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SUMÁRIO

1. Gêneros textuais do cotidiano, domínios discursivos e suas funções sociais

1.1. Resumo do texto Gêneros textuais: Definições e


Funcionalidade.......................2

1.2. Resumo do texto Os gêneros escolares: das práticas de linguagem aos


objetos de
ensino.....................................................................................................................5

2. Texto, Gêneros do discurso e Ensino

2.1. Resumo do texto Língua, gêneros textuais e ensino:


considerações...................8

2.2. Resumo do texto A Questão das Escolhas Teóricas e


Metodológicas...............11

3. Características centrais de Gêneros do cotidiano

3.1. Exercícios da aula


3............................................................................................16

4. Texto, Gênero do Discurso e Ensino

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4.1. Exercícios da Aula 9: - Construção de títulos em Gêneros
diversos.................19

CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................21

1.1. Resumo do texto Gêneros textuais: Definições e Funcionalidade

1.1.1. Gêneros textuais como práticas sócio-históricas

É evidente, hoje, que os gêneros textuais são produto de uma necessidade sócio-
histórica para estabilizar e coordenar a comunicação em seus contextos, e, portanto,
estão intimamente ligados à cultura social da época. Entretanto, cabe lembrar e ressaltar
que os gêneros textuais não são fixos e se constroem, destroem e reconstroem de acordo
com essa necessidade já citada.

Originalmente, em um contexto de produção puramente oral, existiam uma


quantidade pequena de gêneros. Com a invenção da escrita, esse horizonte começa a
estender-se, dando origem aos tipos mais conhecidos e lembrados de gêneros escritos.
Em um terceiro momento, com a invenção da imprensa, há uma expansão ainda maior
para que a grande ampliação aconteça, no século XVIII, em meio ao processo de
industrialização. Com a criação e o acesso ao meio tecnológico, há uma explosão de
derivações de gêneros, criando quase que uma infinidade dos mesmos, sendo indiferente
o oral do escrito.

A grande maioria dos gênero é criado por acaso devido à necessidade, mas
integra-se ao período como se fosse matematicamente articulado, e são muito mais
caracterizados pelas funções comunicativas e institucionais do que pela questão
linguística ou estrutura(ainda que não deva ser deixado de lado de modo algum a forma)
e são de difícil definição, podendo, assim como surge de repente, desaparecer.

1.1.2. Novos gêneros e velhas bases

Como dito anteriormente, gêneros podem surgir de derivações ou variações de


outros (o que ocorre muito constantemente, diga-se de passagem), e o período histórico
é grande contribuidor para isso. A questão da criação do novo suporte, a tecnologia, não
é o fator principal que recria os gêneros, mas o constante inevitável uso delas.

Bakhtin já havia notado tal fenômeno, uma transmutação e assimilação de


gêneros, criando novos. Ao que parece, a tecnologia nos oferece a criação de novos
gêneros, mas, na verdade, esses gêneros nada mais são do que os antigos recriados,

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mudando alguns aspectos formais e centrais, em favor da necessidade e do novo
suporte. Vide a carta e o e-mail.

Esse hibridismo “criado”, principalmente devido à internet, destroi o grande


abismo que outrora existia entre o oral e o escrito, fazendo cair por terra a velha visão
dicotômica.

Como adiantado anteriormente, e agora analisado sobre o tema, os aspectos


formais (estruturais e linguísticos) não definem o gênero, mas o aspecto sócio-
comunicativo. Entretanto, para a definição do gênero, a forma é indispensável. Assim
como há casos em que aquilo que determina o gênero é a função, há também casos onde
a forma determina. E existem casos, ainda que a simples mudança de suporte que
definirá.

1.1.3. Definição de tipo e gênero textual

É necessário que saibamos distinguir o que é tipo textual, de gênero textual. É


impossível comunicar-se verbalmente de modo que não seja, tanto por algum gênero,
como por algum texto. Com isso forma-se o gênero textual, assim como já foi definido
anteriormente.

A expressão tipo textual é usada para definir uma construção baseada na natureza
linguística, como aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas, etc. As
categorias conhecidas e tipos textuais não são muitas e, ao mesmo tempo, bem familiar
para quase todos: narração, argumentação, exposição, descrição e injunção.

Por outro lado, gênero textual é uma forma de referir-se aos textos materializados
e que apresentam características sócio-comunicativas. São definidos por conteúdo,
propriedades funcionais, estilo e composição característica. Ao contrário de poucas
variações, os gêneros são quase infinitos, levando em consideração que aparecem novos
dependendo da necessidade.

É necessário, também, atentar-nos para o que chama-se de domínio discursivo.


Isso nada mais é que a esfera da produção discursiva. Não fazem parte nem dos gêneros,
nem dos tipos, mas são exatamente o que propiciam a formação e consolidação desses.

1.1.4. Algumas observações sobre os tipos textuais

Equivocadamente, muitos lugares ainda empregam como tipo textual o que, na


verdade, é um gênero textual. É necessário e de suam importância para o aprendizado
saber diferenciar esses dois conceitos, muito embora que a realização ou produção de
um gênero textual, é indissociável a presença de tipos textuais, também. O gênero pode
possuir mais de um tipo textual, mas nunca menos que isso. Há uma grande variedade
tipológica nos gêneros.

