja2 gratuita aparecem anúncios que só podem ser removidos no plano pago. Além do plano gratuito a Loja2
oferece apenas um plano pago que custa R$24,90 mensais. A Loja2 é ideial para quem já tem muitos produtos para
vender online, por exemplo pessoas que tem loja física e querem vender também pela internet, ou artesãos com
muitos produtos em estoque.
A última plataforma gratuita analisada é a Loja Integrada, na Loja Integrada é possível ter até 50 produtos e 5 mil
visitantes únicos no plano grátis, você não paga comissões por venda. A Loja Integrada também oferece integração
com o Facebook, ou seja, você pode vender no site e na rede social ao mesmo tempo. Na Loja Integrada também é
possível ter domínio próprio.
A Loja Integrada é ideal para quem está começando no ramo do e-commerce, e realmente não tem dinheiro para
investir em plataforma. Não tem cobrança mensal, não tem comissões sobre vendas, nem nenhuma outra taxa. As
URLs são amigáveis o que facilita ser encontrado pelo Google e outros buscadores. É uma opção ideal para quem
produz os próprios produtos, já atende cliente à domicílio, e também para quem já tem loja física.
Como você pode perceber durante o texto, o grátis, nem sempre é tão grátis assim. Todas as plataformas com planos
gratuitos oferecem planos pagos com vantagens e opções mais avançadas para o lojista. Ou seja, não importa a
plataforma que você escolher, é possível dar um upgrade na loja virtual quando as vendas começarem a acontecer.
Não importa se a sua loja virtual é gratuita ou paga, você precisa descontar dos seus ganhos as taxas dos
intermediadores de pagamentos. Cada plataforma oferece opções diferentes de formas de pagamento. Em todos os
casos quem faz o contato com o sistema de pagamento é o lojista, mesmo que a sua plataforma ofereça 5 sistemas
de pagamento, se você se cadastrar somente em um, só este meio de pagamento ficará disponível para seus clientes.
Os marketplaces também podem ser considerados lojas virtuais grátis, na maioria dos casos você não paga nada
para colocar o seu produto lá, mas paga uma comissão por vendas. Os marketplaces já tem os sistemas de
pagamento integrados, alguns vendedores oferecem também a opção depósito em conta. Antes de vender em
qualquer marketplace avalie as taxas sobre vendas e o prazo que o dinheiro leva para ser repassado para o
vendedor. Nem sempre esse tempo e o custo são vantajosos para o lojista.
Loja virtual grátis vale a pena se atender a necessidade do lojista e realmente funcionar sem pagar nada, você pode
procurar as plataformas citadas no texto para tirar suas dúvidas. Como as plataformas são gratuitas você pode
experimentar por 30 dias para ver se terá bons resultados. Lembrando que não é a plataforma que vai fazer a loja ter
vendas e visitantes.
Também é preciso anunciar, mostrar que a loja existe, para que dessa forma as pessoas possam conhcer sua
empresa e chegar até ela. Se você conhece ou utiliza outra plataforma de e-commerce gratuita deixe sua experiência
nos comentários. Neste texto não falamos de plataformas de código livre que podem ser configuradas de acordo com
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a necessidade do lojista, pois esse tipo de serviço só favorece quem sabe programar, quem não sabe gasta com
programador o mesmo valor do aluguel de uma plataforma.
O plano de negócios permite e auxilia você a prever, principalmente, as despesas que devem surgir com uma série de
serviços essenciais ao funcionamento da sua loja, descritas nos próximos passos.
a) Uma Plataforma de E-Commerce confiável, flexível e que seja do tamanho da sua demanda.
Mais importante do que avaliar a quantidade de vendas que você espera obter inicialmente é necessário projetar um
cenário para o futuro. Você não vai querer contratar uma plataforma que te atenda agora mas que num futuro breve
não vai suportar sua operação e deixá-lo na mão.
d) Gateway de pagamento
São as empresas que intermediam o pagamento entre o seu consumidor e os meios de pagamento (Cartões de
crédito, bancos etc) que você escolher para sua loja. Essa comunicação pode ser feita diretamente entre a loja e o
meio de pagamento, porém nesse caso, você mesmo precisa gerenciar essa relação e acompanhar as transações.
Contratar uma empresa que faça isso por você garante muito mais segurança pra sua loja e tranquilidade para o
consumidor.
e) Controle de fraude
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Quem são os consumidores da sua loja? Você sabe se eles são realmente quem dizem que são ou se está sendo
vítima de uma fraude, um cartão roubado? Neste caso, quem paga o prejuízo é a empresa vendedora. Os serviços de
análise de risco e controle de fraudes analisam o comportamento do consumidor e características da compra,
cruzando dados, podendo barrar uma série de potenciais operações fraudulentas.
Evidente que mudanças ao longo do tempo ocorrem, vide que agora a operação está rodando, mas mudar de
Plataforma de E-Commerce num curto espaço de tempo traz dor de cabeça e desperdício de tempo e dinheiro.
Portanto se você tem um planejamento que aponta para um cenário de crescimento, aposte numa solução e num
modelo de negócio que atenda ao seu cenário.
A logística é uma questão chave para as lojas virtuais. Alternativas de gerenciamento de logística. Terceirzação da
atividade logística. Fluxograma da atividade logística.
e-Logística é um termo usado no comércio eletrônico. Ele pode ser definido como um componente essencial do e-
commerce, compreendendo a totalidade da cadeia logística que pode ser composta de:
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Intervenção das transportadoras assumindo a entrega.
Essas etapas devem ser inseridas em ferramentas de rastreamento dos pedidos, permitindo um melhor controle das
diferentes operações, e dando aos clientes informações em tempo real da fase em que se encontra o produto
adquirido.
FLUXOGRAMA
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O QUE É E-PROCUREMENT
By Dailton Felipini - 11 de dezembro de 2015 2537 0
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Definição de e-procurement. Principais utilizações do e-procurement. Os diferentes tipos de e-procurement.
conclusão.
E-Procurement é compra de bens e serviços, por meio da Internet sendo que o e-procurement pode ser implementado
através de um processo manual ou usando um software de gestão do tipo ferramenta de ERP.
Web-based ERP (Entrerprise Resource Planning). Soluções ERP de empresas tais como SAP, AG, ORACLE, entre
outras, elaboradas para otimizar o planejamento de recursos de uma empresa. Em termos de processo de
manufatura, elas podem gerar o agendamento de compras visando um ciclo ideal de produção;
e-Sourcing. Trata-se do uso da Internet para a identificação de novos fornecedores. Também conhecido como leilão
reverso, o e-sourcing é o método pelo qual as empresas podem utilizar o seu processo de compra online com o
objetivo de contatar um número maior de fornecedores do que seria possível no canal tradicional. O maior benefício
do e-sourcing é a competição entre os fornecedores que dão lances acompanhados do detalhamento do serviço que
se comprometem a executar. Aos compradores cabe a tarefa de selecionar a melhor oferta.
e-Informing. O e-Procurement pode ser utilizado para a simples missão de trocar informações de compras entre
vendedores e compradores. O uso da tecnologia da Internet, como o email, em substituição aos tradicionais métodos
de comunicação pode facilitar imensamente o processo de montagem de um banco de dados de fornecedores.
Conclusão
O e-procurement oferece duas vantagens principais; a primeira é a automação dos processos relacionados a
produção de bens e serviços. Ao automatizar as ordens de compra, a empresa pode se assegurar que as ordens são
expedidas sem atrasos e seguindo o calendário de produção. Além disso, o e-procurement pode ser uma valiosa
ferramenta na busca por novos fornecedores de bens e serviços, diminuindo gastos com material decorrentes da
maior competição entre os fornecedores.
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O Remarketing nas Lojas Virtuais
By Dailton Felipini - 17 de dezembro de 2015 282 0
O grande desafio das lojas virtuais é aumentar vendas de forma sustentável, o que significa manter uma relação
positiva entre crescimento nas vendas e lucratividade. Afinal, não adianta nada aumentar as vendas se estamos tendo
prejuízo com as mesmas. Esse caminho fatalmente levará a loja virtual ao fracasso.
A ação normal praticada pelos marqueteiros nas lojas virtuais é expandir as vendas e, consequentemente, o
faturamento, por meio de publicidade, promoções, SEO, entre outras.
O que está correto desde que não se perca de vista a questão da lucratividade. Não basta apenas ter um ROI
positivo, pois isso não significa necessariamente lucro, uma vez que, na maioria dos casos, o ROI é calculado
utilizando-se o faturamento e não o lucro das lojas virtuais. O que precisamos é que o faturamento menos o custo das
mercadorias vendidas, menos despesas e menos o investimento seja um número positivo. O segredo, em última
instância, é aquela velha conta da dona de casa: no final do mês a receita deve ser maior do que a totalidade das
despesas e custos. Caso contrário alguma coisa esta errada.
A IMPORTÂNCIA DO REMARKETING NAS LOJAS VIRTUAIS
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Voltando a questão da visitação, sabemos que qualquer loja virtual precisa de tráfego de visitantes para poder gerar
vendas, e nesse contexto temos 3 tipos de lojas virtuais:
Em primeiro lugar, as lojas virtuais que não investem em publicidade ou investem pouco (ou errado),
consequentemente tem tráfego baixo, o que acarreta poucos pedidos.
Em segundo lugar, as que investem eventualmente em publicidade. Estas eventualmente recebem tráfego e
pedidos. Ou seja, quando a loja virtual é divulgada, ela vende!
Finalmente, temos as lojas virtuais que fazem publicidade e promoções constantemente, mas que, além
disso, investem na divulgação de produtos e ofertas para seus próprios clientes.
A terceira opção é sem dúvida a melhor, porque o custo para se ganhar novos clientes é muito maior, muitas vezes
chegando a ser próximo, ou superior ao faturamento direto dessa ação. Devemos sim, divulgar, mas além disso temos
que realizar ações para vender para a base de clientes da loja virtual. Segundo o Instituto Gartner, conquistar um
novo cliente custa de 5 a 12 vezes mais do que trazer um cliente novamente até a boca do caixa. Isso, por si só, já
justificaria a realização de ações junto a base de clientes.
A matemática é simples, você incrementará continuamente sua base com novos clientes e terá uma proporção de
recompra cada vez maior, tendo um aumento de faturamento sustentável para seu e-commerce. O Resumo da ópera
é o seguinte: faça o remarketing, pois isso deverá aumentar as suas vendas e a sua lucratividade.
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SEO – Fatores Relevantes na Otimização de Sites
By Dailton Felipini - 17 de dezembro de 2015 339 0
O SEO é um conjunto de técnicas que visa melhorar a visibilidade de um site nos resultados dos sites de busca. Os
sites de busca possuem diretrizes de qualidade para as páginas indexadas, além de critérios para definição da
classificação das páginas nos resultados. Um profissional de SEO, assim como o gestor de um site, deve conhecer
quais são essas diretrizes de qualidade, ou relevância, conforme o linguajar de SEO, pois esse conhecimento poderá
aumentar as chances de bom rankeamento.
Desnecessário dizer, que quando se fala em sites de busca, não dá para não pensarmos no Google que detém mais
de 90% do mercado de buscas no Brasil. Portanto, é para ele que devemos priorizar nossos esforços de SEO.
Seguem os fatores que continuam sendo importantes em termos de otimização de sites – SEO.
A hierarquia da página Web: Outra dica de SEO é a identificação dos títulos em sua página web – H1, H2, H3, e
assim por diante. Estas tags de título orientam o Google com relação a hierarquia da página, ou seja, o texto que ele
deverá considerar como mais importante, o segundo, o terceiro, e assim por diante. O assunto principal da página
deverá ser identificado com um título tags H1, e o secundário com uma tag H2 para transmitir essa informação ao
Google. O uso apropriado de títulos beneficía tanto o leitor, quanto a otimização de site de busca.
Meta Tags e SEO: As Meta tags perderam parte de sua importância que tinham nos primórdios da buscas, mas isso
não significa que você deverá desconsiderá-las. Utiize principalmente as tags: “Tittle” e “Descripition” tomando o
cuidado de repetir a palavra chave na descrição. Afinal, nunca se sabe se o google vai aproveitá-las ou não. O titulo
deverá conter a palavra chave. A descrição, além de conter a palavra chave deve ter um conteudo que desperte o
interesse do usuário em clicar na página.
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Palavra chave: Escolha criteriosamente qual é a palavra chave mais adequada para cada página considerando a
aderência com o conteúdo e a popularidade dessa palavra, ou seja quanto mais procurada a palavra, maior chance de
visitantes. Considere também a quantidade de páginas que contém a palavra chave, fazendo uma busca no Google.
Quanto maior a quantidade de páginas, mais dificíl será colocar a página como top 10.
Links de navegação: Antigamente os os links externos e interno não eram sequer considerados pelos sites de busca.
