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CERS TRIBUNAIS

TRIBUNAIS

CAPÍTULO 5
Olá, aluno!

Bem-vindo ao estudo para os concursos de Tribunais. Preparamos todo esse material


para você não só com muito carinho, mas também com muita métrica e especificidade,

garantindo que você terá em mãos um conteúdo direcionado e distribuído de forma inteligente.

O CERS Book é um material em PDF desenvolvido especificadamente para a sua carreira.


O material tem o objetivo de ser autossuficiente e totalmente direcionado, dando prioridade
aos pontos mais importantes de cada disciplina!

Para isso, estamos constantemente analisando o histórico de provas anteriores com fins
de entender como cada Banca e cada Carreira costuma cobrar os assuntos do edital. Afinal,
queremos que sua atenção esteja focada nos assuntos que lhe trarão maior aproveitamento,

pois o tempo é escasso e o cronograma é extenso. Conte conosco para otimizar seu estudo
sempre!

Ademais, estamos constantemente perseguindo melhorias para trazer um conteúdo


completo que facilite a sua vida e potencialize seu aprendizado. Com isso em mente, a

estrutura do CERS Book foi feita em capítulos, de modo que você possa consultar
especificamente os assuntos que estiver estudando no dia ou na semana. Ao final de cada
capítulo você tem a oportunidade de revisar, praticar, identificar erros e aprofundar o assunto
com a leitura de jurisprudência selecionada.

E mesmo você gostando muito de tudo isso, acreditamos que o PDF sempre pode ser
aperfeiçoado! Portanto pedimos gentilmente que, caso tenha quaisquer sugestões ou
comentários, entre em contato através do e-mail pdf@cers.com.br. Sua opinião vale ouro para

a gente!

O que você vai encontrar aqui?

 Recorrência da disciplina e de cada assunto dentro dela


 Questões comentadas
 Questão desafio para aprendizagem proativa
1
 Jurisprudência comentada
 Indicação da legislação compilada para leitura
 Quadro sinótico para revisão
 Mapa mental para fixação

Acreditamos que com esses recursos você estará munido com tudo que precisa para alcançar
a sua aprovação de maneira eficaz. Racionalizar a preparação dos nossos alunos é mais que

um objetivo para o CERS, trata-se de uma obsessão. Sem mais delongas, partiremos agora para
o estudo da disciplina.

Faça bom uso do seu PDF!

2
Recado para você que está assistindo às videoaulas

Prezado aluno, a princípio, estamos trazendo algumas informações relevantes para você
que está assistindo às nossas videoaulas e complementará os estudos através do conteúdo do
nosso CERS Book. Portanto, você deve estar atento que:

O CERS book foi desenvolvido para complementar a aula do professor e te dar um suporte
nas revisões!

Um mesmo capítulo pode servir para mais de uma aula, contendo dois ou mais temas,
razão pela qual pode ser eventualmente repetido;

A ordem dos capítulos não necessariamente é igual à das aulas, então não estranhe se o
capítulo 03 vier na aula 01, por exemplo. Isto acontece porque a metodologia do CERS é baseada

no estudo dos principais temas mais recorrentes na sua prova de concurso público, por isso,
nem todos os assuntos apresentados seguem a ordem natural, seja doutrinária ou legislativa;

Esperamos que goste do conteúdo!

3
CAPÍTULOS

Capítulo 1 – LINDB - Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro 


Capítulo 2 – Teoria Geral do Direito 
Capítulo 3 – Pessoa Jurídica 

Capítulo 4 – Direitos da Personalidade 

Capítulo 5 (você está aqui!) – Domicílio 

Capítulo 6 – Bens Jurídicos 


Capítulo 7 – Teoria do ato, fato e negócio jurídico 

Capítulo 8 – Prescrição e Decadência 

Capítulo 9 – Prova do Negócio Jurídico 

Capítulo 10 – Teoria Geral das Obrigações 


Capítulo 11 – Adimplemento, extinção e inadimplemento das

obrigações

Capítulo 12 – Responsabilidade Civil 


Capítulo 13 – Teoria Geral dos Contratos 
Capítulo 14 – Contratos em espécie I 
Capítulo 15 – Contratos em espécie II 
Capítulo 16 – Posse e Direitos Reais 
Capítulo 17 – Direito de família 
Capítulo 18 – Direito sucessório 

4
SOBRE ESTE CAPÍTULO

Vamos para mais um capítulo de Direito Civil? No capítulo 5 vamos tratar sobre os

domicílios. Tema, também, da parte geral do Código Civil e, portanto, de indispensável


conhecimento dos concurseiros.