1.1.5. Observações sobre os gêneros textuais

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Quando dominamos um gênero, não significa que dominamos uma forma
linguística, mas uma forma de realizar objetivos específicos linguisticamente
socialmente estabelecidos e necessários. Os gêneros são artefatos culturais construídos
historicamente pelo ser humano, e não de forma natural, como a própria natureza.

Há, ainda, a intertextualidade tipológica, ou inter-gêneros, que não deve ser


confundida com a heterogeneidade tipológica do gênero. Essa intertextualidade pode ser
constituída pela escolha de um gênero funcional, enquanto possui o formato de outro,
por exemplo, o gênero com funcionalidade de poesia, mas possui o formato do gênero
carta.

1.1.6. Gêneros textuais e ensino

Por saber que textos manifestam-se sempre através de gêneros textuais, é


necessário possuir o conhecimento do funcionamento dos gêneros, tanto para a
produção, como compreensão dos mesmos, e é exatamente isso que os PCN’s propõem.

É necessário visar e atentar-se para as variações e diversidade da produção de


gêneros textuais. Os gêneros distribuem-se nas modalidades, tanto oral, quanto escrita.
Entretanto, há gêneros que só se concretizam em uma dessas modalidades: a forma oral,
como é o caso da oração ou reza.

Quando os interlocutores, em situações orais, buscam entender qual gênero estão


produzindo, não encontram respostas. As designações sugeridas, normalmente, não são
suficientemente unitárias ou claras, e menos ainda fundada em algum tipo de critério.
Normalmente, os interlocutores usam três critérios: canal (meio de comunicação),
critérios formais e natureza do conteúdo. Contudo, esses critérios não são suficientes
para uma classificação. Por isso é bom lembrar que gêneros textuais são determinados
através do seu uso, no objetivo do falante, e fundam-se em critérios externos.

Devemos considerar que os gêneros não são facilmente manipuláveis e muito


menos dependem de decisões individuais.

Dentro de sala de aula, é importante que o aluno tenha contato com os gêneros,
não só analisando, mas produzindo também diversos gêneros. Assim o aluno teria um
melhor compreendimento e apropriação do conceito e da prática de produção e
percepção de gênero textual.

1.1.7. Observações finais

O trabalho com gêneros é uma chance indispensável de se trabalhar,


principalmente, com a língua, devido ao fato de que nada executado linguisticamente
estará fora de gêneros. Graças a esse tipo de estudo, o aluno e as pessoas aprendem a
produzir textos, e não enunciados soltos.

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1.2. Resumo do texto Os gêneros escolares: das práticas de linguagem aos
objetos de ensino

1.2.1. Práticas, gêneros e atividades de linguagem

Ao longo do conceito de desenvolvimento, este mesmo só é possível pela


apropriação de experiências (interiorização levando em conta aptidões e capacidades),
sendo fundamental às noções de prática, social e de linguagem, e atividade de
linguagem para tal conceito, trazendo pontos de vista tanto sociais, quanto psicológicos.

No que diz respeito, especialmente das práticas de linguagem, vale lembrar que
implica em mostrar a linguagem como mediador das práticas sociais. Tais práticas de
linguagem possuem dimensões onde organizam-se para a comunicação social e devem
ser analisadas a partir da identidade social de seus atores, sendo exatamente as práticas
da linguagem, as manifestações dos mesmos, socialmente e individualmente, na e
através da linguagem.

Referente às atividades de linguagem, esta funcionaria como um relação


interfacial entre o sujeito e o meio. Mais especificamente, seria uma ação que consiste
em compreender, interpretar e produzir um conjunto organizado gramaticalmente de
enunciados. É desenvolvida nas zonas de cooperação social e tem as práticas sociais
como teorizante de seu funcionamento. Para que aja uma atividade (ação) de linguagem,
é necessários capacidades da parte do sujeito que as produz e recebe, como o a
capacidade e o domínio linguístico-discursivo.

Há, em um momento, uma fusão dos conceitos expostos através dos gêneros
(instrumentos que fundam a possibilidade de comunicação), que por possuir um caráter
mais comum, acabam por ser referenciais fundamentais para tais produções e práticas,
caminhando por uma estabilização, sendo considerado um elemento e instrumento vital
fornecedor de um suporte na comunicação..

Três dimensões constituem o gênero. A primeira seria aquilo que torna-se dizível
através dele. A segunda seriam as estruturas comunicativas. E a terceira, que seria a
configuração específica das unidades.

O gênero é necessário, tanto oralmente como pela escrita, para o reconhecimento


e o estabelecimento da comunicação. Tanto é necessário este ponto que, ao longo que há

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algum distúrbio dentre os gêneros já pré-estabelecidos, há um estranhamento entre os
outros atores.

1.2.2. Os gêneros na escola

A escola sempre utilizou gêneros para o ensino e aprendizado de alunos. O


grande problema que agora é percebido e desde sempre fora instaurado é que tais
gêneros são ensinados de formas estanques e artificiais, deixando de ser parte de uma
comunicação real.

Há três maneiras de abordar o ensino de escrita através dos gêneros como objeto
de ligações e comunicações não tão simples, intrínsecos às práticas, ainda de forma
arcaica, relativamente. Mesmo chamados de formas puras ou tipos ideias, sempre
possuem algum tipo de amalgama, havendo um predominante.

