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Microsoft Power BI

SUMÁRIO

1. Business Intelligence ............................................................................................................. 3


1.1 Vantagem competitiva ........................................................................................................... 4
1.2 Componentes do BI ................................................................................................................ 5
1.3 Dados ....................................................................................................................................... 5
1.4 Infraestrutura ........................................................................................................................... 6
1.5 Ferramenta............................................................................................................................... 9
2 A ferramenta Microsoft Power BI ..................................................................................... 11
2.1 Fundamentos do Power BI e os blocos de construção ................................................... 12
2.2 Serviços do Power BI ............................................................................................................ 16
2.3 Power BI Desktop.................................................................................................................. 19
2.4 Linguagem R.......................................................................................................................... 29
2.5 Linguagem DAX .................................................................................................................... 33
2.6 Power BI Mobile .................................................................................................................... 37
3. Conectando Power BI .......................................................................................................... 40
4. Usando o painel Análise no Power BI Desktop ............................................................. 55
5. Usando insights no Power BI Desktop ............................................................................ 65
6. Publicar por meio do Power BI Desktop ........................................................................ 74
7. Entendendo os blocos no Power BI ................................................................................. 77

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1. Business Intelligence

Business Intelligence (BI) ou em português, Inteligência de Negócios, é um


termo abrangente destinado a cobrir todas as atividades necessárias para que uma
empresa transforme dados brutos em conhecimento acionável. Em outras palavras,
são esforços da empresa para entender o que sabe e o que não sabe de sua própria
existência e operações. O objetivo final é ser capaz de aumentar os lucros e aprimorar
sua vantagem competitiva.

Dessa forma, BI é um conceito, que tem evoluído de princípios básicos [como


relatórios de contas a pagar e contas a receber e informações de contato e contrato
do cliente] para informações muito mais sofisticadas e personalizadas. Estas
informações variam em tudo, desde comportamentos de clientes até monitoramento
de infraestrutura de TI, passando até mesmo pelo desempenho de ativos fixos de
longo prazo. O rastreamento separado dessas métricas é algo que a maioria das
empresas pode fazer independentemente das ferramentas empregadas. Combinar
resultados diferentes de métricas, normalmente não associadas entre si, em
informações compreensíveis e acionáveis. Essa é a arte do BI. O futuro do BI já está se
configurando para ampliar simultaneamente o escopo e a variedade de dados
utilizados e aprimorar o foco para níveis cada vez mais específicos e mais granulares,
com objetivo em análise preditiva. Exatamente aí que entra Data Science.

Os softwares de BI têm sido fundamentais nesta progressão constante para um


conhecimento mais aprofundado sobre negócios, concorrentes, clientes, indústria,
mercado e fornecedores, para citar apenas alguns possíveis objetivos métricos. Mas à
medida que as empresas crescem e o volume de dados aumenta, a captura, o
armazenamento e a organização de informações tornam-se muito mais complexos
para serem totalmente tratados por seres humanos. Exatamente aí que entra Machine
Learning e Inteligência Artificial.

Empresas tem como princípio básico e meta primordial, estar sempre à frente
dos concorrentes, em todas as oportunidades possíveis. Executivos de planejamento

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estratégico estão o tempo todo, buscando novos meios de manter-se à frente e, para
isto, é necessário que estes profissionais estejam sempre munidos de informações
precisas e conhecimento para tomarem as decisões acertadas.

O Business Intelligence (BI) existe justamente para auxiliar e guiar os


administradores a terem acesso as informações organizadas de forma coerente, com
seus respectivos recursos necessários para que a tomada da decisão seja a mais
acertada possível, conforme os recursos tecnológicos disponibilizados para eles.

A concorrência entre as organizações se baseia na capacidade de adquirir,


tratar, interpretar e utilizar a informação de forma eficaz”. Braga (2009) complementa
ressaltando que, as empresas têm interesse em buscar tecnologias cada vez melhores,
uma vez que, o volume de informações a serem analisadas é alto e o tempo é curto.
Neste conceito, surge a necessidade de um investimento que as coloquem em
vantagem perante seus concorrentes de mercado.

Neste cenário de desenvolvimento e competitividade, as empresas tendem a


procurar ferramentas tecnológicas, que agreguem valor as informações
compartilhadas com seus gestores, informações estas que devem estar devidamente
armazenadas, validadas e preparadas para que as ferramentas de BI extraiam dados de
forma simples e confiável, e que está extração de informações resulte em informações
simples para o usuário final operar tais ferramentas.

1.1 Vantagem competitiva

Em uma abordagem empresarial, Inteligência de Negócios é definido como um


processo onde dados internos e externos da empresa são integrados para gerar
informação pertinente para o processo de tomada de decisão. A informação não se
limita a dados coletados; na verdade, informação são dados coletados, organizados,
ordenados, aos quais são atribuídos significados e contextos.

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A vantagem competitiva da empresa é maior quando ela dispõe de ferramentas
para elaborar estratégias de qualidade e assegurar com mais objetividade a busca de
suas metas. Com investimentos tanto em ferramentas tecnológicas quanto em capital
humano, as empresas aumentam significativamente suas vantagens competitivas. Para
que tais procedimentos e decisões sejam satisfatórios e plenamente confiáveis, faz-se
necessário que os dados em análise sejam validados nas fontes que alimentam estes
sistemas de informação, e também é vital que se tenha um processo confiável para
gerenciar a informação dentro das empresas.

