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O presente trabalho da cadeira de futsal ou simplesmente futebol salão ou dos cinco (5),
orientado pelo docente da cadeira para fins avaliativos da segunda secção tutorial, aborda de
uma forma sumárica assuntos relacionados a vida do jogador durante uma disputa desportiva seja
ela competitiva assim como recreativa. de referir que dentro dele, estão ilustrados os seguintes
temas: princípios tácticos ofensivos (a penetração) sobretudo os seus objectivos,
comportamento dos jogadores e as acções tácticas técnicas do futsal, os promotores do fair Play
numa na preparação humana e atlética e, durante um partida de futsal na deixando de traz a
pratica do fair Play.
Estes conteúdos ora aqui ilustrados, tem como objectivo principal, preparar física e
psicologicamente o jogador de futsal para o seu bem moral e uma participação sã numa partida
de futsal a todos os níveis.
Na literatura observam-se propostas com quatro princípios para cada fase do jogo, sendo na fase
ofensiva: a penetração, a cobertura ofensiva, a mobilidade e o espaço e na fase defensiva: a
contenção, a cobertura defensiva, o equilíbrio e a concentração.
Segundo Castelo (1994; p:78), “é necessário que cada jogador, para além de tomar consciência
da superfície de campo de jogo, dos seus limites e das suas funções específicas de base, conheça
igualmente as missões dos seus companheiros e se prepare para ajudá-los em quaisquer situações
do jogo, apoiando ou assumindo as suas funções”.
a) A maioria das acções no jogo de Futsal ocorre sem que os jogadores estejam em contacto
direito com a bola;
b) Jogadores com limitado domínio das habilidades técnicas podem jogar (Futsal) se tiverem um
nível razoável de compreensão táctica (Costa, Garganta, Greco, Mesquita & Maia, 2011) e
c) O pouco conhecimento táctico pode comprometer a execução eficiente e/ou eficaz das
habilidades técnicas (Teodorescu, 1984).
Para avaliar as acções que os jogadores efectuam durante uma partida, vários treinadores e
investigadores utilizam a análise de jogo, que compreende o processo de obtenção e registo de
informações inerentes aos eventos do jogo (Amaral, 2004).
O jogo (competição) é uma fonte fundamental de informações para o treinador, que deverão
servir para planear e melhorar os processos de treino (Garganta, 1998). Garganta (2001) destaca
a importância da análise de jogo para o processo de treino – a valoração, a recolha, o registo, o
armazenamento e o tratamento dos dados a partir da observação das acções de jogo são
actualmente uma ferramenta imprescindível para o controlo, avaliação e reorganização do
processo de treino e competição nos jogos desportivos colectivos.
Dentre os principais factores que devem ser considerados e influenciam a táctica de jogo de uma
equipe destaca-se a atenção com o adversário (factor preponderante para a preparação
desportiva), a condição técnica e características pessoais dos jogadores, o condicionamento físico
dos atletas, além de outras variáveis psicológicas tais como a motivação, a confiança e a
tranquilidade que são igualmente essências à performance desportiva. A capacidade de
observação dos treinadores no decorrer das partidas contribui para a possibilidade de gerar
mudanças tácticas do contexto de jogo. Finalmente, as regras e regulamentos enformam a
elaboração da táctica de qualquer equipe.
O conceito de táctica envolve todas as decisões tomadas pelos jogadores numa partida, com e
sem bola, numa relação individual ou colectiva. Esta forma de entendimento da táctica concede
relevância a todas as movimentações dos jogadores que são norteados por Princípios Tácticos de
Jogo (Costa, Garganta, Greco & Mesquita, 2009). Os Princípios Tácticos do jogo, de acordo com
Teodorescu (1984), são normas de base segundo as quais os jogadores, em grupo, individual, ou
colectivamente, devem coordenar a sua actividade durante o desenvolvimento das fases
ofensivas e defensivas.
Nos Jogos Colectivos Desportivos, como no Futsal, a actuação de um jogador está fortemente
condicionada pelo modo como ele percebe e compreende o jogo em si (Souza, 2002). Desta
forma, o mesmo autor afirma que dada a evolução da complexidade dinâmica do jogo,
aliada à alta velocidade e intensidade com que se desenrolam a maioria das acções, torna-se
necessário que os jogadores compreendam o jogo para melhor coordenarem a concretização
das acções motoras.
Face ao jogo, o problema primeiro é de natureza táctica, isto é, o praticante deve saber o que
fazer, para poder resolver o problema subsequente, e como fazer, seleccionando e utilizando a
resposta motora mais adequada. Tal exige que os praticantes possuam uma adequada capacidade
de decisão, que decorre de uma ajustada leitura do jogo, para poderem materializar a
acção através de recursos motores específicos, genericamente designados por técnica
(Garganta, 2002).