Hoje, no entanto, são extremamente importantes como um critério de avaliação de uma página. Lembre-se que mais
importante que a quantidade de links é a relevância do mesmo. Busque links de empresas não concorrentes que
atuam no mesmo segmento. Ex: para uma petshop, é muito mais interessante receber um link de uma clinica
veterinária do que de uma padaria. Lembre-se que quanto melhor o posicionamento da página que envia o link, maior
é o pagerank que ela transferirá para a página de destino.
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Todas as lojas virtuais perseguem a facilidade de pagamento, porém poucas delas permitem a compra com mais de
um cartão. Mais raro ainda é permitir a combinação de cartões de crédito e vales. Quando um cliente faz uma compra
numa loja física e o cartão de crédito não “passa”, o vendedor sempre sugere outra forma de pagamento para não
perder a venda. Em boas lojas virtuais, se o saldo do cartão for insuficiente, o cliente é convidado a alterar o meio de
pagamento sem que tenha necessidade de registrar novamente o pedido.
O parcelamento da entrega, por exemplo, deve ser consentido pelo cliente. As boas lojas virtuais, em caso de
parcelamento da entrega, entram em contato com o cliente por meio do SAC para obter anuência.
É Importante saber que o atraso de entrega é considerado descumprimento de contrato. A pontualidade representa
que a loja virtual é organizada. Esta maturidade operacional, diretamente relacionada ao back-office, distingue as lojas
virtuais. E mais: quando uma loja envia email parabenizando o cliente pela compra tão logo a mercadoria seja por ele
recebida, pode-se afirmar que a loja dispõe de uma estrutura de controle logístico de alta qualidade.
A devolução é o processo mais complexo da logística e o que mais irrita o cliente. Por esta razão, tal processo se
constitui num dos melhores indicadores da qualidade da loja. É um fator distintivo de valor informar o cliente sobre os
trâmites legais e prazo da operação reversa. A loja que consegue rastrear integralmente as devoluções em curso
encontra-se num estágio extremamente alto de domínio de seus processos.
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Lojas Virtuais: Crie seu Loja Virtual agora
By Dailton Felipini –
O QUE SÃO LOJAS VIRTUAIS. O SURGIMENTO DAS LOJAS VIRTUAIS. COMO CRIAR UMA LOJA
VIRTUAL. PLANEJAMENTO E IMPLANTAÇÃO DE LOJAS VIRTUAIS. COMO SE REALIZA A VENDA PELA
INTERNET
As lojas virtuais surgiram em meados dos anos 90 e são a face visível de uma verdadeira revolução no comércio. Nas
lojas virtuais não há necessidade da presença física nem do comprador, nem do vendedor; lojas virtuais não
necessitam do manuseio de papel moeda e, tampouco, necessitam da mercadoria no momento da transação. Nas
lojas virtuais, a relação ocorre entre um comprador e um sistema hospedado em um computador localizado em
qualquer lugar do planeta.
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As Lojas Virtuais devem disponibilizar aos seus clientes diversas opções de pagamento. Tradicionalmente, o boleto
bancário e o cartão de crédito são os meios mais disponibilizados pelos lojistas. Quanto mais opções de pagamento
houver, melhor para os clientes, porém, existem considerações relacionadas a custos durante a montagem dos
sistemas de pagamento e a escolha do banco e operadora de cartões que devem ser consideradas pelo lojista.
Dica 1: Solução de lojas virtuais para empreendedores com ótima relação custo/benefício.
Dica 2: Se você quer saber um passo-a-passo extremamente completo sobre como abrir uma loja virtual de uma olha
nesse incrível guia.
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PAGAMENTOS: Um e-commerce não é simplesmente uma loja virtual, mas sim um negócio dentro de um nicho, faz
parte de um mercado de prestação de serviços online que não para de crescer. De acordo com o E-bit, este mercado
movimentou apenas no Brasil um montante relativo a mais de 35 bilhões de reais em 2014 – e isto é só o começo,
pois o consumidor brasileiro apenas começou a incorporar as compras virtuais em sua rotina. É por isso que os
empreendedores precisam estar atentos à qualidade do serviço que estão prestando para o consumidor.Em outras
palavras: não basta apenas estar preparado tecnicamente, nem somente ter bons produtos.
É preciso proporcionar a melhor experiência, desde a apresentação dos produtos até o checkout – este é, aliás, um
momento crucial: de acordo com um estudo do Baymard Institute, 69% dos usuários abandonam o carrinho na hora
de fechar a compra. E é justamente sobre isto que vamos conversar neste post.
O processo de pagamento da sua loja virtual não deve ser tratado de forma superficial, um mero momento de
autorização e captura da transação financeira. Ele é um momento decisivo para maximização da conversão, é uma
fonte de receitas, e é uma boa oportunidade para atrair e reter clientes. Veja, a seguir, seis pontos que você deve
prestar atenção:
1 – Segurança: um dos principais requisitos que você deve dar atenção na hora de contratar um prestador de serviços
de pagamento é a segurança. Para isso, veja, por exemplo, se a empresa fornecedora possui a certificação PCI, que
é um padrão da indústria de pagamentos. Se ela for certificada, significa que possui a segurança necessária para lidar
com os dados de cartões de crédito e outras formas de pagamento virtual e possui estrutura tecnológica para diminuir
ao máximo o risco de fraudes.
Outro aspecto importante a ser ressaltado é a maneira na qual é feita a gestão de risco. Uma gestão de risco que se
preocupa somente com a redução do risco de fraude ou chargebacks, pode afetar seriamente as taxas de aprovação
das transações por cartão de crédito e assim comprometer a receita do e-commerce.
Ferramentas modernas de gestão de risco são capazes de gerenciar o nível de chargebacks de maneira totalmente
automatizada e em tempo real, assim reduzindo o risco de fraude para o estabelecimento, mas ao mesmo tempo
evitando os falsos positivos, ou seja, evitando que bons compradores sejam bloqueados desnecessariamente.As
novas ferramentas de risco se tornam um aliado importante para o e-commerce, pois não somente previnem o risco
de fraude, mas também ajudam a otimizar os custos internos e gerar receitas adicionais através de uma gestão de
risco muito mais eficiente.
Entenda: você precisa aprofundar a análise em relação a tudo que compõe a estratégia de pagamento do seu e-
commerce.Além de oferecer comodidades como estorno online ou ‘one click payment’ – para aproveitar as compras
por impulso -, por exemplo, é preciso estar atento à integração técnica, com os métodos de pagamento adequados de
acordo com o perfil do público-alvo (poder aquisitivo, hábitos de consumo, comportamento de compra e ticket médio
etc), e com a análise de riscos.
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Plataformas de pagamento modernas oferecem uma ampla gama de funcionalidades destinadas a tornar a operação
de e-commerce mais eficiente através da simplificação e automatização de processos manuais.
Ainda hoje grandes operações de e-commerce gastam muito tempo no atendimento de demandas básicas de clientes,
como o estorno de uma compra, dúvidas sobre o status de pagamento de um produto ou na resolução de problemas
no momento da compra.
Muitas vezes as equipes das empresas de e-commerce não possuem dados suficientes ou processos otimizados para
lidar com as demandas da nova geração de clientes, muito mais impulsiva e que espera satisfação imediata de seus
desejos de consumo. Portanto a possibilidade de atender as diversas demandas dos clientes através de uma única
plataforma e com informações detalhadas sobre as compras efetuadas pelos clientes se tornam cruciais para o
sucesso da operação de e-commerce.
3 – Performance: o ponto principal quando falamos de performance é conseguir medir a performance de todos os
players envolvidos no processo de pagamento.
Será que o tempo de resposta do adquirente para a aprovação da transação é bom a ponto do cliente não desistir da
compra online? E, caso o cliente tenha sua transação recusada, como a plataforma age para não perdê-lo
imediatamente?
Entender o tempo de resposta da plataforma para cada fase do funil, desde a escolha dos produtos até a transação,
para corrigir possíveis gaps em tempo, fará toda a diferença na hora do cliente voltar a comprar. Por exemplo, se uma
transação de cartão é recusada, quais opções o e-commerce possui para evitar a perda da venda?
Em caso de problemas do lado do adquirente, a plataforma de pagamentos poderia rotear a transação para outro
adquirente. Caso o problema esteja do lado do comprador, a plataforma poderia sugerir um meio de pagamento
alternativo ou mesmo re-tentar a mesma transação com base no código de erro apresentado pelo adquirente. Ou seja,
a maneira como é tratada cada situação pode determinar se uma venda é efetuada ou não.
Mas a performance deve ser tratada com zelo tanto no back-end quanto no front-end. No front-end, a interface que o
cliente visualiza na loja online, é preciso otimizar o design da página de pagamento para tornar o processo de
pagamentos simples e confortável para o comprador.
Plataformas de pagamento modernas, permitem que o lojista experimente diversas configurações da página de
pagamento e as teste simultaneamente para avaliar qual traz o melhor nível de conversão em vendas.Lembrando que
quanto mais tempo o consumidor levar para finalizar a compra, maior é a probabilidade de que ele abandone o
carrinho. Ou seja, a hora do pagamento é de fato o “moment of truth” do processo de venda e deve ser tratado com a
máxima atenção por parte do lojista.
4 – Multicanalidade: a multicanalidade já é o presente. Todo mundo hoje tem ferramentas para BUSCAR produtos e
serviços da maneira que quiser (e-commerce, lojas físicas, dispositivos móveis dentro de lojas físicas etc.), portanto, o
consumidor já é multicanal e a decisão de compra está em suas mãos. Isso significa que é preciso transformar essa
experiência de compra dos diversos canais num processo unificado.
O consumidor precisa identificar a loja como uma coisa só. Comprar um produto no e-commerce e retirar na loja não
é necessariamente compra multicanal, isso é apenas uma integração logística. Multicanalidade é unificar todos os
processos de backoffice, de modo que, ao atender um cliente na loja física, você consiga obter todas as informações
relativas às suas compras no e-commerce e vice-versa, tratando aquela pessoa de forma única em todos os canais.
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Aspectos importantes neste processo são itens como: o layout da página de pagamentos que deve facilitar a
navegação do potencial comprador; a escolha de meios de pagamento que deve ser adequada à preferência dos
clientes da loja; o número de passos a serem completados antes que possa ser efetuado o pagamento; a
disponibilidade do pagamento em um clique para clientes frequentes; e outros aspectos que podem impactar
seriamente a taxa de conversão da loja online.Porém é importante ressaltar que a taxa de conversão de uma loja
depende também de fatores que não são visíveis ao comprador.
Alguns exemplos disso são o roteamento de transações a vários adquirentes para evitar perdas na conversão por
falhas dos adquirentes, a re-tentativa de pagamentos recusados ou mesmo a gestão de risco inteligente, conforme
mencionado anteriormente.Até mesmo a forma como o e-commerce está cadastrado no banco adquirente (código de
estabelecimento, motivo de existir) pode afetar as taxas de conversão na operação de e-commerce. Por exemplo, se
a sua loja virtual tem um modelo de assinatura, as transações são enviadas sem o código de segurança do cartão de
crédito, ou CVV.
Para que esta prática não impacte na sua conversão, é preciso tê-la acordada previamente tanto com o banco
adquirente quanto com o banco emissor. Assim, o volume de aprovações não será prejudicado por desencontros de
parametrizações.
6 – Conciliação bancária: por fim, um último ponto que precisa ser considerado é a conciliação, algo muito complexo
no Brasil.
Assim, independente do método de conciliação ou do canal de venda, é preciso ter um relatório centralizado. Ou seja,
num mesmo arquivo, ter informações de cartões de crédito, cartão de crédito parcelado e tantas outras formas de
pagamento que podem ser oferecidas, para, por exemplo, mostrar a uma auditoria fiscal que o relatório recebido do
banco adquirente é igual aos valores que estão na conta corrente.
Resumindo: há muitas variações no comportamento de uma transação que devem ser analisadas. É por isso que a
ferramenta de pagamentos deve proporcionar análises detalhadas de todos os parâmetros da transação, desde o
momento em que ela é iniciada até a liquidação dos fundos, possíveis estornos etc., em um único relatório.
Conclusão: Todos os esforços de marketing, incluindo o investimento, que muitas vezes representa uma grande
parcela dos recursos do seu negócio, podem ir por água abaixo justamente na parte mais estreita do funil de vendas:
o pagamento.
É por isso que você deve dar uma atenção extrema para o momento do checkout. Para que este cuidado não seja
superficial e traga surpresas desagradáveis ou emperre as suas vendas, é preciso escolher bem o seu parceiro ou
sua ferramenta de pagamentos.
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TRANSPORTADORAS: Um dos custos mais relevantes em uma operação de e-commerce é referente ao frete,
representando mais de 50% dos custos logísticos. Isto ocorre porque em praticamente todas as transações de uma
loja virtual há envio de mercadorias, seja ela feita pelos Correios ou transportadoras em geral.Para atender a
demanda e obter preços mais competitivos para este serviço, é imprescindível ter contratos e receber tabelas de
fretes de mais de uma transportadora. Isso é necessário, pois cada empresa de transportes possui preços e prazos
distintos para determinadas rotas onde atuam, assim como especificidades sobre a mercadoria a ser transportada.
