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publication/221924979

Estratégias de Intervenção no
Prevenção de lesões esportivas de
Atividade física

Capítulo · Fevereiro de 2012


DOI: 10.5772/25804 · Fonte: InTech

CITAÇÕES LÊ

0 189

2 autores:

Luís Casais
Miguel Martínez

Universidade de Vigo Universidade de Vigo

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Estratégias de Intervenção na Prevenção de


Lesões esportivas causadas por atividade física
Luis Casáis e Miguel Martínez
Faculdade de Educação e Ciências do Desporto da Universidade de Vigo
Espanha

1. Introdução

As lesões constituem um grave problema no processo treino-competição, uma vez que a sua ocorrência
acarreta a modificação ou interrupção da atividade. Qualquer lesão altera os planos de treino e é um fator
importante no acompanhamento do treino. Na comunidade desportiva, a intervenção mais comum centra-
se na recuperação de lesões para regressar aos níveis de desempenho anteriores; um processo caro
tanto do ponto de vista económico como desportivo. No entanto, em muitos desportos, as estratégias
destinadas à prevenção de lesões não têm sido implementadas de forma sistemática, apesar da sua
eficácia comprovada. O presente capítulo analisa alguns dos programas preventivos que devem ser
incorporados nos horários de treinamento para minimizar o impacto das lesões. No que diz respeito à
introdução de estratégias de intervenção no desporto, através de medidas preventivas da atividade física,
é necessário rever o poder das medidas propostas e avaliar a sua eficácia. Existem numerosos trabalhos
publicados sobre o tema, embora seja necessário um estudo cuidadoso dos mesmos, tanto do ponto de
vista metodológico como de adequação de propostas, de modo a informar adequadamente tais
intervenções.

2. Análise multifatorial do modelo de prevenção de lesões

Um dos aspectos mais importantes do treinamento e da competição seria o controle do processo e do seu
desenvolvimento. O controle do treinamento abrange todos os aspectos que permitem a adaptação dos
conteúdos e da carga de treinamento. Um dos motivos pelos quais a modificação dos programas de
treinamento se torna necessária são as lesões esportivas, pois geram a interrupção parcial ou total do
processo de treinamento. É um facto praticamente habitual na maioria dos desportos, já que um grande
número de desportistas lesionam-se pelo menos uma vez por temporada (Bahr & Krosshaug, 2005; Van
Mechelen et al., 1992). As lesões constituem retrocessos, que não podem ser totalmente evitados, pois a
mera prática esportiva traz consigo o risco de ocorrência de lesões.
No entanto, o seu impacto poderá ser minimizado através da monitorização, controlo e análise dos factores
e da sua evolução através da utilização de meios de controlo adequados.
O objectivo seria garantir que o risco seja diminuído (prevenção) ou que a sua evolução seja mais
favorável, e garantir a incorporação do desportista no menor tempo possível (recuperação funcional). Até
há poucos anos, os esforços centravam-se no tratamento das lesões, dando especial atenção ao processo
terapêutico numa perspectiva clínica.
No entanto, nos últimos anos o interesse direcionou-se para o desenvolvimento de estratégias e propostas
multidisciplinares relacionadas com a prevenção e a recuperação
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356 Uma perspectiva internacional sobre tópicos de medicina esportiva e lesões esportivas

de lesões esportivas. Assim, a intervenção realizada apresenta um modelo de controlo geral, que
inclui uma avaliação global do contexto desportivo específico (desporto, características do desportista,
condições de treino, etc.), uma prevenção adequada face aos múltiplos factores de predisposição a
lesões ( modelo multifatorial) e um esforço sistemático caso a lesão apareça, garantindo a recuperação
total.

2.1 Sequência de prevenção


Para estabelecer um plano de prevenção deve-se começar pela proposta de Van Mechelen et al.
(1992) em uma sequência de quatro passos: estabelecer a extensão da lesão, identificar os fatores e
mecanismos da lesão, introduzir medidas preventivas e, por último, avaliar a sua eficácia (Figura 1).
Nas últimas décadas assistimos a um aumento significativo de estudos epidémicos que contribuem
com informações sobre os dois primeiros passos: identificar a incidência de lesões em cada desporto,
juntamente com os factores e mecanismos envolvidos na produção das lesões, bem como estabelecer
os possíveis factores que provocam lesão, sobre a qual agir de forma preventiva. Para compreender
a importância do problema é necessário conhecer o perfil das lesões para os diferentes desportos:
frequência das lesões (número de lesões por 1.000 horas de treino ou competição), localização das
diferentes estruturas corporais, gravidade, tipologia e restantes aspectos relevantes. aspectos (Fuller
et al., 2006). Meeuwisse (1994) desenvolveu um modelo para explicar os diferentes fatores de risco
envolvidos na produção de lesões desportivas, rejeitando abordagens que envolvam um único fator.

Figura 1. A “sequência de prevenção” de lesões esportivas (Van Mechelen et al., 1992) e The
Translating Research into Injury Prevention Practice, TRIPP (Finch, 2006)

Posteriormente, esta proposta é completada mostrando a complexa interação dos fatores de risco
internos e externos e os mecanismos que causam lesões esportivas (Parkkari et al., 2001). Nos
últimos anos, o arcabouço teórico da pesquisa foi ampliado com contribuições de Finch (2006),
aumentando o número de etapas da sequência da prevenção até a implementação e avaliação da
prevenção de lesões em um contexto real.
Estas lesões estão associadas a uma série de fatores de risco que necessitam de ser identificados
para que sejam introduzidas medidas preventivas no treino (Figura 2). Esses fatores são classificados
em fatores intrínsecos (predisposição do esportista) e fatores extrínsecos (exposição a fatores de risco),
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Estratégias de intervenção na prevenção de lesões esportivas decorrentes da atividade física 357

embora na realidade o processo indique que esses fatores são produzidos de forma complexa e interagem
entre si (Larson et al., 1996; Murphy et al., 2003; Peterson & Renström, 1988).