Souza (2002) salienta que no Futsal, todas as decisões dos atletas são tácticas e pressupõem uma
atitude cognitiva do jogador que lhe possibilita reconhecer, orientar-se e regular as acções
motoras. O conceito de táctica envolve todas as decisões tomadas pelos jogadores numa partida,
com e sem bola, numa relação individual ou colectiva. Esta forma de entendimento da táctica
concede relevância a todas as movimentações dos jogadores que são norteados por Princípios
Tácticos de Jogo (Costa, Garganta, Greco & Mesquita, 2009).
Segundo Mutti (2003), táctica: “é uma forma racional e planejada de aplicar um sistema e seus
vários esquemas, a fim de combinar o jogo de ataque e defesa, tirando proveito de todas as
circunstâncias favoráveis da partida, com o obje ctivo de dominar o adversário e conseguir a
vitória” (p. 177).
Dentre os principais factores que devem ser considerados e influenciam a táctica de jogo de uma
equipe destaca-se a atenção com o adversário (factor preponderante para a preparação
desportiva), a condição técnica e características pessoais dos jogadores, o condicionamento físico
dos atletas, além de outras variáveis psicológicas tais como a motivação, a confiança e a
tranquilidade que são igualmente essências à performance desportiva. A capacidade de
observação dos treinadores no decorrer das partidas contribui para a possibilidade de gerar
mudanças tácticas do contexto de jogo. Finalmente, as regras e regulamentos enformam a
elaboração da táctica de qualquer equipe.
Sistemas de jogos no futsal
O sistema 2x2 é o mais simples entre todos os sistemas, utiliza dois jogadores na defesa e dois
jogadores no ataque. Por ser de fácil assimilação é utilizado nas categorias de iniciantes e
equipes tecnicamente inferiores. Este sistema pode ser considerado como precursor de outros
sistemas tais como: 3x1, 1x3. Em termos dinâmicos, quando um atacante recua para ajudar na
defesa se transforma em 3x1, e quando um defensor avança para ajudar no ataque passa a 1x3
(MUTTI, 2003).
O sistema 3x1, se caracteriza com um jogador fixo na frente de sua área defensiva, dois
jogadores abertos pelas alas que tanto auxiliam na defesa quanto no ataque; e um pivô que joga
sempre um pouco mais adiantado. Este sistema pode ser mais facilmente observado pelos
telespectadores quando uma equipe começam a fazer manobras em sua área defensiva visando
uma acção ofensiva.
O sistema 4x0 caracterizado pela colocação dos quatro jogadores na parte defensiva da quadra de
jogo (Figura 2), é uma formação considerada moderna, pois faz com que as equipes tenham uma
grande movimentação, alternando o posicionamento de seus jogadores constantemente. Isso
dificulta a marcação das equipes adversárias. A utilização deste sistema pela sua complexidade
fica mais restrita a equipes de alto nível.
Boa parte dos membros da equipe em quadra deve saber fazer tudo. Mas um jogador com mais
domínio de bola e velocidade, certamente tenderá a ficar na frente para ser o pivô. Já a
capacidade de distribuição de bola e o domínio dela caem bem em alas e em um fixo,
possibilitando que eles alternem as funções em quadra em diferentes desenhos tácticos e dando
mais qualidade à equipe.
Como vimos, o olhar atento de um treinador é fundamental para o sucesso de uma equipe de
futsal. Ele observa os tipos de jogadores em sua equipe, suas qualidades e como se adaptam a
diferentes formações e estratégias de jogo.
Jogadores ágeis e habilidosos conseguem assumir posturas mais ofensivas em desenhos tácticos
como 3×1 ou 4×0. Já formações como a 2×2 ou até a 3×1, privilegiam atletas com maior
capacidade de distribuição, como os alas e os fixos. Nada impede ainda que jogadores sem essas
características possam ser treinados. Um bom técnico saberá desenvolvê-las e acrescentar isso ao
seu trabalho.
Se você ficou interessado em saber mais sobre formações e tácticas no futsal, que tal entrar em
contato com a gente e conhecer alguns dos nossos cursos?
Fair play
O conceito de Fair- Play é muitas vezes utilizado de forma alargada, abrangendo não só a prática
desportiva com honestidade como também valores como a saúde e a integração social. A
principal finalidade do Fair-play não é o Desporto como instrumento para a promoção de
valores, mas antes” alcançar uma prática desportiva moralmente sã”.