A primeira maneira consiste em mostrar uma inversão, deixando de lado um dos


objetivos principais e gerais do gênero, a comunicação, em prol da objetivação de que
ocorra o domínio da pura e vazia forma linguística apresentada. São elementos criados
artificialmente pela escola unicamente com o objetivo de avaliar o aluno de um ponto de
visto onde os resultados são imprecisos, por serem falsos. São, na verdade, concepções
da representação do real particularmente valorizados, possuindo uma forma
independente da prática social, mostrando e tornando, assim, o gênero como algo
natural.

A segunda maneira se da de forma natural, ao longo que, ao participar do


ambiente escolar, o aluno tem a necessidade natural humana de socialização e, a partir
desta, produz novos gêneros, através de uma forma nova de comunicação que produz,
enfim, formas linguísticas que viabilizam tal procedimento.

A terceira e última maneira consiste em uma espécie de livre acesso dos gêneros
que funcionam como práticas de linguagem tivessem dentro do ambiente escolar. Isso
ressalta e reforça a negação de que a escola é um lugar específico de comunicação. Os
procedimentos pedagógicos, desta vez, privilegiam uma via funcional que respeita as
delimitações próprias à situação e as possibilidades de descoberta. Tudo isso tem como
objetivo levar o aluno ao domínio do gênero em seu funcionamento nas práticas de
linguagem.

A grande problemática levantada é que tais maneiras são eficientes, entretanto,


falhas. É preciso definir a contribuição de cada um para que construa-se um modo que
relacione efetividade com o menor numero de pontos fracos ou defasados possíveis

1.2.3. Em direção a uma revisão dos gêneros escolares.

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É possível, mesmo que por mais complexa, demorada e exaustiva que seja, a
possibilidade de uma reavaliação e de uma nova proposta em relação ao trabalho e ao
ensino de gêneros para o desenvolvimento da linguagem.

Para isto, é preciso levar em consideração, primeiramente, a introdução ao


gênero na escola objetiva que o aluno domine tal gênero e, posteriormente, desenvolver
capacidades de produção e alteração do mesmo, transferindo para diferentes gêneros.
Para que isso seja possível, é indispensável transformações, no mínimo parciais, do
gênero, simplificando-o, dando ênfases em determinadas dimensões, etc, afim de uma
maior eficácia. É preciso, também, lembrar que embora sejam gêneros utilizados para a
comunicação, ele está em constante evolução e é necessária sua reaprendizagem
constantemente. Para uma melhor absorção de tal conceito, e da aprendizagem da
utilização do gênero na linguagem, é necessário apresentar e colocar os alunos em
situação de comunicação verdadeiras, não artificiais como normalmente é visto, e que
façam sentido para eles.

Deve-se, também, ter em mente que o gênero utilizado na escola é uma variação
do referencial, nunca ele, propriamente dito. Chamamos tal gênero de modelo didático
de gênero, e consiste em explicitar o implícito do gênero. Tal modelo possui duas
características principais: a síntese com objetivo prático e a evidencia das dimensões
ensináveis (matriz para várias sequencias didáticas). Para a formulação destes modelos,
há os chamados três princípios ao trabalho didático, da qual se organizam em constante
interação e movimento. São esses os princípios de legitimidade, de pertinência e de
solidarização.

Em suma, toda introdução de um gênero na escola, faz dele um gênero escolar,


uma variação. Cabe, aqui, ressaltar modelos didáticos significativos para a ilustração do
apresentado até agora como é o caso do gênero debate, importante para o lugar de
argumentação, verdadeiro desafio para o aluno, sendo possível reorganizar o
pensamento da argumentação do debate, para qualquer outro gênero que necessite a
defesa de uma ideia.

1.2.4. Novas questões...

A hipótese formulada neste texto sugere que quanto mais precisa for a definição
das dimensões ensináveis de um gênero, mais fácil será sua apreensão e seu uso. Ao
longo que o objeto é explicitado e descrito, torna-se de maior acessibilidade. O que
impede um avanço significativo, neste caso, é de que os problemas teóricos são de uma
complexidade da qual muitos estudos devem ser desenvolvidos a fim de sanar as
questões básicas que regem essa série de perguntas ainda sem respostas. Uma
reformulação, primeiramente das questões, a fim de alcançar uma especificidade maior,
para uma melhor delimitação daquilo que deseja-se alcançar e, posteriormente, um
estudo voltado exclusivamente, ainda que desgastante e longo, a fim de solucionar,
tanto na teoria, como na prática, tais questões.

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2.1. Resumo do texto Língua, gêneros textuais e ensino: considerações

2.1.1. Língua, uso linguístico e ensino.

A partir das tendências de estudo e investigação linguísticas, foi possível um


maior e melhor domínio daquilo que realiza, de forma mais ampla, o domínio da
atuação social e da dimensão da língua: o domínio da textualidade. A partir desses
domínios, foi possível um ampliamento dos objetos de investigação, a fim da
compreender o que ocorre na comunicação, tanto oral quanto escrita, nas situações
sociais. A partir disto, algumas correntes linguísticas, buscando a expansão do objeto e
de seus próprios conceitos, sujeitaram-se às diferenças e a fluidez da atuação do homem
enquanto sujeito desta textualidade. Entretanto, deparou-se com um local multifuncional
e indeterminado relativo às práticas sociais. Este momento foi decisivo para que a
análise, estudo e interpretação das palavras dependessem intrinsecamente do texto a
qual pertencem como componentes do discurso, no qual o sujeito se reconhece como tal
e como existente.