Business Intelligence (BI) não é um software e sim um conceito. Seu objetivo


é dispor de tecnologias capazes de suportar alto volume de dados e ajudar a
identificar, desenvolver e até mesmo criar uma nova oportunidade de estratégia de
negócios. É também, permitir uma fácil interpretação de grande volume de dados,
identificando novas oportunidades e implementando uma estratégia efetiva baseada
em informações.

1.2 Componentes do BI

Para implantação do BI nas empresas são necessários alguns componentes tais


como: dados, infraestrutura, ferramentas e profissionais (corpo técnico), que juntos,
formam uma poderosa solução para tomada de decisões. É importante uma análise
detalhada dos componentes disponíveis para avaliar características e funcionalidades
que se adaptem bem a organização.

1.3 Dados

Dados são as entradas que formaram a base das informações, um componente


essencial, pois é dele que se deriva várias fontes distribuídas pela empresa. A
qualidade dos dados é muito importante também, por isso as empresas devem
desenvolver ou adquirir seus sistemas internos pensando em padronização
(categorização e detalhamento dos dados).

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Para um melhor entendimento e administração dos dados, o profissional de BI
necessita definir o seu fluxo dentro da empresa e entender que existe várias formas de
transformar esses dados em informações. Vindo de fontes variadas, os dados se
dividem em três categorias:
• Dados Internos: coletado no dia a dia da operação da empresa – o registro
dos fatos. Dados sobre funcionários, serviços, produtos, estoque, maquinário,
vendas e processos são armazenados em bancos distintos (no caso de
múltiplos softwares) ou reunidos na base de um sistema ERP (Sistema
Integrado de Gestão Empresarial). Frequentemente, dispersos em planilhas
manualmente preenchidas e gerenciadas pelos funcionários;
• Dados Pessoais: são os dados subjetivos inseridos por quem detém
conhecimento do negócio. Estimativa de vendas, opiniões sobre os
movimentos da concorrência e outras previsões de mercado. Geralmente ficam
espalhados nos computadores de cada funcionário ou podem estar presentes
nos mesmos bancos citados acima;

• Dados Externos: são os dados disponíveis o mercado, gratuitos ou não.


Existem diversas fontes externas, que variam de pesquisas particulares
realizadas por institutos profissionais a relatórios do governo com informações
demográficas, geográficas, renda, entre outros dados valiosos. Centenas de
milhares de empresas publicam dados na internet, tornando uma tarefa árdua
filtrar e coletar somente o que for necessário para a tomada de decisão.

1.4 Infraestrutura

A infraestrutura são todos os recursos computacional e estrutural envolvidos


para comportar as necessidades intrínsecas do BI, é ela que vai armazenar, integrar e
distribuir as informações a seus consumidores. É composta por servidores, máquinas,
redes, switches entre outros equipamentos.

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Não há uma estrutura bem definida de arquitetura BI, pois ela pode ser
implementada de várias formas. Muitas tecnologias podem ser utilizadas para
conceber uma solução BI. Entre elas estão o Data Warehouse (DW), o Data Mart, ODS,
Data Mining, Extract, Transform, Load – ETL e etc. Na verdade, o conjunto é muito
maior.

Arquitetura do BI

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Para o armazenamento das informações de uma estrutura BI usa-se,


normalmente, a tecnologia de Data Warehouse (DW). O DW possui estrutura para
armazenagem de grandes volumes de dados que a partir dele, pode-se utilizar
ferramentas de Data Mining e/ou OLAP (On-line Analytical Processing).

O Data Mining possui um enfoque mais estatístico na detecção de tendência e


padrões. Já o OLAP tem a capacidade de manipular as informações sobre múltiplas
perspectivas e seu foco é na apresentação de análises e relatórios que dão suporte a
tomada de decisão. Essas tecnologias visam a organização, análise e consolidação de
todos os dados que estão em diversos formatos e origens (XLS, ERP, TXT, CD, bancos
diversos, etc.), permitindo assim, uma tomada de decisão mais precisa pelo gestor da
informação.

Arquitetura genérica de Business Intelligence

Se for pensar em uma estrutura específica de BI, a arquitetura mais comum é a


composta pelo processo de ETL (Extração, Transformação e Carga), a tecnologia de
DW (ou Data Mart) e ferramentas OLAP ou de mineração de dados (Data Mining).

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Estrutura específica de BI

1.5 Ferramenta

A ferramenta Microsoft Power BI, é o front-end do BI, ela quem traduz e


converte a complexidade técnica do sistema, possibilitando os cruzamentos nas mais
diversas visões, de forma simplificada, também é quem faz a interface com o usuário e
transmite as informações decisivas para toda organização. Pode representar fator
crítico de sucesso do projeto, pois sem intuitividade e apresentação amigável,
dificilmente o gestor irá aderir ao produto.

São de extrema importância, pois a cada dia sua aplicação vem sendo fator
primordial nas empresas, a medida que as bases de dados aumentam
substancialmente, a necessidade de tais ferramentas que produzam relatórios rápidos,
confiáveis e de fácil entendimento para os tomadores de decisão, vem crescendo em
larga escala por fornecerem uma visão sistêmica do negócio. Pesquisa realizada pelo
Gartner Group demonstra o crescimento de algumas ferramentas, são elas avaliadas
com os seguintes parâmetros: experiência de usuário, experiência de vendas,
entendimento do mercado, complexidade de análise, capacitação de usuário e
benefícios para o negócio.

