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ses houve reivindicações realizadas, problemas, desafios bolsa de mérito” e este limiar deve ser alterado para a taxa Dívida interna e externa “geríveis”
alcançados e outros por atingir. O presidente da DG/ dos 50 por cento. O terceiro ponto tem que ver com o Re- Durante a sua candidatura, José Dias afirmava que uma
AAC, José Dias, faz o balanço do seu período enquanto gime Fundacional, agora em discussão na Universidade de das prioridades era terminar tanto com a dívida interna
dirigente associativo do órgão de gestão da Academia. Coimbra, do qual a DG/AAC tem “uma posição contra”. As- como a externa. Durante o mandato, a dívida externa des-
sim, o presidente afirma estar disponível para realizar deba- ceu de, segundo o Relatório e Contas de 2015, 111 223,71
Balanço de um futuro para a AAC tes acerca do tema e criar uma proposta por parte da AAC. euros, até cem mil euros, afirma. “Está perfeitamente gerí-
“Julgo que [o balanço] é positivo, mas não posso ser pre- Um novo modelo de acesso ao ES é o quarto ponto em vel”, refere. No entanto, o presidente quer ainda chegar ao
sunçoso ao ponto de dizer que correu tudo bem”, afirma questão. José Dias quer abrir a discussão na AAC “para per- zero em termos de dívida, mas depende do fecho de contas
José Dias. O presidente, a meses de se despedir do cargo, ceber que tipo de modelo deve ser”, ao mesmo tempo que da Festa das Latas e Imposição das Insígnias de 2016 e dos
não se vai recandidatar. Refere como pontos fundamentais afirma que o Governo já tem algumas medidas previstas “que meses seguintes. A prioridade passa agora pelo abatimento
do seu mandato o congelamento das propinas, o gabinete não vão ser aprovadas já porque tem de haver sintonia entre da dívida interna, que se encontra nos 350 mil euros. Em
de desporto da AAC e o programa de empreendedorismo estudantes, governo e dirigentes, para que vá para a frente”. 2015, a dívida ao Conselho Desportivo era de 304 572,52
Académica Start UC. Para 2017, o trabalho da próxima Ainda quanto a propostas para os três meses seguintes, José euros. A este nível, “foi injetado um financiamento pela pri-
DG/AAC tem de ter em conta a análise que, segundo José Dias ambiciona criar um Senado Académico, “com os ex- meira vez em cinco anos”, e as verbas da Queima das Fitas
Dias, a Organização de Cooperação e Desenvolvimento presidentes da DG/AAC, que possam servir como conse- 2016 vão ser desbloqueadas para as secções culturais.
de elucidar a comunidade académica quanto ao tema, Gonçalo Bento, membro do CG, aponta também o Maior dicotomia entre instituições de Ensino Superior
foi promovida uma sessão de esclarecimento na passa- Conselho de Curadores como o maior receio do órgão O presidente da DG/AAC explana que o regime
da segunda-feira, 31. O reitor da UC, João Gabriel Silva, de governo, já que “são membros externos a discutir o fundacional “pode colocar em risco um sistema igua-
expôs as características do sistema em debate e assina- futuro da UC”. Explica que “os estudantes já consideram litário e público para toda a região nacional”, o que
lou as vantagens e desvantagens. A reunião contou com que o CG tem um número elevado de entidades externas amplia a necessidade de se falar sobre o assunto, já que
a participação do reitor da Universidade do Porto (UP), em comparação com o número de discentes”. Para João se está “perante uma litoralização do ES”. O membro
Sebastião Feyo, cuja instituição de ensino é fundação pú- Gabriel Silva, “as funções que cabiam ao Governo”, com do CG partilha a mesma posição do dirigente asso-
blica desde 2009. a fundação, “passam para o Conselho de Curadores” e ciativo, pois considera que a mudança para fundação
Um “tema muito relevante” é como Sebastião Feyo ini- acrescenta que, “quem escolhe os seus membros são os pode “criar uma grande heterogeneidade a nível de
cia a sua intervenção para explicar que, no caso da UP, elementos internos”. Uma “transferência de poderes que instituições de ES”.