Contudo, a incidência de questões somente sobre esse tema é rara e quando caem são

consideradas de nível fácil e devem ser acertadas pelos concurseiros de alto nível. É um ponto
que na concorrência dos concursos de hoje em dia e com as altas notas de corte, não dá para

se perder.

Ademais, o mais comum é o tema de domicílio cair dentro de alguma questão de civil
voltada a outra tema e, o domicílio em si, ser apenas um “detalhe” da questão, mas que caso

você não saiba, irá erra-la.

Uma das principais funções do domicílio é determinar a competência no direito processual


civil, sendo por ele que, em regra, se determina o juízo competente para a propositura da ação.

Pretendemos com esse material te auxiliar a saber na ponta da língua sobre esse tema

base. Lembrando que a leitura e releitura da lei seca é indispensável, principalmente para
provas de Tribunais!

É um capítulo curto, mas que deve ser lido com calma. Dê a devida atenção ao domicílio

necessário, pois como você verá nas questões selecionadas de concursos antigos, é o que mais
cai.

Sem mais delongas, vamos aos estudos!

5
SUMÁRIO

DIREITO CIVIL ........................................................................................................................................... 7

Capítulo 5 .................................................................................................................................................. 7

5. Domicílio............................................................................................................................................. 7

5.1 Domicílio da Pessoa Física ................................................................................................................................ 7

5.1.1 Domicílio Necessário ........................................................................................................................................... 9

5.1.2 Domicílio contratual .......................................................................................................................................... 10

5.2 Domicílio da pessoa jurídica ......................................................................................................................... 11

5.3 Domicílio do Diplomata ....................................................................................................................................... 12

5.4 Classificação do Domicílio ................................................................................................................................... 12

QUADRO SINÓPTICO ............................................................................................................................ 13

QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................... 15

GABARITO ............................................................................................................................................... 24

QUESTÃO DESAFIO ................................................................................................................................ 25

GABARITO QUESTÃO DESAFIO ........................................................................................................... 26

LEGISLAÇÃO COMPILADA .................................................................................................................... 28

JURISPRUDÊNCIA................................................................................................................................... 29

MAPA MENTAL ...................................................................................................................................... 31

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................................... 32

6
DIREITO CIVIL

Capítulo 5

O Brasil segue a Teoria da Obrigatoriedade do Domicílio, aceitando a pluralidade do


mesmo. Desta forma, criam-se meio de presunção do domicílio, quando este não está claro ou

patente. Porém, algumas formas domiciliais são especificas devendo preferir às demais.
Explicaremos isso melhor ao longo do presente capítulo.

5. Domicílio

5.1 Domicílio da Pessoa Física

O domicílio é o local onde a pessoa estabelece a sua residência (elemento objetivo:

lugar onde a pessoa é habitualmente encontrada) com ânimo definitivo (elemento subjetivo: é
a intenção de permanência, de se estabelecer em um determinado local), de acordo com o art.

70 do Código Civil.

Domicílio é diferente de residência, pois a última é o local de permanência da pessoa,


onde ela se encontra. Por exemplo, se uma pessoa viajar para o Rio de Janeiro e lá permanecer

durante o final de semana, nesse período o Rio de Janeiro será a sua residência.

7
Cabe observar que o domicílio civil, muitas vezes não coincide com o domicílio eleitoral.

O conceito de domicílio eleitoral é mais amplo do que o civil. O Código Civil exige o requisito
subjetivo (ânimo de permanecer), o que não é exigido no Código Eleitoral.

De acordo com o artigo 42 do Código Eleitoral, o domicílio eleitoral é o lugar da

residência ou moradia ou outro lugar em que o eleitor possua algum vínculo específico, que
poderá ser familiar, econômico, social ou político.

Aluno, é essencial fixar os artigos do Código Civil esmiuçados abaixo, são eles que mais

caem em prova, conforme veremos.

Conceito de domicílio para o CC: o local de domicílio é o local de residência, onde o

sujeito se estabelece com ânimo definitivo (art. 70, CC).