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Normalmente utilizadas para consultas e relatórios mais simples, diretos de


dados comerciais, as ferramentas de BI podem combinar um vasto conjunto de
aplicativos de análise de dados, incluindo consultas e análises ad hoc, relatórios
empresariais, processamento analítico online (OLAP), BI móvel, BI com tempo real, BI
operacional, nuvem e software como BI de serviço, BI de software livre, BI colaborativo
e inteligência de localização. Podem também, incluir software de visualização
informações para a criação de gráficos, bem como ferramentas para criação de painéis
de BI e tabelas de desempenho que exibem as métricas e KPIs do negócio para
proporcionar dados essenciais à empresa de uma forma simples.

Profissional de BI

Este profissional necessita de uma formação mista, não apenas de


entendimento tecnológico ou de sistemas, necessita de conhecimento em negócios,
talvez este seja o motivo que alguns profissionais de TI tenham aversão a área.
Conhecimentos desejáveis:
• Conciliar teoria e prática: A verdadeira aprendizagem se dá na junção desses
dois pilares do conhecimento;
• Conhecer as ferramentas, tecnológicas e métodos disponíveis: a sintonia
com o mercado ajuda a estar envolvido com as inovações para a área, além de
ser um diferencial competitivo;
• Boa base em matemática, raciocínio lógico e estatística: Pode parecer
redundante ou até sem importância, mas além de facilitar a análise das
informações, o profissional com essas características tem facilidade em resolver
problemas que quase sempre existem em um projeto de BI. Por isso, não
subestime essas áreas;
• Bom conhecimento nas tecnologias de banco: Como dito acima, é necessário
conhecimento em diversas tecnologias. A diferença aqui é que além de
necessário, é quase que obrigatório o profissional de BI conhecer bem os
conceitos de banco, incluindo a modelagem de dados

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2 A ferramenta Microsoft Power BI

A ferramenta da Microsoft Power BI, é composta por ferramentas de Business


Intelligence nas nuvens para análise de negócios, informações e compartilhar ideias.
Com ela é possível monitorar seu negócio através de diferentes fontes, tudo
consolidado na mesma dashboard.

Com seu uso é possível obter respostas e insights rapidamente com painéis
avançados e totalmente configuráveis. Power BI, é uma ferramenta da Microsoft
voltada para a apresentação de informações através da criação de painéis e
dashboards. Sua utilização é ideal para analistas, diretores, gerentes, entre outros que
precisam construir e apresentar as informações de maneira integrada e dinâmica.

Embora o alvo maior seja a camada de apresentação das informações, também


é possível realizar o ETL (Extract, Transform and Load) dos dados. Nativamente,
Power BI possibilita conexão com diversas fontes, possibilitando assim a criação de um
ambiente integrado com dados provenientes de diversas fontes de informação,
podendo ser desde uma simples planilha Excel, até dados provenientes de redes
sociais.

O Power BI consiste em três elementos principais: o Power BI Desktop, o


serviço do Power BI e o Power BI Mobile, que trabalham em conjunto para permitir
a criação, interação, compartilhamento e consumo de seus dados, sendo eles uma
simples planilha do Excel ou uma coleção de data warehouses híbridos baseados em
nuvem e locais.

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Modos de distribuição Power BI

2.1 Fundamentos do Power BI e os blocos de construção

Tudo que faz parte do Microsoft Power BI geralmente divide-se em blocos de


construção, é possível estender eles e criar relatórios complexos e elaborados, estes
são os blocos de construção básicos do Power BI :
• Visualizações
• Conjunto de dados
• Relatórios
• Painéis
• Blocos

Visualizações: Uma visualização é demonstração gráfica dos dados trabalhados. O


Power BI traz diversos tipos diferentes de visualização. A figura 6 demostra coleção de
visualizações diferentes que foram criadas no serviço do Power BI.

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Coleção de visualização Fonte: Microsoft (2017)

Conjunto de dados: são dados usadas para gerar as visualizações, temos


conjunto de dados simples baseado em uma única tabela como também de uma
pasta de trabalho do Excel.

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Pasta de trabalho do Excel

Como também pode a união de fontes diferentes gerando dados para a


ferramenta de BI, mesmo juntando três bases diferentes, uma tabela localizada no site,
uma tabela do Excel e nos resultados online de uma campanha de marketing por e-
mail. Mesmo fazendo parte de 3 conjuntos de dados ainda é considerado um mesmo
conjunto. Ainda que os dados desejados estejam no Excel ou em um banco SQL,
Azure ou Oracle, ou em um serviço como Facebook.

Relatórios: São visualizações mostradas juntas em uma ou mais páginas. Como


já ocorre em qualquer outro relatório usado para criar uma apresentação de vendas
ou um relatório que se prepararia para uma tarefa escolar, no Power BI, um relatório é
uma coleção de itens que estão relacionados entre si. Os relatórios liberam que se crie
visualizações, em páginas diferentes, e se necessário, possibilita organizá-las da
melhor forma possível para visualizar a história.

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Relatório Power BI

Painéis: Cria-se um dashboard. Da maneira que é apresentada um painel de


carro, um dashboard do Power BI mostra visuais de uma única página podendo
compartilhar com pessoas diferentes.

