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INTRODUÇÃO

Ao estudar o Direito das Sucessões, mais especificamente a Sucessão Testamentária


(Testamento Marítimo e Aeronáutico), normalmente nós os estudantes, representantes da
nova geração de Operadores do Direito, nos voltamos somente para o ponto de vista legal e
esquecemos o ponto de vista doutrinário, razão pela qual essa equipa de académicos
buscou não se prender simplesmente naquilo que o código civil nos apresenta antes,
buscou fontes doutrinárias em faculdades, livrarias, bibliotecas, nos canais digitais e em
alguns profissionais de fórum sem esquecer é claro o conteúdo e orientações passadas pelo
nosso excelente professor Dr. Abdão Jamba, para o melhor esclarecimento do tema em
abordagem que é o Testamento Marítimo e Aeronáutico.

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TESTAMENTO

Origem etimológica: latim testamentum

É a manifestação de última vontade pelo qual um indivíduo dispõe, para depois da


morte, em todo ou uma parte de seus bens.

Ao estudar o Direito das Sucessões, mais especificamente a Sucessão


Testamentária, costumeiramente nós os estudantes, representantes da nova geração
de Operadores do Direito, nos voltamos somente para a actualidade, mais
especificamente para o que prevê nosso Código Civil de 1966.

Contudo, obras de doutrinadores como Washington de Barros Monteiro, Caio Mário


da Silva Pereira, Sílvio Venosa, Carlos Roberto Gonçalves, demonstram a
influência decorrente da evolução histórica da Sucessão Testamentária em nosso
sistema vigente e, nos ajudam e auxiliam a entender a origem desse instituto
milenar, o Testamento

Natureza

A previsão da sucessão testamentária está inserida em todas as legislações


contemporâneas, caracterizando-se por ser ato de última vontade, que tem por finalidade
satisfazer os sentimentos íntimos e profundos do testador.

Em sua obra Washington De Barros Monteiro o conceitua da seguinte maneira:


“testamento é negócio jurídico unilateral e gratuito, de natureza solene, essencialmente
revogável, pelo qual alguém dispõe dos bens para depois de sua morte, ou determina a
própria vontade, que não poderão, porém, influir na legítima dos herdeiro necessários.”

Pode-se afirmar que a ideia de sucessão testamentária surgiu cedo na vida civil, claro que
com aparência bem diversa daquela que visualizada actualmente.

Primitivamente o testamento não era conhecido. O princípio, nas civilizações antigas, era
de que toda propriedade estava ligada ontologicamente à família e, por meio da religião,
não se podia afastar dela. Na própria Roma, antes da Lei das XII Tábuas, a questão
apresentava-se obscura.

A transmissão causa mortis no início por estar fortemente vinculada à religião, juntamente
com as noções de propriedade e de família, caracterizava-se pela passagem dos bens aos
herdeiros por consequência natural, vigorando nesse período somente a sucessão legal.

Assim, pode-se dizer que a sucessão foi primeiro ab intestado, a morte do chefe impunha a
transmissão dos bens, que derivava das crenças e justificava a transmissão ao filho. Herda
ele, então, não pela vontade do pai, mas por imposição dos deuses e dos homens. Sucede
sem a liberdade de se esquivar.

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Com o tempo e com o progresso da civilização romana, a sucessão testamentária tomou
corpo e ganhou importância, tanto na vida civil quanto na vida política.

Evolução Histórica

Não se conhecendo no direito oriental primitivo vestígios de sucessão testamentária, sua


origem é apontada nas civilizações do ocidente.

Em Roma, o testamento foi conhecido muito cedo e assumiu feições de tal importância,
que Cícero o proclamou o mais grave ato da vida do cidadão.

Dele participava toda a comunidade, procedendo-se à sua homologação perante as cúrias


reunidas (in calatis comittis), uma vez verificada a inexistência de heredes sui, de agnados,
e ainda de alguém pertencente à gens do testador, a quem os bens devesse caber de direito.