2.1.2. A dimensão da textualidade como fundamento para o ensino da língua.

Após os fatos acima, o princípio de que teriam maior relevância o estudo da


língua se o objeto fosse o texto em sua produção e recepção. Logo em seguida, novos
conceitos e/ou termos passaram a ser incluídos como objetivo.

Tais fatores contribuíram para que afetassem, na visão do professor, desde suas
perspectivas, e, a partir disto, a concepção de língua, gramática e texto. Foi neste
momento que houve a transição das discussões para as práticas pedagógicas, coisa que
infelizmente os professores não conseguiram acompanhar sozinhos. Então houveram
simplificações inevitáveis, onde o professor optava pro ensinar o aluno com base,
através ou a partir do texto, entretanto, esse objeto “texto” não passaram de construto
frágil e teórico e acabou-se por repetir o mesmo de outrora, mas agora, o estudo não era
mais pautado em frases aleatórias, mas em textos pré-estabelecidos. As tarefas
continuaram as mesmas e o salto esperado não foi alcançado ao longo que continuava
excluído dos objetivos, o estudo das regularidades do texto, como o texto é produzido e
compreendido, além de sua função no cotidiano das pessoas. Tal redução de relevância
referente a um estudo tão importante contribuiu para que o mesmo não servisse além do
que apenas para a própria escola, não sendo possível chegar a conceitos mais profundos,

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como atingir a língua e nem as propriedades da textualidade. A lacuna da compreensão
dos saberes linguísticos e funcionais, além do saber de condição de produção e recepção
do texto foi causa a principal, e foi tal problema que mostrou que o conhecimento do
texto e do contexto da ocorrência é parte intrínseca do saber das pessoas perante a
língua e sue funcionamento.

2.1.3. A relevância dos gêneros textuais como via para o ensino da língua.

Em decorrência do fato de um texto ser constituído, principalmente, além de, por


fatores contextuais, que lhe condicionam e dão relevância, e pouco se conseguir
alcançar as práticas sociais e discursivas dele, que se torna impossível chegar,
satisfatoriamente, ao domínio da textualidade. Entretanto, é em meio a tais dimensões
que chega-se à noção de gênero de texto. Para o entendimento de gênero, é necessário
que levemos em consideração sua dimensão global de realização, e sua dimensão
particular de manifestações. Além disso é necessário saber que gêneros textuais são
essencialmente histórico-culturais; assumem manifestações típicas sequenciais, podendo
ser pela predominância de blocos sequenciais, ou por esquemas sequenciais
prototípicos, possuem uma tipificidade prévia relacionada ao seu contexto de produção
e, em decorrência de toda está tipificidade, é uma espécie de modelos de textos; são
altamente flexíveis em suas definições e há um saber intuitivo de que o texto
desenvolve-ser deste modo, e não aleatoriamente; favorecem construção de expectativas
para cada evento discursivo, e através desta expectativa que constitui-se uma orientação
prospectiva para a compreensão global do texto; possui indicadores de especificidade
com dimensões cognitivas, comunicativas e culturais de relevância social constituintes e
procedentes de um conhecimento de mundo.

Por fim, vale lembrar que os gêneros determinam-se por fatores da situação do
uso do texto em questão, ou seja, mesmo que intuitivamente, o usuário sabe que as
formas do texto deve adequar-se a uma situação de interação. Há, nos gêneros, uma
evidenciação paradoxal dos esquemas sequenciais e a heterogeneidade das
manifestações individuais da atividade.

É, por meio destes princípios, que instaura-se a relação língua/sociedade, onde a


atividade verbal têm influencia na comunidade, assim como a comunidade repercute na
atividade verbal.

2.1.4. Os gêneros de texto e o ensino da língua: o que pode ser favorecido

Ao longo de tudo que foi visto e discutido, torna-se claramente visível a


importância para o domínio e o ensino, o desenvolvimento de uma competência textual
e discursiva. Para tal ensino, a relevância dos gêneros é gigantesca, levando em
consideração que, através deles, é possível a apreensão de fatos linguístico-
comunicativos, ao invés de puramente gramáticos, a apreensão de estratégias e
procedimentos para a leitura do texto, e como esses procedimentos e estratégias

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refletem-se no texto, além de ampliar a compreensão do fenômeno linguístico em
questão.

A partir destes ponto, torna-se presumível que os textos passem a ser objeto de
estudo das aulas de língua, que assumam suas dimensões tanto concretas (particulares),
quanto de realização. As regras linguísticas passam a ganhar um caráter de
funcionalidade e as habilidades propostas, tanto oralmente ou na escrita, passam a ser
utilizados nas variedades de texto significativos ao cotidiano.Seguindo isso, é possível e
esperado que as dificuldades de produção e recepção sejam superadas, deixando os
alunos aptos à uma familiaridade com os gêneros textuais, além de a língua de atuação
do sujeito falante seja vista e tida, finalmente, como mais importante.

