Definição: Pode-se definir a Bexiga Hiperativa como uma doença, comumente
associada à incontinência urinária, que causa um certo desconforto súbito e uma intensa vontade de urinar diversas vezes ao dia e pode ser motivado, ainda mesmo, por estresse muscular gerado através de intenso esforço físico ou mesmo espirros e tosses. FisioPatologia: Alguns fatores podem explicar a causa da Bexiga hiperativa, sendo um deles classificado através do déficit na fase de enchimento vesical, que por meio da hiperativade do músculo detrusor da bexiga, acarreta diversas contrações involuntárias durante o armazenamento de urina. Dentro deste quesito, condiciona-se a abertura de um leque de situações que podem ser geradas na Bexiga Hiperativa, dentre elas: Déficit na resposta inibitória do Sistema Nervoso Central: Ocorre através da inibição dos centros suprapontinos, que trabalham na contenção da micção. Sem esta inibição, surgirá a presença de contrações involuntárias do Detrusor. Idiossincrasia ao Neurotransmissor Acetilcolina: Algumas alterações no Detrusor são intermediadas pela Acetilcolina, gerando exageradas contrações. A hipertrofia do Músculo pode causar a hipoxia residual do tecido, que, por sua vez, é hipersensível à Acetilcolina. Modificações no Urotélio: Existem muitos receptores e neurotransmissores na região do Urotélio, um estiramento na região poderia causar um exageramento na secreção de via aferente, inclusive de Acetilcolina. Alteração nas fibras sensoriais tipo C: São fibras profundas e de baixa mielinização. Uma lesão medular, com inibição do arco reflexo, pode priorizar as fibras C como estímulo aferente. Barreiras e Impactos: Essa doença traz um grande desconforto ao portador, insônia recorrente pela frequente micção, impede a realização de tarefas longas no dia- a-dia como ir ao banco caminhando, Processos Avaliativos: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, R. S. Urologia Fundamental – Cap. 28, Bexiga Hiperativa. Págs 252-257. 2010. Disponível em Acesso em 2010.