Mas e se a pessoa tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva?

De acordo com o art. 71, CC, considerar-se-á domicílio qualquer das residências. Trata-

se da consagração do princípio da pluralidade domiciliar.

E se a pessoa não tiver residência habitual, onde será seu domicílio?

De acordo com o art. 73, CC, considerar-se-á domicílio o local em que for encontrada.

Aqui, temos o domicílio aparente ou ocasional. Este trata-se de uma ficção jurídica, baseada
na teoria da aparência, aplicável às pessoas que não tem residência habitual. (atenção – alta

incidência em provas).

O art. 72, CC trata do domicílio profissional ou laboral. Dispõe que é “também domicílio
da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida”.
8
E, se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para

as relações que lhe corresponderem (art. 72, § único, CC)1.

Atente que o domicílio profissional não exclui o residencial.

Onde será o domicílio do cônjuge que depende do outro e dos filhos não
emancipados?

De acordo com o art. 7, §7º da LINDB (vista no Capítulo 1), salvo o caso de abandono, o

domicílio do chefe da família estende-se ao outro cônjuge e aos filhos não emancipados.

Onde será o domicílio do tutelado e do curatelado?

Também de acordo com o art. 7, §7º, 2ª parte da LINDB (vista no Capítulo 1), o domicílio
do tutor ou curador estende-se aos incapazes sob a sua guarda.

Como se dá a mudança de domicílio?

De acordo com o artigo 74 do CC, muda-se de domicílio ao transferir a residência com a

intenção manifesta de o mudar (elemento subjetivo). E, de acordo com o § único do mesmo


artigo: “A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa às municipalidades dos lugares,

que deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, da própria mudança, com as
circunstâncias que a acompanharem.”

O art. 74, CC, traz a modalidade de domicílio voluntário. Frise-se, porém, que as declarações

na prática não são apenas às municipalidades.

5.1.1 Domicílio Necessário

O domicílio legal (necessário) está previsto no art. 76, CC, o qual dispõe que quem tem

domicílio necessário é o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

Quais são esses domicílios necessários (§ único do art. 76 do CC)?

1
Vide questão 9 do material
9
QUEM? ONDE?
Incapaz De seu representante ou assistente
Do local em que exerce permanentemente as
Servidor Público
suas funções
Onde servir, e sendo da Marinha ou
Aeronáutica, o local é a sede do comando a
Militar
que se encontrar imediatamente
subordinado*
Marítimo Onde o navio estiver matriculado
Preso O lugar em que cumprir a sentença

 OBS.: se é força terrestre (exército, polícia militar), o local é o quartel. Se é força não
terrestre (marinha ou aeronáutica) é a sede do comando a que se encontrar
imediatamente subordinado.

Vale ressaltar, que o domicílio legal não exclui o domicílio residencial e profissional.

5.1.2 Domicílio contratual

Ademais, temos o domicílio contratual, que é aquele fixado para cumprimento das
obrigações a ele concernentes. Vejamos: “Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os

contratantes especificar domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles


resultantes”.

O dispositivo acima causa uma consequência direta para a cláusula de eleição de foro,

em que o contrato fixa o foro competente para o julgamento de determinada relação.

10
Cuidado com a questão da eleição de foro nos contratos de adesão. Nem sempre os

contratos de adesão são de consumo. São, na verdade, quaisquer contratos cujo conteúdo é
imposto por uma das partes. De acordo com o art. 112, parágrafo único, do CPC/73, a nulidade

da cláusula de eleição de foro em contrato de adesão pode ser declarada de ofício pelo juiz
que declinará de competência para domicilio do réu. Essa clausula será nula quando de qualquer

forma prejudicar o aderente.

A importância do domicílio é expressada na súmula do STJ abaixo:

Súmula nº 435: presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no

seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento
da execução fiscal para o sócio-gerente.

5.2 Domicílio da pessoa jurídica

O domicílio da Pessoa Jurídica é regulado no art. 75 do CC:

Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

I - da União, o Distrito Federal2;

II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;

III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;

IV - das demais pessoas jurídicas (de direito privado, inclusive), o lugar onde funcionarem
as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu
estatuto ou atos constitutivos.

2
Vide questão 1 do material
11
§ 1o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um
deles será considerado domicílio para os atos nele praticados (pluralidade de
domicílio)3.