2.1.5. Uma proposta de ensino de língua: os gêneros textuais como referência para
a seleção e ordenação dos itens da grade programática.

Independente do nível da classe da qual se trabalho, é evidentemente necessária o


trabalho a partir de um determinado gênero, centralizando os momentos de fala, escrita,
leitura e análise linguística. Tal proposta apresentada organiza-se tendo um gênero
como ponto nuclear do estudo geral de determinada unidade, mesmo que,
perifericamente, seja inconcebível se abster de outros gêneros concomitantemente. Ao
final do percurso letivo, o repertório de gêneros do aluno teria aumentado
quantitativamente e qualitativamente, abrangendo uma vastidão que propicia tanto
competências compreensivas, quanto produtivas, configuralmente, principalmente.

Essa proposta refletiria uma certeza ao longo que o objeto seria exatamente os
usos reais que se fazem presente na língua, além de uma questão de ultrapassar a pura
barreira metalinguística, alcançando saberes comunicativos, operacionais e interativos.

Por fim, é necessário, jamais seja desconsiderada a situação do professor dentro


da sala e suas dificuldade, entretanto, que exercícios dos quais favoreçam a interação
social através do ensino de língua, mesmo perante os diversos conflitos e, em muitas
vezes, confrontos, a fim de que todo esse processo ofereça relevância e significação.

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2.2. Resumo do texto A Questão das Escolhas Teóricas e Metodológicas

2.2.1. Introdução.

O conceito criado sobre gênero o que é gênero, por ser extremamente recente,
precisa, ainda, ser melhor delimitada e esclarecida, principalmente no campo
terminológico e espistemológico. Fato que favorece para que termos como discurso,
enunciado e texto sejam concebido de inúmeras formas. Embora os PNC sejam ótimos
na estruturação de uma proposta bastante coerente e relativamente efetiva, ainda cabe a
eles uma atenção redobrada à complexidade de tal tema. Cabe a este artigo, partindo de
uma discussão de cunhos terminológicos, refletir sobre o conceito textual/discursivo no
contexto do ensino; sobre quais os objetivos do ensino de gêneros textuais; sobre
parâmetros para o gêneros a serem trabalhados na escola.

2.2.2. Um conceito de gênero para o trabalho didático.

Por conta de uma metodologia cristalizada utilizada no ensino de língua, há a


centralização de aspectos formais e o sequestro da linguagem o que seria a própria
sociedade e interação.

Devido a tal fato, estudiosos debruçaram-se sobre o conceito de gênero e viram


que, ainda em formulação, tal conceito parece suficiente para resolver tal questão
devido à noção que está na concepção do conceito.

Aos estudiosos é perceptível que a língua, através, principalmente do gênero,


refletem questões culturais da comunidade inserida. Leva-se em consideração a visão de
gêneros serem estruturas discursivas, a fim de organizar o discurso partindo de seus
preceitos e produtos culturais, partindo de práticas sociais

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Por tais revisões, fica claro que aquilo ensinado na escola não possui realidade
sociointeracional, e a partir disto, certos componentes passam a ser vistos como tais, e
não como gêneros em si.

Então, nota-se que o aperfeiçoamento adequado necessita, em suma, de uma


intensa reflexão e reformulações teóricas, ainda. Devido a atual divisão da Linguística,
por exemplo, divide o gênero em discursivo e textual. Além disso, há uma pluralidade
de sentidos em termos como texto, discurso, enunciado, etc. na qual levanta-se a
questão: quais aspectos e por que tais aspectos para definir o conceito de gênero?

2.2.2.1. Gêneros e tipologias

Divida-se os conteúdos dos gêneros em literário e redacional, e mesmo sendo


possível notar as marcas sociais dos gêneros que compõe o primeiro, sendo perdidas ao
longo da construção por traços formais, no segundo, há somente tais traços, são
completamente extinguidos qualquer relação sociointeracional. Sendo assim, ambas são
consideradas incompletas por conta da irrealidade sociointeracional e os inaceitáveis
critérios aplicados a elas. Então instaura-se o problema dessas tipologias, sendo que na
construção e análise do texto tem-se debruçado os estudiosos em demasia às meras
questões de sequenciais textuais, esquecendo exatamente aquilo de mais importante: a
relevância das esferas sociais.

A partir da reflexão contemporânea passa-se a ver outra diferenciação entre


gênero e tipo textual. Tipos passam a ser vistos como construtos teóricos e formas
básicas e globais para a realização do texto, ainda que não sejam fenômenos empíricos,
enquanto gêneros passam a ser vistos como as características presentes em um texto e
identificados por quem estiver nele envolvido, seja passiva ou ativamente, para a
realização no meio social.

As diferenciações tipológicas ainda são carregadas de problemas, tentando


estabelecer novos parâmetros de abrangência para a definição do gênero, enquanto, por
outro lado, pesquisas partem das noções existentes e estão alcançando resultados.