Um dashboard ajusta-se em uma única página, normalmente chamada uma


tela (a tela é o pano de fundo em, onde é coloca visualizações). Pode-se distribuir
dashboards com outros usuários ou grupos que podem interagir com seu dashboard
no serviço do Power BI ou em seus dispositivos móveis.

Blocos: É uma visualização única no relatório ou dashboard., é demonstrado


um bloco (detalhado por uma caixa), que está circundado por outros blocos. Ao incluir
um novo relatório ou um dashboard, é possível mover ou organizar os blocos como
desejar. Pode aumentá-los, altera-los, altura ou largura e aninhá-los com outros
blocos da maneira diversa.

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Ao visualizar ou consumir um dashboard ou relatório o usuário final (pessoa
que está apenas consumindo a informação) pode interagir com ele.

Blocos de visualização

2.2 Serviços do Power BI

O fluxo comum de trabalho no Power BI é criar relatórios no Power BI Desktop,


publicá-lo no serviço do Power BI e compartilhá-lo diversas pessoas e seus
dispositivos.

Um pacote de conteúdo, é uma coleção de visuais e relatórios pré-configurados


e prontos baseados em fontes de dados específicas, como o Salesforce. Este serviço é
servido rapidamente com uma coleção de entradas desenvolvidas para uma ótima
combinação, todas apresentadas em um pacote organizado e pronto para consumo.
Além de fontes de dados comuns, como arquivos do Excel, bancos ou dados do Azure,
o Power BI pode se conectar a serviços de software (também chamados de provedores
de SaaS ou serviços de nuvem), como Salesforce, Facebook, Google Analytics, e outros
diversos serviços de SaaS com a mesma facilidade.

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Acesso à fonte de dados

Para esses serviços de software, o serviço do Power BI fornece uma coleção de


visuais prontos para uso, pré-organizados em dashboards e relatórios chamados
Pacotes de Conteúdo. Estes pacotes o preparam rapidamente no Power BI com dados
do serviço selecionado. O Power BI fornece pacotes de conteúdo para todos os tipos
de serviços. A imagem a seguir mostra a primeira tela de serviços, em ordem
alfabética, exibida quando você seleciona Obter na caixa Serviços (mostrada na
imagem anterior), existem muitos tipos para escolher.

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Pacotes de conteúdos

Ao selecionar um dos aplicativos, no caso em questão o GitHub que é um


aplicativo de controle de código-fonte online, e depois de inseridas as informações
referentes ao pacote de conteúdo do GitHub, ele começará a importar os dados,
depois que os dados forem carregados, o dashboard do pacote de conteúdo do
GitHub predefinido será exibido, Além do dashboard, o relatório gerado (como parte
do pacote de conteúdo do GitHub) para criar o dashboard estará disponível também,
assim como o Conjunto de Dados (A coleção de dados enviada por pull pelo GitHub)
criado durante a importação de dados e usado para criar o Relatório do GitHub. No
Dashboard, clica-se em qualquer um dos visuais e será levado automaticamente para
a página Relatório no qual o visual foi criado. Portanto, quando o visual 5 principais
usuários por solicitações pull é clicado, o Power BI abre a página Solicitações
pull do Relatório (a página do Relatório na qual o visual foi criado).

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Pacote de conteúdo do GitHub

Também é possível fazer perguntas de seus dados, e o serviço do Power BI


criará visuais de acordo com a pergunta, em tempo real. Quando estiver com um
visual preferido, poderá ser selecionado o ícone marcador à direita da barra consulta
de linguagem natural para fixar o visual no dashboard. Nesse caso, o visual é fixado no
dashboard do GitHub, já que esse é o dashboard selecionado no momento.

A atualização de dados tem a opção por atualizar o conjunto de dados de um


pacote de conteúdo ou outros dados usados no Power BI, para definir as
configurações de atualização, é selecionado as reticências ao lado de um conjunto de
dados e um menu será exibido. Também pode ser feito um agendamento da
atualização, na parte inferior do menu a caixa de diálogo configurações é exibida na
tela, permitindo definir as configurações de atualização que atendem as necessidades.

2.3 Power BI Desktop

Esta é a ferramenta usada para se conectar aos dados, bem como para limpá-
los e visualizá-los. Com ele é possível se conectar a dados e, em seguida, modelá-los e
visualizá-los de maneiras diferentes. A maioria dos usuários que trabalham em
projetos de BI passará a maior parte de tempo usando o Power BI Desktop. Pode ser
baixado na web ou no serviço do Power BI, será instalado como um aplicativo no
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computador Windows e pode conectar-se a uma ampla variedade de fontes de dados,
que vão desde bancos de dados locais e planilhas do Excel até serviços em nuvem. Ele
ajuda a limpar e formatar os dados para torna-los mais utilizáveis, incluindo divisão e
renomeação de colunas, alteração dos tipos de dados e trabalho com datas. Também
é possível criar relações entre as colunas para simplificar a modelagem e análise dos
dados.