“houve um salto qualitativo com os atuais modelos das não garante os atuais interesses da UC ou da comunidade Impõe-se então a necessidade de continuar a
universidades”. Como pontos positivos, são destacados académica” é o que destaca Pedro Pinheiro, membro do debater sobre o tema colocado em cima da mesa.
o ganho reputacional, a contratação de pessoal técnico e movimento “Não vai ter Fundação na UC”. Gonçalo Bento refere que, para o atual CG, “já não
docente em regime privado, a compra e venda de imóveis O aumento da autonomia por parte da UC pode levar vai ser grande discussão”, uma vez que se vão reunir
sem intervenção do Governo, a desobrigação no uso da a erros de contratos e prestações de serviços desadequa- apenas mais uma vez até às eleições marcadas para dia
central de compras do Estado, menos cativações e a pos- das que podem resultar em contratações obrigatórias. 6 de dezembro. “É a grande bandeira dos próximos
sibilidade de angariação de doações e patrocínios. Para o Para além disto, pode existir uma definição descuidada membros, porque eles é que vão discutir se a UC deve
reitor da UP as fundações permitem dar, acima de tudo, de carreiras próprias e imprudente negociação salarial, passar para regime fundacional ou não”. José Dias,
“uma maior autonomia” às Instituições de Ensino Supe- Estatutos mais complexos pela presença do Conselho de por sua vez, acredita que o debate “deve ser a nível
rior (ES). Curadores e empréstimos para investidores sem ir ao Mi- nacional”, pois defende que “a AAC tem uma visão
nistério das Finanças são os pontos negativos indicados mais abrangente e não protege apenas aquilo que
Papel determinante do Conselho de Curadores pelo reitor da UC. José Dias aclara que “a AAC defende deve acontecer com a UC, mas sim aquilo que deve
As opiniões sobre a mudança para regime fundacio- que se deve manter um certo nível de autonomia”. Contu- acontecer como o sistema no seu todo”. “Se o sistema
nal dividem-se no seio do meio académico. O presidente do, acrescenta que “há um ponto negativo na autonomia estiver em causa por um regime”, acresce, “então é um
da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra patrimonial, que é a venda ao desbarato daquilo que é regime negativo”.
(DG/AAC), José Dias, realça que a maior desvantagem propriedade da instituição”. Previsto o direito de arrependimento, o reitor da UC
“é a constituição de um Conselho de Curadores acima Algumas dúvidas em relação ao regime fundacional fo- reitera que “não é uma decisão irreversível”, mas sim
do Conselho Geral, que define a governação da institui- ram expostas durante a sessão, no sentido de desmitificar “um regime experimental de cinco anos”, para o qual
ção”. O Conselho de Curadores é constituído por cinco questões que se prendem com a privatização, os contratos “não há calendário de decisão”. Sebastião Feyo conclui
pessoas exteriores à UC, escolhidas pelo CG e nomeadas de trabalho, a diminuição do financiamento do Estado e a sua intervenção ao salientar “a importância de um
pelo Governo. Tem como funções a homologação de or- o aumento do regime de propinas. João Gabriel Silva cla- modelo que se adeque à dinâmica da atualidade”.
3 DE NOVEMBRO DE 2016
CULTURA
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JOÃO RUIVO
CARLOS ALMEIDA
3 DE NOVEMBRO DE 2016
DESPORTO
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ILUSTRAÇÃO POR JOÃO RUIVO
ário Wilson foi jogador, treinador e selecionador homem de visão”, ao ser dos primeiros a fazer ‘scouting’,
nacional. Passou por vários clubes, mas os seus “estudar a equipa adversária” e a levar a sua equipa
“dois amores” eram o Sport Lisboa e Benfica, onde foi em “estágios intensivos”, para a Curia. Destaca, ainda,
treinador, e a Académica, onde passou mais temporadas. a criação da figura dos médios-alas e a introdução da
O “Velho Capitão” nasceu na colonial Lourenço Marques, inovadora tática 4-4-2. O ex-treinador adjunto de Mário
atual Maputo, a 17 de outubro de 1929. Aos 19 anos dei- Wilson na época de 1981-1982, Vítor Manuel, confirma
xou o clube da sua cidade para vir para Portugal, jogar que era esse o seu cunho pessoal: “futebol de posse, de
pelo Sporting, pelo qual foi campeão nacional em 1951. circulação, com rapidez e qualidade”. Foi em Coimbra
Em 1952 vem jogar para a Académica, onde faz 207 jogos que surgiu a alcunha com que ficaria conhecido no
como capitão de equipa. É em Coimbra que se licencia mundo do futebol: o “Velho Capitão”.
