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commerce
Em segundo lugar, porque é mais prático, especialmente para o consumidor que gosta
de comparar preços.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Global Online Consumer Report (2017),
as três principais vantagens apontadas pelos consumidores são:
Apesar de o preço ser um dos principais motivos, a conveniência ainda se destaca nesse
cenário, indicando a necessidade do foco na experiência do cliente no momento da
aquisição.
Elementos Fundamentais
O que torna um Ecommerce bem-sucedido? A resposta para esta pergunta é curta e
grossa: basicamente, tráfego e conversão.
Logo, não é tão inteligente assim começar a sua operação de comércio eletrônico só
com a loja virtual.
E convenhamos, nem sempre é tão fácil fazer isso quando não se sabe exatamente qual é
o público comprador do negócio.
Não é o fato de ter dedicado tanto tempo a uma loja virtual que fará com que você
consiga ser bem-sucedido nessa empreitada. Uma comparação válida é relacionar esse
site àquela lojinha que fica no fundo de um corredor de uma galeria vazia… ninguém
vai encontrá-la se você não criar estratégias para isso.
or outro lado, como você poderia fazer publicidade se ainda não sabe quem é o cara que
compra de você ou onde ele está? Como você poderia achar que vai conseguir ROI
(Retorno Sobre Investimento) dessa forma?
E não se engane: não estamos dizendo que uma loja virtual não traga resultados… O
que pregamos aqui é que existe o momento certo de montá-la (e não é no início do
negócio).
Vender seus produtos nessas plataformas ajudará você a conhecer melhor o mercado, ter
contato com os primeiros clientes, entender as necessidades dessas pessoas… tudo isso
com o apoio e o know-how de uma plataforma sólida que trará poucas dores de cabeça
para o início da sua jornada no mundo dos negócios.
Depois desse começo, quando o volume de vendas aumentar e a confiança surgir, você
dá o próximo passo… agora sim vai fazer sentido!
Por fim, mais uma sacada importante: uma vez nesses marketplaces, esteja
constantemente em busca de novidades e/ou tendências… não é raro que muitas
oportunidades sejam deixadas de lado por pura desatenção.
Antes de montar sua loja virtual, procure entender o melhor caminho a ser percorrido.
Pense nas seguintes perguntas:
Por outro lado, também estará se perguntando como fazer isso, pensando quais são as
barreiras de entrada a um empreendedor iniciante.
Se você trabalha com marketing também precisa ter um bom entendimento de como é o
processo de estabelecimento destas empresas.
1. Criando o site
Felizmente, criar um e-commerce já não é mais tão difícil quanto foi um dia. Pelo
menos, do ponto de vista técnico. Você pode optar por uma plataforma ou criar uma loja
virtual a partir de um CMS.
Se quiser fazê-lo a partir de uma plataforma, algumas das mais conhecidas do mercado
são:
• Nuvemshop;
• Tray;
• Loja Integrada.
Caso prefira um CMS nós recomendamos o WordPress como a plataforma ideal para
quem deseja ter um website e/ou um blog. Mas a mesma sugestão pode, também, ser
feita para quem sonha abrir um e-commerce.
Existem vários temas do WordPress voltados a essa finalidade, alguns deles são
gratuitos e, para customizar e instalar, basta ter um pouco de paciência.
Entretanto, isso não significa que você pode tratar a questão de maneira displicente.
Lembre-se de que um e-commerce precisa ser atraente e funcional.
2. Escolhendo o servidor
Pensando em escalabilidade, você também deve se precaver contra problemas
técnicos, investindo em um bom servidor.
O sistema direto tem como vantagem o fato de ser mais rápido e prático para o checkout
do cliente. Porém, muitos usuários podem ficar desconfortáveis em colocar seus dados
bancários no sistema de um site desconhecido.
Por esse motivo, para um e-commerce pequeno que ainda não tem reputação online, o
uso de um subadquirente pode eliminar algumas objeções que entravam as vendas.
Não há como negar que o uso de um sistema direto aumenta muito a responsabilidade
do e-commerce sobre a segurança digital do site.
Sistemas de pagamento
Para ter sucesso, é preciso saber estimar bem a demanda dos produtos, evitando que
estes fiquem em falta e causem “vendas perdidas”.
E não se esqueça de planejar bem a armazenagem dos produtos. Certos itens exigem
condições especiais de estocagem. Por fim, a partir de determinado volume de vendas,
você provavelmente precisará de um espaço dedicado à armazenagem, como um galpão.
Hoje em dia, você pode terceirizar esse serviço.
Além disso, você deve ter boas opções para o transporte. Muitos e-commerces pequenos
utilizam os correios, que é amplamente acessível.
A parceria com transportadoras deve ser feita com base em volume de despachos; isso
pode garantir fretes mais baixos, uma vantagem para o cliente que se converte em
diferencial competitivo para sua loja.
Se estes canais não existirem, ou forem ineficazes, logo surgirão reclamações online em
sites como o Reclama Aqui, e a reputação da loja virtual despencará. E, perdida a
confiança do usuário, o reflexo negativo certamente virá sobre as vendas e o
faturamento.
As métricas de e-commerce
O e-commerce exige monitoramento constante. O objetivo é identificar o que está
dando certo ou não, ajustar a estratégia, perceber alterações de desempenho para reagir
rapidamente e, de uma forma geral, otimizar os resultados continuamente.
Existem inúmeras métricas dentro de uma empresa e seria impossível acompanhar todas
elas. Por isso, é necessário selecionar as mais relevantes.
1. Tráfego do site
Se as pessoas não chegam ao e-commerce, obviamente, elas não podem comprar.
O tráfego pode ser monitorado diariamente, mas, para e-commerces de menor escala,
um acompanhamento semanal pode ser o suficiente.
Se a proporção de visitantes recorrentes for muito baixa, talvez o site seja pouco
funcional ou não atenda às expectativas de compra dos consumidores.
Outras métricas que também ajudam a identificar esses problemas são o tempo de
navegação no site e o número de páginas visualizadas por visitante.
3. Fontes de tráfego
Se você sabe que as pessoas estão chegando ao seu e-commerce, isso é bom. Porém, é
ainda melhor saber como elas estão chegando lá. Ao descobrir as principais fontes de
tráfego, você pode ajustar sua estratégia para explorá-las ao máximo.
Colocando de maneira simples: descubra o que está dando certo e faça mais disso.
É claro que também é útil identificar de onde os usuários não estão vindo. Talvez você
esteja investindo muito (tempo e/ou dinheiro) em anúncios patrocinados, por exemplo,
sem obter retorno. Então, você pode mudar a forma como este recurso está sendo
explorado.
4. Conversão
Uma conversão, no e-commerce, na maioria dos casos significa compra. Quantos
usuários chegaram até suas páginas e realmente fizeram uma compra?
Ainda não sabe qual sua taxa de conversão? Calcule agora mesmo com a Calculadora de
Conversão para E-commerce.
É justamente por isso que elas podem ser consideradas um indicador interessante de
engajamento dos clientes, além de permitir uma avaliação parcial dos níveis de
satisfação e insatisfação.
É importante reforçar que você deve estar atento a cada avaliação publicada no seu site.
Em primeiro lugar, elas são importante fonte de informações para tomar decisões como
tirar um item do catálogo ou mudar de transportadora.
Em segundo lugar, é preciso moderar eventuais comentários que possam ser ofensivos.
6. Abandono de carrinho
Talvez essa seja a métrica mais relevante para um e-commerce. O abandono de
carrinho é aquela situação em que o usuário coloca itens no carrinho virtual, mas não
finaliza a compra. Muitos fatores podem acarretar nessa desistência, como o custo final
do frete ou o tempo de entrega.
Vários e-commerces utilizam um chat no site para agilizar o tempo de resposta. Nesse
caso, é mais interessante acompanhar a fila de atendimento ao longo do dia. É possível
que, em alguns horários, a fila fique mais longa.
Esse indicador é mais complexo, e pode ser subdividido conforme algumas categorias
de problemas, como produto com defeito, produto enviado incorretamente, atraso na
entrega, entre outros.