§ 2o Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver-se-á por domicílio


da pessoa jurídica, no tocante às obrigações contraídas por cada uma das suas agências,
o lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que ela corresponder (Domicílio da
sucursal).

5.3 Domicílio do Diplomata


Nos termos do artigo 77 do Código Civil, o agente diplomático do Brasil, que, citado no
estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, seu domicílio, poderá

ser demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde esteve.

5.4 Classificação do Domicílio


O domicílio pode ser classificado em três espécies:

 VOLUNTÁRIO: é o geral, o comum, fixado pela manifestação da vontade.


 LEGAL: é o domicílio necessário e o previsto no artigo 77, qual seja, do agente
diplomático.
 DE ELEIÇÃO: é aquele estipulado segundo a autonomia privada, no contrato, pelas
próprias partes (art. 78 do CC).

3
Vide questão 3 do material
12
QUADRO SINÓPTICO

DOMICÍLIO
Art. 70, CC: É o local onde a pessoa estabelece a sua residência com
ânimo definitivo.
 Elemento objetivo: lugar onde a pessoa é habitualmente
encontrada.
 Elemento subjetivo: intenção de permanência, de se estabelecer
em um determinado local Impenhoráveis.
DOMICÍLIO DA Obs. 1: Domicílio é diferente de residência, esta é apenas o local onde
PESSOA FÍSICA a pessoa se encontra. Falta o elemento subjetivo para ser domicílio.
Obs. 2: O conceito de domicílio eleitoral é mais amplo do que o civil.
Princípio da pluralidade domiciliar: considerar-se-á domicílio qualquer
das residências (art. 71, CC).
Se a pessoa não tiver residência habitual: considerar-se-á domicílio o
local em que for encontrada (art. 73, CC - “domicílio aparente ou
ocasional”).
 O domicílio profissional não exclui o residencial.
 É também domicílio da pessoa natural, concernentes à profissão, o
DOMICÍLIO
lugar onde esta é exercida”.
PROFISSIONAL OU
 Princípio da pluralidade domiciliar: se a pessoa exercitar profissão em
LABORAL lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações
que lhe corresponderem

DOMICÍLIO DO art. 7, §7º da LINDB: O domicílio do chefe da família estende-se ao


CÔNJUGE E DOS outro cônjuge e aos filhos não emancipados, salvo em caso de

FILHOS abandono.

DOMICÍLIO DO
art. 7, §7º da LINDB: o domicílio do tutor ou curador estende-se aos
TUTELADO E DO
incapazes sob a sua guarda.
CURATELADO

 Art. 74, CC: muda-se de domicílio ao transferir a residência com a


MUDANÇA DE intenção manifesta de o mudar (elemento subjetivo).
DOMICÍLIO  Art. 74, §ú, CC: A prova da intenção resultará do que declarar a
(DOMICÍLIO pessoa às municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai,
ou, se tais declarações não fizer, da própria mudança, com as
VOLUNTÁRIO)
circunstâncias que a acompanharem

13
QUEM? ONDE?
Incapaz De seu representante ou assistente
Servidor Público Do local em que exerce permanentemente as suas
DOMICÍLIO funções
NECESSÁRIO Militar Onde servir, e sendo da Marinha ou Aeronáutica, o

(LEGAL)4 local é a sede do comando a que se encontrar


imediatamente subordinado
Marítimo Onde o navio estiver matriculado
Preso O lugar em que cumprir a sentença
 É aquele fixado para cumprimento das obrigações a ele concernentes.
 Art. 78, CC: Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar
DOMICÍLIO domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles
CONTRATUAL resultantes. - cláusula de eleição de foro.
 Art. 63, §3º, CPC: Antes da citação, a cláusula de eleição de foro,
se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz.
Art. 75, CC:
I - da União, o Distrito Federal;
II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;
III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;
IV - das demais pessoas jurídicas (de direito privado, inclusive), o lugar
onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde
DOMICÍLIO DA elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.
PESSOA JURÍDICA Princípio da pluralidade de domicílio: § 1o Tendo a pessoa jurídica
diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será
considerado domicílio para os atos nele praticados
§ 2o Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver-
se-á por domicílio da pessoa jurídica, no tocante às obrigações contraídas
por cada uma das suas agências, o lugar do estabelecimento, sito no
Brasil, a que ela corresponder (Domicílio da sucursal).
Art. 77, CC: agente diplomático do Brasil, que for citado no estrangeiro
DOMICÍLIO DO
e alegar a extraterritorialidade, poderá ser demandado no Distrito
DIPLOMATA Federal ou no último ponto do território brasileiro onde esteve.
 VOLUNTÁRIO: é o geral, o comum, fixado pela manifestação da
vontade.
ESPÉCIES DE  LEGAL: é o domicílio necessário e o previsto no artigo 77, qual
DOMICÍLIO seja, do agente diplomático.
 DE ELEIÇÃO: é aquele estipulado segundo a autonomia privada,
no contrato, pelas próprias partes (art. 78 do CC).