Figura 2. Modelo recursivo de etiologia em lesões esportivas (Meeuwisse, 2007).

Entre os fatores intrínsecos mais importantes estariam a existência de lesão prévia e reabilitação
inadequada, a idade, o estado de saúde do esportista, o estado e aspectos psicológicos, etc. Quanto aos
fatores extrínsecos, são eles: tipo de atividade e motivo gestos específicos para o esporte, dinâmica da
carga de treinamento, tempo de exposição ao treinamento e competição, materiais e equipamentos, tipo
de superfície de jogo, condições ambientais e fadiga anatômica (Galambos et al., 2005; Junge & Dvorak,
2000).
Conhecidas as lesões mais frequentes de cada modalidade e seus fatores de risco, medidas preventivas
podem ser introduzidas (Figura 3). A eficiência destas medidas e a sua adequação do ponto de vista
metodológico (Finch, 2006; Shepard, 2005) são conhecidas de antemão. Os programas de prevenção
devem ser avaliados através de desenhos mais rigorosos, não apenas com desenhos experimentais
aleatórios de controle de grupo, mas também com desenhos quase-experimentais que permitam amostras
mais representativas (desportistas profissionais) e contextos de prática mais realistas (processos de treino
– competição), com verdadeiramente programas de intervenção ideais. Só assim se poderá avaliar a
eficiência da intervenção preventiva no desporto (Junge & Dvorak, 2004).

2.2 Diferentes níveis de prevenção de lesões


esportivas 2.2.1 Nível
Primário O objetivo do Nível Primário de prevenção é evitar lesões antes que elas aconteçam. Consiste
numa intervenção preventiva geral tendo em conta os factores gerais e
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358 Uma perspectiva internacional sobre tópicos de medicina esportiva e lesões esportivas

mecanismos característicos de uma determinada pessoa e seus efeitos sobre um desportista com risco
de lesão. Este nível implica uma mudança de crenças, atitudes, hábitos e comportamentos face à
prevenção e à sua formação tanto por parte dos treinadores como dos desportistas.
As principais medidas são de tipo indireto: controlarão o tipo, qualidade e estado dos campos de treino e
superfícies de competição; o tipo de calçado que respeita o amortecimento, a tração e a rotação no
campo; o uso de elementos de proteção; a organização de viagens; hábitos de sono e alimentação; o uso
do taping como possível fator de redução das alterações ligamentares; ou hidratação, controlando o
número e a quantidade de ingestão de líquidos e a combinação com outras bebidas esportivas.

Figura 3. Fatores relacionados à ocorrência de lesões esportivas (adaptado de Bahr & Krosshaug, 2005;
Meeuwisse, 1994; Parkkari et al, 2001; San Román, 2005).

2.2.2 Nível Secundário O


Nível Secundário de prevenção constitui um nível precoce de detecção em que a intervenção ocorre nas
fases imediatamente anteriores à lesão ou quando esta já ocorreu. A este nível, deve-se estar em contacto
com o desportista em risco de lesão com o objetivo de diagnosticar e detetar a lesão uma vez ocorrida
através do aparecimento de sinais e sintomas. Através da análise e da descoberta dos diferentes
indicadores de risco, existe a possibilidade de intervir organizando programas de intervenção a nível
individual ou de grupo (Muir & Fowler, 1990).
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Estratégias de intervenção na prevenção de lesões esportivas decorrentes da atividade física 359

A tendência hoje passa por identificar valores de risco através de um processo exaustivo de avaliação e
monitorização do desportista. Serão utilizados testes clínicos, físicos e motores para obter indicadores de
risco, bem como registar e analisar a história clínica do referido desportista e as suas lesões em épocas
anteriores. A idade, a experiência competitiva, a fadiga e o overtraining serão tidos em conta na exposição
ao treino e à competição, bem como os factores psicológicos, reduzindo ou controlando as situações
potencialmente stressantes para o desportista.

2.2.3 Nível Terciário


O Nível Terciário de prevenção é a previsão e tratamento de possíveis complicações durante a fase pós-
lesão. Trata-se de um nível individual de prevenção que envolve a redução do grau de incidência da lesão,
eliminando todos os conteúdos e meios de trabalho que possam agravar a lesão ou suas consequências e
executando programas direcionados ao desenvolvimento dos elementos de proteção contra uma lesão
específica.
Os elementos de intervenção a este nível devem ser direcionados para a regulação e redução do
desequilíbrio mecânico, muscular, articular, ligamentar ou tendinoso a que um desportista pode estar
exposto após uma lesão específica.

3. Revisão dos fundamentos das medidas preventivas através da atividade física 3.1

Aquecimento
A eficiência do aquecimento no processo treinamento-competição é explicada pela alteração das
propriedades viscoelásticas dos tecidos com o aumento da temperatura ou pela melhora das condições
metabólicas. Conteúdos como mobilidade articular, corrida, alongamento e treinamento técnico
proprioceptivo (Figura 4) prévios à atividade principal proporcionam uma importante segurança preventiva
(Fradkin et al., 2006).

