Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
4.1. Exercícios da Aula 9: - Construção de títulos em Gêneros
diversos.................19
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................21
É evidente, hoje, que os gêneros textuais são produto de uma necessidade sócio-
histórica para estabilizar e coordenar a comunicação em seus contextos, e, portanto,
estão intimamente ligados à cultura social da época. Entretanto, cabe lembrar e ressaltar
que os gêneros textuais não são fixos e se constroem, destroem e reconstroem de acordo
com essa necessidade já citada.
A grande maioria dos gênero é criado por acaso devido à necessidade, mas
integra-se ao período como se fosse matematicamente articulado, e são muito mais
caracterizados pelas funções comunicativas e institucionais do que pela questão
linguística ou estrutura(ainda que não deva ser deixado de lado de modo algum a forma)
e são de difícil definição, podendo, assim como surge de repente, desaparecer.
2
mudando alguns aspectos formais e centrais, em favor da necessidade e do novo
suporte. Vide a carta e o e-mail.
A expressão tipo textual é usada para definir uma construção baseada na natureza
linguística, como aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas, etc. As
categorias conhecidas e tipos textuais não são muitas e, ao mesmo tempo, bem familiar
para quase todos: narração, argumentação, exposição, descrição e injunção.
Por outro lado, gênero textual é uma forma de referir-se aos textos materializados
e que apresentam características sócio-comunicativas. São definidos por conteúdo,
propriedades funcionais, estilo e composição característica. Ao contrário de poucas
variações, os gêneros são quase infinitos, levando em consideração que aparecem novos
dependendo da necessidade.
3
Quando dominamos um gênero, não significa que dominamos uma forma
linguística, mas uma forma de realizar objetivos específicos linguisticamente
socialmente estabelecidos e necessários. Os gêneros são artefatos culturais construídos
historicamente pelo ser humano, e não de forma natural, como a própria natureza.
Dentro de sala de aula, é importante que o aluno tenha contato com os gêneros,
não só analisando, mas produzindo também diversos gêneros. Assim o aluno teria um
melhor compreendimento e apropriação do conceito e da prática de produção e
percepção de gênero textual.
4
1.2. Resumo do texto Os gêneros escolares: das práticas de linguagem aos
objetos de ensino
No que diz respeito, especialmente das práticas de linguagem, vale lembrar que
implica em mostrar a linguagem como mediador das práticas sociais. Tais práticas de
linguagem possuem dimensões onde organizam-se para a comunicação social e devem
ser analisadas a partir da identidade social de seus atores, sendo exatamente as práticas
da linguagem, as manifestações dos mesmos, socialmente e individualmente, na e
através da linguagem.
Há, em um momento, uma fusão dos conceitos expostos através dos gêneros
(instrumentos que fundam a possibilidade de comunicação), que por possuir um caráter
mais comum, acabam por ser referenciais fundamentais para tais produções e práticas,
caminhando por uma estabilização, sendo considerado um elemento e instrumento vital
fornecedor de um suporte na comunicação..
Três dimensões constituem o gênero. A primeira seria aquilo que torna-se dizível
através dele. A segunda seriam as estruturas comunicativas. E a terceira, que seria a
configuração específica das unidades.
5
algum distúrbio dentre os gêneros já pré-estabelecidos, há um estranhamento entre os
outros atores.
Há três maneiras de abordar o ensino de escrita através dos gêneros como objeto
de ligações e comunicações não tão simples, intrínsecos às práticas, ainda de forma
arcaica, relativamente. Mesmo chamados de formas puras ou tipos ideias, sempre
possuem algum tipo de amalgama, havendo um predominante.
A terceira e última maneira consiste em uma espécie de livre acesso dos gêneros
que funcionam como práticas de linguagem tivessem dentro do ambiente escolar. Isso
ressalta e reforça a negação de que a escola é um lugar específico de comunicação. Os
procedimentos pedagógicos, desta vez, privilegiam uma via funcional que respeita as
delimitações próprias à situação e as possibilidades de descoberta. Tudo isso tem como
objetivo levar o aluno ao domínio do gênero em seu funcionamento nas práticas de
linguagem.