Base de dados compatíveis para integração

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Na exibição de Relatório é onde se começa a criar. A exibição relatório tem
quatro áreas principais:
1- A faixa de opções, que exibe tarefas comuns associadas a relatórios e
visualizações;
2- A exibição, ou tela, de Relatório, em que as visualizações são criadas e
organizadas;

3- A área da guia Páginas na parte inferior, que permite selecionar ou


adicionar uma página de relatório;
4- O painel Visualizações, em que é possível alterar visualizações, personalizar
cores ou eixos, aplicar filtros, arrastar campos e muito mais;
5- O painel Campos, em que os elementos e filtros de consulta podem ser
arrastados até a exibição de Relatório ou até a área Filtros do painel
Visualizações;

Criação e visualização de relatórios

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Os painéis Visualizações e Campos podem ser ocultados, oferecendo mais
espaço na exibição de Relatório para a criação de visualizações interessantes. Para
criar uma visualização, basta arrastar um campo da lista campos até a exibição de
relatório.

O Power BI Desktop pode se conectar a uma grande variedade de fontes de


dados, incluindo bancos de dados locais, pastas de trabalho do Excel e serviços de
nuvem. Atualmente, mais de 59 serviços de nuvem diferentes, como GitHub e
Marketo, tem conectores específicos, também é possível conectar-se a fontes
genéricas por meio de Extensible Markup Language - XML, Comma-Separated Values
- CSV, texto e Open Database Connectivity - ODBC. O Power BI até mesmo extrairá
dados de tabela diretamente de uma Uniform Resource Locator - URL do site, quando
o Power BI Desktop passa pela tela iniciar, é possível optar por obter dados na faixa de
opções, na guia página inicial.

Tela da conexão com fonte de dados

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Depois de conectado com a base de dados, o navegador exibe as tabelas ou
entidades da fonte de dados e, ao clicar em uma delas, será mostrado o conteúdo. Em
seguida, pode executar a importação das tabelas ou entidades selecionadas ou
selecionar editar para transformar e limpar seus dados antes da importação. Depois de
selecionados os dados, é possível optar por carrega-los no Power BI Desktop no botão
carregar. No entanto, a ocasiões em que é necessário fazer alterações a essas tabelas
antes de carrega-las no Power BI Desktop.

Navegação nas tabelas da base de dados

➢ Editor de Consulta
É uma ferramenta avançada para formatação e transformação dos dados de
modo que eles estejam prontos para modelos e visualizações, ao ser iniciado ele é
populado com tabelas e outras entidades selecionadas na fonte de dados. Após esse
carregamento e dados no editor, aparecerá as seguintes seções:
1. Na faixa de opções, muitos botões agora estão ativos para interagir com os
dados na consulta

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2. No painel esquerdo, as consultas (uma para cada tabela ou entidade) são
listadas e ficam disponíveis para seleção, exibição e formatação
3. No painel central, dados da consulta selecionada são exibidos e estarão
disponíveis para formatação
4. A janela Configurações de Consulta é exibida, listando as propriedades da
consulta e as etapas aplicadas

Editor de consultas carregado com dados

No painel central, ao clicar duas vezes em uma coluna, serão exibidas várias
transformações diferentes disponíveis, como remover a coluna da tabela, duplicar a
coluna com um novo nome e substituir os valores. Nesse menu, também pode dividir
as colunas de texto em múltiplos por delimitadores comuns. A faixa de opções do
editor de consultas contém outras ferramentas, tais como alterar o tipo de dados das
colunas, adicionar notação científica ou extrair elementos de datas, como o dia da
semana.

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À medida que se aplica as transformações, cada etapa é exibida na
lista etapas aplicadas do painel configurações de consulta no lado direito do editor
de consultas. Também é possível usar essa lista para desfazer ou examinar alterações
específicas, ou até mesmo alterar o nome de uma etapa. Para salvar as
transformações, selecione fechar e aplicar na guia página inicial, o editor aplica as
alterações de consultas feitas, aplicando-as ao Power BI Desktop.

➢ Transformações de Fontes de Dados Avançadas


Depois de formatar os dados no editor de consultas e inseri-los no Power BI
Desktop, é possível examiná-los de maneiras diferentes. Há três exibições no Power
BI Desktop:

Relatório, Dados e Relações. Power BI Desktop pode combinar dados de


várias fontes em um único relatório, a qualquer momento durante o processo de
modelagem. Para adicionar fontes adicionais a um relatório existente há várias fontes
de dados diferentes possíveis que podem ser usadas no Power BI Desktop, incluindo
pastas. Ao se conectar a uma pasta, é possível importar dados de vários arquivos ao
mesmo tempo, como uma série de arquivos do Excel de arquivos CSV. Os arquivos
contidos na pasta selecionada aparecem no editor de consultas como conteúdo
binário.

Uma das ferramentas mais úteis do Power BI são seus Filtros. Ao selecionar a
seta suspensa ao lado de uma coluna abre uma lista de filtros de texto que pode ser
usada para remover valores do modelo. Também pode mesclar e acrescentar
consultas, bem como transformar várias tabelas (ou dados de vários arquivos, em
pastas) em uma única tabela que contém apenas os dados desejados. É possível usar a
ferramenta acrescentar consultas para adicionar os dados de uma nova tabela a uma
consulta existente. O Power BI Desktop tenta fazer a correspondência das colunas nas
consultas, que podem ser ajustadas conforme necessário no editor de consultas. Por
fim a ferramenta adicionar coluna personalizada oferece aos usuários avançados a
opção de escrever expressões de consulta do zero usando linguagem avançada M e

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pode adicionar uma coluna personalizada com base em instruções da linguagem de
consulta M e fazer com que os dados fiquem como desejado.