O fair play significa muito mais do que o simples respeitar das regras; engloba as noções de
amizade, de respeito pelo outro, e do espírito desportivo, representa um modo de pensar, e não
simplesmente um comportamento. O conceito abrange a problemática da luta contra a batota, a
arte de usar a astúcia dentro do respeito das regras, o doping, a violência (tanto física como
verbal), a desigualdade de oportunidades, a comercialização excessiva e a corrupção. O fair play
é um conceito positivo. O Código considera o desporto como uma actividade sócio-cultural que
enriquece a sociedade e a amizade entre as nações, desde que seja praticado lealmente. O
desporto é também considerado como uma actividade que, se for exercida de maneira leal,
permite ao indivíduo conhecer-se melhor, exprimir-se e realizar-se; desenvolver-se plenamente,
adquirir uma arte e demonstrar as suas capacidades; o desporto permite uma interacção social, é
fonte de prazer e proporciona bem-estar e saúde. O desporto, com o seu vasto leque de clubes e
de voluntários, oferece a ocasião de envolver-se e de tomar responsabilidades na sociedade.
Além disso, o envolvimento responsável em certas actividades pode contribuir para o
desenvolvimento da sensibilidade para com o meio ambiente.
É notório que a prática do Fair-Play no Desporto se encontra omissa, ou até mesmo colocada
propositadamente para segundo plano, visto que esta se encontra muitas vezes em conflito com a
política do “Ganhar a todo o Custo”. É por isso que, se verifica um vazio muito grande no que
concerne aos estudos relacionados com o Fair-Play e os Valores Morais no Desporto.
Pesquisadores da área referem que o estudo das questões éticas no desporto para jovens tem sido
esparso e descontínuo ao longo dos últimos anos. Não será necessário um grande esforço
intelectual, para facilmente se compreender que o treino com jovens se centra em grande medida,
no treino das componentes físicas, técnicas e tácticas, na medida em que são estas as que estão
implicadas.
A literatura não é unânime quanto à utilização dos três conceitos acima referidos. Alguns opinam
que estes conceitos não estão suficientemente claros na literatura especializada. O conceito de
Fair- Play, numa tradução para o português significa jogo limpo, sendo muitas vezes entendido
também como Desportivismo e Espírito Desportivo.
A definição de Fair- Play está sempre associada aos seguintes comportamentos: respeito pelas
regras, pelo árbitros e suas decisões, respeito pelos outros, promover a igualdade de
oportunidades e manter o auto-controle em todas as situações.
Pode-se também perspectivar o conceito de uma forma mais global, não sendo apenas uma forma
de jogar o jogo, mas uma maneira de estar na vida.
Fazendo uma observação ao Desporto, nota-se que este se encontra vazio de valores formativos e
educativos. A crença de que a prática desportiva por si só é veículo de educação, não passa neste
momento de uma crença infundada. São usuais comportamentos coléricos de atletas para com os
árbitros, não aceitando as decisões dos mesmos, treinadores incitando os seus atletas a
comportamentos violentos, adeptos entoando cânticos contendo impropérios para com os
adversários.
Desta forma, a bandeira de “Vencer sem olhar a meios”, tão defendida no desporto profissional,
acabou por “inundar” o Desporto de comportamentos pouco educativos.
As hipóteses dos desportistas considerarem que o Fair-Play como natural aumentam sempre que
esta política é respeitada por todos e promovida pelos treinadores, pais, árbitros...” (Vloet, 2006)
É certo que quase ninguém duvida que, o Fair-Play é um elemento indispensável para a prática
Desportiva, tão essencial como a existência de material desportivo e equipas para competirem.
Também não é menos verdade, que um Desporto vazio de valores educativos, é seguramente um
desporto mais pobre e menos justo. Contudo, na hora de se assumirem as responsabilidades
quanto à promoção destes valores, assiste-se a uma inegável fuga dos adultos responsáveis pela
organização da prática desportiva. É verdade que acções de sensibilização promovendo o Fair-
Play, o uso de camisolas e palavras de ordem com mensagens educativas e o içar de bandeiras,
são acções que consideramos importantes, mas que, na nossa opinião se tornarão infrutíferas se
não forem consubstanciadas em comportamentos. Quer isto dizer que, não basta apregoar que o
Fair- Play é importante, se depois os comportamentos são antagónicos àquilo que se defende.
Pais, Dirigentes, Árbitros e Treinadores assumem um papel de especial relevo, na medida em
que se assumem como referências comportamentais para os mais jovens. Estes adquirem muitos
dos seus comportamentos por observação dos adultos significativos.