6
É possível, mesmo que por mais complexa, demorada e exaustiva que seja, a
possibilidade de uma reavaliação e de uma nova proposta em relação ao trabalho e ao
ensino de gêneros para o desenvolvimento da linguagem.
Deve-se, também, ter em mente que o gênero utilizado na escola é uma variação
do referencial, nunca ele, propriamente dito. Chamamos tal gênero de modelo didático
de gênero, e consiste em explicitar o implícito do gênero. Tal modelo possui duas
características principais: a síntese com objetivo prático e a evidencia das dimensões
ensináveis (matriz para várias sequencias didáticas). Para a formulação destes modelos,
há os chamados três princípios ao trabalho didático, da qual se organizam em constante
interação e movimento. São esses os princípios de legitimidade, de pertinência e de
solidarização.
A hipótese formulada neste texto sugere que quanto mais precisa for a definição
das dimensões ensináveis de um gênero, mais fácil será sua apreensão e seu uso. Ao
longo que o objeto é explicitado e descrito, torna-se de maior acessibilidade. O que
impede um avanço significativo, neste caso, é de que os problemas teóricos são de uma
complexidade da qual muitos estudos devem ser desenvolvidos a fim de sanar as
questões básicas que regem essa série de perguntas ainda sem respostas. Uma
reformulação, primeiramente das questões, a fim de alcançar uma especificidade maior,
para uma melhor delimitação daquilo que deseja-se alcançar e, posteriormente, um
estudo voltado exclusivamente, ainda que desgastante e longo, a fim de solucionar,
tanto na teoria, como na prática, tais questões.
7
2.1. Resumo do texto Língua, gêneros textuais e ensino: considerações
Tais fatores contribuíram para que afetassem, na visão do professor, desde suas
perspectivas, e, a partir disto, a concepção de língua, gramática e texto. Foi neste
momento que houve a transição das discussões para as práticas pedagógicas, coisa que
infelizmente os professores não conseguiram acompanhar sozinhos. Então houveram
simplificações inevitáveis, onde o professor optava pro ensinar o aluno com base,
através ou a partir do texto, entretanto, esse objeto “texto” não passaram de construto
frágil e teórico e acabou-se por repetir o mesmo de outrora, mas agora, o estudo não era
mais pautado em frases aleatórias, mas em textos pré-estabelecidos. As tarefas
continuaram as mesmas e o salto esperado não foi alcançado ao longo que continuava
excluído dos objetivos, o estudo das regularidades do texto, como o texto é produzido e
compreendido, além de sua função no cotidiano das pessoas. Tal redução de relevância
referente a um estudo tão importante contribuiu para que o mesmo não servisse além do
que apenas para a própria escola, não sendo possível chegar a conceitos mais profundos,
8
como atingir a língua e nem as propriedades da textualidade. A lacuna da compreensão
dos saberes linguísticos e funcionais, além do saber de condição de produção e recepção
do texto foi causa a principal, e foi tal problema que mostrou que o conhecimento do
texto e do contexto da ocorrência é parte intrínseca do saber das pessoas perante a
língua e sue funcionamento.
2.1.3. A relevância dos gêneros textuais como via para o ensino da língua.
Por fim, vale lembrar que os gêneros determinam-se por fatores da situação do
uso do texto em questão, ou seja, mesmo que intuitivamente, o usuário sabe que as
formas do texto deve adequar-se a uma situação de interação. Há, nos gêneros, uma
evidenciação paradoxal dos esquemas sequenciais e a heterogeneidade das
manifestações individuais da atividade.
9
refletem-se no texto, além de ampliar a compreensão do fenômeno linguístico em
questão.
A partir destes ponto, torna-se presumível que os textos passem a ser objeto de
estudo das aulas de língua, que assumam suas dimensões tanto concretas (particulares),
quanto de realização. As regras linguísticas passam a ganhar um caráter de
funcionalidade e as habilidades propostas, tanto oralmente ou na escrita, passam a ser
utilizados nas variedades de texto significativos ao cotidiano.Seguindo isso, é possível e
esperado que as dificuldades de produção e recepção sejam superadas, deixando os
alunos aptos à uma familiaridade com os gêneros textuais, além de a língua de atuação
do sujeito falante seja vista e tida, finalmente, como mais importante.