2.2.2.2. Gênero, processo social e atuação do indivíduo.

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Como dito anteriormente, o termo gênero vem intrínseco a duas concepções da
linguagem: comunicativa e enunciativa, mas enfatizar que em pontos poderá não possuir
nenhum dos objetos comumente ligados a qualificação. Para isso e por isso, entre o
meio acadêmico, surge quatro perspectivas de modelos: a configuracional de Adam,
que objetiva a explicação das sequencias; socioconstrutivista de Bronckart, que
possibilitou poucas predições e testagens; a sócio-interativa de Bakhtin, que vê o gênero
como formas relativamente estáveis de enunciados que refletem a instância social em
que são produzidos, sendo, assim, possibilitadores da produção discursiva; e a sócio-
retórica de Swales, que pauta-se na visão do gênero do texto, a fim de caracterizar o
texto a partir da visão anglo-saxã, sendo o texto, uma unidade formal da língua, e os
gêneros, rituais e eventos comunicativos de uma comunidade discursiva com os mesmos
propósitos comunicativos.

Entretanto, o conceito de gênero ainda precisa delimitar, em um trabalho


pedagógico, o estudo do enunciado ou texto, fato que carrega consigo dilemas a serem
resolvidos, sendo que, usá-los puramente dos pontos de vista apresentados, nada mais
seria do que o regresso ao modelo e prática formalista. Então, por um lado, surge a
questão relacionada a caracterização do enunciado a partir do gênero, e que se assim for,
meros enunciados deveriam também ser gêneros, entretanto, mesmo que imploda as
teorias de Bakhtin, o enunciado não corresponde em todos os sentidos ao gênero, não
permanecendo a um enunciado característico. Depois, pro outro, surgem questões
relacionadas ao texto e ao diálogo.

Em suma, nenhum dos três elementos: texto, discurso ou enunciado, no fim,


argumentam a favor da definição de gênero, entretanto, o enunciado seria o que mais se
aproximaria por conta de fornecer uma explicação coerente para a produção linguística
na comunicação humana, leva em consideração a subjetividade dos que interagem e é o
mais plausível na caracterização do gênero por ser intrínseco a limites da ação de
linguagem.

Ainda assim, no campo do ensino, deve-se assumir o texto como base da


definição por poder assimilar o conceito de enunciado, já ser bastante conhecido pelos
professores e ter uma maior consistência teórica e ontológica.

A partir, então, do princípios da dialogicidade e da convencionalidade, vê-se sua


atuação sobre os aparatos textuais-dialógicos primários, como pares adjacentes, e a

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sequencia textual, além dos gêneros, convencionalizados ou semi-convencionalizados.
É uma questão de pensar e repensar a ação humana na linguagem por um viés da
construção do gênero como uma construção heterogênea ao longo do intuito dos
participantes. É daí que ve ma ideia de que a ação da linguagem não é uma atualização
do gênero, mas dependentes do processo social.

2.2.3. O conceito de gênero nos PCN

Segundo os documentos dos PCN, gênero seriam formas de comunicação


determinados históricamentem constituindo formas estáveis de anunciado disponíveis
na cultura. Há duas visões dentro dos PCN, onde a primeira diz que o escopo social do
gênero não está no discurso, mas nas instâncias sociais, e modo onde, ao assemelhar-se
a visão de Bakhtin e podendo englobar o conceito de Swales de comunidade discursiva.
Já no segundo, as condições de produção de um texto estariam emcerradas no próprio
discurso e, pro tanto, muito complexo para a utilização no ensino. É necessário ,então,
mesmo que provisório, uma proposta de modo de visualização das condições de
produção dos gêneros existentes.

2.2.3.1. Objetivo do ensino de gêneros textuais.

Os PCN baseiam sua visão no lado da análise do discurso francesa, sendo assim,
não há habilidades a serem desenvolvidas como reflexo do ensino de gêneros e, embora
tenha como objetivo para o ensino fundamental expandir o suo da linguagem, produção
de textos no contexto coerentemente e compreender também os textos, fazendo as
inferências necessária, tudo que há é uam reconceitualização do antigo.

Por questão de um relação frouxa entre conteúdos, principalmente no ensino


médio, além de circular, há uma maior dificuldade para que o aluno dê sentido real
àquilo.

Entre as metodologias de ensino de gênero estão Schenewly e Dolz, que


pretendem levar o aluno a dominar o gênero, primeiramente, para que possa haver a
produçã Oe a compreensão da mesma, e que ultrapassam o gênero e são transferíveis a
outros. Também encontra-se Johns , que postula que o aluno devera aprender, ao final,
extrair conhecimento dos gêneros a fim de aplicar ao discurso, revisar continuamente as
teorias de texto, avaliar e reavaliar as estratégias de abordagem de tarefas de letramento,
desenvolver habilidades para a crítica, etc.

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Apesar de pautar-se na primeira proposta, os PCN passam longe, na realidade,
do objetivo dos autores sendo que, na busca por uma interrelação de ambos os modos,
poderia trazer resultados satisfatórios, estabelecendo objetivos como reconhecer a
relação entre gênero textual, identidade de grupo e pessoal, e ação social, entender as
regularidades genéricas para percepção da interação humana.