4
Vide questão 4 do material
14
QUESTÕES COMENTADAS

Questão 1

(Banca: FCC - 2019 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária) A União tem
domicílio múltiplo, no Distrito Federal e na Capital de todos os Estados da Federação onde

houver procuradoria em funcionamento.

( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário:

ERRADO. Conforme previsão do artigo 75 do Código Civil, o domicílio da União é o


Distrito Federal, estando incorreto afirmar que o domicílio é múltiplo.

Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

I- da União, o Distrito Federal;

II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;

III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;

Questão 2

15
(CESPE – MPE-RR – Oficial de Promotoria – 2008) O domicílio civil pode ser definido pela

própria pessoa.

( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário:

O item está correto, devendo ser assinalada a alternativa A.

A questão é antiga mas importante para fixarmos e nunca mais errarmos.

Cabe lembrar o artigo 70, CC: “O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece

a sua residência com ânimo definitivo”.

Também, conforme vimos, de acordo com a forma de sua determinação, o domicílio pode
ser: voluntário, se estabelecido por vontade própria; legal ou necessário, se imposto por lei,

como nos casos do incapaz (o do seu representante), do servidor público (onde exerce suas
funções), do militar (onde serve ou a sede do comando em que serve), oficiais e tripulantes

da marinha mercante (local de matrícula do navio) e do preso (local de cumprimento da


sentença); e convencional, se escolhido entre as partes, para os efeitos de um contrato

específico.

Questão 3

(Banca: FCC - 2019 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária) A União tem
domicílio múltiplo, no Distrito Federal e na Capital de todos os Estados da Federação onde

houver procuradoria em funcionamento.

( ) CERTO
( ) ERRADO

16
Comentário:

ERRADO. Art. 75, § 1º. Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares
diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

Questão 4

(Banca: FCC - 2019 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária) A União tem

domicílio múltiplo, no Distrito Federal e na Capital de todos os Estados da Federação onde


houver procuradoria em funcionamento.

( ) CERTO

( ) ERRADO

Comentário:

CERTO. Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o
marítimo e o preso.

Questão 5

(FCC - SEFAZ-PE - Julgador Administrativo Tributário do Tesouro Estadual - 2015) A lei

brasileira

a) só admite o domicílio plural de pessoas jurídicas e desde que possua sucursais ou filiais, mas
não admite o domicílio plural de pessoas naturais.

b) não prevê hipótese de pessoa natural sem domicílio.

17
c) não estabelece o local de domicílio do itinerante.

d) admite o domicílio plural de pessoas naturais que exerçam atividades profissionais em lugares
distintos, mas não prevê em nenhuma hipótese domicílio plural de quem exerça profissão ou
trabalhe em um só lugar.

e) não permite aos diplomatas alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o
seu domicílio.

Comentário:

A) INCORRETA. A alternativa está incorreta pois, conforme vimos, nossa lei admite a

pluralidade domiciliar também para as pessoas naturais, de acordo com os arts. 71 e


72, parágrafo único, CC.

B) CORRETA. Para a pessoa que não tenha residência habitual a lei estabelece que seu

domicílio será o lugar onde for encontrada (art. 73, CC).

C) INCORRETA. Para o “itinerante” (a doutrina cita como exemplos: ciganos, circenses,


caixeiro-viajante, etc.) aplica-se a regra do mencionado art. 73, CC.

D) INCORRETA. Conforme já vimos nas outras questões, a letra “d” está errada, pois há

a possibilidade da pluralidade de domicílios (conforme o já citado parágrafo único do


art. 72, CC).

