Introdução à Cineantropometria

Prof. Dr. Fernando Pompeu

Laboratório de Biometria
LADEBIO/UFRJ

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https://www.bubok.pt/livros/12278/MANUAL-DE-BIOMETRIA-PARA-
AVALIACAO-DO-DESEMPENHO-HUMAN
 Cineantropometria
Identificação Especificação Aplicação Relevância
Tamanho Crescimento Medicina
Éa
mensuração Forma Exercício Educação
do Saúde
movimento Proporção Desempenho
pública
humano
Composição Nutrição
Maturação
Função

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 Definições
• Medida é uma determinada grandeza a ser como
padrão para comparação.

• Teste é o método empregado para medir.

• Análise é processo filosófico que parte do simples

para o complexo, ou dos efeitos às causas. Estuda as
partes isoladamente para compreender o todo.
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 Avaliação

• Processo de julgamento e tomada de decisão,

baseado na análise dos dados qualitaKvos e
quanKtaKvos, com a finalidade de traçar planos e
administrar tal planejamento para se aKngir as
metas exequíveis.

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 Fases operacionais

Planejamento

Avaliação Execução

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 Pré-teste

⦿O testado (quem ? por quê ? como ? e onde ?)

⦿ Os critérios de autenKcidade cienSfica
⦿ Equipamentos e materiais
⦿ Espaço Tsico

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 Pré-teste

⦿ Pessoal qualificado
⦿ Comunicação das instruções (fichas, desenhos,
ilustrações, fotografias entre outros)
⦿ Segurança
 Pré-teste
• Divisão do grupo a ser avaliado
• Registros das informações (fichas de coletas de
dados e padronização da unidade de medida)
• Horário e condições ambientais
• Arrumação do local
• Estudo piloto
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 Intrateste

• ÚlKma revisão das estações e de todo o circuito

• Segurança
• Instruções finais
• Aquecimento (quando necessário)
• MoKvação (quando necessária)
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 Intrateste

• Registros precisos e uniformes dos resultados

• Recolher as fichas de coleta de dados
• Observar se nas fichas constam o nome, sexo,
número do teste, local, data, hora, temperatura
ambiente, entre outras

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 Pós-teste

• A organização dos dados coletados

• Transformar os registros em índices
• Comparar os sujeitos entre si e com as normas
já existentes

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 Pós-teste

• Localizar pontos fracos e fortes

• Apontar a colocação do testado no grupo
• Reajustar o programa de treinamento
• Construir normas próprias

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 ApKdão Física
• Habilidade de conduzir as tarefas diárias com
alerta e vigor, sem a indevida fadiga, e com
suficiente reserva energéKca para diverKr-se
nas aKvidades do período de lazer.

Mosby’s Medical and Nursing Dicionary, 1986

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Componentes estruturais da apKdão
• Proporções corporais
• Peso corporal
• Composição corporal
• Gordura corporal
• SomatoKpo

• Postura
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Componentes funcionais da apKdão

• Força muscular
• Métodos subjeKvos

• Métodos semi-objeKvos

• Métodos objeKvos
• Resistência muscular localizada

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Componentes funcionais da aptidão

• Flexibilidade
• Métodos diretos e indiretos
 Componentes funcionais da apKdão

• Potência e capacidade metabólica

• ApKdão motora

• Agilidade, equilíbrio, velocidade e coordenação

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 Sistemas energéKcos e desempenho

• Fase 1: 1 contração máxima

• Fase 2: eventos até 10 s
• Fase 3: eventos de 10 a 60 s
• Fase 4: eventos de 60 s a 1 h
• Fase 5: eventos com mais de 1 h

Shephard, 1978
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 Tipos de erro
• Erro estaSsKco
• Erro sistemáKco
• Erro acidental
• Causas Tsicas e/ou de calibragem

• Causas psicológicas ou de moKvação

• Causas fisiológicas (saúde ou ambiente)

• Causas técnicas ou falha na execução e/ou leitura da medida

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 Critérios de autenKcidade cienSfica para escolha do
teste
• Padronização

• Validade
• Empírica ou de critério
• De constructo
• Interna
• Externa
• Populacional
• Ecológica

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Critérios de autenticidade científica
para escolha do teste

• Confiabilidade

• ObjeKvidade

• Ortogonalidade

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Critérios de autenticidade científica
para escolha do teste
• Historicidade
• Viabilidade
• Discriminação
• Treinamento do pessoal
Confiabilidade do teste
Confiabilidade

10,5
10
9,5
9
8,5
8
7,5
7
6,5

[Lac]-2
6
5,5
5
4,5 y = 1.0265x - 0.0764
4
3,5 R2 = 0.9963
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5 9 9,5 10 10,5

[Lac]-1

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 Construção de normas
• Separatrizes
• QuarKl [Qi = (i•n)/4]
• Decil [Di = (i•n)/10]
• PercenKl [Pi = (i•n)/100]

• Logaritmo

• Escore z

• Escala T

• Escala σ
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 Escala decil

• Abdominais
(reps):18,23,32,44,21,35,28,37,15,26,31,30,27,22,42,20,38,40,39 e
43
• Rol:15,18,20,21,22,23,26,27,28,30,31,32,35,37,38,39,40,42,43,44

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 Escala decil

• VO2máx (mL/kg/
min):37,41,55,59,38,40,42,44,56,43,49,52,51,39,36,58,62,60,34 e 50

• Rol:34,36,37,38,39,40,41,42,43,44,49,50,51,52,55,56,58,59,60,62

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 Escala decil

Di Abd. VO2 Di Abd. VO2

1 15-18 34-36 6 31-32 49-50
2 20-21 37-38 7 35-37 51-52
3 22-23 39-40 8 38-39 55-56
4 26-27 41-42 9 40-42 58-59
5 28-30 43-44 10 43-44 60-62
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Escala logarítmica

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Curva normal de probabilidades

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 Escore padrão (z)
• X = (Σx) ÷ n

• σ = √ Σd2 ÷ n

• s = √ Σd2 ÷ (n – 1)

• z = (x – X) ÷ s

• Abdominais
• X = 30,55
• α = ± 8,71
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 Escore padrão (z)
• Aluno A = 44
• z = (44 – 30,55)÷8,71
• z = 1,54

• Aluno B = 20
• z = (20 – 30,55)÷8,71
• z = -1,21

• Aluno C = 43
• z = (43 - 30,55)÷8,71
• z = 1,43
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 Escalas T e σ

• T = (z•10) + 50 120

100

• A = (1,54•10) + 50 = 65,4 80

• B = (-1,21•10) + 50 = 37,9

Pontos
60

40

• σ = (z•16,67) + 50 20

• A = (1,54 •16,67) + 50 = 75,67 0 ABDOMINAIS vs PONTOS

• B = (-1,21•16,67) + 50 = 29,83 0 10 20 30
Abdominais
40 50 60

(repetições em 1 min)

Prof. Dr. Fernando Pompeu

 Obrigado

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