Figura 4. Exemplos de exercícios com conteúdo preventivo no aquecimento.


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360 Uma perspectiva internacional sobre tópicos de medicina esportiva e lesões esportivas

Diferentes estudos encontraram relação entre ausência ou execução deficiente do aquecimento e lesão posterior em
ações específicas do esporte (Agre & Baxter, 1987; Ekstrand, 1983; Hopper, 1986; Seward & Patrick, 1992) e, em
contrapartida , propuseram táticas que introduzem conteúdos preventivos, que incluem os elementos anteriormente
mencionados, conseguem diminuir o número de lesões (Dvorak & Junge, 2000; Ekstrand, 1983; Hewett et al., 1999;
Olsen et al., 2005; Wedderkopp et al., 2005; Wedderkopp et al., 2005; Wedderkopp et al., 2005; Wedderkopp et al. al.,
1999).

3.2 Força A
força desempenha um papel importante na estabilização de diferentes estruturas corporais através do funcionamento
normal dos estabilizadores passivos (articulares: estruturas ligamentares e meniscos) e estabilizadores ativos
(músculos), bem como da interação entre ambos (Gleeson et al., 1998). ).
A bibliografia defende o fator protetor que o músculo pode proporcionar ao contribuir com a estabilidade ativa das
diferentes estruturas articulares, bem como o correto equilíbrio entre os diferentes grupos musculares, desenvolvendo
uma função fixadora e de equilíbrio que permite ao indivíduo desenvolver ações específicas com a maior segurança.
possível, sem risco de ferimentos. O principal objetivo do trabalho da força como forma de prevenção é garantir o
correto equilíbrio entre as diferentes estruturas corporais, permitindo assim o desenvolvimento seguro das diferentes
ações específicas de cada esporte (Árnason, 2008; Askling et al., 2003; Brooks et al., 2003; Brooks et al., 2003; Brooks
et al., 2003; Brooks et al. al., 2006; Croisier et al., 2005, 2008; Domínguez & Casáis, 2005; Hölmich et al., 2010;
Mjølsnes et al., 2004; Parkkari et al., 2001; Thacker et al., 2003, 2004; Tyler e outros, 2002).

3.2.1 O correto equilíbrio artromuscular como ferramenta preventiva A


prática esportiva implica a prática de determinadas estruturas de forma repetitiva, o que gera um desequilíbrio muscular
entre grupos antagônicos/agonísticos. Manter um correto equilíbrio artromuscular, permitir a diminuição dos efeitos do
encurtamento e enfraquecimento muscular e manter a integridade das articulações seria o principal objetivo preventivo
do trabalho de força.

Pensando nesse objetivo, existem diferentes medidas de avaliação, como a apreciação isocinética, que podem
determinar o grau de equilíbrio funcional entre músculos agonísticos e antagonistas (Tabela 1 e 2). As principais
investigações sobre este tema estabelecem uma relação que liga ambos os valores, fundamentalmente na musculatura
da coxa (isquiotibiais/quadríceps) cuja incidência está relacionada com lesão muscular e uma função protetora da
articulação do joelho (Aagard et al., 1995, 1996; Askling et al., 2003; Croisier et al., 2005, 2008).

As principais investigações colocam valores de razão adequados nos seguintes valores de referência:

Tabela 1. Valores de referência da razão convencional: H CONC/Q CONC < 60º/s-1 e H EXC/Q CONC >60º/s-1 –
240º/ s-1 (Naclerio, 2007).
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Estratégias de intervenção na prevenção de lesões esportivas decorrentes da atividade física 361

O valor do índice funcional que discrimina a probabilidade de lesão está entre 0,60 e 0,70 (Aagaard et
al., 1995; Croisier et al., 2005). Este mesmo valor é o apresentado para um desequilíbrio com recidiva
muscular.

Tabela 2. Valores da razão funcional: H EXC/Q CONC >60º/s-1 – 240º/ s-1 (Naclerio, 2007).

Além disso, investigações recentes (Árnason et al., 2004; Hewett et al., 1999; Impellizeri et al., 2007;
Newton et al., 2006) destacam a relação entre o equilíbrio dos valores de força entre uma perna
dominante e não dominante . Fica estabelecido que um bom equilíbrio não deve ultrapassar 10% entre
eles, e caso ultrapassasse esse percentual, a probabilidade de lesão aumentaria, e o limite de risco de
assimetria bilateral na força é de 15%.
Em outros grupos musculares também envolvidos em muitos esportes, as proporções normais entre os
músculos agonistas e antagonistas estão em: adução/abdução do quadril, com dinamômetro portátil,
entre 0,96 e 1,4 dependendo da classificação, posição deitada de lado e posição supina respectivamente
( Hollman, 2006; Thorborg et al., 2010); e, isocinéticos concêntricos 60º/s-1 e 120º/s-1 estão entre 0,68 e
0,76, dependendo também da posição em que o teste é realizado (Alexander, 1990; Pontaga, 2004). No
que diz respeito à articulação do ombro, as relações medidas com o isocinético variam consoante o
desporto praticado, pelo que para a relação de rotação rotação interna/externa, 60º/s-1 e 120º/s-1, entre
1 e 1,3, mas pode atingir o valor de 2 para campos desportivos especializados, tanto desportivos
colectivos como individuais; e, para adução/abdução e extensão/flexão, os valores normais são 30%
maiores que para adução para abdução, e 50% maiores para extensores do que para flexores (Codine et
al., 2005).
Testes funcionais de salto também são utilizados para determinar possíveis assimetrias associadas a
déficits de força bilaterais. A maioria deles é retirada de avaliações do estado funcional da extremidade
inferior após lesão do ligamento cruzado anterior (LCA), e muitos estudos mostram sua utilidade. Embora
os testes de distância de salto não contribuam com a análise sofisticada do funcionamento da extremidade
inferior que pode ser obtida a partir de estudos de plataformas de corrida e força, os testes de salto
parecem úteis como uma avaliação de detecção precoce que não requer equipamento especializado,
pode ser feito em pouco tempo e usa a extremidade oposta como controle. A natureza altamente
específica e o baixo número de falsos positivos tornam estes testes úteis na confirmação de assimetrias
das extremidades inferiores. Ao associá-los a outras ferramentas de avaliação clínica, confirmam a
magnitude das limitações funcionais (Noyes, 1991).

