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Émile Durkheim (1996), entende que para pesquisar a religião, defini-la, não
é necessariamente importante, pois sendo a mesma um fato social, basta então,
definir o fato social. Por a religião um elemento essencial da vida social, entende
dessa forma que, “[...] é necessário e possível é indicar um certo número de sinais
exteriores, facilmente perceptíveis, que permitem reconhecer os fenômenos religiosos
onde quer que eles se encontrem” (DURKHEIM, 2003, p. 4).
Na sua obra “As formas elementares da vida religiosa”, tendo como foco o
Totemismo de povos primitivos na Austrália, ele se propõe “a estudar a religião mais
primitiva e simples atualmente conhecida, fazer a análise dela, tentar sua explicação.”
Na busca de apresentar da origem da vida social, chegando à conclusão que a religião
por excelência é um fenômeno social, nas quais as representações religiosas são
coletivas.
As representações religiosas são representações coletivas que
exprimem realidades coletivas; os ritos constituem modos de agir que
nascem dentro de grupos constituídos e são destinados a suscitar,
conservar e reproduzir tais estados mentais dos próprios grupos. [...]
as categorias são de origem religiosa, devem compartilhar a natureza
comum de todos os fatos religiosos: serem também elas entidades
sociais, produtos do pensamento coletivo [...] repleto de elementos
sociais. (DURKHEIM, 1996, p.25)