A respeito dos treinadores, são inúmeros os estudos referidos na literatura, defendendo que estes
se assumem como “exemplos” que as crianças seguem. O treinador tem um papel fulcral na
forma como os jovens encaram a prática desportiva. Assim, se o atleta visualiza no treinador
comportamentos tais como, aceitar as decisões dos árbitros, respeitar os adversários, ser sereno
na derrota e humilde na vitória, poderá certamente sentir-se impelido a comportar-se de igual
modo. No desporto os atletas reflectem essencialmente os valores que o seu treinador defende.
A maior parte dos treinadores de jovens assumem como objectivo da sua carreira, chegarem a
treinar equipas de Alta Competição. Assim, o treino com jovens é encarado com uma fase
transitória, como uma etapa onde o treinador tem de demonstrar possuir espírito de conquista, ou
seja, onde obrigatoriamente tem de ganhar. Esta pressão exterior que é exercida sobre os
técnicos, leva-os, muitas vezes, a seguirem um caminho devastador do ponto de vista
pedagógico, colocando o enfoque do seu trabalho nos factores relacionados com a vitória. Não
nos esqueçamos da célebre frase do treinador americano Vicenti Lombardi ao afirmar que
“Ganhar não é tudo - Ganhar é a única coisa que conta”. Ou seja, passa-se a enfatizar apenas a
vertente física, técnica e táctica.
“... Pais e treinadores constituem para os atletas as pessoas significativas que mais os
influenciam em todas as fases de sua carreira...” (Serpa, 2006)
Falar em promoção do Fair-Play no desporto para jovens, esquecendo- nos do papel dos pais, é
certamente um erro. Os pais assumem um papel preponderante na defesa destes ideais, na
medida em que são os primeiros e principais responsáveis pela educação das crianças. Contudo,
a observação directa do fenómeno desportivo, evidencia-nos que em grande medida, as
motivações dos pais, nem sempre estão de acordo com a promoção dos referidos ideais. Não são
necessários grandes esforços, para encontrarmos nos recintos desportivos, pais que insultam
treinadores que não põe os filhos a jogar; pais que insultam árbitros que tomam decisões, ou até
mesmo pais que agridem atletas adversários. O treinador tem também uma função importante, no
envolvimento dos pais. Os treinadores devem informar os pais de que o clube necessita da sua
ajuda na educação para o Fair-Play dos seus filhos. Refere ainda que, os treinadores devem pedir
aos pais que se assumam como modelos de comportamento. Os pais devem demonstrar uma
dedicação adequada, interessando-se pelas experiências desportivas de seus filhos, aceitando
seus erros e fracassos e procurando não interferir nas funções do treinador.
Se partirmos do princípio de que nem todas as crianças praticam desporto federado, mas que
todas elas passam pelo processo educativo da escola, compreendemos que para muitos jovens a
Educação Física se assume como a única via para a implementação de valores na prática
desportiva.
Espiritual: permite que a pessoa coloque em jogo os seus senequipantos, emoções, sendo,
portanto o papel do Professor de Educação Física de especial relevo ao mostrar-se
interessado pela afectividade dos seus alunos;
Moral: nas aulas de Educação Física se praticam os valores e os anti-valores, cabendo
aqui um papel importante no desenvolvimento do conceito de Fair-Play;
Social: a Educação Física tem um contexto social em que acontecem múltiplas
interacções, reconhecendo-se o indivíduo como membro de um grupo.
Conclusão
Os princípios tácticos ofensivos sobretudo a penetração, são técnicas que facilitam ao jogador
atacante a ganhar espaço para o sucesso do seu jogo (marcação de golos). E as acções técnicas
tácticas na preparação de um atleta, são ferramentas indispensáveis, visto que são essas que
garantem o sucesso de vida profissional de atletas de todas as modalidades a sucederem as suas
partidas.
Portanto, numa partida de futsal, mais do que garantir a vitoria que tem sido um dos objectivos
primordiais, é importante velar pela moral, e saúde entre os adversários dai que se deve
promover o fair Play, elemento este que vem para alem de reconhecer o erro cometido, mostrar
também a humildade e a boa educação a partir de casa ate ao clube por onde este promotor esta
sendo treinado ou preparado. Referir também que este componente, não deve ser promovido
somente pelo jogador assim como os pais em casa, o treinador devem incutir nos jogadores a
promover o fair Play.
Bibliografia
MUTTI, D. Futsal, futebol de salão, futsal-base: artes e segredos. 2ª ed. São Paulo: Hemus,
1994.