Parece que tanto o teste progressivo (Shuttle Run) como o salto vertical têm baixa sensibilidade para
detectar limitações funcionais da extremidade inferior (Noyes, 1991). Cates & Cavanaugh (2009), na sua
revisão da avaliação dos membros inferiores durante a reabilitação, introduzem diferentes tipos de saltos
horizontais (Figura 5) que implicam uma grande componente coordenativa como medida de avaliação
das dismetrias, comparando os valores estabelecidos entre uma perna e outra , determinando um índice
de simetria obtido após dividir o resultado de uma extremidade pela outra e multiplicar por 100.

Uma das mais recentes tecnologias aplicadas à análise das propriedades musculares dos músculos
superficiais de cada indivíduo é a Tensiomiografia (TMG), que é um método diagnóstico que observa os
parâmetros de tempo e o deslocamento máximo dos músculos durante a contração.
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362 Uma perspectiva internacional sobre tópicos de medicina esportiva e lesões esportivas

Sua análise poderia direcionar o trabalho de força a ser realizado nas estruturas corporais (Dahmane et
al., 2005). A avaliação permite estabelecer uma simetria ou assimetria muscular, Tc Time (tempo que um
músculo leva para se contrair) e Dm (tônus ou volume muscular), que adota como simetria lateral e
funcional entre dois músculos ou grupos musculares acima de 85%, embora em certos grupos musculares
possa tolerar até 30% Dm e 15-20% Tc (Tabela 3).
A implementação de programas preventivos dirigidos tanto ao reforço das estruturas artromusculares
como das tendinosas têm-se revelado extremamente eficientes (Árnason et al., 2008; Askling et al., 2003;
Croisier et al., 2005; Mjølsnes et al., 2004 ; Öhberg et al., 2004; Young et al., 2005).

Figura 5. Exemplo de testes funcionais de saltos unipodais para avaliação de funções


assimétricas; A: Salto unipodal para distância, B: Salto triplo para distância, C: Salto triplo cruzado para
distância, D: Salto cronometrado unipodal (Cates & Canavaugh, 2009).

Tabela 3. Faixa de Tc e Dm no TMG nos principais grupos musculares da coxa alta.

3.2.2 Trabalho excêntrico como medida preventiva


Nos últimos anos surgiram inúmeras publicações que estabelecem os benefícios do trabalho excêntrico
de força com um duplo objetivo: melhorar os valores de força muscular desenvolvidos pelo indivíduo e
exercer uma função protetora para a prevenção de lesões esportivas (Askling et al., 2003; Brockett et al.,
2001). Os efeitos positivos do trabalho excêntrico nas lesões esportivas são: o aumento da capacidade
de absorção da tensão muscular, maior nível hipertrófico, efeito protetor sobre os parâmetros tensão-
comprimento e aumento de sarcômeros em série (Brockett et al., 2001; Hortobagyi et al., 2001; Proske,
2001).
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Estratégias de intervenção na prevenção de lesões esportivas decorrentes da atividade física 363

Levando em conta que um grande número de lesões musculares ocorrem após a realização de contrações
excêntricas (Thacker et al., 2003), parece aconselhável adaptar as estruturas musculares e tendinosas a essas
solicitações que são produzidas durante as ações específicas de cada esporte, a fim de evitar ou minimizar a sua
gravidade. Com as publicações de Fyfe & Stanish (1992), a modificação histológica foi estabelecida pela observação
das implicações do treinamento excêntrico na reabilitação da tendinopatia. Publicações posteriores (Hortobagyi et
al., 2001; LaStayo et al., 2003), confirmam que os principais efeitos do trabalho excêntrico nos tecidos permitem um
aumento na elasticidade, provocando um aumento na força e na resistência do complexo tendão-músculo, bem como
reeducar a sensibilidade proprioceptiva.

Na última década, estudos de Alfredson et al. (1998) e por Young et al. (2005) reafirmaram as propostas de Fyfe &
Stanish (1992). Eles sugeriram pequenas modificações, com treinos mais agressivos, passando de 10 a 15 repetições,
trabalhando em velocidades lentas, fazendo o programa duas vezes ao dia por pelo menos 12 semanas consecutivas,
por meio de “exercícios dolorosos”.
Uma das principais características biomecânicas do trabalho muscular excêntrico é que a musculatura
o alongamento é obtido enquanto se produz tensão, o que implica o alongamento do tendão –
muscular, ao mesmo tempo que aumenta os níveis de força muscular e melhora as propriedades funcionais dos
músculos em movimentos de alta velocidade. Esta base é utilizada em diversos estudos publicados sobre a prevenção
de lesões musculares em desportistas, sobretudo, dirigidas aos isquiotibiais (Árnason et al., 2007; Askling et al.,
2003; Croisier et al., 2005; Mjølsnes et al. , 2004).