➢ Modelagem e Relacionamento
Um dos pontos fortes do Power BI é que não é necessário nivelar os dados em
uma tabela. Em vez disso, ele pode usar várias tabelas de várias fontes e definir a
relação entre elas. Também pode criar seus próprios cálculos personalizados e atribuir
novas métricas para exibir segmentos específicos dos dados, bem como usar essas
novas medidas em visualizações para uma fácil modelagem.

O Power BI permite definir visualmente a relação entre tabelas ou elementos.


Para ver uma exibição diagramática dos dados, usa-se o modo de exibição relações.

Relacionamento de tabelas

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Neste modo de exibição de relações, poderá também ver um bloco que
representa cada tabela e suas colunas, bem como as linhas entre elas para representar
as relações.

Para obter uma visão mais detalhada das relações de dados, seleciona-se
gerenciar relações na guia página inicial. Isso abrirá a caixa de diálogo gerenciar
relações, que exibe as relações como uma lista em vez de um diagrama visual. Nela, é
possível selecionar detecção automática para encontrar relações em dados novos ou
atualizados. Selecione editar na caixa de diálogo gerenciar relações para editar as
relações manualmente. Esse também é o local em que se pode encontrar opções
avançadas para definir a direção de cardinalidade e de filtro cruzado das relações. As
opções de cardinalidade são ‘muitos para um e um para um’. Por padrão, as relações
serão definidas como filtro cruzado nas duas direções. A filtragem cruzada em apenas
uma direção limitava algumas das funcionalidades de modelagem em uma relação.
Definir relações precisas entre os dados permite que você crie cálculos complexos
entre vários elementos de dados.

➢ Visualizações
A visualização de dados é parte principais do Power BI, um bloco de construção
básico, cria-se visuais de maneira mais fácil de encontrar e compartilhar suas
informações.

O Power BI tem uma grande variedade de visualizações disponíveis por padrão,


que vão desde gráficos de barras simples, gráficos de pizza e de mapa até ofertas
ainda mais confidenciais, como cascatas, funis, medidores e muito mais. O Power BI
Desktop também oferece uma variedade de ferramentas de formatação de páginas,
tais como formas e imagens, que ajudam a dar vida ao relatório.

Com o Power BI Desktop, é possível executar uma análise estatística e analítica


e criar visuais interessantes integrando o R. É possível hospedar as visualizações do R
no relatório do Power BI Desktop. Quando é selecionado o ícone de visual do R no
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painel visualizações, o Power BI cria um espaço reservado na tela para hospedar o
visual do R e, em seguida, apresenta um editor de scripts R para uso diretamente na
tela. Conforme são adicionados campos ao visual do R, o Power BI Desktop os
adiciona ao painel do editor de scripts R. Abaixo do que o Power BI gera no editor de
scripts R, pode dar início e criar um script R para gerar o visual.
1. Os dados adicionados ao visual (no painel Campos) são enviados do Power
BI Desktop à instalação local do R
2. O script criado no editor de scripts R no Power BI Desktop é executado na
instalação local do R
3. Em seguida, o Power BI Desktop obtém de volta um visual da instalação do
R e o exibe na tela
Tudo acontece muito rapidamente e o resultado aparece na visualização visual
do R, na tela. E como o visual do R é exatamente como qualquer outro visual no
Power BI Desktop, é possível interagir com ele e fazer conexões com outros visuais na
tela também. Quando se interage com outros visuais na tela, por meio de filtragem ou
realce, o visual do R reage automaticamente assim como qualquer outro visual do
Power BI, sem que haja a necessidade de ajustar o script R

Integração do visual R no Power BI Desktop

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2.4 Linguagem R

R é uma linguagem de programação de computadores, que é usada para


manipulação de dados estatísticos e gráficos. A linguagem R é amplamente utilizada
entre os estatísticos e mineradores de dados para o desenvolvimento de software
estatístico e análise de dados. Pesquisas recentes mostram que a popularidade do R
tem aumentado substancialmente nos últimos anos.

➢ História
R é uma implementação da linguagem de programação S combinada com a
semântica de escopo léxico e Schemas. S foi criado por John Chambers, na Bell Labs.
Existem algumas diferenças importantes, mas a maior parte do código escrito para S
funciona inalterado.

R foi criado por Ross Ihaka e Robert Gentleman na Universidade de Auckland,


Nova Zelândia, e atualmente é desenvolvido pela equipe de desenvolvimento do R, da
qual John Chambers é um membro. O ambiente de software R é escrito
principalmente em C, Fortran e
R. R está disponível gratuitamente sob a licença GNU General Public e em vários
sistemas operacionais como MAC, Windows e Linux. R usa uma interface de linha de
comando, mas há também vários front-ends gráficos para ele, como RStudio.

➢ Principais características
• Fornece acesso completo aos algoritmos e sua implementação;

• Fornece um fórum permitindo aos pesquisadores explorar e expandir os


métodos utilizados para analisar dados;
• Permite que Cientistas de todo o mundo – e não apenas os dos países
ricos – possam ter acesso as ferramentas de software necessárias para realizar
pesquisas;
• Promove a investigação reprodutível (código criados como funções,

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podem ser reproduzidos), fornecendo ferramentas abertas e acessíveis;
• As funções do R são escritas em R. Isto permite verificar facilmente o que
as funções realmente fazem.