em Ciências Biológicas, constitui família, e submerge no
ambiente contestatário anti-fascista. Privou com Almei- O futebol como palco político
da Santos e Agostinho Neto, entre outros democratas e Um “líder”, um “bom comunicador” e sempre
independentistas. Em 1964 estreia-se como treinador da “capaz de motivar a equipa”. Assim o descrevem Mário
equipa dos estudantes e assim permanece até 1968. De- Campos e Vítor Manuel. Demonstrou-o quando o
pois de uma passagem pelas “Águias”, regressa à Briosa futebol da Académica atravessou a crise estudantil de
de 1980 a 1983. Faleceu a 3 de outubro, aos 86 anos. O 1962. Os jogadores não treinavam e boicotavam jogos.
presidente da Secção de Futebol da Associação Académi- No documentário “Futebol de Causas”, do autor Ricardo
ca de Coimbra, Rui Pita, considera que se trata da “perda Martins, Mário Wilson conta como foi pressionado
insubstituível” de “um homem muito respeitado”. pela Junta Militar para a Académica voltar aos relvados
e como convenceu a sua equipa a jogar e, assim, evitar
As temporadas em Coimbra a prisão. Todos jogaram, inclusive Chipenda, França
Na época de 1951-1952 Wilson estreia-se como e José Júlio que, meses depois, com o consentimento
defesa central na equipa dos estudantes. Em 1963, do capitão, regressariam aos seus países de origem,
depois de 281 jogos e 17 golos, termina a sua carreira em África, para lutar pela libertação do jugo colonial.
como jogador e passa a treinador dos estudantes no ano Vítor Manuel refere a forte personalidade de Mário
seguinte. Logo na época de 1964-1965 eleva a equipa dos Wilson ao considerá-lo “um general”. Ao lamentar
estudantes ao quarto lugar, mas vive momentos de glória Mário Wilson fez o curso de treinadores e um estágio “uma grande perda para o futebol nacional”, o ex-
na época de 1966-1967, quando o clube se sagra vice- na Holanda, onde se jogava o “futebol total”, no qual treinador-adjunto dos estudantes lembra que “ainda
campeão nacional e chega à final da Taça de Portugal. se inspirou, conta Mário Campos, antigo jogador dos não foi feita a homenagem merecida a Mário Wilson”.
O seu sucesso como treinador deve-se à sua formação. “capas negras”. Acrescenta que Mário Wilson foi “um Com João Pimentel
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JOÃO RUIVO
e existe cansaço em excesso e é difícil manter a atenção explica. Na prática, quando “não se consegue
no mundo em volta, o mais certo é que se embale descansar de forma conveniente, tem-se dificuldade
numa embaraçosa soneca em público. Isto porque quan- na concentração, na atenção e na aprendizagem”,
do “não se sente nenhum estímulo que se apresente como acrescenta o colaborador da FMUC.
um benefício ou uma ameaça, o cérebro tende a optar Segundo David Mota, o principal mecanismo de
por economizar energia”, como explica David Mota, co- regulação do estado de vigília é “o sistema reticular
laborador na Faculdade de Medicina da Universidade de ascendente, no tronco cerebral “. É lá que atua “um
Coimbra (FMUC). Além disto, de acordo com Cláudia dos principais neurotransmissores responsáveis pelo
Cavadas, investigadora no Centro de Neurociências e Bi- aproveitamento académico, o autómato”. Em casos
ologia Celular de Coimbra (CNC), “a motivação e o in- de sonolência “esse sistema é desativado e a fase de
teresse despertam as pessoas”. descanso é iniciada”, acrescenta. Desta forma, “não é
“Estar motivado” está relacionado com “a capacidade o aborrecimento em si que provoca sono, mas sim a
de cada indivíduo se manter acordado”, porque “as áreas ausência de estímulos exteriores capazes de manter o
cerebrais envolvidas na motivação estão diretamente cérebro ativo”, clarifica o colaborador.