3.2.3 Evidência científica do trabalho de força como trabalho preventivo É


necessário abordar esta seção distinguindo aquelas experiências centradas na proteção das estruturas tendinosas e
aquelas direcionadas à função muscular.
A nível do tendão, as principais referências para aplicar trabalho preventivo no desporto às tendinopatias de Aquiles
e patelar são de Mafi et al. (2001), Silbernagel et al. (2001) e por Young et al., 2005, com adaptações, seguindo os
passos indicados por Fyfe & Stanish (1992). Os resultados obtidos indicam que o trabalho excêntrico melhorou
significativamente o estado do tendão em comparação ao trabalho concêntrico, principalmente se o trabalho
excêntrico for realizado em plano inclinado com sobrecarga de 25º graus.

Os principais estudos que tratam do trabalho excêntrico aplicado às estruturas musculares centram-se principalmente
nos isquiotibiais (Árnason et al., 2008; Askling et al., 2003; Brooks et al., 2006; Dadebo et al., 2004; Mjølsnes et al.,
2004; Mjølsnes et al. ., 2004), combinando os exercícios de flexibilidade com modalidades FNP e ainda utilizando
dispositivos isoinerciais, Tecnologia Yo-yo (Figura 6).

3.3 Flexibilidade
A falta de extensibilidade muscular ou o tônus elevado do músculo antagonista, são fatores que potencializam as
lesões esportivas, principalmente as musculares.

3.3.1 Maior flexibilidade como ferramenta preventiva


Lesões musculares onde nenhum agente externo está envolvido geralmente ocorrem durante a fase excêntrica da
contração muscular. Neste caso, o músculo desenvolve tensão enquanto aumenta de comprimento. A fraqueza e a
fadiga tornam as estruturas musculares mais susceptíveis a lesões (Garret, 1996) quando num determinado momento
são incapazes de absorver a tensão gerada.
Quando ocorre alongamento excessivo de um músculo durante uma ação motora rápida, sua tolerância ideal ao
alongamento pode ser ultrapassada, comprometendo sua integridade e possibilitando uma possível lesão (Askling et
al., 2000, 2006). Um desequilíbrio no nível de flexibilidade de um grupo muscular, ou em
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364 Uma perspectiva internacional sobre tópicos de medicina esportiva e lesões esportivas

a amplitude de movimento adequada para as ações normais no esporte, poderia predispor a lesões (Knapik et al.,
1991).
Alcançar um correto equilíbrio dos músculos artromusculares e das estruturas que compõem o aparelho locomotor,
bem como alcançar um nível de movimentos adequadamente amplo permitirá uma movimentação e coordenação mais
fluida na execução de ações e deslocamentos técnicos.

3.3.2 Evidências científicas do uso da flexibilidade O uso da


flexibilidade como método de prevenção tem sido tema de muita controvérsia nos últimos anos. Existem duas
estratégias fundamentais que os estudos seguem para poder determinar a influência dos níveis de flexibilidade nas
lesões e, por outro lado, se a melhoria da flexibilidade poderia funcionar como um elemento protetor e preventivo de
lesões (Thacker et al., 1999, 2003; Petersen & Hölmich, 2005).

Figura 6. Exemplos de exercícios de trabalho excêntrico.

Diversos autores encontraram predisposição a lesões em desportistas com baixos níveis de flexibilidade. Baixos níveis
de flexibilidade colocam em risco os músculos isquiotibiais e quadríceps; portanto, seria interessante encontrar esse
tipo de deficiência para estabelecer programas de prevenção adequados (Ekstrand & Gillquist, 1983; Liemohn, 1978;
Witvrouw et al., 2000; Worrell, 1991). O uso de programas padrão de alongamento, a técnica de alongamento utilizada
e o tempo de manutenção do alongamento provavelmente estão envolvidos em um sinergismo complexo que pode
reduzir a lesão muscular, modificando os padrões de treinamento moderno em esportistas profissionais (Dadebo et al.,
2004). Em oposição a esses autores, Orchard et al. (1997) e Hannessey & Watson (1993) não encontraram correlação
entre níveis de flexibilidade e lesão muscular.

O treinamento e a melhor flexibilidade são programados para preservar os esportistas de possíveis lesões musculares
através de um alongamento superior à faixa usual exigida no esporte. Parece adequado atingir um bom nível residual
de flexibilidade, ter uma margem de reserva articular e muscular, caso um gesto inesperado ou inusitado seja superior
à flexibilidade
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Estratégias de intervenção na prevenção de lesões esportivas decorrentes da atividade física 365

ou mobilidade do trabalho. Como uma parte importante das lesões musculares nas atividades físicas
desportivas se encontra na junção miotendínea, seria aconselhável melhorar as propriedades mecânicas
desta área. Kubo et al. (2001) mostraram como o treinamento repetido de flexibilidade pode alterar as
propriedades viscoelásticas da junção miotendinosa, aumentando sua capacidade de absorver a força
de tração especialmente em ações excêntricas, um mecanismo típico, em lesão muscular (Witvrouw et
al., 2004). Nesse sentido, o trabalho de alongamento com fase dinâmica excêntrica ou alongamento
em tensão ativa ou algumas modalidades de FNP seriam um estímulo interessante para permitir que o
componente contrátil absorva melhor esses tipos de contrações tão comuns nas atividades esportivas.