2.2.3.2. A seleção dos gêneros a serem ensinados

O critério principal para a escolha dos gêneros sempre foi a frequência da


aparição de tais gêneros do meio social. Entretanto, ainda é tratada de forma muito
artificial e, levando em consideração a proposta dos PCN, não rompe com a barreira da
superficialidade

Dado a estes fatos, o gênero não deveria ser escolhido de forma aleatória, mas
por meios de critérios como a possibilidade da construção e ação da linguagem
contextualizada ao meio social, propiciar comparações entre os recursos de linguagem
aprendidos e que estão sendo, etc.

A partir de tais levantamentos e critérios, então, o texto seria escolhido ao longo


que propiciem uma ação social efetiva, sejam adequados à experiência vivencial do
aluno e que possuam certo grau de complexidade. Vale ressaltar que tais estratégias e
metodologias seriam utilizadas em grupo, não a um aluno individual.

2.2.4. Considerações finais

Ao longo do temas aqui decorridos, foi-se evidenciado as incompletudes acerca


do conceito de gênero, que acaba por levar a uma metodologia falha e desviada, além de
que outros termos como enunciado e texto não estão completamente delimitadas.
Contudo, é preciso ter em mente e basear pesquisas em temas como a adoção do termo
“gênero textual” o invés de “gênero discursivo”, uma maior instrumentação do aluno
para a ação de linguagem e critérios de seleção de gêneros. São os passos a serem
seguidos para um bom e eficaz ensino acerca do que é gênero.

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3.1. Exercícios da aula 3

1) Os textos 1 e 2 pertencem ao gênero bilhete


b) O suporte no qual o bilhete se concretiza é o papel e seu meio de circulação é
a veiculação passada de mão em mão.

2) O texto 1 exerce a função social de instruir, e o texto 2, de relatar. Essa natureza


altera a relação entre as participantes pelo fato de existir uma nivelação através
da hierarquização, onde existe alguém que possui o conhecimento e passa-o, e
existe alguém que o recebe e aceita-o sem questionamento, alguém que auxilia e
alguém que é auxiliado.

3) O gênero bilhete, em uma perspectiva linguística e composicional, distancia-se


do gênero carta pelo fato de que o primeiro contém informações rápidas e
diretos, necessariamente em uma expressão informal, enquanto a carta tende a
ser um tanto mais extenso, com certo grau de formalidade, independente do grau
de intimidade, mas dependente no que diz respeito da formalidade ser mais ou
menos acentuada.

b) Numa dimensão sócio-histórica e de funcionalidade, o gênero bilhete


aproxima-se do gênero carta no ponto da informação e da comunicação, além de
ambos serem produzidos no suporte papel e ter como meio de veiculação o mão
em mão (embora seja verdade que a carta possa passar pelo processo da agência
de correio).

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4) Entre a questão de ser a forma ou a função que determina um certo gênero, é
necessário lembrar que os gêneros não são definidos por aspectos formais, mas
isso não quer dizer que deve-se desprezar qualquer tipo de forma. É a união da
função e do conteúdo, juntamente com os “padrões” de forma que são capazes
de melhor definir um gênero (sem nunca esquecer que os gêneros passam
constantemente por hibridizações, mesmo que sutis). Na questão do artigo de
opinião, toda a forma em que se arquiteta o pensamento do autor, de uma
introdução até a exposição de sua opinião, faz parte de uma estratégia puramente
da forma, enquanto o assunto a ser debatido e apresentado, e o modo como isso
ocorrerá, acarreta no conteúdo e na função, provando, assim, que para uma
definição mais precisa ( mesmo que talvez, não completamente, ainda assim),
são conceitos indissociáveis.

5) A afirmação de Marcuschi se aplica ao texto, primeiramente pelo fato da questão


da necessidade sócio-histórico: em uma contemporaneidade que segue preceitos
de décadas anteriores, em meio a uma vivência social extremamente pautada no
capitalismo e consumismo, surge o gênero informe publicitário da forma que
conhecêssemos hoje, sendo uma variação da propaganda e mesmo que desde a
renascença já houvesse algo parecido. Entretanto, esse gênero conta com uma
frase impactante e de apelo a fim que o produto seja consumido, sempre
utilizando imagens que convençam o consumidor. Muito embora esse informe
tenha como objetivo chamar aquele a quem ele se dirige para a campanha de
vacinação contra a paralisia infantil, e seja algo de graça nos postos de saúde, o
informe vale-se dos elementos, do suporte, do meio de circulação e da função
dos puramente comerciais. Além de usar uma linguagem tranquila e de
entendimento fácil para a criação também, ele vale-se da imagem, que conta
com crianças brincando e feliz perto da personagem, enquanto ela ainda “cuida”
do bebê. Isso pode provocar na criança uma manifestação interior e
subconsciente de que tomar a vacina é bom e fará dela feliz, que a personagem
cuida da criança e preza pelo seu bem estar, fazendo com que a própria criança
sinta-se atraído a participar para também ficar feliz. Em relação ao adulto, faz
um apelo em favor daquele que ele mais preza: seu filho, dizendo a importância

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e relevância de seu filho ser vacinado em duas frases breves e, na medida do
possível, impactante. Devido a maior difusão da mídia, e desse gênero dentro da
mesma, o informe provavelmente circula, e se não, deveria circular em um meio
em que tanto a criança quanto o adulto tenham acesso. A televisão e internet,
meios de circulação mais atuais, com certeza terão esse informe pela
abrangência de alcance. Gibis destinado à crianças, como A turma da Mônica,
trará em seus anúncios interiores e na contra capa, assim como o jornal e certas
revistas mais destinadas à adultos, mas que tenham um conteúdo relacionado à
maternidade e criação. Esse tipo de gênero se faz necessário para o contexto
contemporâneo.