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Para estabelecer bons contratos, além de colocar margem sob o frete, deve-se negociar descontos a fim de reduzir
diretamente o custo.
Contudo, esta é uma dificuldade comumente encontrada pelos lojistas.Como negociar melhores contratos?Em quase
todos os casos, quando o gestor vai iniciar uma negociação com determinada transportadora, a primeira pergunta é:
qual o perfil de carga de sua loja?
Então, antes de iniciar qualquer negociação é importante que o lojista faça um checklist com as informações sobre a
sua própria operação. São essas informações que irão nortear a transportadora a fazer uma tabela de frete mais
ajustada com a real necessidade do lojista. São alguns pontos desse checklist:
Origem de expedição/coleta;
Quantidade de envios em determinada faixa de tempo (mês/dia/semana);
Valor médio de suas notas fiscais;
Peso médio de seus produtos;
Porcentagem de produtos com peso cubado maior que o real;
Dispersão (representatividade de cada UF, cidade ou CEP no total de seus pedidos).
Se possível, é indicado que você envie uma tabela para a transportadora com todo o seu histórico de pedidos e
respectivos valores de nota, cep’s e pesos. Quanto mais assertiva for a informação, maior a chance da transportadora
passar uma tabela otimizada e competitiva.
Quando a empresa de transportes não possui as informações necessárias e de maneira precisa, acaba não tendo
meios para tomar uma decisão de forma segura. Desta forma, a fim de garantir o seu lucro, a decisão penderá sempre
para um contrato com uma margem maior, ou seja, um preço de frete mais alto do que deveria ser.Um dos principais
aspectos a serem considerados em uma negociação é o perfil da carga a ser transportada. É imprescindível ter muito
claro as especificidades que abrangem a maior porcentagem dos produtos e colocar isso em relevância na hora de
contratar uma transportadora.
No case deste vídeo, o empreendedor Leonardo Simão entendeu que a cubagem era um fator crítico em seu frete
após ver seu custo dobrar da noite para o dia. A partir deste entendimento, Leonardo ampliou o seu leque de
transportadoras de 4 para 16 empresas específicas e regionais, as quais operam com isenção de cubagem. Esta
estratégia fez a Bebê Store reduzir consideráveis 70% de seu custo de frete.
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Cuidados que você deve ter ao lançar um novo produto na loja virtual
Novidades são sempre boas oportunidades de atrair públicos diferentes e movimentar sua loja virtual. Mesmo as
marcas de sucesso, que já têm seus clientes fíéis e nome consolidado no mercado, investem em lançamentos
periodicamente. Mas, em vez de trazer novo fôlego para a loja e movimentar o mercado, novos produtos podem ser
“o mico do ano” se a estratégia de lançamento não for bem pensada.
Antes de colocar coisas novas no mercado, é preciso levar em conta alguns pontos que vão desde o comportamento
do seu público, até a época do ano. Não dá, por exemplo, para lançar um novo sabor refrescante de sorvete em pleno
mês de julho, com o frio de rachar nas ruas. Veja, a seguir, oito pontos que devem ser avaliados antes de investir em
uma novidade:
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Identifique oportunidades: Um novo produto não deve ser lançado somente para entrar em uma moda ou porque
você decidiu que “está na hora” de uma novidade. A ideia de ter um novo item em sua loja deve vir da necessidade do
mercado.Fique atento para conseguir detectar oportunidades. Se você as encontrar, investigue se há mesmo público
para o novo produto ou serviço. Converse com pessoas próximas e clientes mais antigos para entender se há
realmente uma demanda.
Considere as variáveis de mercado: Sabendo que o produto tem público, é preciso entender qual é o tamanho da
oportunidade. Leve em consideração as variáveis de mercado, como o andamento da economia, oscilações de renda
e mudanças no hábito de consumo das pessoas. Faça pesquisas via internet para tentar dimensionar melhor qual
seria a recepção ao lançamento. Além disso, fique atento para tentar descobrir se a concorrência lançou ou planeja
lançar algo parecido.
Prepare um espaço diferenciado para a novidade: Antes de anunciar que ele está à venda, você precisa montar uma
boa página para a novidade. O ideal é que seja um espaço único e exclusivo, mas se não for possivel, dê destaque a
ele entre os outros produtos.
Faça fotografias com boa resolução e de diversos ângulos. Se for um produto que exija montagem, ou funcione em
movimento, é interessante que ele seja apresentado também em vídeo.
Faça uma descrição caprichada. Coloque todos os detalhes e invista em um texto criativo. Nada de copiar textos
feitos ou descrição dos fabricantes. Especifique modelos e dimensões, e se for o caso, sugira diferentes modos de
uso. Não se esqueça de citar os prazos de entrega e condições de frete. Ah, será que suas finanças não permitem
oferecer frete grátis para o produto? Seria uma ótima ação de lançamento.
Use depoimentos ou comentários de clientes: Os compradores tendem a acreditar em outros clientes. Use isso a seu
favor. Quando você começar a vender o novo produto, peça a opinião dos primeiros compradores e use-as como
depoimentos ou comentários em seu site. Só não se esqueça de pedir a autorização deles para a publicação.Outra
maneira de conseguir o feedback após a venda é oferecendo desconto na próxima compra, caso o cliente deixe o seu
posicionamento sobre o novo produto.
Crie conteúdo relevante sobre a novidade: Produza textos e artigos usando vídeos, podcasts, e imagens como
recurso, abordando temas que estejam relacionados à novidade. Nesse caso, diferente da descrição, você não vai
escrever sobre o produto em si, mas sobre assuntos que interessam a esse público-alvo.Por exemplo, se você estiver
trazendo para o mercado um novo aparelho de ginástica, faça textos falando sobre vida saudável e os benefícios do
exercício físico. Você pode criar um blog dentro da sua loja virtual, ou fazer parceria com outros blogs para divulgarem
o seu texto, como sendo de um autor convidado. Ao final, os créditos devem ser dados à sua loja virtual.
Comunique a sua rede sobre o novo produto: E claro, depois de tudo prontinho, é hora de contar ao mundo sobre a
novidade. Produza e-mails marketing e envie para sua base de clientes. Lembre-se de criar um título chamativo para
que a mensagem se destaque e seja aberta pelo consumidor. Você pode também divulgá-lo nas redes sociais, e até
enviar a boa velha cartinha pelos Correios. Se estiver disposto a investir algum dinheiro, vale apostar em uma
campanha de links patrocinados ou em anúncios no Facebook. O importante é que você crie uma movimentação em
torno da novidade, assim as pessoas ficam curiosas e as chances de um lançamento triunfal aumentam! Depois, é só
esperar para ver o produto “bombando” por aí!
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Um caminho natural: do Ecommerce para o Marketplace
Nos últimos 15 anos vimos uma crescente onda do Ecommerce surgindo, e um crescimento anual muito grande das
vendas online.
Isso se deve ao crescimento da internet como um todo. Sem contar o aumento do acesso à computadores,
smartphones, e outros dispositivos que nos permitem comprar de qualquer lugar.
O Ecommerce trouxe vários benefícios e se tornou uma opção para quem quer empreender um novo negócio. Entre
as principais vantagens do Ecommerce se tem o custo inicial menor do que uma loja física e uma possibilidade maior
de vendas. Em contrapartida um outro modelo de comércio online já vem dando muito certo internacionalmente há
muito tempo. No Brasil é algo mais recente, de uns 5 anos para cá, e vem tomando cada vez mais força. O nome
desse modelo é Marketplace.
Você pode não ter notado, mas os grandes Ecommerces do Brasil estão evoluindo seus modelos "tradicionais" para
o Marketplace. Essa evolução tem aumentado de forma significativa a margem de lucro dessas empresas. Nesse
modelo essas lojas são apenas os Intermediários. Isso significa que não se preocupam com estoque, logística e com
a fabricação dos produtos ou serviços que vendem. Para você ter como exemplo, estou falando da Americanas,
Walmart e Submarino. O caso mais recente é o da Magazine e Luiza, que obteve um salto no seu lucro líquido graças
a estratégia de Marketplace.
Quando citei que esse modelo já dava certo lá fora, estava falando dos grandes negócios online do mundo. Os
principais exemplos são a Amazon, Uber, Airbnb, Alibaba e eBay. A semelhança entre todos esses negócios é que
eles são Marketplaces, e não simplesmente Ecommerces.
E o mais interessante: um Marketplace não vende apenas produtos, mas também serviços e experiências. O Uber por
exemplo não entrega nenhum produto físico, e nem o Airbnb. Mas mesmo assim são Marketplacese vendem online,
ou seja, estamos em um momento de mercado da economia compartilhada. Isso significa permitir o acesso à qualquer
coisa facilmente, seja um produto ou um serviço que você precise comprar ou contratar para facilitar sua vida.
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.
Qual a diferença entre Marketplace e Ecommerce?
Para você entender a diferença entre os dois modelos, seguem algumas características de um Ecommerce:
- Compra de Fornecedores e Vende para seus Clientes, sendo necessário ter um Estoque;
- Quando o Cliente compra você é responsável por separar o produto/serviço e realizar a Entrega do que foi
contratado;
- Você é responsável por Administrar sua Vitrine de Produtos/Serviços, pelo Marketing e toda a operação do Negócio
para mante-lo vivo e Lucrativo; e
- Sua Loja online tem um Limite de Vendas, pois se você vender demais sem ter Estoque ou pessoas suficiente para
Entregar, será um problema.
.
Agora, vamos entender como funciona um Marketplace em comparação com um Ecommerce:
- Não tem Estoque, pois quem se preocupa com isso é o seu Vendedor/Fornecedor/Prestador de Serviço, já que ele
vende direto pela sua Plataforma;
- Quando seu Cliente compra, é o Vendedor o responsável por Entregar o produto/serviço contratado;
- Seu próprio Vendedor é o responsável pela Vitrine de produtos/serviços dele. Inclusive, se ele não estiver fazendo
isso direito, não irá vender, não será bem avaliado pelos clientes, e a própria rede irá seleciona-lo; e
- Você continua com um Limite de Vendas, pois depende da quantidade de Vendedores que estão cadastrados na
sua Plataforma. Ainda assim a Escala das Vendas é muito maior, pois não depende apenas da sua Estrutura mas sim
de uma Rede. Essa rede pode crescer a cada dia, de Vendedores para entregar o produto/serviço comercializado no
seu negócio.
Em resumo, é como se o Ecommerce fosse uma Loja Física, que está limitado à sua estrutura. Já o Marketplace é um
grande shopping virtual, que agrupa diversos vendedores e amplia a capacidade de vendas e atendimento de
clientes. Aprofunde essa discussão nessa aula gratuita.
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.
.
Ecommerce ou Marketplace, qual é o modelo mais adequado para mim?
Aí a pergunta que eu te faço: você quer ter uma loja, ou ser dono de um shopping?
É claro que cada Empreendedor tem um perfil diferente e expectativas diferentes. Não tem certo ou errado pois
depende do seu objetivo, e mercado tem para ambos os modelos.
O fato é que os Marketplaces estão causando um impacto maior na vida dos usuários do que os Ecommerces, dando
mais oportunidades a economia compartilhada. Isso possibilitou pequenos vendedores e prestadores de serviço
ganhar uma renda extra ou abrir um pequeno negócio apenas por conta da receita vinda dos Marketplaces.
Assim geramos mais renda para todos, mais oportunidade de trabalho para as pessoas e melhoramos a economia
como um todo. Isso facilita a vida dos usuários e dá acesso para quem quer vender online e não tinha dinheiro ou
conhecimento para criar um Ecommerce.
O Marketplace é a evolução do Ecommerce. Se você está querendo empreender uma startup que impacta a vida das
pessoas, sugiro considerar esse modelo antes de pensar em um Ecommerce.
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2. Mensalidade: o Marketplace cobra uma mensalidade dos vendedores/prestadores de serviço para vender na
plataforma. Esse modelo é comum quando o Marketplace oferece benefícios para o vendedor que vão além
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das vendas. São exemplos campanhas de Marketing, Treinamentos, e outros serviços complementares. O
iFood funciona dessa maneira, inclusive é um modelo híbrido em que cobra uma mensalidade do
estabelecimento mais a comissão na transação de venda.
3.
Um terceiro modelo seria de Publicidade. Esse modelo pode ser executado de duas formas: o vendedor paga para ter
destaque do seu anúncio ou banner de publicidades de outras empresas. São exemplos no qual o vendedor paga
para ter destaque do seu anúncio o Mercado Livre e OLX. Já para banners a estratégia é atrair publicidades que
possam se interessar pelo público alvo do Marketplace.
Porém não citei esse modelo como opção, pois em um primeiro momento, seu Marketplace ainda será pequeno.
Então para quem está iniciando um Marketplace é complicado introduzir um modelo de receita por Publicidade.
