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INTRODUÇÃO
Nosso objetivo neste capítulo é fazer uma breve revisão dos conceitos
de Currículo e Políticas Curriculares para, na sequência, pontuar os principais
aspectos extraídos dos documentos curriculares nacionais ainda em pauta, bem
como suas atualizações. Tais informações podem ser consideradas pelos gestores
como referência para o diálogo com professores, membros da equipe de gestão
e comunidade escolar, de forma a conduzir com a devida ênfase pedagógica o
debate sobre as contribuições do campo da Didática e as possibilidades de
aprimoramento do projeto curricular na sua realidade escolar.
* Pedagoga pela PUC-SP, mestre e doutora em Educação – Realidade Brasileira - pela PUC-Rio, com foco em
políticas públicas para a educação básica. Atualmente, é professora da disciplina de Currículo e Desenvolvimento
Proissional do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Avaliação da Educação Pública (CAEd/UFJF).
1 APPLE, M. W. A Política do Conhecimento Oicial: Faz sentido a ideia de um Currículo Nacional? In:
MOREIRA, A.F.B ; SILVA, T.T. (Orgs). Currículo, Cultura e Sociedade. São Paulo: Cortez, 1994. p.59-91.
2 O autor refere-se às políticas neoliberais implantadas por Margaret hatcher, 1ª ministra britânica de 1979 a
1990, eleita pelo partido conservador.
3 BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília, 1999.
4 Novas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica - Conf.: Resolução CNE/CEB
4/2010. Diário Oicial da União, Brasília, 14 de julho de 2010, Seção 1, p. 824.
5 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil: conf. Resolução CNE/CEB 5/2009. Diário
Oicial da União, Brasília, 18 de dezembro de 2009, Seção 1, p. 18.
6 Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos - Resolução CNE/CEB 7/2010.
Diário Oicial da União, Brasília, 15 de dezembro de 2010, Seção 1, p. 34.
7 Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio - Resolução CNE/CEB 2/2012. Diário Oicial da
União, Brasília, 31 de janeiro de 2012, Seção 1, p. 20.
8 Para saber mais sobre a questão da transposição didática, sugerimos Yves Chevallard. La Transposición Didática
– Del Saber Sábio al Saber Enseñado. Buenos Aires: Grupo Editorial Aique, 1991; María José Rodrigo e José
Arnay (Orgs). A Construção do Conhecimento Escolar – Livro 1 - Conhecimento Cotidiano, Escolar e Cientíico
– Representação e Mudança; Livro 2 – Domínios do conhecimento, prática educativa e formação de professores.
São Paulo: Ática, 1998; Marcus Aurelio Taborda de Oliveira e Serlei Maria Fischer Ranzi (Orgs) História das
Disciplinas Escolares no Brasil: contribuições ao debate. Bragança Paulista:EDUSF – Editora da Universidade São
Francisco, 2003. Disponível em: <www.saofrancisco.edu.br/publicações>..
9 Para saber mais sobre a organização do currículo visando ao ensino e à avaliação de fatos, dados, conceitos,
mas também procedimentos e atitudes, recomendamos as seguintes leituras: Coll, Pozo, Sarabia & Valls. Os
Conteúdos na Reforma: Ensino e Aprendizagem de Conceitos, Procedimentos e Atitudes. Porto Alegre: ArtMed,
1998; Zabala, Antoni. A Prática Educativa: Como Ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 1998; B.F.Jones, A.S.
Palincsar, D. Ogle, E. Carr. Estratégias para Enseñar a Aprender – Um enfoque cognitivo para todas las áreas y
niveles. Buenos Aires: Aique Grupo Editor, 1988.
10 Para saber mais sobre as competências cognitivas, recomendamos uma leitura mais detida dos Parâmetros
Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental (mesmo para quem for professor/gestor de Ensino Médio), em
especial as páginas 44 a 48 do livro da Introdução, em que são detalhadas as capacidades cognitivas esperadas
para o desenvolvimento ao longo da escolaridade.
Mais adiante, airmam que “uma escola identiicada por sua cultura
especíica [ou sua identidade bem deinida] detém força para inluir na cultura
da comunidade.” Por isso, considera-se que a tarefa do gestor é formar a equipe
e ajudar a construir essa identidade e a cultura necessária para que a escola não
REFERÊNCIAS
APPLE, M. W. A política do conhecimento oicial: Faz sentido a ideia de um
currículo oicial. In: MOREIRA E SILVA (Orgs). Currículo, Cultura e Sociedade.
São Paulo: Cortez , 1994. p. 59-92.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Médio e Tecnológico.
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília, 1999.
_____. Ministério da Educação. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da
Igualdade Racial e Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade