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RESPONSABILIDADE SOCIAL: FILANTROPIA OU UMA VIA DE

MÃO DUPLA?

Erica Soares Bittencourt


03328755
Enfermagem

A definição de stakeholders em uma empresa inclui qualquer grupo ou


indivíduos com interesses em comum que podem afetar ou serem afetados
pelas ações e objetivos dessa empresa. A importância de não negligenciar
esses grupos mantem a sua sobrevivência no mercado, pois eles têm
habilidades de influenciar, ou seja, são as partes interessadas como os
clientes, fornecedores, acionistas e funcionários que são impactados de forma
positiva ou negativa pelas ações dessa determinada empresa. Conhecer os
stakeholders permite tomar decisões estratégicas direcionadas para os
objetivos e metas da empresa ou organização mantendo assim sua
continuidade no mercado (LYRA et al , 2009). Os stakeholders podem ser
classificados como primários no qual os envolvidos são os acionistas,
fornecedores, investidores, empregados, clientes, o governo e a comunidade
sem o quais a empresa deixaria de existir, e os secundários que na atualidade
são as mídias e rede sociais digitais que exercem forte influência no papel das
empresas e organizações. Através do engajamento nesse meio é possível
mensurar se os objetivos e metas estão de acordo com as necessidades de
todos (BANZANINI et al,2020). As ações de responsabilidade social são
ferramentas utilizadas pelas empresas e corroboram para atenuar os
problemas sociais e ambientais enfrentados pela sociedade, de forma
consciente e responsável atendendo as demandas que proporcionam o
desenvolvimento humano e melhorias na qualidade de vida, essas ações
envolvem a redução dos impactos ambientais, educação, sustentabilidade e
doações entre outros (REIS, 2007). As empresas podem atuar de forma
filantrópica com a destinação de verbas para ações de caridade e assistência
aos mais necessitados, como cidadania empresarial mediante ao apoio de
projetos e ações sociais como, por exemplo, voluntariado de mão de obra e a
responsabilidade social corporativa onde a empresa desenvolve e incorpora
práticas e ações éticas e sustentáveis, que estejam alinhadas com valores e
princípios voltados para o bem da sociedade. Essa estratégia permite construir
uma boa reputação e que inspira confiança entre os interessados, fortalecendo
a marca, fidelizando seus clientes antigos e conquistando novos clientes com a
finalidade de aumentar seus lucros (MARTINS, et al, 2021). A empresa Faber-
Castell atua muitos anos no mercado desenvolvendo produtos de material
escolar. Seu maior destaque é a preocupação com a preservação ambiental
por isso atua de varias formas um deles é o reflorestamento e o cultivo de
madeira para a produção do ecolápis, trabalho voluntário de pinturas prediais,
doações de brinquedos e ajuda humanitárias em outros países. O investimento
em projetos que irão beneficiar a sociedade impactando positivamente em
milhares de vida. Em contraposto ganha credibilidade, uma imagem sólida e
maximiza seus lucros e ganhos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BANZANINI, R.; ADRA, R. D.; RUBEO, R.E.; LANIX, T. F. C.; BARBOSA, C. P.


A teoria dos stakeholders nas diferentes perspectivas: Controvérsias,
conveniências e críticas. Rev. Pensamento&realidade V. 35 | nº 2 | e-ISSN:
2237-4418 Mai/Ago ano 2020. https://doi.org/10.23925/2237-
4418.2020v35i2p43-58. Acesso em: 21 de out. 2023.
CASTELL. Site Da faber-Castell, 2023. Compromisso social.
https://www.faber-castell.com.br/corporate/sustentabilidade/social-commitment.
Acesso em: 21 out. 2023
LYRA, M.G.; GOMES, R. C.; JACOVINE, L. A. G. O papel dos stakeholders na
sustentabilidade da empresa: contribuições para construção de um modelo de
análise. Rev. adm. contemp. 13
(spe). Jun 2009 . https://doi.org/10.1590/S1415-65552009000500004. Acesso
em: 21 out. 2023.
MARTINS, A. F.; FILHO, O. J. S.; FILHO, T. M. Responsabilidade social
empresariais ações em tempos de pandemia. Research, Society and
Development, v. 10, n. 9, e7610917818, 2021 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 |
DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i9.17818 1. Acesso em: 21 out. 2023.
REIS, C. N. A responsabilidade social das empresas: o contexto brasileiro em
face da ação consciente ou do modernismo do mercado? Rev. econ.
contemp. 11 (2) Ago. 2007. https://doi.org/10.1590/S1415-
98482007000200004 . Acesso em 20 de out. 2023.

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