E) INCORRETA. Pelo contrário, o art. 77, CC dispõe que se o agente diplomático não

dizer onde tem domicílio em seu país de origem, poderá ser demandado no Distrito
Federal ou no último ponto do território brasileiro onde o teve.

Questão 6

18
(FGV - TJ-RS - Oficial de Justiça - 2020) Virgulino leva um estilo de vida livre e não gosta de

se prender a bens materiais. Não tem residência fixa e anda pelo Estado vivendo de trabalhos
temporários em cada cidade pela qual passa. Em Caxias do Sul, teve um desentendimento com

Irineu, que culminou em vias de fato. Agora Irineu pretende acioná-lo judicialmente. Descobriu
que depois da briga ele esteve em Canela, onde trabalhou em uma obra por alguns dias.

Constatou também que ele tem uma namorada em Torres, a qual visita periodicamente. Por fim,
soube que seus pais residem em Garibaldi, onde ele costuma passar as festas.

Para efeitos legais, o domicílio de Virgulino será:

a) Caxias do Sul;

b) Canela;

c) Torres;

d) Garibaldi;

e) onde for encontrado.

Comentário:

A alternativa correta e que deve ser assinalada é a letra E.

De acordo com o art. 73 do CC, “ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha

residência habitual, o lugar onde for encontrada". É o caso, por exemplo, do circense e do
Virgulino e isso fica claro quando o examinador nos informa que ele “não tem residência fixa

e anda pelo Estado vivendo de trabalhos temporários em cada cidade pela qual passa".

Questão 7

19
(IBFC - TRE-PA - Analista Judiciário - 2020) O Código Civil de 2002 estabelece algumas

hipóteses em que haverá domicílio necessário. Assinale a alternativa que apresenta uma hipótese
em que não haverá domicílio necessário.

a) Preso

b) Pessoa com deficiência física nos membros inferiores

c) Servidor público

d) Marítimo

Comentário:

A pessoa com deficiência física nos membros inferiores não consta no rol do art. 76, CC,

que determina, taxativamente, os indivíduos que possuem domicílio necessário. São


eles: incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

Portanto, deve ser assinalada a alternativa B.

Questão 8

(CESPE - TJ-PA - Auxiliar Judiciário - 2020) Paulo é médico e vive com sua esposa e seu filho,

menor de idade, em Juiz de Fora – MG. Duas vezes por semana, ele atende em um hospital
localizado na capital do Rio de Janeiro e fica instalado em um pequeno apartamento que

mantém alugado para os dias em que trabalha naquela localidade. Todos os anos, a família
passa férias em uma casa de propriedade de Paulo localizada em Petrópolis – RJ. Certo dia, o
casal sofreu um acidente de carro e ambos ficaram em coma em decorrência do acidente. Em

razão disso, os avós maternos do filho do casal, que moram em Angra dos Reis – RJ, foram
nomeados como tutores do menor.

Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta, a respeito de domicílio.

20
a) Antes da ocorrência do acidente, apenas a cidade de Juiz de Fora – MG poderia ser

considerada domicílio de Paulo.

b) Após a nomeação dos avós como tutores do filho de Paulo, o domicílio do menor passou a
ser Angra dos Reis – RJ.

c) Antes da ocorrência do acidente, as cidades de Juiz de Fora – MG e Petrópolis – RJ poderiam


ser consideradas domicílio da esposa de Paulo.

d) Antes da ocorrência do acidente, a propriedade localizada em Petrópolis – RJ poderia ser

considerada domicílio do casal.

e) A cidade do Rio de Janeiro não poderia ser considerada domicílio de Paulo antes do acidente.

Comentário:

Veja outra questão que aplica a letra de lei em um caso prático.

A) e E) INCORRETAS. Tanto Juiz de Fora quanto Rio de Janeiro (onde trabalhava Paulo)

poderiam ser considerados domicílio de Paulo antes do acidente.

O erro da alternativa A está na palavra “apenas” e o erro da alternativa E está em afirmar


que o Rio de Janeiro não poderia ser domicílio de Paulo antes do acidente.

As respostas de ambas as alternativas têm base nos artigos 71 e 72, CC:

“Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente,
viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas”.

“Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à


profissão, o lugar onde esta é exercida”.