O testamentum calatis comittiis era feito por ocasião dos comícios, duas vezes por ano, em
épocas especiais, sob a presidência do pontífice máximo, ocasião em que, com o povo por
testemunha, cada pai de família podia manifestar sua última vontade. Essa forma era
utilizada para os tempos de paz e caiu em desuso no século II a. C.

Esta aprovação pelas cúrias restringia aos patrícios a sucessão testamentária, uma vez que,
os plebeus não tinham assento nos comitia curiata. A eles, todavia, era admitido testar sob
outra forma, que já traduz um momento novo da evolução testamentária: por um lado,
criou-se o testamento in procinctu, feito perante o exército posto em ordem de combate,
caiu em desuso no século I a. C, e os testamentum per aes et libram, fundado na ideia de
mancipatio, que simbolizava uma espécie de venda, na qual apareciam o familiae venditor
(testador) e o familiae emptor (aceitante da herança), com a interveniência do libripens
(representando o estado), em presença de cinco testemunhas. A cerimônia, complexa e
formal, terminava com uma declaração verbal do testador (nuncapatio), pela qual ratificava
o que se fizera, como ato de sua vontade.

Em Roma, como já acenado, o herdeiro era continuador da personalidade do morto, dentro


da família, e do culto dos antepassados. Por isso, não se admitia o recebimento de
patrimônio que não fosse íntegro: não podia o testador dispor de apenas parte de seus bens;
se assim o fizesse, o aquinhoado viria a herdar todo o patrimônio. A única exceção a tal
regra era para o testamento dos militares. Impossível, então, a convivência das duas formas
de sucessão: a testamentária e a legítima.

É, finalmente, no Baixo Império ou período pós-clássico que vão surgir de molde


embrionário as formas de testamento que chegaram até nós.

Aí estão os testamentos privados (derivados do per aes et libram e do testamento


pretoriano, sem participação de agente do Estado) e testamentos públicos, surgidos nessa
fase histórico-jurídica.

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Entre os testamentos particulares, incluem-se o nuncupativo (à beira da morte), o hológrafo
(particular) e o tripertitum, assim denominado porque decorre da fusão do direito civil
antigo, do direito pretoriano e das constituições imperiais.

Entre os testamentos públicos, temos então o principi oblatum, pelo qual o testador
apresentava ao príncipe seu ato de última vontade, que era confiado ao poder público para
arquivá-lo, e o apud acta conditum, que nada mais era do que a declaração de última
vontade do testador ao juiz ou autoridade municipal, que reduzia a termo. Delineiam-se,
pois, nessa fase, as formas de testamento utilizadas até hoje.

Também foram conhecidas no Direito Romano as formas anormais de testamento, tais


quais reconhecem os códigos modernos, como o testamento militar, o testamento em
tempo de peste (testamentum pestis tempore) e o testamento rurícola, para o meio rural
(ruri conditum).

Não foi, entretanto, o testamento romano recebido na forma originária pelas legislações
modernas.

Na Idade Média, inclusive, sua função achava-se praticamente extinta, servindo apenas
para fazer legados pios pro bono et remédio animae. Tornou-se costume deixar sempre
algo para a Igreja. O falecido que disso se olvidava era logo socorrido pelos herdeiros, que
supriam “a falta”. Esse costume, contudo, teve o eficaz resultado de fazer os povos
bárbaros assimilarem a noção de testamento, à qual eram totalmente avessos.

O direito germânico antigo não conheceu o testamento propriamente dito. Não lhe foi
estranha, todavia, uma instituição próxima – a affatomia, da lei sálica – pela qual era
escolhido um amigo por aquele que não tinha herdeiros, para suceder nos seus bens;
entregava-se lhe uma festuca (ramo simbólico ou lança) e a sua restituição ao disponente
representava o fato de vir somente pela morte deste a receber-lhe o património.

Em Portugal, as Ordenações Afonsinas aceitaram e adoptaram a noção romana de


testamento, assim também a compilação filipina.