➢ Vantagens e Desvantagens
Pode-se observar no gráfico da Figura 20 as principais vantagens e desvantagens
da linguagem R:

Vantagens e Desvantagens do R

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R está se tornando a língua padrão para a ciência de dados. Isso não quer dizer
que é a única linguagem ou que é a melhor ferramenta para cada trabalho. É, no
entanto, a mais amplamente utilizada e está aumentando em popularidade.

➢ Interface do R
Ao iniciar o R abrirá automaticamente o Console que é a janela onde os
comandos são digitados. Internamente ao Console, se encontra o prompt, que é um
sinal indicador de que o programa apto a receber comando.
O sinal ‘>’ (sinal de maior) indica o prompt e quer dizer que o R está esperando
receber comandos. Em alguns casos um sinal de ‘+’ aparecerá no lugar do prompt,
isso indica que ficou faltando algo na linha de comandos anterior (isso acontece
quando houve um erro, ou quando a finalização do comando só ocorrerá nas
próximas linhas). Se tiver errado pressione Esc para retornar ao prompt normal ‘>’ e
sumir com o sinal de ‘+’. Os comandos que são digitados aparecem em vermelho e o
output do R aparece em azul. Após digitar os comandos tecla-se Enter para que eles
sejam executados.

Interface R

Microsoft Power BI
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➢ Noções gerais sobre o R


Para usar o R é necessário conhecer e digitar comandos. Alguns usuários
acostumados com outros programas notarão de início a falta de "menus" (opções
para clicar). Na medida em que utilizam o programa, os usuários tendem a preferir o
mecanismo de comandos, pois é mais flexível e com mais recursos. Algumas pessoas
desenvolveram módulos de “clique- clique” para o R, como o R-commander. Porém,
acredita-se que ao usar um módulo de “clique-clique” perde-se a chance de aprender
uma das maiores potencialidades e virtudes do R, que é a programação. Clicando não
se aprende a linguagem R.

O R é case-sensitive, isto é, ele diferencia letras maiúsculas de minúsculas,


portanto A é diferente de a. O separador de casas decimais é ponto ".". A vírgula é
usada para separar argumentos (informações). Não é recomendado o uso de acentos
em palavras (qualquer nome que for salvar em um computador, não só no R, não se
usa acentos. Acentos são comandos usados em programação e podem causar erros.

➢ O workspace do R (área de trabalho).


A cada vez que se abre o R ele inicia uma "área de trabalho" (workspace). Neste
workspace será feito análises, gráficos, etc. Ao final, tudo que foi feito durante uma
sessão de uso do R pode ser mantido salvando o workspace (área de trabalho).
Sempre que for usar o R em um trabalho, antes de tudo, abra o R e salve um
workspace do R na pasta do trabalho em questão e abra o R usando o ícone que
apareceu na pasta. Isso irá facilitar, pois não será necessário ficar alterando o diretório
de trabalho. Ao salvar o workspace irá aparecer um ícone do R na pasta, a partir do
qual você irá abrir o R.

Para salvar o workspace abra o R vá em "File" e clique em "Save workspace" e


salve-o na pasta desejada (diretório), não é necessário nomear o arquivo (não salve
mais de um workspace na mesma pasta).

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33

Exemplo de utilização do R

Interface R exemplo de gráfico

2.5 Linguagem DAX

DAX significa Data Analysis Expressions e é a linguagem de fórmula usada em


Power BI (também usada pelo Power BI nos bastidores). O DAX também pode ser
encontrado em outras ofertas da Microsoft, como o Power Pivot e SSAS de Tabela.

Os conceitos do DAX são bem simples, mas o DAX é avançado. O DAX usa
alguns conceitos e padrões de programação exclusivos, que podem dificultar seu
pleno uso e entendimento. As maneiras tradicionais de aprendizado de linguagens
podem não ser a melhor abordagem em relação ao DAX.

O DAX é uma linguagem funcional, o que significa que o código executado


completo está contido em uma função.

No DAX, as funções podem conter outras funções aninhadas, instruções


condicionais e referências de valor. A execução no DAX começa na função ou
parâmetro mais interno e trabalha para fora. No Power BI, as fórmulas DAX são
escritas na mesma linha e, portanto, a formatação correta das funções é importante

Microsoft Power BI
34
para facilitar a leitura. Ele foi projetado para funcionar com tabelas e, dessa
forma, tem apenas dois tipos de dados primários: Numéricos e Outros.

• Numéricos podem incluir inteiros, decimais e moeda.


• Outros podem incluir cadeias de caracteres e objetos binários.
Isso implica que, se criar a função DAX para funcionar em um tipo de número, e
certo que funcionará em todos os outros dados Numéricos.

O DAX usa a sobrecarga de operador, o que significa que é possível combinar


tipos informações em seus cálculos e os resultados serão alterados com base no tipo
de dados usado nas entradas. A conversão ocorre automaticamente. Isso indica que
não é necessário conhecer os tipos de dados das colunas com as quais está
trabalhando no Power BI, mas também significa que, às vezes, a conversão poderá
ocorrer de maneiras inesperadas. É uma boa prática entender os dados que estão
sendo usados para garantir que os operadores estão se comportando como previsto.

Em particular, há um tipo de dados com o qual certamente se trabalhará muito


no Power BI: DateTime, é armazenado como um valor de ponto flutuante com partes de
inteiro e decimal. DateTime pode ser usado com precisão para cálculos de qualquer
período após 1º de março de 1900.