2.1.5. Uma proposta de ensino de língua: os gêneros textuais como referência para
a seleção e ordenação dos itens da grade programática.
Essa proposta refletiria uma certeza ao longo que o objeto seria exatamente os
usos reais que se fazem presente na língua, além de uma questão de ultrapassar a pura
barreira metalinguística, alcançando saberes comunicativos, operacionais e interativos.
10
2.2. Resumo do texto A Questão das Escolhas Teóricas e Metodológicas
2.2.1. Introdução.
O conceito criado sobre gênero o que é gênero, por ser extremamente recente,
precisa, ainda, ser melhor delimitada e esclarecida, principalmente no campo
terminológico e espistemológico. Fato que favorece para que termos como discurso,
enunciado e texto sejam concebido de inúmeras formas. Embora os PNC sejam ótimos
na estruturação de uma proposta bastante coerente e relativamente efetiva, ainda cabe a
eles uma atenção redobrada à complexidade de tal tema. Cabe a este artigo, partindo de
uma discussão de cunhos terminológicos, refletir sobre o conceito textual/discursivo no
contexto do ensino; sobre quais os objetivos do ensino de gêneros textuais; sobre
parâmetros para o gêneros a serem trabalhados na escola.
11
Por tais revisões, fica claro que aquilo ensinado na escola não possui realidade
sociointeracional, e a partir disto, certos componentes passam a ser vistos como tais, e
não como gêneros em si.
12
Como dito anteriormente, o termo gênero vem intrínseco a duas concepções da
linguagem: comunicativa e enunciativa, mas enfatizar que em pontos poderá não possuir
nenhum dos objetos comumente ligados a qualificação. Para isso e por isso, entre o
meio acadêmico, surge quatro perspectivas de modelos: a configuracional de Adam,
que objetiva a explicação das sequencias; socioconstrutivista de Bronckart, que
possibilitou poucas predições e testagens; a sócio-interativa de Bakhtin, que vê o gênero
como formas relativamente estáveis de enunciados que refletem a instância social em
que são produzidos, sendo, assim, possibilitadores da produção discursiva; e a sócio-
retórica de Swales, que pauta-se na visão do gênero do texto, a fim de caracterizar o
texto a partir da visão anglo-saxã, sendo o texto, uma unidade formal da língua, e os
gêneros, rituais e eventos comunicativos de uma comunidade discursiva com os mesmos
propósitos comunicativos.
13
sequencia textual, além dos gêneros, convencionalizados ou semi-convencionalizados.
É uma questão de pensar e repensar a ação humana na linguagem por um viés da
construção do gênero como uma construção heterogênea ao longo do intuito dos
participantes. É daí que ve ma ideia de que a ação da linguagem não é uma atualização
do gênero, mas dependentes do processo social.
Os PCN baseiam sua visão no lado da análise do discurso francesa, sendo assim,
não há habilidades a serem desenvolvidas como reflexo do ensino de gêneros e, embora
tenha como objetivo para o ensino fundamental expandir o suo da linguagem, produção
de textos no contexto coerentemente e compreender também os textos, fazendo as
inferências necessária, tudo que há é uam reconceitualização do antigo.
14
Apesar de pautar-se na primeira proposta, os PCN passam longe, na realidade,
do objetivo dos autores sendo que, na busca por uma interrelação de ambos os modos,
poderia trazer resultados satisfatórios, estabelecendo objetivos como reconhecer a
relação entre gênero textual, identidade de grupo e pessoal, e ação social, entender as
regularidades genéricas para percepção da interação humana.
Dado a estes fatos, o gênero não deveria ser escolhido de forma aleatória, mas
por meios de critérios como a possibilidade da construção e ação da linguagem
contextualizada ao meio social, propiciar comparações entre os recursos de linguagem
aprendidos e que estão sendo, etc.