Witvrouw et al. (2007) e Mahieu et al. (2007) argumentam que o uso de alongamentos dinâmicos
repetidos pode melhorar as propriedades do tendão assim como o treinamento excêntrico, sendo uma
arma importante na prevenção de lesões tendíneas.
O alongamento como parte do aquecimento é uma das práticas mais extensas no treinamento, e
permite a realização de uma série de adaptações que auxiliam no desempenho e minimizam o risco de
lesões, por isso são uma recomendação clara dos mais associações de prestígio de prescrição de
exercício (Franklin et al., 2000; Holcomb, 2000). Da mesma forma, foi confirmado que o alongamento
como parte do aquecimento pode prevenir possíveis lesões musculares devido ao alongamento
excessivo (Shellock & Prentice, 1985). Embora existam opiniões contraditórias, talvez devido ao tipo de
técnicas de alongamento utilizadas (alongamento estático, FNP, rebotes) ou por fazer o mesmo em
diferentes condições (com ou sem aumento prévio de temperatura muscular) (Shrier, 2002).

Atualmente, estão sendo publicados muitos estudos que alimentam essa importante polêmica sobre o
tipo de alongamento que deve ser feito no aquecimento de esportes como o futebol, com predominância
de explosão e velocidade (Cramer et al., 2004; Fletcher & Jones, 2004; Cometti, 2007). Ressalta-se
que o alongamento passivo ou estático tem um efeito contraproducente, enquanto o dinâmico o geraria
de forma positiva.
A maior parte da investigação existente sobre alongamento estático centrou-se na sua aplicação antes
do exercício, relatando efeitos negativos na força explosiva quando realizado 60 minutos antes do treino
ou competição (Shrier, 2004), bem como um aumento no tempo num sprint de 20 metros tanto em
corredores de atletismo e corredores de cross country que competem em provas de potência (Nelson
et al., 2005), tornando-os inadequados para atividades onde a produção de explosão elástica e
potência reativa são decisivas, como no caso do futebol, resultando em inadequação na sua efeito de
curto prazo (Barnett, 2006).
O alongamento estático reduz o pico de potência, inibindo as propriedades explosivas do músculo,
reduzindo os tempos de reação e movimento e, em alguns casos, a capacidade de salto (Fowles et al.,
2000; Cornwel et al., 2001; Young & Elliot, 2002; Behm et al., 2001; Young & Elliot, 2002; Behm et al. ,
2004; Cramer et al., 2004; Power et al., 2004; Mahieu et al., 2007). Portanto, não é aconselhável como
atividade prévia quando precedem atividades físico-desportivas dependentes de tensão muscular rápida
ou de regime elástico-explosivo ou reativo (Young & Behm, 2001; Cornwell et al., 2002; Cramer et al.,
2004; Fletcher & Jones, 2004; Wittmann et al., 2005; Little & Williams, 2006; Cometti, 2007; Yamaguchi
et al., 2007). Nestes casos, a prática prévia de alongamento dinâmico ou balístico melhora a disposição
muscular, proporcionando aumento na velocidade de corrida, ou nas ações de agilidade.

3.4 Propriocepção
Uma articulação normal depende do bom funcionamento do controle neuromuscular para evitar lesões,
pois permite o controle dinâmico das cargas que lhe são aplicadas. Vários autores têm
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366 Uma perspectiva internacional sobre tópicos de medicina esportiva e lesões esportivas

destacou o papel da propriocepção na prevenção e tratamento de lesões esportivas.


Trabalhar para um melhor controle neuromotor do movimento tem se mostrado eficaz, principalmente, diante de uma
lesão articular, e há propostas muito interessantes nesse sentido.

3.4.1 Fundamentos da propriocepção como método de trabalho preventivo Sherrington (1906,


conforme citado em Hewett et al., 2002) definiu este conceito como o culminar dos inputs neurais originados nos diferentes
proprioceptores do corpo humano. Porém, este termo evoluiu e com o passar dos anos a interação entre o sensorial, ao qual
antes se dava maior importância, e o motor, que é a formação deste sistema somatossensorial, foi incluída e estudada e é um
tema central desta seção.

Na verdade, as actuais definições de propriocepção não incluem apenas informação sensorial, mas também consciência
de posição e movimentos articulares, velocidade e detecção de força de movimento (Saavedra et al, 2003). Estamos
portanto a falar de uma fonte de informação sensorial que antecipa informação para intervir no controlo neuromuscular
com o objectivo de melhorar a estabilidade funcional articular (Lephart et al., 2003).

A propriocepção consiste em um anel proveniente da estimulação dos receptores sensoriais (cutâneos, articulares,
musculares) encontrados nos sistemas visual, vestibular e auditivo que traduz o evento mecânico em um sinal
neurológico (Saavedra et al., 2003) que vai através do trato espinotalâmico.

O conceito de treino proprioceptivo baseado no que foi explicado, foi inicialmente introduzido na área da reabilitação,
com o objectivo de restaurar a “alteração neurológica” produzida nos receptores quando ocorre uma lesão (Freeman,
1965, conforme citado em Ergen & Ulkar, 2008), por causar uma destruição proprioceptiva do tecido lesado, estes não
são completamente recuperados (Griffin, 2003).

Uma lesão produz uma altercação proprioceptiva, que reduz o controle neuromuscular dessa estrutura e das adjacentes
a ela, o que por sua vez causa instabilidade funcional geral.
O trabalho proprioceptivo no campo da reabilitação restaura o déficit causado pela incidência da lesão para valores
que não geram instabilidade funcional. Após a recuperação, o trabalho de prevenção melhora a estabilidade e o
controle neuromotor e evita uma possível recaída posterior.