Mas se você estiver criando uma rede com a tração do Facebook, que chegou à 1 milhão de usuários no primeiro ano,
aí faz sentido considerar a publicidade como forma de receita. Porém, esse tipo de Tração é mais complicada nos
primeiros 12 meses. Sugiro começar monetizando com Comissão e/ou Mensalidade, depois que construir volume de
usuários e tráfego relevante, aí sim considerar a Publicidade, ok?
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Conclusão
O Marketplace não é um modelo novo, pois a Amazon já começou a fazer desde a década de 90. Porém, esse
modelo ainda é uma tendência, pois existem muitos mercados de nicho que ainda não tem Marketplaces. É como te
falei, existem várias vantagens em considerar esse modelo ao invés de um Ecommerce.
Então se você estiver começando sua Startup, sugiro que comece com um Marketplace. Caso precise de ajuda para
modelar o seu negócio o Ideia no Ar pode te ajudar. Conte com nossa experiência, já lançamos mais de 200 negócios
digitais e temos uma plataforma para lançar sua ideia.
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COMO FUNCIONA UM ECOMMERCE? ENTENDA TUDO SOBRE VENDAS PELA INTERNET!
Entender como funciona um ecommerce é um dos passos iniciais do empreendedor que começa a se interessar pelo
assunto.
Plataformas, marketing, logística, frete… Afinal de contas, do que você precisa saber antes de montar uma operação
de comércio eletrônico?
Bem, se chegou até aqui querendo saber tudo sobre ecommerce, hoje é o seu dia de sorte! Este é um guia rápido e
completo sobre o assunto.
Para começar, você precisa entender o básico. Vamos lá!
O QUE É ECOMMERCE?
Ecommerce é uma palavra em inglês que significa “comércio eletrônico”, um setor que está em alta e tende a crescer
muito nos próximos anos.
Se você está aqui, provavelmente já sabe que, para montar uma loja virtual, não precisa de um investimento tão alto,
pode trabalhar diretamente de casa, vender para o país inteiro etc.
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Para explicar melhor o tema, dividimo-os em 5 tópicos importantes:
PASSO Nº 2: PLATAFORMA
Depois de ter suas primeiras vendas feitas via Facebook, Instagram, Mercado Livre e quaisquer outras
plataformas, chegou a hora de dar cara à sua loja virtual. Para fazer isso, você vai contratar uma plataforma de
ecommerce!
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, contratar uma plataforma para sua loja virtual não é um bicho de sete
cabeças. Existem opções que já vêm prontas, você só precisa pagar uma pequena mensalidade para utilizar.
Quer saber mais sobre o assunto? Leia o post onde falamos sobre “Plataformas de ecommerce: conhecendo as
melhores opções do mercado”.
O caminho mais simples para fazer isso é trabalhando com intermediadores de pagamento, que facilitam a vida do
cliente oferecendo pagamentos via cartão de crédito, débito ou boleto (tudo feito pela internet).
Vastamente indicadas para pequenos empreendedores, empresas como PayPal e Pagseguro evitam que você
precise assinar contratos burocráticos com bancos e operadoras de cartão.
Os intermediadores de pagamento economizam seu tempo e garantem toda a segurança do cliente. O varejista
online, para ter essa facilidade, repassa uma pequena comissão sobre suas vendas.
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PASSO Nº 4: LOGÍSTICA NO ECOMMERCE (COMO SÃO FEITAS AS ENTREGAS?)
No Brasil, os Correios são os parceiros de 9 a cada 10 ecommerces em funcionamento. Se você está começando, é
provável que também escolha essa empresa para fazer suas entregas.
Para o pequeno empreendedor, o que recomendamos é que se informe muito bem sobre o contrato firmado entre
lojas virtuais e Correios. Se quiser saber mais sobre o tema, pode acessar um artigo completo falando sobre Correios
e Ecommerce.
No mais, se os seus produtos não forem muito pesados, volumosos ou perecíveis, os Correios provavelmente serão
mesmo a melhor opção.
PASSO Nº 5: DIVULGAÇÃO
Assim como em qualquer outro negócio, um ecommerce precisa de campanhas de marketing para alavancar suas
vendas.
A vantagem do marketing digital é que, optando pelas estratégia corretas, você pode ter excelentes resultados sem
gastar muito com isso.
As principais ferramentas a serem utilizadas serão Google Adwords e Facebook Ads.
E-commerce: tudo o que você precisa saber para abrir uma loja virtual
É bem mais fácil quando não é necessário se deslocar, procurar um produto em diversas lojas, ou pagar um preço
que pode não ser o melhor na hora de adquirir um item, não é mesmo? Isso é possível no mundo online: realizar uma
compra em alguns cliques torna a rotina de uma pessoa mais prática, simples e sem perda de tempo! Dessa forma, o
comércio eletrônico tem deixado muitos clientes satisfeitos, além de gerar uma ótima renda para as lojas virtuais.
Sabendo disso, os empreendedores que têm uma loja física ou ponto comercial começam a se questionar se vale a
pena investir em um e-commerce e entrar de cabeça nas vendas pela internet. Você já se fez essa pergunta? Sabe o
que é preciso para colocar seu comércio online? Não se preocupe! Para sanar as dúvidas sobre o tema, planejamos
um guia com tudo sobre as possibilidades do comércio eletrônico.
O que é um e-commerce?
E-commerce, comércio eletrônico, loja virtual e loja online são termos que designam a mesma coisa: um jeito de se
realizar negócios comerciais e transações financeiras utilizando plataformas no meio digital. Esta modalidade de
comércio possibilita a compra e a venda de diferentes objetos, como livros, roupas, alimentos e até automóveis e
residências, além de divulgar e facilitar o contato de profissionais que prestam atividades diversas.
Para ter um site para comercializar itens, você vai precisar de um CNPJ, uma plataforma online específica,
produtos, investimentos e conhecimentos em administração.
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Disponibilizar seus produtos e atividades na internet significa ter um espaço de divulgação que funciona 24 horas por
dia, em todos os dias da semana. Assim, enquanto uma loja virtual restringe o horário de atendimento, a loja virtual
está sempre aberta para os clientes.
Além disso, um e-commerce demanda menos recursos do que uma loja física. Ao vender pela internet, você corta
custos com estrutura física, do aluguel até contas como luz e água. E por ter todos os recursos à mão, você precisará
de poucos ou nenhum funcionário para gerir a loja online. Tudo vai depender do seu conhecimento com relação às
ferramentas disponíveis na plataforma de e-commerce.
Por fim, através da busca online e de algumas estratégias de marketing digital, é bem fácil atrair muitos clientes,
inclusive do mundo inteiro. Sua marca fica sempre visível e seus produtos sempre disponíveis para aquisição.
O e-commerce viabiliza uma alternativa à loja física, com reais expectativas de lucro, segurança e exposição.
Entretanto, o meio eletrônico demanda ainda algumas ações específicas, como: o registro da marca e de domínio
para se operar no portal da loja virtual, escolher a plataforma ideal para montar o site, os tipos de gestão de conteúdo,
estratégias de marketing online, logística e sistemas de faturamento e comunicação com o público.
Assim, conheça as plataformas disponíveis no mercado, faça um planejamento estipulando investimentos iniciais,
produtos que serão vendidos, retorno financeiro esperado e uma rotina de gerenciamento do caixa do e-commerce.
Não existem restrições específicas a nenhum tipo de negócio para se beneficiar do comércio eletrônico. É necessário
apenas se inteirar sobre essa modalidade de negócio, a fim de planejar as ações e investimentos a serem aplicados.
Caso sua empresa não tenha um setor especializado para montar a loja virtual, uma dica importante é não perder
tempo e procurar uma agênciacapacitada para lhe apresentar uma solução completa de concepção, sistemas
integrados, estratégias de divulgação e controle de dados.
Mas você pode otimizar o seu e-commerce! Existem no mercado várias empresas ligadas à tecnologia e gestão de
diversos fatores como: design, estoques, finanças e serviços de atendimento online ao público consumidor, por
exemplo. Estes devem ser integrados à plataforma de e-commerce que você usará. Assim, é importante saber tudo o
que a ferramenta oferece para garantir que você venda mais e melhor. Ainda, se você identificar os históricos de
sucesso e outros sites concorrentes, poderá descobrir as empresas que eles contrataram para elaborar seus sistemas
e assim examinar os preços e aqueles serviços dos quais poderá também se beneficiar.
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Montar uma loja virtual pode ser uma boa maneira de ampliar os negócios e conquistar novos clientes. Basta conduzi-
la com dedicação, conhecimento e uma boa gestão!
Ficar de fora do comércio eletrônico nos dias atuais significa ignorar a oportunidade de faturar muito mais. Com a
mudança do comportamento do consumidor, que compra cada vez mais pela internet, e a popularização das
plataformas de e-commerce, empresas de qualquer porte podem investir nestas soluções e obter resultados
marcantes. Elas podem ser exploradas tanto no atacado, em cadeia de distribuição (B2B), como no varejo, ao
consumidor final (B2C). Mas é no B2B que esse horizonte é mais impactante. O e-commerce para cadeias produtivas
complexas é uma realidade e pode ser aplicado na indústria para ampliar os negócios.
Para se ter uma ideia, até o final de 2017 a previsão é que se movimentem R$ 1,81 trilhão em operações por meio de
plataformas de e-commerce B2B, marcando o crescimento de 4,68% em relação a 2016, segundo o levantamento da
E-consulting.
A diferença entre as vendas no atacado e ao consumidor final é gritante, não só em termos de faturamento, mas em
relação ao crescimento anual. Quem não se introduzir neste ambiente corre o risco de estagnar as vendas e ser
superado pelos inovadores.
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cadeia produtiva complexa na indústria e também a grandes varejistas. Isso engloba representantes comerciais,
vendedores de lojas físicas, fornecedores, franqueadores, entre outros stakeholders do negócio. Na prática, todos
eles passam a utilizar uma mesma plataforma comercial, uma mesma rede, hospedada na internet e acessível a
qualquer hora.
Com tantos pontos de contato, os empresários sentem a necessidade de se comunicarem não só com o consumidor
final, mas também com os públicos citados acima. Por isso, as plataformas de e-commerce têm se tornado
imprescindíveis.
Vantagens
Para o representante comercial – Com a plataforma de e-commerce atrelada ao B2B existe a possibilidade, por
exemplo, de exibir os catálogos de produtos em um tablet ou smartphone. Isso facilita a realização de pedidos do
representante comercial em nome dos lojistas e ainda reduz custos de impressão. Para ler outras vantagens clique
aqui.
Para o lojista – Por sua vez, o lojista também poderá vender seu produto ao consumidor final via internet por meio do
sistema do fornecedor.
Para a indústria – A empresa pode também aplicar uma solução de e-commerce descentralizada. Isto é, a indústria
que usa a plataforma para venda direta ao consumidor pode oferecer para cada unidade da rede uma loja virtual
“montada”. A loja pode ser hospedada no mesmo portal da marca ou em um site exclusivo.
A parte logística é administrada por cada unidade, com base em um estoque próprio. Em algumas delas, por exemplo,
quando falta produto para o e-commerce em uma revenda, há busca pelo mesmo item em outra para atender a
demanda.
O cenário é positivo para quem pretende investir no comércio eletrônico. Segundo informações do Comitê Gestor da
Internet, em 2015, 63% das empresas brasileiras com acesso à Internet realizaram compras on-line, enquanto 21%
realizaram vendas de mercadorias e serviços. Comprar pela internet de fornecedores e parceiros já é um hábito entre
as empresas brasileiras. Com isso, o resultado é mais precisão nas operações, menores custos e otimização de todo
o processo. O e-commerce para cadeias produtivas complexas aumenta o faturamento de todos os envolvidos.
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B2B (Business to Business) é a sigla utilizada no comércio eletrônico para definir transações comerciais entre
empresas. Em outras palavras, é um ambiente (Plataforma de E-Commerce) onde uma empresa (indústria,
distribuidor, importador ou revenda) comercializa seus produtos para outras empresas. A natureza dessa operação
pode ser revenda, transformação ou consumo.
B2C (Business to Commerce) é a sigla que define a transação comercial entre empresa (indústria, distribuidor ou
revenda) e consumidor final através de uma plataforma de E-Commerce. A Natureza dessa operação tende a ser
apenas de consumo.
O que caracteriza o tipo de comércio que uma empresa pratica não é o produto, mas a ATIVIDADE FIM, ou seja, qual
o fim a que é destinado a mercadoria. Isso define o modelo de negócio e as figurantes atuantes nesse modelo.
De olho nesse mercado, a startup Seguros Online BR inaugura sua operação em janeiro próximo, com a expectativa
de oferecer boas opções de planos de seguros contra crimes cibernéticos para companhias de diversos segmentos de
atuação.
Em entrevista exclusiva ao portal E-Commerce News, o Diretor da Seguros Online BR, Marcos Bueno, destaca que o
seguro de Crime Cibernético diferencia-se do seguro de Responsabilidade Civil por cobrir tanto a empresa contratante
como também contra reclamações advindas de terceiros. “Por mais que a empresa tenha um sistema excelente,
profissionais trabalhando para monitorar invasões, sempre existe vulnerabilidade e é esse o risco que se transfere
para as seguradoras. Empresas sem o seguro cyber é como ter uma Ferrari sem seguro. Se der perda total ou roubo,
perdeu tudo”, compara.