Desse modo, antes, as formas testamentárias, segundo as ordenações filipinas, eram: o


testamento aberto ou público, feito por tabelião; o testamento cerrado, com o respectivo
instrumento de aprovação; o testamento feito pelo testador (particular) ou por outras
pessoas e o testamento per palavra (nuncupativo), com assistência de seis testemunhas. A
tais espécie de testamento, pertencentes à compilação filipina, os civilistas acrescentara: o
testamento marítimo, o testamento ad pias causas o testamentos inter líberos, o testamento
rure factum, o testamento pestis tempore e o testamento conjuntivo ou de mão comum,
todos revigorados do Direito Romano do Baixo-império.

O Código Civil de 1966, apenas acrescenta a possibilidade do testamento aeronáutico,


como forma especial, mas cria uma expressiva modalidade de testamento particular
excepcional, com mínima formalidade.

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O testamento, por razões que se prendem com complexa conformação deste negócio
jurídico e com as particularidades da sua celebração, pode revestir múltiplas modalidades.
Estas acabam por se projectar na forma que o negócio deve revestir, para ser válido alias, a
respeito da forma do testamento, que o código civil se ocupa dessas modalidades.

Em rigor, e sem por em causa esta conexão estabelecida pelo direito positivo, deve
entender-se que estão aqui presentes duas questões diversas que, por isso, serão tratadas
em momentos distintos. É que a Destrinça das várias modalidades que o testamento pode
revestir, se também se projecta nas formalidades que na sua celebração devem ser
observadas, ultrapassa em muito tal matéria. Essa destrinça interessa diversos factores
relevantes, que são alheio as rezões determinantes da forma do negócio, como sejam as
qualidades inerentes a pessoa do testador e as circunstâncias em que esse se encontra no
momento da feitura do testamento.

No fundo, pelo que respeita as modalidades do testamento, o que primeiramente releva é o


facto de o legislador ter querido assegurar que nas mais diversas contingências da vida o
autor da sucessão se pretender testar se possa socorrer de meios adequado a estas mesma
circunstâncias para o fazer. Por isso mesmo, é correcto afirmar, como de seguida
facilmente se apurara que são as modalidades do testamento que ditam e confirmam, em
cada caso, as formalidades a observar na feitura valida do testamento, e não o contrario.

Em suma, adequado se torna, nestas matérias, que, em qualquer caso, não deixam de
manter clara ligação, dar primazia as modalidades do testamento.

Transpondo para a matéria agora tratada qualificativo usados pela lei em sede de forma de
testamento é lícito estabelecer uma distinção primária entre as modalidades:

 Comuns
 Especiais

Nas primeiras cabem o testamento público e o testamento cerrado; As segundas


compreendem o testamento militar, marítimo, a bordo e aeronave e em caso de calamidade
pública.
Mantem ligação com esta matéria a situação particular relativa a celebração do testamento
de cidadão nacional no estrangeiro. Será por isso também aqui analisada, mas com a
autonomia que a sua natureza aconselha.
Passam, de seguida, a alinhar-se as notas que qualificam cada uma destas modalidades.
Pela sua projecção na identificação das especiais, à propósito dela serão de imediato feita
referência sumarias a certos pontos relativos a sua forma.