Paralelamente às investigações anteriores e nas últimas décadas, os avanços no trabalho proprioceptivo na prevenção
de lesões também visaram alcançar uma reação mais rápida da musculatura fixadora das articulações após um
desequilíbrio. Devido a esta

“antecipação” dos movimentos, um esportista pode melhorar seu desempenho colocando em ação mais rapidamente
do que suas capacidades físicas, como a força.
A bibliografia explica esse fenômeno como ajustes posturais antecipatórios programados previamente sem seguir as
etapas habituais de resposta, que preveem possíveis distúrbios que podem ocorrer durante a execução do referido
movimento, atuando como um “gatilho” dos ajustes preparatórios antes mesmo de realizar o movimento, evitando um
perda de equilíbrio (De Guez, 1991, conforme citado em Del Abril, 2001). O trabalho proprioceptivo, como processo de
aprendizagem que requer práticas repetitivas e movimentos sistemáticos, é capaz de antecipar movimentos voluntários
e realizar ajustes corporais, o que requer uma ativação muscular prévia para não perder o equilíbrio.
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Estratégias de intervenção na prevenção de lesões esportivas decorrentes da atividade física 367

3.4.2 Evidências científicas como trabalho proprioceptivo preventivo Nas


últimas três décadas esta forma de trabalho foi introduzida no campo da prevenção de lesões, sendo um dos
primeiros estudos publicados por Tropp et al. (1985). A partir do momento da publicação deste estudo e nas
duas décadas seguintes, mais estudos foram realizados mostrando que a prevenção mais eficaz de lesões era
por meio de um plano de prevenção que tivesse como conteúdo principal o treinamento proprioceptivo e
neuromuscular. Diversos estudos têm mostrado que há uma redução na incidência de lesões quando são
realizados exercícios em um plano estável e instável, aumentando a dificuldade de equilíbrio dentro da
estabilidade como progressão metodológica, causando apoio bipodal e unipodal combinando-os com saltos
(Bahr et al., 1997; Caraffa et al., 1996; Eils et al., 2001; Hewett et al., 2006; Knobloch et al., 2005; McGuine et
al., 2006; Mohammadi et al., 2007; Myklebust et al., 1998 ; Paterno et al., 2004; Wedderkopp et al., 1999). Da
mesma forma, existem também alguns estudos que não encontram diferenças significativas nos seus resultados
(Söderman et al., 2000; Petersen & Hölmich, 2005; Verhagen et al., 2004).

As publicações relacionadas ao treinamento proprioceptivo voltado à prevenção de lesões que obtiveram


resultados apresentam dois ângulos de trabalho distintos (Figura 7): 1.
Autores que enfatizam o trabalho proprioceptivo “estático” (equilíbrio e reequilíbrio), principalmente no plano
instável em apoio bipodal e monopodal, que às vezes é combinado com elementos técnicos (Tropp et al.,
1985; Bahr et al., 1997; Caraffa et al., 1996; Eils et al., 2001; Knobloch et al., 2005; McGuine et al., 2006 ,
Mohammadi et al., 2007; Vergahen et al., 2004; Wedderkopp et al., 1999).

2. Autores que enfatizam o trabalho proprioceptivo dinâmico (controle neuromotor) através de ações específicas
que exigem um grande controle das diferentes estruturas corporais, como saltos e recepções, no apoio
bipodal e monopodal, e no plano estável e instável (Heidt et al., 2000; Hewett et al., 1999, 2002, 2006;
Myklebust et al., 1998; Paterno et al., 2004; Petersen & Hölmich, 2005; Zebis et al., 2008).

O trabalho proprioceptivo tem se mostrado útil para a diminuição de lesões no esporte, principalmente no caso
daquelas de caráter articular de joelhos e tornozelos, principalmente do LCA (Caraffa et al., 1996; Hewett et al.,
1999; Knobloch et al., 2005; McGuine et al., 2006; Mohammadi et al., 2007; Myklebust et al., 1998; Paterno et
al., 2004; Wedderkopp et al., 1999); os aspectos comuns da carga de treinamento nos estudos mostram (Tabela
4) que os resultados positivos são: Hewett et al. (1999, 2002, 2006) também sugerem que para
a prevenção de lesões no joelho, concretamente no LCA, o trabalho proprioceptivo baseado no “equilíbrio
estático” não foi eficaz, e que precisou ser combinado com outras técnicas para obter resultados significativos
na diminuição das lesões do LCA (combinando exercícios de técnica esportiva, propriocepção dinâmica e/ou
pliométrica, controle postural e/ou “core”).

Tabela 4. Elementos comuns da carga de treinamento no trabalho proprioceptivo.


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368 Uma perspectiva internacional sobre tópicos de medicina esportiva e lesões esportivas

Figura 7. Exemplos de exercícios proprioceptivos em diferentes superfícies.

4. Protocolos gerais de prevenção de lesões no desporto, estratégias de


intervenção: Grupo vs.
As medidas introduzidas com sucesso no desporto para prevenir lesões e mencionadas anteriormente,
permitem desenhar programas preventivos adequados para cada contexto. Este desenho e a sua aplicação
exigem uma profunda reflexão prévia sobre as necessidades específicas do desportista com quem se
pretende desenvolver o programa e a melhor forma de abordar o problema.