15
3.1. Exercícios da aula 3
16
4) Entre a questão de ser a forma ou a função que determina um certo gênero, é
necessário lembrar que os gêneros não são definidos por aspectos formais, mas
isso não quer dizer que deve-se desprezar qualquer tipo de forma. É a união da
função e do conteúdo, juntamente com os “padrões” de forma que são capazes
de melhor definir um gênero (sem nunca esquecer que os gêneros passam
constantemente por hibridizações, mesmo que sutis). Na questão do artigo de
opinião, toda a forma em que se arquiteta o pensamento do autor, de uma
introdução até a exposição de sua opinião, faz parte de uma estratégia puramente
da forma, enquanto o assunto a ser debatido e apresentado, e o modo como isso
ocorrerá, acarreta no conteúdo e na função, provando, assim, que para uma
definição mais precisa ( mesmo que talvez, não completamente, ainda assim),
são conceitos indissociáveis.
17
e relevância de seu filho ser vacinado em duas frases breves e, na medida do
possível, impactante. Devido a maior difusão da mídia, e desse gênero dentro da
mesma, o informe provavelmente circula, e se não, deveria circular em um meio
em que tanto a criança quanto o adulto tenham acesso. A televisão e internet,
meios de circulação mais atuais, com certeza terão esse informe pela
abrangência de alcance. Gibis destinado à crianças, como A turma da Mônica,
trará em seus anúncios interiores e na contra capa, assim como o jornal e certas
revistas mais destinadas à adultos, mas que tenham um conteúdo relacionado à
maternidade e criação. Esse tipo de gênero se faz necessário para o contexto
contemporâneo.
18
4.1. Exercícios da Aula 9: - Construção de títulos em Gêneros diversos
3) Meus pulmões...: Creio que seja muito interessante tais propostas governamentais em
prol de uma saúde para a população, entretanto, gostaria muito de poder fumar sem que
fosse constante incomodado, direta ou indiretamente, com tai notícias ou comentários.
Sou fumante a mais de 20 anos, e como droga legalizada, tenho todo o direito de
consumi-la sem que programas governamentais, que estão fadados ao fracasso antes
mesmo de seu início, queiram me forçar a parar! Tenho consciência dos males, e mesmo
assim quero continuar fumando independentemente de qualquer por ser um hábito quem
e agrada e me acalma. Pode ser muito bonito querer diminuir o número de fumantes,
seja lá por qual motivo for (que obviamente não é só a saúde), mas ajudem aqueles que
realmente querem e deixem os que estão satisfeitos com seus hábitos em paz! Se formos
partir por esse princípio, hora de começar uma grande campanha contra bebidas
alcoólicas também. Mas isso ninguém quer, não é?...
19
4) Que a luta comece: Enfim vejo uma preocupação maior cokm a saúde da parte
governamental para conosco. Não aguento mais esse cheiro horrível de cigarro poluindo
os locais públicos e as entradas de restaurantes ou casas de show, irritando a maioria
que está a volta. Primeiro, A lei que proibia o consumo de cigarros em lugares fechados,
e agora essa verba na ajuda contra o tabagismo! Estamos avançando. Creio que, mesmo
que um tanto utópico, podemos sonhar com um dia em que seremos livres dos cigarros
e as pessoas terão uma condição de saúde melhor, principalmente. Além, é claro, de
poluir o meio ambiente e não fazer mais de nós, fumantes passivos. Vamos dar apoio a
quem conhecêssemos e, junto com as ações governamentais, vencer essa luta contra o
tabagismo.
5) Se Liga!: Sabemos que essa fase é de muitas descobertas! Hora de nos conhecer
melhor, de experimentar coisas novas. Entretanto, fiquem espertas, há coisas que
preferimos não chegar perto. Os tabacos, como cigarro, por exemplo, são um mal
extremamente prejudicial à saúde, acabando com seus pulmões e ainda te deixa com um
cheiro insuportável que perfume nenhum conseguira esconder: imagina chegar para
conversar com o gatinho que você gosta tanto e estar fedendo a cigarro, além de um
bafo horrível? Precisamos experimentar quase tudo, por que é um novo mundo que se
abre para nós, mas vamos começar a levar em consideração aquilo que nossos pais nos
encheram o saco de falar. Fiquem espertas, cigarro não!
20
Considerações Finais
21