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Modalidades comuns
A modalidade mais corrente do testamento, na realidade das relações sociais, é o público.
Caracteriza-se este, como decorre do artigo, por ser escrito pelo notário, livros próprios,
muito embora esse funcionário público deva seguir na elaboração do testamento, a vontade
que, no acto, lhe seja manifestada pelo testador.
Admite-se, porém desde há muito tempo que o testamento seja escrito e assinado pelo
testador, ou escrito por outra pessoa a rogo do testador e por este assinado. É o que se
chama testamento cerrado (artigo 2206⁰).
A garantia de autenticidade, que, como é natural, deve acompanhar um acto da relevância
do testamento, impõe, porem, que, para ser valido, o testamento cerrado seja aprovado pelo
notário, segundo o regime que se contem fundamentalmente no código de notariado.
Porem o que mais nos importa e segundo o tema que nos foi atribuído é a modalidade
especial;
Modalidade de Testamentos Especiais
Uma das modalidades do testamento especial é o militar que, por seu turno, pode ainda
revestir duas submodalidades e ser público ou cerrado.
Em qualquer destes dois casos o testamento militar não se caracteriza apenas em função da
qualidade das pessoas que a ela podem recorrer, mas ainda pelas circunstâncias em que
elas se encontram.
Quanto ao primeiro ponto, como resulta o artigo, podem de facto usar desta modalidade
testamentos militares; mas também são admitidos a fazê-lo os civis que se encontram ao
serviço das forças armadas.
Quaisquer destas pessoas só podem, porem fazer testamento militar se ocorrer uma das
seguintes circunstâncias que afectam a possibilidade de recorrer aos meios comuns de
testar:
A) Encontrarem-se em campanha ou aquartelado fora do país
B) Encontrarem-se em campanha ou aquartelado no pais, e, lugar com os quais
estejam interrompidas as comunicações e onde não existam notários.
C) Encontrarem-se prisioneiros do inimigo.
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Testamento marítimo

O testamento marítimo caracteriza-se pelo lugar da sua feitura. No fundo, é o testamento


feito a bordo de navio de guerra ou mercante, que se encontra em viagem por mar

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(art.2214.⁰). Podem ser autores de tal testamento quaisquer pessoas que se encontrem a
bordo.

Por remissão expressa do art.º. 2215.⁰. O testamento marítimo pode também ser público ou
cerrado, aplicando-se, correspondentemente, as disposições dos art.º. 2211. ⁰ E 2212. ⁰. As
funções nestes preceitos atribuídas ao comandante da unidade militar cabem, no testamento
marítimo, ao comandante do navio ou aquém deva substitui-lo.

Não se tornam, por isso, necessários, quanto este ponto, mais desenvolvimentos.

Já o mesmo se não pode dizer de outras formalidades que acompanham esta modalidade de
testamento.

Por força do art. 2216.⁰. Deve ele ser elaborado em duplicado. Para além disso, dadas as
circunstâncias particulares em que é feito, deve ser registado no diário de navegação e
guardado juntamente com os documentos de bordo.

Estas são, porém, formalidades provisórias, cabendo ao comandante de navio adoptar


medidas definitivas de guarda, conservação registo, em função do local onde o navio venha
a aportar, a fim de garantir a entrega do testamento, ou autoridade consular portuguesa
(angolana), ou a autoridade marítima portuguesa (angolana) que assegure, de seguida, o
depósito em repartição notarial, em termos equivalentes aos do testamento militar.

Havendo falecimento do testador, segue-se também o regime previsto para testamento


militar.

Testamento Aeronáutico

O testamento abordo de aeronave, como a sua própria designação indica, é o feito por
quaisquer pessoas que se encontrem a bordo de uma aeronave em viagem.

Da remissão genérica contida no art.º 2219.⁰ Resulta que são aplicáveis à feitura desta
modalidade de testamento e quanto à sua conservação e registo as disposições que regem o
testamento marítimo; logo, por via indirecta, também algumas das que regulam o
testamento militar.

Nestes termos, o testamento a bordo de aeronave pode revestir as submodalidades de


público e cerrado, desempenhando o comandante da aeronave as funções que cabem ao
comandante da unidade militar.

As modalidades especiais do testamento, abordadas no decorrer do nosso trabalho


participam todas do mesmo regime, pelo que respeita à sua eficácia, que é temporalmente
limitada.

Por conta disto, uma vez decorridos dois meses sobre a cessão da causa das circunstâncias
particulares que determinam a sua celebração, os testamentos de qualquer destas
modalidades perdem eficácia.