Ao introduzir um programa preventivo, pode-se organizar a sessão ou aplicar o conteúdo do programa


preventivo de duas formas: a primeira mais geralmente voltada para lidar com os problemas gerados em
cada esporte, dados que serão extraídos do perfil de lesões da atividade e os esportes coletivos, podendo
organizar esses programas como parte de
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Estratégias de intervenção na prevenção de lesões esportivas decorrentes da atividade física 369

a sessão (aquecimento, parte principal e retorno à calma) em grupo. A outra direção é mais específica e para sua
organização serão necessárias as necessidades individuais do esportista. Pode ser feito antes do treino com sessões
individualizadas, ou sessões reduzidas em grupo, para melhor atender às suas necessidades.

4.1 Implementação de programas de prevenção de desportos colectivos


Actualmente existem inúmeras propostas publicadas que procuram abranger diferentes protocolos de prevenção em
geral, estudando os seus efeitos de formas complexas. As principais propostas preventivas gerais publicadas basearam-
se no trabalho “multiestações”, reunindo exercícios que apresentam evidências científicas direcionadas à proteção das
estruturas músculo-tendinosas e articulares da parte inferior do corpo.

Um dos programas preventivos mais extensos no esporte, direcionado à prevenção do LCA, é o Programa de Prevenção
de Lesões e Melhoria de Desempenho (Programa PEP), elaborado pela Santa Monica Sports Medicine Foundation
(SMSMF), e que será resumido a seguir.

Em termos de popularidade, outro programa da Fédération Internacionale de Football Association (FIFA) é o F-MARC
ou “The 11”, referindo-se ao número de exercícios concebidos no programa direcionados à redução de lesões na parte
inferior do corpo no futebol. Um dos últimos programas a surgir, desenvolver e ser promovido pela Mayor Soccer
League (MLS) e pela SMSMF, o MLS Groin Injury Prevention Protocol, visa prevenir lesões na virilha, através de um
protocolo.

Os programas direcionados aos aspectos preventivos gerais do esporte, que buscam influenciar os desequilíbrios
próprios da especialidade, podem ser desenvolvidos em treinamentos direcionados de forma grupal ou individual e
podem ser desenvolvidos em partes da sessão ou em sessões completas com o objetivo de prevenção. O trabalho
poderá ser organizado em forma de circuito, com diferentes postos de trabalho ou organizando o grupo de forma que
todos façam a mesma tarefa ao mesmo tempo, durante um aquecimento, por exemplo.

Tais programas têm sido desenvolvidos em desportistas de elite de diferentes desportos coletivos, como futebol,
andebol e voleibol (Söderman et al., 2000; Myklebust, 2007; Olsen et al., 2005; Steffen et al., 2008). Além disso, nas
escolas existem modelos como o iPlay Study, onde se desenvolve um programa escolar de prevenção de lesões por
atividade física (Collard et al., 2009; Emery et al., 2006).

4.2 Implementação de programas de prevenção individuais Os


programas de prevenção individuais são aqueles dirigidos a determinados aspectos preventivos tendo em conta as
características de cada indivíduo, o seu histórico de lesões, avaliações prévias e relatórios sobre a vida desportiva. São
desenvolvidos de forma individual, embora permitam um maior grau de controlo por parte dos técnicos do clube, é
necessária uma grande implicação do jogador para que a sessão proposta tenha a qualidade necessária e produza os
efeitos desejados.

Os conteúdos do trabalho devem ser individuais e ajustados ao histórico de lesões do indivíduo, devendo os conteúdos
incluir um ou vários dos seguintes aspectos: reequilíbrio dos valores de força no trabalho concêntrico e/ou excêntrico,
fortalecimento do “core”, ajuste dos níveis de flexibilidade de trabalho ao esporte específico, melhorando a estabilidade
postural através do controle neuromuscular e trabalho proprioceptivo.
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370 Uma perspectiva internacional sobre tópicos de medicina esportiva e lesões esportivas

5. Conclusão
As medidas indicadas foram contrastadas em termos de eficiência em diferentes estudos.
Atualmente, existem inúmeras propostas publicadas que visam englobá-los de diferentes formas em protocolos
de prevenção geral, estudando seus efeitos de forma complexa. Concluindo, pode-se afirmar que as medidas
preventivas que possuem maior evidência científica são o uso de curativos funcionais, treinamento de
flexibilidade e força (com especial atenção ao trabalho excêntrico) e trabalho proprioceptivo.

No entanto, os programas devem ser avaliados por desenhos mais rigorosos, não apenas com desenhos
experimentais randomizados de grupo controle, mas também desenhos quase-experimentais para utilizar
amostras mais representativas (atletas profissionais) e conteúdos de prática mais realistas (processo de
treinamento-competição), e intervenções. programas com medidas realmente poderosas.
Dessa forma, devem ser valorizados com o rigor exigido das diferentes medidas preventivas, refutando
geralmente trabalhos citados e tomados como amostras de referência utilizando protocolos de prevenção
insignificantes e limitados.
Os próximos desafios na prevenção de lesões deverão ser aproveitar as oportunidades que temos para
implementar métodos de trabalho preventivo em contexto real através de programas que tenham em conta a
avaliação da sua eficácia, de forma a oferecer ao desportista um cuidado antecipado, considerando que o
ganho na prevenção de lesões se dá pela interação de diferentes mudanças de comportamento e crenças em
todos os níveis do esporte. O futuro das estratégias de intervenção na prevenção de lesões causadas pela
atividade física ultrapassa barreiras à implementação e em cada nível deve ser desenhada num programa
diferente, adaptado a cada contexto.

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