relacionadas com as áreas do sono”, explica Cláudia É de notar que há “outros fatores que podem
Cavadas. Logo, “em momentos aborrecidos, as pessoas contribuir para uma menor tolerância ao
ficam sonolentas” e vice-versa. No entanto, “é importante aborrecimento”, de acordo com David Mota. O
manter constantes os horários”, o que “está relacionado investigador destaca, “além da medicação e drogas,
com o ritmo circadiano”, isto é, “a necessidade das células as doenças psíquicas”. Um indivíduo “quando está
respeitarem um ritmo biológico”, acrescenta. deprimido adormece mais facilmente, o que leva
Durante o período de vigília “a atividade em certas áreas neste período que “há um processo de reciclagem a que a depressão se torne numa causa e numa
cerebrais sofre uma redução significativa”, que se traduz das células, a autofagia, em que estas conseguem consequência”, exemplifica. Esta regulação é também
em efeitos como “a diminuição do batimento cardíaco, retirar lixo ou proteínas degradadas “, elucida. Este feita enquanto se está acordado, quando “se dirige
da temperatura corporal e uma adaptação a nível da procedimento “aumenta quando se dorme, pelo a atenção para interesses mais aprazíveis”, como no
respiração”, esclarece a investigadora. “É possível mudar e que a sua desregulação tem consequências nefastas, ‘daydreaming’, fenómeno conhecido como “hsonhar
conseguir ficar acordado, mas isso não é bom”, garante. É como alterações gastrointestinais e de memória”, acordado”.
O NÃO-LUGAR
- SECÇÃO DE ESCRITA E LEITURA DA ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DE COIMBRA -
Joseph Days
Foi de olhos no Futuro que encarei esta aventura. Depois de vários anos a trabalhar em prol da
Académica, assumi a responsabilidade máxima de me candidatar à Direção-Geral da AAC neste último
mandato. Os estudantes responderam positivamente e entregaram-me as chaves do nº1 da Padre
António Vieira.
Quase um ano depois olho para as várias lutas travadas com orgulho. A AAC deve ser um farol de
esperança, uma casa que lute pela constante melhoria das condições no ensino superior e pelo
desenvolvimento de todas as atividades culturais e desportivas que de si emanam.
Agora é tempo de me despedir da mais antiga e prestigiada Associação do país. Não mais me vão
encontrar nas reclusas salas da DG. Rumo agora para uma luta honrada. É tempo de fazer frente a um
dos maiores problemas desta casa. É tempo de acabar com o Tacho!
Joseph Days Que dor de cabeça... Tão cedo não meto os pés na Latada. Alguém sabe onde deixei o Facebook ligado?
Gosto Responder 3/11 às 17:30
Acabou o Tacho Da próxima tem mais cuidado! Este já caiu, quem se segue?
OBITUÁRIO
- POR CABRA COVEIRA -
Doctor Strange
De
Scott Derrickson
Com
Benedict Cum-
berbatch, Tilda
Swinton, Rachel
McAdams, Mads
Mikkelsen
2016
EM PALCO
Segunda feira atenção à direita
4 de novembro de 2016
21h30 Afinal, que raio é performance?
- POR FÁBIO LUCINDO -
Em
teatro académico de gil vicente Complicado? Pois é... E nem sempre dá certo. Afinal, No próximo dia 4 de novembro, no TAGV, às 21h30,
trata-se de experimentação. Claudia Dias vai apresentar seu teatro/dança perfor-
A performance mora naquilo que não tem nome, mático chamado “Segunda-feira. Atenção à Direita!”
que não tem ordem, que não tem regra mas tem um onde, ao que me parece, seremos levados à nocaute dis-
fim. Ela defende um conceito através de uma ação in- cutindo o mundo contemporâneo e nossas violências
MÚSICA
GUERRA DAS CABRAS
A evitar
Fraco
A Cabra d’Ouro
LIVRO
Um inconvencional Harry Potter de sempre
- POR PAULO SÉRGIO SANTOS -
.pt
JORNAL UNIVERSITÁRIO DE COIMBRA
EDITORIAL
- POR INÊS DUARTE -
N
“ Se o Senado e o Conse-
o dia 31 de outubro o reitor da Universi- público-alvo a Academia de Coimbra e é sob
dade de Coimbra (UC), João Gabriel Sil- este princípio que se devem guiar as decisões
va, em conjunto com o reitor da Universidade
do Porto, conduziram uma sessão de esclareci-
lho Geral já pouca repre- editoriais.