A Seguros Online BR é praticamente uma corretora de seguros online, com atendimento online, por telefone ou e-
mail. As reuniões são feitas por vídeo conferência e após a assinatura do contrato, a apólice é disponibilizada para
download na área do cliente, no próprio site. “Além de poder realizar abertura de sinistro e acompanhar o andamento
do processo, o cliente também tem um manual de sinistro disponível para download. Tudo isso para otimizar tempo”,
defende Bueno.
A apólice de Crime Cibernético oferecida pela Seguros Online BR protege as empresas de perdas financeiras
causadas por violação de dados, de modo que ela possa cobrir, tanto a empresa contratante quanto as reclamações
de terceiros. Também é passível de cobertura dados armazenados por terceiros ou na nuvem. Para contratar o
seguro de Crime Cibernético é necessário o preenchimento de um questionário on-line no próprio site da empresa.
A Seguros Online BR está sediada na cidade de Campinas, com atendimento em todo o Brasil. Apesar de as
atividades iniciarem oficialmente em janeiro, o site já recebe pedidos de cotação.
O Seguro Cibernético chegou ao Brasil há pouco mais de 3 anos, inicialmente com a seguradora AIG, sendo que no
exterior essa modalidade de seguro já existe há mais de 20 anos.
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Entretanto as empresas não identificavam a necessidade e importância de se contratar uma apólice, pois pouco se
falava em ataque de hackers, Ransomware e E-mail Phishing.
Após o ataque que tivemos em maio de 2017, chamado WannaCry, no qual muitas empresas tiveram seus sistemas
criptografados, paralisando suas operações, as empresas começaram a buscar por segurança cibernética.
Os criminosos virtuais perceberam que as empresas possuem um grande potencial para invasão, principalmente no
Brasil, onde as empresas não estão preparadas para um ataque cibernético, pois são poucas que possuem uma
política de segurança de rede.
Portanto, antes de se pensar em seguro cibernético, deve-se pensar na segurança da rede. Você deve estar se
perguntando: “mas se eu investir em segurança de rede não preciso do seguro?”.
Muito pelo contrário! Sabemos que nunca estaremos 100% protegidos de um ataque, podemos investir milhões em
proteção de dados que sempre haverá uma brecha para o hacker invadir.
Por isso deve-se ter uma boa estratégia, de maneira a não se gastar demais em segurança e ainda assim ter o seu
sistema invadido.
Também não se pode ter uma segurança falha, pois isso gerará um custo mais alto com o seguro, então deve ser
bem equalizado.
A contratação do seguro cibernético é como o de um seguro empresarial, no qual as seguradoras analisam os seus
sistemas protecionais contra incêndio e roubo e, caso seja falho, o custo do seguro é elevado.
Para o seguro cibernético as seguradoras analisam as proteções de rede, as políticas de proteção de dados,
armazenamento de dados e histórico de ocorrências.
Então antes de se contratar o seguro cibernético deve-se analisar primeiramente como está a segurança de sua rede
contra um ataque.
Contrate uma empresa especializada para ajudá-lo nas questões de segurança e o seguro.
Realizar um teste de vulnerabilidade é o primeiro passo para identificar as falhas de segurança e assim traçar o
caminho a seguir para a proteção e a transferência do risco para uma seguradora.
Não espere ser atacado para buscar proteção. Muitas empresas no Brasil já tiveram seus sistemas invadidos e
algumas delas fecharam as portas devido prejuízos causados pela invasão.
O Brasil está entre os 4 países que mais sofre ataques cibernéticos no mundo. Somente em 2017 houve um prejuízo
de 22 bilhões, sendo no mundo uma perda de 172 bilhões. Especialistas estimam que até 2021 serão mais de 2
trilhões em perdas causado por cibercrime.
Estamos vivenciando uma era virtual onde todos nós estamos vulneráveis à invasão de criminosos virtuais, e
infelizmente não podemos prever quando seremos invadidos.
Um outro ponto também relevante é a lei de proteção de dados que está já foi aprovada pelo senado, sendo que as
empresas terão que ter seus dados bem protegidos caso haja um vazamento de dados.
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Criada para substituir o modelo 3.10, a nota fiscal 4.0 se tornou obrigatória a partir deste mês e trouxe diversas
mudanças técnicas para atender às necessidades do mercado. Muitas plataformas já começaram a disponibilizar a
atualização desde o ano passado para que o empreendedor pudesse se familiarizar com o sistema. Porém, muita
gente deixou para a última hora.
Segundo uma pesquisa feita pelo Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) em julho deste ano, 49% das
empresas ainda não tinham se adequado à essa nova norma. O dado é preocupante, pois quem não estiver utilizando
um emissor atualizado, não conseguirá emitir notas, sujeitando-se à multas e punições do fisco.
Além disso, um ponto de atenção para esses empreendedores é que os sistemas de gestão empresarial gratuitos não
vão ter o suporte para essa mudança, obrigando a instalação de plataformas pagas. Por isso, a corrida para entrar na
NF 4.0 está a todo vapor.
Para quem ainda não está por dentro do assunto, as principais mudanças foram feitas no seu layout, que agora conta
com novas categorias e informações, deixando o documento ainda mais completo, como por exemplo a adoção do
protocolo TLS 1.2 ou superior, que protege as telecomunicações via internet para serviços como e-mail (SMTP),
navegação por páginas (HTTPS) e outros tipos de transferência de dados, garantindo mais segurança durante o
processo de envio do documento.
Já em relação ao seu conteúdo, a principal modificação é o campo especial do Fundo de Combate à Pobreza (FCP),
que recebe recursos do ICMS para operações internas ou interestaduais, com ou sem a substituição tributária. O valor
deve ser identificado nos espaços pré-determinados de acordo com o percentual do imposto recolhido.
Outra mudança importante é a inclusão da informação sobre o indicador da forma de pagamento. Pois, antes ele se
restringia a informar se o pagamento aconteceu à vista ou a prazo, mas agora é preciso detalhar também qual será o
meio de pagamento utilizado: dinheiro, cheque, cartões de débito ou crédito, vale alimentação, entre outros. Essa é
uma forma de deixar as operações cada vez mais transparentes e seguras.
Temos agora o campo “Grupo de Rastreabilidade de Produto”, que aceita o rastreamento de itens sujeitos a
regulações sanitárias, como bebidas, itens odontológicos ou defensivos agrícolas. As empresas que trabalham com
medicamentos devem informar na NF-e o código da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em um local
específico do documento.
Portanto, se você ainda não está preparado para essa mudança, é melhor se apressar. Para facilitar a implementação
da novidade, busque por ferramentas de ERP modernas, robustas e completas, que já fazem as mudanças de forma
automática e tornam os processos ainda mais simples, seguros e transparentes.
Quase metade das empresas ainda não migrou para a nova nota fiscal eletrônica
O prazo final para a adequação da NF-e 4.0 está chegando ao fim e as empresas que ainda não se adequaram,
devem ficar alertas e buscar com urgência a atualização das informações a serem prestadas ao Fisco. De acordo com
informações do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), em um levantamento realizado no dia 20 de julho de
2018, até esta data 51% das notas fiscais eletrônicas utilizam a versão 4.0 e 49% ainda estão na versão 3.10.
“As mudanças são praticamente todas técnicas. Se a empresa usa um emissor atualizado e confiável, não deve
apresentar problemas. Entretanto, se não for feita a migração para a NF-e 4.0, não será possível emitir notas fiscais, o
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que significa que estará operando de maneira ilegal e com isso, sujeita à multas e punições do Fisco”, esclarece
Tibério César Valcanaia, diretor técnico da Inventti, uma das empresas pioneiras na implantação da nota fiscal
eletrônica e especialista em gestão de documentação fiscal eletrônica na nuvem.
A versão 4.0 apresenta alterações no layout, inclui novas informações e categorias. Soluções para a emissão de nota
fiscal eletrônica mais modernas, robustas e completas já fazem as mudanças de maneira automática e tornam os
processos mais simples, seguros e transparentes. Tibério César Valcanaia tira algumas dúvidas e aponta as principais
mudanças da NF-e 4.0.
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O e-commerce B2B no Brasil ainda tem muito o que crescer, ao contrário, por exemplo, dos Estados Unidos, que tem
um dos mercados mais maduros do mundo e projeta chegar a 2021 com um faturamento de US$ 1.2 tri. Por aqui, o
entrave do desenvolvimento do setor ainda é a questão cultural, principalmente do representante comercial, que
muitas vezes não compreende que o comércio B2B é um aliado às suas vendas, uma ferramenta que complementa
seu trabalho e abre caminho para reter e conquistar novos clientes, além de contribuir para superar barreiras
geográficas e ultrapassar fronteiras.
Os ganhos com o e-commerce B2B vão desde a redução de custos, com a impressão de catálogos e materiais
promocionais, por exemplo, até a eficiência operacional, com a padronização de processos, informações em tempo
real, tempo de processamento de captação de pedidos, integração com ERP e sistema de gestão, além de inúmeros
outros benefícios.
O fato é que há uma necessidade urgente para a reformulação neste canal e uma plataforma de tecnologia pode
contribuir para que a indústria, presente apenas no mercado físico, atue também no digital, por meio do e-commerce
B2B. Depois de convencer a equipe de vendas de que a plataforma é uma aliada e que vai trazer uma melhor
percepção da marca, o passo seguinte é entender que o canal não tem vida própria.
Para ter sucesso no e-commerce é preciso investir em um site de qualidade e em ações de relacionamento, que
envolvem pelo menos quatro passos: agilidade, garantindo que o atendimento e os serviços/produtos oferecidos no
meio digital sejam tão bons quanto os disponibilizados nos meios tradicionais; estratégias de SEO, usando palavras-
chave relevantes para o seu público-alvo, assim quando um potencial cliente fizer uma busca por estas palavras na
internet, são grandes as chances de que ele encontre o seu site; marcar presença em redes sociais já que muitos dos
clientes lojistas estão nelas e entram com frequência; e, por fim, investir em um bom relacionamento, mostrando aos
lojistas que eles podem confiar na sua marca. Ofereça um atendimento diferenciado e personalize os contatos feitos.
O e-commerce é um organismo vivo. Isso significa, na prática, que é preciso manter os preços atualizados, adicionar
novos produtos, investir continuamente no aprimoramento da experiência do consumidor e dedicar tempo para
melhorar a comunicação com os seus clientes e potenciais clientes. Um consumidor satisfeito com a experiência,
além de ser fidelizado, torna-se um propagador da marca, e a propaganda boca a boca é tão antiga quanto à sua
eficiência.
A questão é: o e-commerce, especialmente o setor B2B, que ainda dá os primeiros passos nesse sentido, deixou de
ser uma tendência e passou à condição de modelo consolidado de negócios. Basta ver que as grandes redes já
desembarcaram com tudo no comércio eletrônico. Quem ainda não entrou na onda de uma plataforma e-commerce
B2B corre o risco de ser ultrapassado pela concorrência.
O comércio eletrônico oferece ao empresário a oportunidade de não só ampliar vendas, mas também a de consolidar
sua marca em uma área marcada pela inovação. Cerca de 60% das empresas investiram em tecnologia para
melhorar a relação do site de vendas com o cliente. O resultado se manifestou no aumento da receita e no
crescimento da base de consumidores.
Se existe uma previsão unânime a respeito do mercado B2B em 2018 é de que a tecnologia estará mais presente do
que nunca. O uso das chamadas tecnologias emergentes poderá ser a chave para se destacar entre os concorrentes
e aproveitar a curva de crescimento do setor.
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As relações de consumo compreendem um perfil mutável que responde diretamente às tendências de comportamento
do público. Em um mundo cada vez mais conectado, a maneira como o consumidor se relaciona com as marcas se
transforma dia a dia, e aponta uma necessidade paradoxal: o ambiente online exige cada vez uma conexão pessoal.
No Brasil, o mercado B2C online já compreendeu esse movimento e atua constantemente para encantar seu público-
alvo, convertendo clientes em fãs, seja por meio de canais como redes sociais, integrações Omnichannel que
integram offline e online ou ações personalizadas. Porém, o que já é realidade no varejo, parece ainda não ter sido
percebida pelos negócios B2B. Enquanto em países como China e Estados Unidos, esse segmento se consolida com
e-commerces como Alibaba e Amazon, por exemplo, no mercado brasileiro ele ainda é novo e inexplorado.
O potencial que o B2B apresenta é enorme. De acordo com o índice Business-to-Businnes Online, divulgado pelo E-
Consulting em 2016, as transações comerciais entre empresas brasileiras chegaram a R$1.69 trilhão, um crescimento
de 2,42% na comparação com 2015. E a tendência é que esse número cresça a cada ano.