B) CORRETA. A resposta baseia-se nos artigos 76, caput e §1º do CC e 7º, §7º da LINDB:

Art. 76, CC: “Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo
e o preso. Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou
assistente (...).

21
Art. 7º, § 7º, LINDB: “Salvo o caso de abandono, o domicílio do chefe da família estende-
se ao outro cônjuge e aos filhos não emancipados, e o do tutor ou curador aos incapazes
sob sua guarda”.

C) e D) INCORRETAS. O caráter de veraneio, portanto temporário, exclui a configuração de

domicílio em Petrópolis. Isso porque, conforme vimos, o domicílio da pessoa natural, em regra,
é onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo (art. 70, CC).

Questão 9

(Banca: FCC - 2019 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária) Se a pessoa

natural exercitar profissão em lugares diversos, terá domicílio apenas no lugar onde se
concentrar sua principal atividade.

( ) CERTO

( ) ERRADO

Comentário:

CERTO. Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes
à profissão, o lugar onde esta é exercida. Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão
em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe
corresponderem.

Questão 10

(Banca: FCC - 2019 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária) A pessoa natural
que não tenha residência habitual considera-se domiciliada no lugar onde for encontrada.

22
( ) CERTO

( ) ERRADO

Comentário:

CERTO. Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência

habitual, o lugar onde for encontrada.

23
GABARITO

Questão 1 - ERRADO

Questão 2 - A

Questão 3 - ERRADO

Questão 4 - CERTO

Questão 5 - B

Questão 6 - E

Questão 7 - B

Questão 8 - B

Questão 9 - CERTO

Questão 10 - CERTO

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QUESTÃO DESAFIO

Quais os elementos necessários para a configuração do domicílio


da pessoa? Explique-os. E qual a diferença para a residência?

Responda em até 5 linhas

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GABARITO QUESTÃO DESAFIO

No domicílio há dois elementos: um subjetivo, formado pelo ânimo de permanência;

e outro objetivo, constituído pelo estabelecimento da pessoa. Na residência há apenas o


elemento objetivo, mesmo que o tempo seja prolongado.

Você deve ter abordado necessariamente os seguintes itens em sua resposta:

 Subjetivo: ânimo de permanência.

De acordo com o doutrinador Fábio Ulhoa Coelho: “O domicílio é o lugar em que a


pessoa pode ser encontrada para exercer direitos e responder por obrigações.” (Coelho, Fábio
Ulhoa. Curso de direito civil: parte geral I, volume 1 – 2. ed. – São Paulo: Thomson Reuters Brasil,
2020, p. 150). É o local onde a pessoa pode ser sujeito de direitos e deveres na ordem privada,
praticando seus atos e negócios jurídicos.

Ademais, o art. 70 do CC estabelece que: “O domicílio da pessoa natural é o lugar onde


ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.” Assim, o artigo citado apresenta os dois
elementos do domicílio. O elemento subjetivo é o ânimo definitivo, a vontade de permanência
no local como seu domicílio. Em razão dessa vontade de permanência, a pessoa concentra seus
interesses nesse lugar, transformando-o no centro de prática de atos e negócios jurídicos,
constituindo o domicílio.

 Objetivo: estabelecimento.

Além do elemento subjetivo, o art. 70 do CC também apresenta o elemento objetivo, qual


seja, o estabelecimento. Esse estabelecimento nada mais é do que um local, o lugar onde a

pessoa permanece. Se a pessoa apenas está no local sem o ânimo de definitivo, será considerado
apenas residências. Assim, segundo as palavras de Álvaro Villaça Azevedo, na residência: “está

presente somente o elemento objetivo, estar em determinado local, ainda que com certa
duração no tempo, como, por exemplo, uma fazenda ou uma residência de verão ou de inverno,
em que a pessoa passe férias, fins de semana ou temporada. A residência pode, ainda, ser
passageira, fortuita, ou por algum tempo restrito, como o quarto de um hotel ou mesmo o

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interior de um veículo.” (Azevedo, Álvaro Villaça. Curso de direito civil: teoria geral do direito

civil: parte geral – 2. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019, p. 214).

Eventualmente, de acordo com o art. 71 do CC, a pessoa pode possuir dois ou mais locais
de residência, onde alternadamente viva, considerando-se seu domicílio qualquer um desses

locais.

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LEGISLAÇÃO COMPILADA

 Artigos 70 ao 78 do CC.