3. ACABRA e ACABRA.PT orientam o seu
mento acerca do Regime Fundacional. Regime
esse que tem levantado, ao longo dos últimos
sentação estudantil têm, conteúdo por critérios de rigor, criatividade e
independência política, económica, ideológica
anos, imensa controvérsia. O maior problema, admite-se ainda mais ou de qualquer outra espécie.
tanto para a maioria dos estudantes presentes 4. ACABRA e ACABRA.PT praticam um
na sessão, como para a Associação Académi- um órgão, que, apesar de jornalismo que se quer universitário no sentido
ca de Coimbra, centra-se no facto de passar a amplo do termo – desprovido de preconceitos,
existir um Conselho de Curadores. Este órgão não ser deliberativo, ho- criativo, atento, incisivo, crítico e irreverente.
de gestão é constituído por membros externos, 5. ACABRA e ACABRA.PT praticam um
que são escolhidos pelo Conselho Geral, e no- mologa decisões a todo jornalismo de qualidade, que foge ao sensacio-
meados pelo Estado. Se o Conselho Geral e o nalismo e reconhece como limite a fronteira da
Senado já pouca representação estudantil têm, o nível da gestão da UC, vida privada.
admite-se ainda mais um órgão, que, apesar de
não ser deliberativo, homologa decisões a todo
que nenhuma represen- 6. ACABRA e ACABRA.PT são na sua essên-
cia constituídos por um conteúdo informativo,
o nível da gestão da UC, que nenhuma repre-
sentação estudantil acrescenta.
tação estudantil acres- mas possuem espaço e abertura para conteúdos
não informativos, que se pautem por critérios
Denote-se ainda outro aspeto que é trazido
como uma vantagem: fornecer mais prestígio e
centa” de qualidade e criatividade.
7. ACABRA e ACABRA.PT integram-se na
ganho reputacional à instituição. Não existirão, Secção de Jornalismo da Associação Acadé-
porém, outras maneiras de valorizar a Univer- mica de Coimbra, perante cuja Direção são
sidade de Coimbra sem ser através deste regi- responsáveis; contudo, as decisões editoriais
me? É uma exclusividade? Ainda a questão da ESTATUTO EDITORIAL d’ACABRA e d’ACABRA.PT não estão subor-
liberdade de adquirir crédito e arranjar patro- dinadas aos interesses ou a qualquer posição da
cínios torna-se preocupante. Um deslize basta De acordo com o Artigo 17º, alínea 3, da Lei Secção de Jornalismo, nem aquele facto inter-
para se contrair dívida e criar dependência das de Imprensa, qualquer publicação deve divul- fere com a relação sempre honesta e transpa-
empresas financiadoras. A questão que se im- gar, anualmente, o seu estatuto editorial. rente que ACABRA e ACABRA.PT se obrigam
põe é: o ensino deve ou não ser público? E se 1.ACABRA e ACABRA.PT são dois órgãos a ter perante os seus leitores.
um regime de direito privado é melhor, deve ou de comunicação social académicos cujo objeti- 8. ACABRA é um jornal quinzenal, cuja pe-
não o Estado lutar para que seja o público me- vo é constituírem-se – numa simbiose capaz de riodicidade acompanha os períodos de ativida-
lhor e mais autónomo? A resposta parece ser aproveitar o formato e estilo diferente que cada de letiva.
sim, mas ficamos à espera das próximas sessões um possui – enquanto Jornal Universitário de 9. ACABRA.PT é um site informativo, de
de debate, que esperamos que incluam toda a Coimbra. atualização diária, cuja atividade acompanha
comunidade académica. 2. ACABRA e ACABRA.PT têm como os períodos de atividade letiva.
Jornal Universitário de Coimbra – A CABRA Editora Executiva Carolina Farinha Ilustração João Ruivo
Depósito Legal nº183245702
Registo ICS nº116759 Equipa Editorial Carolina Farinha (Ensino Superior), Carlos Impressão FIG – Indústrias Gráficas, S.A.
Propriedade Associação Académica de Coimbra Almeida (Cultura), João Pimentel (Desporto), Mariana Bessa e Telf. 239499922, Fax: 239499981, e-mail: fig@fig.pt
Rita Fonseca (Ciência & Tecnologia), João Ruivo (Fotografia)
Produção Secção de Jornalismo da Associação Académica de
Fotografia Carlos Almeida, Cristina Pinilla Carrasco, Inês Coimbra
Duarte, Inês Nepumoceno, João Ruivo
Agradecimentos Reitoria da Universidade de Coimbra
Colaborou nesta edição Luís Almeida, Sílvia Andrade, Rita
Grácio, António Ladeira, Bernardo Guerra Machado, Ana Tiragem 2000 exemplares
Francisca Nunes, Joana Pedro, Pedro Dinis Silva, Pedro Silva