Além disso, o perfil de consumo também muda – e para melhor. Um estudo da Forrester Research aponta que o
cliente B2B, ao utilizar o e-commerce, faz mais compras e por um tempo maior. Além disso, 38% dos entrevistados
afirmaram que os clientes online são mais propensos a comprar novos produtos. Avaliando esses dados, fica claro
que um e-commerce B2B pode gerar muito mais ganho para o fornecedor, que passa a ter uma nova forma de fazer
negócios, complementar à sua força de vendas e com total eficiência e potencial de crescimento.
As vantagens do e-commerce B2B são inúmeras, a começar pela facilidade de acesso ao portfólio de produtos, que
além de passar a ser online e atualizado em tempo real, ainda oferece possibilidades de argumentação de vendas
complementares, já que é possível contar com vídeos, especificações técnicas e demais detalhes necessários. A área
de cobertura também passa a ser maior e mais eficiente. Se antes o representante de vendas não cobria algumas
regiões, por fatores como distância e acessibilidade ou deixava de atender alguns lojistas por conta da grande
demanda da área, a loja online elimina esses problemas e atende 100% da sua carteira de clientes.
Já para o cliente, a conveniência, o conforto, a economia de tempo e a facilidade na compra são as grandes
vantagens. Fatores que podem, inclusive, levá-lo a investir mais em seus produtos.
Mas isso tudo só irá funcionar se sua plataforma oferecer uma boa experiência de compra. Por isso, é importante ter
em mente que um canal digital voltado ao mercado B2B necessita de algumas especificidades que precisam ser
entendidas para garantir seu sucesso. A principal diferença é o perfil dos clientes. No caso das lojas B2C,
costumamos classificá-los em nichos, de acordo com o comportamento, idade, gênero e interesses, por exemplo. No
B2B, é muito mais difícil separar os clientes dessa forma, sendo mais comum classificá-los de acordo com o tamanho
do negócio, tipo de estabelecimento e seu relacionamento com a marca no mundo físico.
Esse aspecto influencia todo o funcionamento de um site voltado para comércio online B2B. O perfil do cliente pode
definir o preço dos produtos e condições de pagamentos disponíveis como, por exemplo, por geolocalização, onde é
possível ofertar diferentes preços de acordo com a região do lojista. Por isso, a plataforma de e-commerce precisa ter
inteligência de identificação do comprador, saber processar milhares de tabelas de preços e saber quando exibir cada
uma delas. No caso dos meios de pagamentos disponíveis, geralmente há também a opção de pagamento faturado,
com liberação de crédito prévia feita pelo distribuidor/indústria.
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Além do preço e meios de pagamentos diferenciados por perfil, o catálogo de produtos também funciona dessa forma.
Nem todos os produtos de um e-commerce B2B estão disponíveis para todos os clientes, justamente por conta do
perfil do varejista e daquilo que ele vende para o consumidor final. Uma farmácia, por exemplo, só precisa ter acesso
à categoria de cuidados pessoais, mesmo que o e-commerce venda produtos das mais diversas categorias.
O número de pedidos também é um fator que diferencia um e-commerce B2B de um B2C. Nos canais focados em
empresas, os distribuidores estão acostumados com pedidos maiores e, por isso, costumam operar com um modelo
de pedido mínimo, o que em um canal focado no consumidor final geraria uma barreira, já que costumam entrar e
comprar apenas um produto, por exemplo.
Um exemplo de e-commerce B2B que atende bem essas especificidades, é o Compra Unilever, lançado em 2016 pela
marca, em parceria com a Infracommerce. O canal é focado em pequenos varejistas, e visa atender os pequenos
estabelecimentos que possuem dificuldade de abastecimento devido ao alcance reduzido de distribuidores.
Por ser um perfil de loja que possui demanda de compras mais recorrente, devido à menor capacidade de estoque e
de previsão de vendas a longo prazo, o e-commerce funciona como uma solução criada pela empresa para auxiliar
representantes de vendas da marca, chegando em locais onde esses profissionais não chegavam anteriormente.
Essa solução funciona como uma ótima ferramenta para maior propagação dos produtos da marca e auxilia
diretamente a força de vendas da empresa.
Há um potencial enorme a ser explorado no Brasil e a empresas de e-commerce, atentas a esse movimento, estão
investindo em soluções diferenciadas focadas nesse mercado.
O foco no consumidor final foi a essência do e-commerce por anos, mas aInfracommerce, empresa de full service
para e-commerce, inovou o setor criando o primeiro e-commerce B2B brasileiro para a Unilever. Atendendo
majoritariamente a indústria, a solução é uma grande aposta do setor, pois permite que o fornecedor tenha uma nova
forma de fazer negócios, complementar à sua força de vendas e com total eficiência e potencial de crescimento.
Para esclarecer os benefícios que um e-commerce B2B pode trazer para as empresas, Luiz Pavão, diretor geral da
Infracommerce, levantou os principais motivos para investir na plataforma.
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Além de atender melhor os atuais clientes, um e-commerce focado possibilita a criação de base de clientes que ainda
não têm interação com a marca.
13/08/2018
Termos como “Inboud Marketing” e “leads” pipocam a todo instante na internet. O marketing digital é considerado
cada vez mais importante para empreendedores. Em meio a tantas métricas, metas, tabelas e dados, não é raro que
o toque personalizado acabe ficando de lado. No entanto, dar atenção a isso continua sendo uma estratégia
fundamental para se criar um bom relacionamento com os consumidores e uma boa imagem para a empresa.
Segundo uma pesquisa feita pela Atlas, com apoio da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em
2017, o mercado de lojas virtuais cresceu 12% em comparação a 2016. Essa mesma taxa de crescimento é esperada
para o ano de 2018. É fato que o comércio virtual está em expansão, mas uma das maiores armadilhas é não saber
ou conseguir utilizar a internet como ferramenta estratégica.
Quando o cliente em potencial pensa que é apenas mais um número em uma planilha de lucros, o encantamento no
momento da compra tende a diminuir ou, pior, nem mesmo acontecer. Simplesmente usar as mídias como um
disparador, sem foco, não necessariamente otimiza os resultados. A exposição aleatória de serviços/produtos pode
ser pouco relevante e, consequentemente, infrutífera no momento das compras.
É fundamental entender o quão importante é a identificação do cliente com a marca. No momento de implementar
novidades ou fazer investimentos de tecnologia e logística, o empreendedor deve estar focado na jornada do
comprador. De ouvidos atentos às demandas dos nossos usuários, é nosso dever saber aprender, assimilar os
ensinamentos e introduzir os serviços corretos para customizar a experiência com ferramentas, como o retargeting,
por exemplo.
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Em nossa vivência cotidiana de e-commerce de óculos, visto que muitas pessoas ainda têm receio de realizar
compras deste tipo de produto pela internet, criamos soluções para orientar e facilitar o processo de escolha.
Observando que neste segmento a questão estética é muito importante e de olho no comportamento dos usuários,
implementamos o Personal Stylist, em que uma profissional é dedicada a indicar modelos e armações ideais para
cada tipo de rosto. O contato é 100% online e o atendimento é único para cada cliente.
Outra ferramenta deste tipo que desenvolvemos foi o NaMedida, que auxilia na escolha do óculos de grau de forma
direcionada. Muitas vezes, existe o receio de comprar um modelo por não saber qual o tamanho e como se ajustaria
no rosto. Essa ferramenta – que se aproveita dos códigos de identificação que todos os óculos possuem estampados
no lado interno das hastes – permite que a compra ocorra sem medo.
O marketing individualizado é importante em diversos âmbitos e tem um peso considerável quando se trata de um e-
commerce. É preciso conhecer as necessidades do seu público para então oferecer um serviço e/produto condizente.
No caso de um e-commerce, segmentar pode ajudar muito em uma estratégia assertiva para alcançar mais pessoas
por compreender as suas demandas. Personalizar é cuidar bem do seu cliente.
As lojas virtuais estão crescendo consideravelmente nos últimos tempos e têm tudo para continuar assim. O Brasil é o
décimo maior mercado de e-commerce, os dados são bem favoráveis, principalmente quando o assunto é Internet,
onde o ambiente se torna cada vez mais competitivo. Uma boa estratégia de Marketing para seu e-commerce é
fundamental para conquistar e fortalecer seu espaço e marca. No ambiente online, você precisa ir até o cliente e fazer
com que ele te encontre. Há diversos meios para isso. A Mayra Gianoni Coordenadora de Marketing da Site
Blindado, desenvolveu algumas dicas para você se sobressair com seu e-commerce.
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Use sua segurança e serviços a favor da sua marca!
Um Marketing de qualidade demonstra que a loja se preocupa com a segurança do cliente. Isso pode ser transmitido
por meio dos selos e certificados digitais, mostrando que o seu site é confiável. Outro detalhe muito importante é
mostrar ao seu consumidor que a sua loja é acessível, disponibilizando de forma bem visível os meios de contato,
como telefone, e-mail, chat online, formulários de contato, etc.
Portanto, além de possibilitar que o seu cliente tenha acesso a sua loja 24 horas por dia de qualquer lugar, o meio
online te possibilita um monitoramento muito mais assertivo do comportamento dos seus clientes. As ferramentas de
Marketing te ajudam a entender melhor o seu público, oferecer seus produtos no momento certo e converter cada vez
mais acessos em vendas.
A cada ano o número de lojas virtuais criadas cresce significativamente, independente do ramo que elas atuam. Por
isso, a concorrência entre elas está cada vez mais acirrada, principalmente porque os consumidores estão mais
exigentes também.
Existem atualmente ferramentas e ações que são indispensáveis e que ajudam os empreendedores a aumentar o
número de acessos nas lojas virtuais e alavancar suas vendas. Foi pensando em ajudar nesse processo que listei
sete dicas para gerar mais visitas nos e-commerces:
1 – Mídias sociais: As redes sociais são de extrema importância para impulsionar e ajudar a divulgação de sua marca.
É fundamental criar uma conta nas principais redes e posicionar o “seu nome” em canais distintos, desde que seu
conteúdo seja relevante. Uma dica: quando for divulgar um produto, não se esqueça de compartilhar o link da sua loja
nesses novos canais. Este processo ajuda a gerar tráfego.
É interessante postar uma combinação de textos e imagens com descrições, a fim de atrair o cliente e permitir que ele
entenda todo o conteúdo, além de um vídeo demonstrativo para atrair os usuários. Os anúncios nas redes sociais
podem ajudar a aumentar o número de visitas para a sua loja, por meio de uma base segmentada do Facebook, por
exemplo.
2 – Blog – Para gerar tráfego para sua loja virtual é importante criar um blog, pois ele garante uma melhor interação
com seus usuários e amplia o número de visitantes. E, a partir disso, é possível criar uma lista de potenciais clientes e
ter a opção dos lojistas criarem campanhas personalizadas para esses contatos. Com isso, o custo de aquisição de
um cliente pode ser mais baixo. O conteúdo que for compartilhado nas redes sociais vai se destacar nos mecanismos
de busca. Com o seu funcionamento e postagens frequentes, o mesmo ganhará mais força, ajudando na expansão da
marca para as outras corporações que atuam no mesmo segmento, a fim de ganhar mais visibilidade e conquistas. É
muito importante que os empreendedores participem também de fóruns e escrevam conteúdos para sites externos de
grande visibilidade para que as pessoas possam relacionar com o seu canal.
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qualificado para a sua loja. Além dessas citadas, outras mídias que vem ganhando relevância são os portais de
afiliados que distribuem sua campanha para diversos canais alterativos.
5 – Marketplace: Uma alternativa muito usada nos últimos tempos é a venda dos produtos em marketplaces. Porém, é
fundamental traçar uma estratégia para isso, pois apesar de entregar visibilidade para a marca, tem o custo da
comissão do marketplaces. Os principais são Mercado Livre, Buscapé, Walmart, CNova, B2W dentre outros de nicho.
6 – Otimização (SEO) – O Search Engine Optimization (SEO) é o método que auxilia e permite que o seu site fique
visível e em destaque nos principais mecanismos de busca, com o objetivo de melhorar a audiência, aumentar o
tráfego e elevar as vendas. Mas, para isso, os lojistas precisam se preocupar com alguns pontos: compreenda as
palavras-chaves que possibilitarão o aumento do volume das pesquisas das lojas virtuais; opte por termos de cauda
longa (com três ou mais termos formando uma pequena frase para uma busca mais personalizada). Não tenha pressa
para cadastrar os seus produtos, pois esse é o momento que vai fazer toda a diferença a médio e longo prazo na hora
do cliente encontrar a sua loja.
7 – Concorrência
Uma dica muito importante é que as lojas virtuais observem os seus concorrentes. Por meio das informações contidas
nos outros e-commerces é possível criar estratégias, além de oferecer serviços e produtos diferenciados. A maior
parte das compras online são feitas depois que o consumidor faz pesquisas sobre o produto que quer adquirir nas
outras lojas para comparar preços, facilidades de pagamento e prazo de entregas. Por isso, as lojas precisam
oferecer inúmeras vantagens para o seu cliente como um diferencial.