É essencial a leitura de todos, com grande destaque aos artigos 72 e 76.

 Artigo 7º, §7º da LINDB.

 Súmula 435, STJ

“Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação
aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente”.

 Súmula 483, STF

“É dispensável a prova da necessidade, na retomada de prédio situado em localidade para onde o proprietário
pretende transferir residência, salvo se mantiver, também, a anterior, quando dita prova será exigida”.

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JURISPRUDÊNCIA

CONFLITO DE COMPETÊNCIA

 STJ. 2ª Seção. CC 160329-MG, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 27/02/2019 (Info 643).

EMENTA: “CONFLITO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO DE PARTILHA POSTERIOR AO DIVÓRCIO.


INCAPACIDADE SUPERVENIENTE DE UMA DAS PARTES. PREVENÇÃO ORIUNDA DE CONEXÃO SUBSTANCIAL COM
A AÇÃO DO DIVÓRCIO. COMPETÊNCIA FUNCIONAL DE NATUREZA ABSOLUTA. FORO DE DOMICÍLIO DO
INCAPAZ. COMPETÊNCIA TERRITORIAL ESPECIAL DE NATUREZA RELATIVA. 1. Há entre as duas demandas (ação
de divórcio e ação de partilha posterior) uma relação de conexão substancial, a qual, inevitalmente, gera a prevenção
do Juízo que julgou a ação de divórcio. 2. A prevenção decorrente da conexão substancial se reveste de natureza
absoluta por constituir uma competência funcional. 3. A competência prevista no art. 50 do CPC/15 constitui
regra especial de competência territorial, a qual protege o incapaz, por considerá-lo parte mais frágil na
relação jurídica, e possui natureza relativa. 4. A ulterior incapacidade de uma das partes (regra especial de
competência relativa) não altera o Juízo prevento, sobretudo quando o próprio incapaz opta por não utilizar
a prerrogativa do art. 50 do CPC/15. 5. Conflito de competência conhecido para declarar como competente o
Juízo de Direito da Vara Cível de Barbacena - MG. (negritamos)

Comentário:

No caso concreto, houve uma ação de divórcio, e antes de ocorrer a partilha, um dos

ex-cônjuges tornou-se incapaz. O que se discutiu foi se a incapacidade superveniente alteraria


a competência para o julgamento da partilha.

O art. 50, CPC, com o fim de proteger o incapaz, estabelece que “a ação em que o incapaz

for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente”. Trata-se de uma
regra especial de competência territorial.

Conforme o STJ, no caso, não se aplica a regra do art. 50, CPC, pois o juízo que julgou

o divórcio tornou-se prevento para julgar as ações acessórias, no caso, a de partilha. Essa
regra, que determina a mesma competência para ações acessórias, é absoluta, possuindo
natureza funcional. Assim, a competência do juízo que julgou a ação de divórcio não pode ser

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modificada por uma regra de competência territorial, mesmo que especial, devendo, portanto,

efetuar também a partilha.

Veja, então, aluno, que o tema do presente capítulo têm muita relação com o tema
competência, no direito processual civil.

CLÁUSULA DE ELEIÇÃO DE FORO

 STJ. 3ª Turma. REsp 1491040-RJ, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em 3/3/2015 (Info 557).

EMENTA: “RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA. CONTRATO NÃO ASSINADO
PELAS PARTES, CUJA VALIDADE É OBJETO DE ANÁLISE NOS AUTOS DA AÇÃO PRINCIPAL. CLÁUSULA DE
ELEIÇÃO DE FORO. INAPLICABILIDADE. INCIDÊNCIA DA REGRA GERAL CONTIDA NO ART. 94 E 100, IV, "A", DO
CPC. PRECEDENTES. RECURSO ESPECIAL DESPROVIDO”. (negritamos)

Comentário:

O STJ firmou, neste julgado, que a cláusula de foro não precisa ser aplicada caso o
contrato não tenha assinatura das partes. Uma vez que sem a assinatura, a própria validade

do contrato está comprometida.

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MAPA MENTAL

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FARIAS, Cristiano Chaves de. Manual de Direito Civil - Volume Único - 2. ed. atual. e ampl. - Salvador: JusPodivm,
2018.

TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único - Volume Único - 8. ed. rev, atual. e ampl. - Rio de Janeiro:
Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018.

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