6) O domínio discursivo dos textos 1 e 2 é interpessoal, do texto 3 é jornalístico, e


do texto 4 é tanto Publicitário como da Saúde.

b) A tipologia da qual tem predominância no texto 1 é injuntiva pela questão de


que seus conselhos são praticamente como ordens. No texto 2 é narrativa pelo
fato dela, mesmo que em meio à exposição, muito mais narra do que expõe os
ocorridos. No texto 3 é argumentativa pois praticamente todo o texto, o autor dá
sua opinião e dá argumentos do por que de sua certeza em relação ao caso, muito
embora, também, passeie pelo campo expositivo. E no texto 4 é injuntiva pelo
fato de a propagando ou informe publicitário ser essencialmente injuntivo,
principalmente neste momento onde, no subentendido está uma exposição de
uma necessidade e obrigação para com o filho, mas a mensagem transmitida
explicitamente é básica: ela intima (ordena) que ocorra a vacinação.

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4.1. Exercícios da Aula 9: - Construção de títulos em Gêneros diversos

1) O outro animal que dá leite.

b) Que bichinho rápido.

c) Nosso amiguinho de todo dia.

2) Em ação contra o tabagismo, ministro disponibiliza verba alta.

b) Se a vontade não prevalece, vamos tentar convencer com esses milhões...

c) Dízimo da população será convertido em luta contra demônio do tabaco.

3) Meus pulmões...: Creio que seja muito interessante tais propostas governamentais em
prol de uma saúde para a população, entretanto, gostaria muito de poder fumar sem que
fosse constante incomodado, direta ou indiretamente, com tai notícias ou comentários.
Sou fumante a mais de 20 anos, e como droga legalizada, tenho todo o direito de
consumi-la sem que programas governamentais, que estão fadados ao fracasso antes
mesmo de seu início, queiram me forçar a parar! Tenho consciência dos males, e mesmo
assim quero continuar fumando independentemente de qualquer por ser um hábito quem
e agrada e me acalma. Pode ser muito bonito querer diminuir o número de fumantes,
seja lá por qual motivo for (que obviamente não é só a saúde), mas ajudem aqueles que
realmente querem e deixem os que estão satisfeitos com seus hábitos em paz! Se formos
partir por esse princípio, hora de começar uma grande campanha contra bebidas
alcoólicas também. Mas isso ninguém quer, não é?...

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4) Que a luta comece: Enfim vejo uma preocupação maior cokm a saúde da parte
governamental para conosco. Não aguento mais esse cheiro horrível de cigarro poluindo
os locais públicos e as entradas de restaurantes ou casas de show, irritando a maioria
que está a volta. Primeiro, A lei que proibia o consumo de cigarros em lugares fechados,
e agora essa verba na ajuda contra o tabagismo! Estamos avançando. Creio que, mesmo
que um tanto utópico, podemos sonhar com um dia em que seremos livres dos cigarros
e as pessoas terão uma condição de saúde melhor, principalmente. Além, é claro, de
poluir o meio ambiente e não fazer mais de nós, fumantes passivos. Vamos dar apoio a
quem conhecêssemos e, junto com as ações governamentais, vencer essa luta contra o
tabagismo.

5) Se Liga!: Sabemos que essa fase é de muitas descobertas! Hora de nos conhecer
melhor, de experimentar coisas novas. Entretanto, fiquem espertas, há coisas que
preferimos não chegar perto. Os tabacos, como cigarro, por exemplo, são um mal
extremamente prejudicial à saúde, acabando com seus pulmões e ainda te deixa com um
cheiro insuportável que perfume nenhum conseguira esconder: imagina chegar para
conversar com o gatinho que você gosta tanto e estar fedendo a cigarro, além de um
bafo horrível? Precisamos experimentar quase tudo, por que é um novo mundo que se
abre para nós, mas vamos começar a levar em consideração aquilo que nossos pais nos
encheram o saco de falar. Fiquem espertas, cigarro não!

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Considerações Finais

Em relação ao curso como um todo, achei que puder aproveitar os


conhecimentos oferecidos de forma bem satisfatória. A abordagem tomada seguiu uma
linha clara e muito interessante de raciocínio, além da dinamicidade das aulas, que
proporcionaram bons momentos de aprendizagem. O conteúdo exposto foi
constantemente retomado, mesmo que em momentos pontuais, aula a aula, ajudando a
fixar melhor isso. As atividades propostas foram bem divertidas, além de terem grande
utilidade no processo. O único ponto que achei que deixou a desejar em relação a
disciplina foi o número de resumo que tivemos de fazer, levando em conta que na
própria aula, com a abordagem dada pelo professor, ficava muito mais clara, além de
nada cansativa, enquanto os textos, por tratarem praticamente do mesmo assunto,
mesmo que trazendo subitens diferentes, acabavam cansando e até tirando o ânimo da
leitura. Enfim, o curso como um todo foi bem proveitoso e muito bom de ter sido
frequentado.

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