Para finalizar, é importante que o empreendedor explore o mundo físico com ações em eventos, feiras e em mídias
off-line. Pois, na maioria das vezes, o relacionamento que é criado com futuros clientes e parceiros nessas ocasiões
pode gerar bons retornos.
Por fim, para elaborar e desenhar a melhor estratégia para a loja virtual é preciso responder algumas perguntas, como
por exemplo: O que faz e quais as ferramentas utilizadas para atrair, nutrir, converter e reter seus clientes? Depois de
responder essas questões é só organizar as respectivas respostas e realizar ótimos negócios.
5 maiores erros na hora de traçar sua estratégia de marketing
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10/01/2018
Com o aumento dos usuários de internet e a maior interação entre eles, o marketing digital tornou-se a principal
aposta das empresas para potencializar negócios e tornar a marca mais conhecida. Através de um planejamento, a
empresa define quais as metas que quer alcançar para atingir seus consumidores e, com isso, divulgar uma
determinada marca, serviço ou produto.
Segundo a pesquisa Media Trends 2017, realizada pela RockContent, 92,1% das empresas estão presentes nas
redes sociais, sendo a intenção da maior parte delas divulgar suas marcas (77,4%), seguida por engajar sua
audiência (63,2%).
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Para o guru do marketing digital e empreendedor Neil Patel – famoso por potencializar os lucros de gigantes como
Amazon, Google e GM – o marketing digital é capaz de transformar negócios que não faturam muito em negócios
milionários, desde que seja dada a devida atenção a cada tipo de mídia e canal. “Por mais que diversas mídias
conversem entre si, cada uma precisa de uma estratégia específica”, explica.
Para o especialista embora existam muitas estratégias e diferentes possibilidades para conectar-se com seu público,
a sobrecarga de mensagens pode impedir que se chegue aos resultados desejados. “Não há um momento exato
para saber a hora certa de abandonar uma estratégia de marketing, mas usando as métricas corretas, é possível
saber quando o desempenho é inferior ao esperado, e, a partir daí, definir qual será a ação a ser tomada: abandoná-
la ou aprimorá-la”, ensina.
Veja a lista do guru com os cinco maiores erros na hora da empresa traçar sua estratégia de marketing, e saiba como
evitá-los:
14/05/2018
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Não há como negar que a internet arrebatou a rotina de todos os brasileiros tanto na vida pessoal quanto corporativa.
Não à toa, atualmente são 120 milhões de usuários conectados no país, segundo números do relatório sobre
economia digital divulgado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD, na
sigla em inglês).
E para os negócios, as redes sociais são aliadas imprescindíveis no momento de divulgar a marca, assim como lidar
com os clientes, já que é possível criar um canal direto. Apesar disso, é possível recorrer em alguns erros que
fatalmente farão com que a estratégia não gere os leads necessários. Por isso, fique atento e não os cometa na hora
de divulgar sua marca no Instagram, Facebook, Twitter e inclusive LinkedIn. Veja as três falhas mais comuns:
Respostas inapropriadas
Não adianta postar um conteúdo adequado baseado em uma estratégia bem-elaborada, se na hora que o consumidor
fizer qualquer comentário na página a resposta for inapropriada ou, pior ainda, não haver nenhum feedback. Cada
cliente deve ter a atenção necessária para ter o retorno de forma personalizada e com seu questionamento
respondido de maneira satisfatória.
O e-commerce é um ambiente cada vez mais disputado. Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio
Eletrônico (ABComm), o número de lojas virtuais deve subir de 54 mil em 2015, para 65 mil neste ano. Com tamanha
competitividade, manter uma operação eficiente pode ser o diferencial para estar à frente dos concorrentes e alcançar
o sucesso. Confira quatro dicas para manter a rotina de seu e-commerce em dia:
Entenda a tributação: O sistema brasileiro de tributos é extremamente complexo, mas um proprietário ou gestor de
loja virtual deve compreender toda a legislação para planejar a política de compras bem como a logística. A margem
de lucro do negócio depende, boa parte, do entendimento e aplicação tributária, principalmente nas questões do
ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
Fique de olho nos indicadores: Assim como em qualquer outro negócio é preciso estar atento ao desempenho e
evolução dos setores. Em suas particularidades, por exemplo, um varejista virtual deve se atentar ao ROI (retorno do
investimento) e à taxa de conversão no caso do marketing, da receita e dos custos planejados e realizados, além do
estoque e prazo de entrega em logística.
Foco no seu negócio: Dentro de um e-commerce é preciso contar com dezenas de serviços, como antifraude, meio de
pagamento, atendimento ao consumidor, soluções de marketing, entre outros. Encontre bons
fornecedores/funcionários para cuidarem dessas áreas e foque na gestão da loja virtual como um todo.
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Cuidado na escolha da plataforma: A base para a estruturação de um e-commerce está na plataforma utilizada. Leve
em conta as integrações oferecidas. Existem soluções que oferecem a possibilidade de personalizar funcionalidades.
Por exemplo, uma loja virtual de óculos pode dar a possibilidade ao consumidor, via webcam, de provar o item em seu
rosto, além de proporcionar uma melhor experiência ao usuário, o que ajuda a reduzir o número de devoluções de
produto.
O sucesso de um negócio está intimamente ligado à capacidade que a empresa tem de desenvolver produtos de
qualidade de acordo com as necessidades e desejos de potenciais clientes. Para isso, torna-se essencial descobrir,
com exatidão, quem é esse cliente.
Nesse contexto entra a definição de público-alvo e de buyer persona. A especialista em marketing digital e e-
commerce, e sócia-diretora da Digitalents, Sandra Turchi, explica que por ser uma novidade do marketing, o conceito
de buyer persona muitas vezes é confundido com a definição de público-alvo, o que é um engano.
Segundo a especialista, o público-alvo é a parcela da sociedade para quem a empresa vende os produtos ou
serviços. Para determinar o público-alvo, o recomendável é fazer o levantamento de uma série de informações, como
dados demográficos e socioeconômicos, além do comportamento de compra, hábitos de consumo e preferências.
“Quanto mais se souber a respeito do público-alvo, melhor, afinal, assim conseguirá ofertar produtos e serviços mais
adequados às necessidades dessa parcela de consumidores”, destaca.
Já o conceito de buyer persona envolve a representação do cliente ideal, aquele a quem o lojista gostaria de ver
replicado centenas de vezes, visitando a loja diariamente. “A buyer persona auxilia na compreensão do público-alvo,
levando o conhecimento a respeito dele para um nível mais profundo”, explica Sandra.
Essa estratégia permite segmentar melhor as ações de marketing, imaginando exatamente como os consumidores
gostariam de receber as mensagens, ou seja, personalizando ao extremo a comunicação e obtendo a maximização
de resultados para as ações.
Para criar uma buyer persona, explica Sandra, é necessário fazer uma vasta pesquisa a respeito do público-alvo,
visando traçar um perfil único de cliente. “Com todas as informações otimizadas, o lojista terá em mãos uma poderosa
arma de influência sobre o público-alvo, transformando-o em cliente mais rapidamente”, garante.
Para refletir: o que é mais fácil, pensar em um grupo de 100 clientes, todos com características semelhantes, ou
pensar na Verônica, gerente de RH de uma empresa multinacional, com 35 anos de idade, sem filhos, com gosto por
aventura? Quando você pensa em um número reduzido de pessoas, afirma Sandra, fica mais fácil construir produtos
e serviços exclusivos, traçar estratégias diferenciadas e chegar mais próximo do público-alvo. “É isso que a buyer
persona faz, deixa a empresa mais próxima do público preferencial, dando a chance de se conectar de uma maneira
única com potenciais clientes”, afirma.
Por outro lado, quem não conhece detalhadamente o público-alvo ou tem uma ideia equivocada de quem ele é, gera
grandes riscos ao negócio e coloca todo o empreendimento em perigo, ressalta a especialista. “Quando se estabelece
quem é o público-alvo e se passa a trabalhar as principais características por meio da buyer persona, é mais fácil
definir com clareza quem é preciso atingir para que os resultados sejam positivos”, conclui.
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23/05/2016
O sucesso de um negócio está intimamente ligado à capacidade que a empresa tem de desenvolver produtos de
qualidade, afins com as necessidades de seus clientes, mas acima de tudo, com a capacidade da empresa em
determinar com exatidão quem é o seu cliente.
Neste contexto entra a definição de público-alvo, bastante debatida pelos profissionais de marketing, mas também um
conceito que vem crescendo nos últimos tempos, o de buyer persona. Por ser uma novidade do marketing, o conceito
de buyer persona muitas vezes é confundido com a definição de público-alvo, o que é um engano. Por isso, hoje
vamos distinguir essas duas figuras e mostrar-lhe que estão sim relacionadas, mas não são a mesma coisa. Confira!
O que é público-alvo
O público-alvo é a parcela da sociedade para quem você vende seus produtos ou serviços. Para determinar o seu
público-alvo você deve fazer o levantamento de uma série de informações, como dados demográficos e
socioeconômicos, além do comportamento de compra, os hábitos de consumo e preferências. Quanto mais você
souber a respeito do seu público-alvo melhor, afinal, assim conseguirá ofertar produtos e serviços mais adequados às
suas necessidades.
Essa estratégia permite que você segmente suas ações de marketing de acordo com cada buyer persona e público-
alvo pensando exatamente como essa pessoa gostaria de receber suas mensagens, ou seja, personalizando ao
extremo sua comunicação e obtendo a maximização de resultados para as suas ações.
Para criar uma buyer persona você precisa fazer uma vasta pesquisa a respeito do seu público-alvo, visando traçar
um perfil único de cliente. Com todas as informações otimizadas, você tem em mãos uma poderosa arma de
influência sobre o seu público-alvo, transformando-o em cliente mais rapidamente.
Desconhecer o seu público-alvo ou até mesmo fazer uma ideia equivocada de quem ele é gera grandes riscos ao
negócio e coloca todo o seu empreendimento em perigo. Quando você estabelece quem é o seu público-alvo e passa
a trabalhar suas características através da buyer persona, você consegue definir com maior clareza para toda a sua
equipe quem é preciso atingir para que os resultados sejam positivos.
Que tal exercitar? Pratique definindo seu público-alvo e sua buyer-persona!
Pode parecer que o parágrafo acima não tem nada a ver com a relação de e-commerces e marketplaces que está no
título deste texto. Mas hoje, com a popularidade dos chamados "shoppings virtuais", ele resume perfeitamente o que
significa colocar os produtos da sua loja nessa grande vitrine digital: aproveitar a popularidade e a credibilidade de
marcas consolidadas no mercado para atrair audiência e aumentar as conversões.
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Não há dúvidas que o modelo de negócios de marketplaces chegou para ficar. De acordo com dados divulgados pelo
Ebit, o faturamento de 2017 neste canal foi equivalente a R$ 8,8 bilhões, representando 18,7% do total de R$47,7
bilhões que o comércio eletrônico brasileiro arrecadou.
O formato de marketplace se popularizou, pois, para o usuário, é muito mais cômodo buscar e pesquisar seus
produtos num único site de vendas. Além disso, essas redes comerciais já são do conhecimento e da confiança do
consumidor online.
No entanto, isso não quer dizer que o lojista que já digitalizou suas operações em uma loja de e-commerce
convencional deva desativar sua página e migrar todas suas prateleiras para dentro dos shoppings virtuais. Na
verdade, as estratégias comerciais correm em paralelo, e as integrações múltiplas apenas ampliam as possibilidades
de vendas - o mesmo raciocínio vale para a relação loja física versus loja virtual, que, como se sabe, dividem um
mesmo comprador "omnichannel".
Além disso, o ambiente de marketplace é uma excelente estratégia de divulgação do negócio para quem não visitou
seu e-commerce ainda. Assim, para ficar na analogia da selfie nas redes sociais, a loja faz algo parecido como
quando o usuário marca a pessoa na sua foto ou faz um "check-in" no lugar em que esteve e, deste modo, atrai a
atenção de gente de fora da sua rede de amigos, criando novas possibilidades de contatos.
Sendo assim, o mais inteligente nessa hora é aproveitar todos os caminhos digitais disponíveis e conectar os
estoques das lojas às vitrines mais bem posicionadas no ambiente de vendas online. Até porque nessa relação todos
saem ganhando: e-commerce e marketplace aparecem na mesma foto e o consumidor é quem "curte".
Sobre a Wevo – Criada em 2012 e com sede em São Caetano do Sul (SP), a Wevo é especialista no desenvolvimento
de tecnologias para integração de sistemas e dados, tendo se destacado em seu segmento após atuar em projetos de
integração de alta complexidade para o varejo. Hoje a empresa tem entre seus clientes marcas como Whirlpool,
Volvo, Decathlon, Drogaria São Paulo, Unilever, Leveros, Multilaser e Nestlé. Neste ano, a Wevo foi a ganhadora do
Prêmio ABComm de melhor empresa de tecnologia para e-commerce.