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Dada a relevância desta limitação, a entidade que intervier em qualquer das referidas
modalidades especiais do testamento deve informar o testador da eficácia temporária do
testamento e consignar o cumprimento deste dever no testamento. A omissão de qualquer
destas formalidades não é, porém causa de invalidade do testamento. Assim dispõe o n. 3
do art.º 2222.⁰

É patente a razão de ser deste regime. Só a circunstâncias particulares em que o testador se


encontrava legitimaram certa modalidade anómala de testar. Se o autor do testamento feito
sob a pressão desses acontecimentos o quiser manter, fora das circunstâncias particulares
que o determinaram a testar, tem de o renovar por um das suas modalidades comuns.

BASE LEGAL (artigos 2214 até 2219)

(Testamento feito a bordo de navio)

Qualquer pessoa pode fazer testamento a bordo de navio de guerra ou de navio mercante,
em viagem por mar.

(Formalidades do testamento marítimo)

O testamento feito a bordo de navio deve obedecer ao preceituado nos artigos 2211.º ou
2212.º, competindo ao comandante do navio a função que neles é atribuída ao comandante
da unidade independente ou força isolada.

(Duplicado, registo e guarda do testamento)

O testamento marítimo é feito em duplicado, registado no diário de navegação e guardado


entre os documentos de bordo.

(Entrega do testamento)

1. Se o navio entrar em algum porto estrangeiro onde exista autoridade consular


portuguesa, deve o comandante entregar a essa autoridade um dos exemplares do
testamento e cópia do registo feito no diário de navegação.

2. Aportando o navio a território português, entregará o comandante à autoridade marítima


do lugar o outro exemplar do testamento, ou fará entrega de ambos, se nenhum foi
depositado nos termos do número anterior, além de cópia do registo.

3. Em qualquer dos casos declarados no presente artigo, o comandante cobrará recibo da


entrega e averbá-lo-á no diário de navegação, à margem do registo do testamento.

(Termo de entrega e depósito do testamento)

1. A autoridade consular ou militar lavrará termo de entrega do testamento, logo que esta
lhe seja feita, e fá-lo-á depositar na repartição ou em alguma das repartições notariais do
lugar do domicílio ou da última residência do testador.

2. É aplicável a este caso o disposto no n.º 2 do artigo 2213.º

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(Testamento feito a bordo de aeronave)

O disposto nos artigos 2214.º a 2218.º é aplicável, com as necessárias adaptações, ao


testamento feito em viagem a bordo de aeronave.

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CONCLUSÃO
Do presente trabalhos o colectivo do grupo n⁰4 chegou na seguinte conclusão;

O testamento marítimo e o aeronáutico como qualquer modalidade especial possuem


eficácia temporária, assim certas circunstâncias motivarão a ineficácia de tais testamentos,
como o fato do testador não morrer na viagem nem nos noventa dias subsequentes ao
desembarque, hipótese que caracteriza a caducidade testamentária, uma vez que essas
modalidades testamentárias possuem o carácter emergencial. Desta forma “entende-se que,
nesse prazo, pode fazer, na forma ordinária, outro testamento, não se justificando a
permanência do que fez em condições excepcionais.

O Registro deste testamento será feito no livro de bordo, desta forma o comandante fará às
vezes de oficial público, seguindo as formalidades específicas de cada testamento, seja ele
público ou cerrado. Ademais, este testamento somente possuirá eficácia quando realizado
no curso de uma viagem, não se admitindo casos em que o navio esteja atracado em porto
momento este que é possível o desembarque do testador, possibilitando-o testar em forma
ordinária.

No entanto, se no navio atracado o testador estiver impossibilitado de desembarcar o


testamento será válido, nos termos do artigo 2214.⁰ Á 2219.⁰ Do c. Civil.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Lições-de-Direito-Das-Sucessões-3ᵃ/Luís-A.-Carvalho-Fernandes-pags461-467.
 http://www.servicos.minjusdh.gov.ao/outros-servicos-ao-cidadao/42/notariado?
page=5
 Dicionario-jurídico-5ᵃed./Ana-Prata-págs. 1413-1414.
 Código civil angolano arts.2214⁰ até 2219⁰

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