Claro, isso vem depois de você ter seu plano de negócio já realizado, para que essa infraestrutura corresponda a suas
estratégias e que funcione perfeitamente. Se estiver fora de sincronia com seu planejamento, você provavelmente irá
sentir dificuldade em todas as áreas do seu negócio.
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Um exemplo: Se sua proposta de valor é oferecer o mais alto nível de serviço ao cliente para um produto Premium,
sua infraestrutura deve incluir processos para prestar um serviço rápido e responsivo, incluindo atendimento,
ferramentas de auto serviço, e retorno rápido sobre os pedidos.
Se sua proposta é oferecer preços mais baixos, você pode fazer de diversas maneiras, mas fique bem atento para
certificar-se de que o seu custo nos produtos vendidos e despesas gerais (incluindo os custos da infraestrutura) são
tão baixos quanto possível.
Normalmente, as empresas de comércio eletrônico tentam manter um alto grau de flexibilidade na sua infraestrutura,
para manter os custos fixos baixos e ser capaz de reagir rapidamente as mudanças do mercado e as pressões
competitivas. A decisão chave é saber se a infraestrutura será realizada internamente ou na terceirização
de empresas especializadas em e-commerce.
A maioria das empresas de comércio eletrônico aqui no Brasil são pequenas, com menos de 25 empregados, se você
olhar para todas as áreas funcionais da empresa que devem ser gerenciadas em uma base diária, vai ser difícil de
contratar pessoal especializado, com todas as habilidades necessárias para ser bem sucedido. Ao decidir sobre a
infraestrutura de operação do seu e-commerce, não se esqueça de avaliar onde estão os seus pontos fortes e fracos.
Aqui estão sete decisões importantes de infraestrutura que as empresas de comércio eletrônico enfrentam.
Marketing
De todos os elementos da sua infraestrutura, a comercialização pode ser a mais importante. Para ter sucesso, o seu
e-commerce precisa ser encontrado, uma vez que os visitantes acessam seu e-commerce, você precisa mantê-los lá
e fazer com que eles comprem seu produto, e posteriormente o cliente deve ser impactado com Remarketing e E-mail
Marketing segmentado.
Esse é o trabalho da sua equipe de marketing, tratar da usabilidade da sua loja virtual, dos canais de mídias sociais,
marketing de busca (Google) , merchandising, e-mail Marketing, peças publicitárias (Banners) ou outras formas de
publicidade, tudo isso é marketing.
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É muito desafiador gerir eficazmente as atividades de marketing dentro da sua empresa, por isso a maioria dos PMEs
de comércio eletrônico, terceirizam alguns destes serviços de marketing, contratando empresas especializadas em e-
commerce.
Instalações
A principal vantagem competitiva que as empresas de comércio eletrônico possuem é de não precisar depender de
um ponto comercial, ou seja, uma loja física.
Você pode administrar seu e-commerce perfeitamente em uma sala comercial, ou em algum cômodo da sua própria
casa.
Caso necessite de um local para estoque, existem diversas empresas de logística e armazenagem que podem
solucionar isso.
Atendimento ao cliente
Atendimento básico para atividades de vendas e pós-vendas, podem ser manipulados usando e-mail e fornecendo um
número de serviço 0800 ou um número específico somente para o atendimento do seu e-commerce.
Também é importante um profissional para cuidar destes atendimentos, com o conhecimento geral do ciclo de vendas
da sua plataforma de e-commerce e de seus produtos. Não se esqueça que o seu cliente do outro lado da linha, pode
não ter conhecimento de informática e do seu produto, se o profissional responsável pelo atendimento não for
qualificado, você pode perder muitas vendas.
Da mesma forma a pessoa que vai ser responsável pelo Chat on-line do seu e-commerce, tem que ter conhecimento
da plataforma e do produto, só que com um detalhe, o profissional tem que ter cuidado com a escrita, para que não
sejam cometidos erros de português. E precisa estar disponível durante o horário de funcionamento especificado no
atendimento pelo Chat, mesmo se este ultrapassar o horário comercial.
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Um sistema de gestão de clientes, fará com que essas atividades fiquem mais fáceis, mas para as pequenas
empresas, não é uma exigência, basta ter um controle mais cuidadoso.
Tecnologia da Informação
Escolher a plataforma de comércio eletrônico que atenda a suas necessidades é uma das decisões mais importantes
que você vai fazer no seu negócio, temos no mercado 3 tipos de soluções em plataforma para e-commerce: Open
source, que é a plataforma de código aberto ( Magento, PrestaShop, Opencart, etc), as híbridas onde a plataforma e-
commerce é customizável pelo cliente,( Xtech, Loja Integrada, Locaweb, etc) e as plataformas proprietárias (JETe-
commerce,Vtex, Ezcommerce, BizCommerce etc).
Falamos mais especificamente sobre as plataformas de e-commerce na matéria: Como escolher a plataforma de e-
commerce ideal.
PLANEJAMENTO
Estratégia no plajenamento
Planejamento
Área de Atuação
Domínios e Apontamentos
Análise de Mercado
Budget
Diferenciais
Plano de Ação
Cronograma do Projeto
Definições e Métricas
Expectativas e Resultados
Definição de fornecedores
Criação do modelo operacional
Definição do posicionamento dos gestores no mercado
IMPLANTAÇÃO
Detalhes da implantação
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Acompanhamento da implantação do e-commerce – Plataforma – ERP
Assessoria junto a parceiros e fornecedores
Suporte em todas as etapas e processos
Criação dos KPIs
Elaboração dos textos e regras da loja
Validação da plataforma
Validação de todo o processo de compra
Validação da usabilidade
Validação da segurança
OPERAÇÃO
Processo de vendas
MARKETING
Marketing Eficaz
Ações de Cronogramas
Calendário de sazonalidade
Presença da Marca
Canais mais rentáveis de divulgação
Projeção de Investimento
Gestão de campanhas (Adwords / Facebook)
Gestão de ações de e-mail marketing
Gestão de mídias sociais
Ativação em marketplace
Estoque
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Outra decisão importante é se você irá gerenciar seu próprio estoque ou terceirizar essa atividade. Gerir o seu próprio
estoque irá lhe fornecer um alto nível de controle, por exemplo, para um cliente do ramo de joias, gerir o seu próprio
estoque é a escolha mais lógica. Neste caso a maioria dos itens são comprados em grandes quantidades mas as
peças são pequenas, não ocupam muito espaço, por isso não é necessário a contratação de um serviço externo.
Escolha a melhor opção de gerenciamento do seu estoque que atenda às suas necessidades. Certifique-se de
entender os custos envolvidos e analisar as outras opções antes de avançar.
Administração
Como em outras operações comerciais, você poderá gerenciar suas finanças e as atividades de administração
internamente, ou terceirizadas.
Se a sua plataforma de comércio eletrônico é totalmente integrada ao seu sistema de gestão ERP, isso irá facilitar o
processo administrativo, possibilitando ser gerido internamente por você ou algum colaborador, mas se seus sistemas
não são integrados, você pode precisar terceirizar o processo e garantir que a informação seja adequadamente
gerida.
Na operação administrativa, você precisa de uma equipe focada e de confiança, assim você pode ficar concentrado
diretamente nas vendas, marketing e atendimento ao cliente. Isto permite que eles mantenham o foco no crescimento
da sua loja virtual.
A comunicação é importante para dar direção e motivação, mesmo você tendo 3 ou 100 funcionários. Se você optar
por ser mais autoritário ou democrático no seu estilo de gestão é com você. Mas escolha um estilo e seja consistente.
Certifique-se de que todos entendam e cumpram seu papel, bem como as estratégias de negócios em geral. Pode ser
necessário ajustar a sua abordagem conforme seu negócio evolui.
Recursos Humanos
Você pode optar por fazer o RH internamente para gerenciar as atividades, mas também pode avaliar a terceirização
deste processo, existem pessoas e agências bem equipadas e preparadas para assumir suas atividades de RH.
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Não relacionamos dentro destes 7 itens as legislações, fique atento com o que está acontecendo com as leis do
comércio eletrônico para não ser surpreendido.
Conclusão
Ao planejar qualquer parte da infraestrutura da sua empresa, reflita sobre o seu mercado e público-alvo e da proposta
de valor que você definiu, certifique-se de que cada elemento da sua infraestrutura suporta a sua proposição de valor.
Tenha cuidado para não sobrecarregar tanto seus colaboradores e ou capital financeiro em uma determinada área.
Ponha na ponta do lápis o que mais vale para o seu negócio. Procure alternativas como terceirização de empresas
especializadas, isso é muito importante para você que esta iniciando sua operação no comércio eletrônico.
Elvis Gomes
Enhanced Ecommerce
Se você já ouviu falar de Enhanced Ecommerce (Ecommerce aprimorado), você sabe que a documentação e
informações disponíveis podem paracer técnicas demais e focadas apenas na implementação. Mas não deixe que
isso seja uma desculpa para descartar este grande novo recurso e perder uma das atualizações mais importantes do
Google Analytics este ano!
No final deste post você será capaz de responder as grandes perguntas sobre o que é e por que você deve usá-lo.
Esta é uma melhoria enorme e deve ser recebida com muita alegria não somente por analistas, mas pelos
comerciantes, os proprietários do negócio, os colaboradores, os publicitários, e consideravelmente todos os
envolvidos na empresa. Por quê? Porque fornece uma abundância de dados acionáveis relacionados ao desempenho
do seu site em termos de dinheiro.
Com as informações adicionais fornecidas, você pode começar a ver informações valiosas como:
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Impressões
Veja quantas vezes um produto foi visualizado. Isso permite criar relatórios sobre as taxas de conversão por produto.
Em seguida, comece a adicionar as peças Enhanced Ecommerce um por um até ter certeza de que ele está
funcionando corretamente. Você continuaria a enviar os dados de Ecommerce para sua propriedade principal para
garantir a continuidade e validade dos dados, e em seguida, usar um rastreador diferente para enviar o Ecommerce
avançado para a nova propriedade. O Google Tag Manager tornará esse processo muito mais fácil.
Quando tudo estiver certo, você faria uma transição – removendo o Ecommerce antigo e substituindo-o pelo novo
Enhanced Ecommerce.
Tenha cuidado com seus dados e sempre teste antes de fazer uma mudança significativa.
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CONHEÇA OS TIPOS DE E-COMMERCE: B2B, B2C, B2E, C2C
Muito se fala em e-commerce mas poucos sabem que existem diversas modalidades de comércio eletrônico. Conheça
algumas delas.
Muito provavelmente o seu empreendimento já faça comercializações com os tipos mais diferentes de públicos, como
fornecer ou receber materiais de outras empresas, vender diretamente para o consumidor final, trabalhar para ou
governo ou realizar parcerias comerciais com empresas para vender os seus produtos ou serviços.
Sendo assim, todo este cenário e estes públicos com os quais você já estabelece relações comerciais, também
podem ser ampliados para uma aplicação à realidade do comércio eletrônico, ou seja, você pode trabalhar com todos
os tipos de públicos que a sua empresa negocia a partir da utilização do E-Commerce.
Neste artigo, iremos apresentar todas as formas de comercialização eletrônica que o seu negócio pode gerar através
do E-Commerce, para os tipos mais diferentes de públicos de interesse que o seu negócio tenha.
E-Commerce B2B
B2B é a sigla para “business to business”, ou seja, a sua empresa comercializando os produtos para outra empresa
ou recebendo os produtos de algum fornecedor.
Quando o B2B é levado para o E-Commerce, apresenta-se como uma possibilidade de expansão de negócios, ao
modo em que a sua empresa passa a ter a chance de comercializar os seus produtos com todas as empresas do
Brasil, havendo, evidentemente, a infraestrutura e a logística adequada para distribuir os seus produtos.
E-Commerce B2C
É o tipo de venda mais comum e se você possui uma loja virtual, já está habituado a ele. Trata-se da venda que é
realizada -diretamente para o consumidor final.
Através do E-Commerce B2C, a sua empresa tem a oportunidade de aumentar as vendas para o varejo e estabelecer
um relacionamento entre a marca e o consumidor, visando a fidelização do cliente.
E-Commerce B2E
B2E é a sigla para “business to employee”, que é o processo de venda que é realizado quando a empresa vende
diretamente para seus funcionários.
Ao disponibilizar esta forma de comercialização eletrônica através do E-Commerce, considera-se que os
colaboradores da empresa tenham uma oportunidade a mais, ou ainda um canal de compra a mais para consumir os
produtos da própria empresa.
E-Commerce C2C
Dentro do cenário do E-Commerce, C2C é um site que possibilita a compra e venda de consumidor para consumidor,
havendo diversos exemplos recentes de sites deste tipo, como os sites de anúncios gratuitos e os sites que oferecem
oportunidades de negociação entre as pessoas comuns, que não são representadas por intermédio de empresas.
O site que disponibiliza esta forma de comercialização eletrônica geralmente fica com uma parte da renda circulada
por meio desta contratação, como uma forma de custear os serviços fornecidos e também lucrar, evidentemente.
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