Com o DAX, há muitas funções disponíveis para formatar, formar ou, de outro
modo, analisar seus dados. Essas funções podem ser agrupadas em algumas categorias:
• Funções de agregação;
• Funções de contagem;
• Funções lógicas;
• Funções de informações;
• Funções de texto;
• Funções de data;

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De forma semelhante ao Excel, no início da digitação da fórmula na barra de


fórmulas do Power BI Desktop, é exibida uma lista das funções disponíveis para ajudar
a determinar qual função disponível irá selecionar. Além disso, com o uso das teclas
de direção para cima e para baixo no teclado, é possível pode realçar qualquer uma
das funções disponíveis e uma breve descrição será exibida.

O Power BI exibe as funções que correspondem às letras digitadas até o


momento; portanto, ao digitar S, apenas as funções que começam com S aparecerão
na lista. Se digitar Su, apenas as funções que contêm a sequência de letras Su em
seus nomes aparecerão na lista (eles não precisam começar com Su, apenas precisam
conter essa sequência de letras).

Função DAX no Power BI

Microsoft Power BI
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O uso de variáveis é uma parte extremamente avançada de uma função DAX,


como pode ser observado na imagem abaixo.

Variável DAX

As variáveis podem ser qualquer tipo de dados, incluindo tabelas inteiras.


Quando se faz referência a uma variável na expressão DAX, o Power BI terá de
recalcular o valor de acordo com sua definição. Por esse motivo, é uma boa prática
evitar a repetição de variáveis na função.

O DAX possui funções relacionais que permitem interagir com tabelas que tem
relações estabelecidas. É possível retornar o valor de uma coluna ou retornar todas as
linhas em uma relação usando as funções DAX. Exemplo: A função TABLE segue as
relações e retorna o valor de uma coluna, enquanto RELATEDTABLE segue as relações
e retorna uma tabela inteira que é filtrada para incluir somente as linhas relacionadas.

Funções relacionadas do DAX

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A função RELATED funciona em relações muitos para um, enquanto


RELATEDTABLE é usada para relações um para muitos.

É possível usar funções relacionais para criar expressões que incluem valores
em várias tabelas. O DAX retornará um resultado com essas funções,
independentemente do tamanho da cadeia da relação.

Uma diferença significativa entre a linguagem de fórmula do DAX e do Excel é


que o DAX permite passar tabelas inteiras entre expressões, em vez de serem restritas
a um único valor. Um efeito poderoso é que o DAX permite filtrar tabelas em suas
expressões e, em seguida, trabalhar com o conjunto filtrado de valores.

Com DAX cria-se tabelas calculadas totalmente novas e, em seguida, trata-las


como qualquer outra tabela – incluindo a criação de relações entre elas e outras
tabelas em seu modelo de dados. Também é possível criar tabelas calculadas inteiras
usando funções DAX. As tabelas calculadas criadas com o DAX necessitam de uma
função NAME e TABLE. Tabelas calculadas podem ser usadas como quaisquer outras
tabelas, incluindo a definição de relações.

2.6 Power BI Mobile

O Power BI Mobile permite a exibição de relatórios e dashboards através de


uma aplicação móvel, utilizando o armazenamento nas nuvens. Este aplicativo exibi e
interagi com os dashboards e relatórios do Power BI em seu dispositivo móvel: iOS
(iPad, iPhone, iPod Touch ou Apple Watch), telefone ou tablet Android ou dispositivo
Windows 10.

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Dispositivo Destaques

Além de visualizar os dashboards e relatórios do Power BI,


também pode adicionar o Power BI ao Apple Watch e fazer perguntas
com o analista virtual da P e R.

No iPad, o aplicativo móvel do Power BI exibe dashboards e relatórios tal


como foram projetados para o serviço do Power BI. Também é possível
definir alertas de dados no aplicativo móvel do Power BI para notificá-lo
quando os dados em um dashboard são alterados além dos limites
definidos. Além disso, pode filtrar um relatório por localização
geográfica.

É possível exibir Relatórios e KPIs do Reporting Services e do Servidor de


Relatório do Power BI. Até mesmo digitalizar um código QR com o
telefone Android e acessar diretamente um relatório ou dashboard do
Power BI.

Nos tablets Android, o aplicativo móvel do Power BI exibe dashboards e


relatórios tal como foram projetados para o serviço do Power BI. Pode
marcar seus relatórios e dashboards favoritos para acessá-los
rapidamente, em conjunto com seus relatórios e KPIs favoritos do
Reporting Services e do Servidor de Relatório do Power BI.

O aplicativo móvel do Power BI para Windows 10 pode ser executado


em qualquer dispositivo Windows 10, incluindo os telefones Windows
10. Além de todos os recursos dos outros aplicativos móveis, o aplicativo
móvel do Power BI para Windows 10 oferece algumas funcionalidades
especiais. Por exemplo, pode fixar um bloco ou dashboard do Power BI
na tela inicial do Windows 10 por meio do aplicativo móvel do Power
BI. Além disso, é possível executar o Power BI no modo de apresentação
no Surface Hub e no aplicativo móvel do Power BI para Windows 10.
Fonte: https://powerbi.microsoft.com/pt-br/documentation/powerbi-
power-bi- apps-for-mobile-devices/

Tabela de dispositivos

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As organizações podem usar o Microsoft Intune para gerenciar dispositivos e


aplicativos, incluindo os aplicativos móveis do Power BI para Android e iOS. O
Microsoft Intune permite que as organizações controlem itens, como exigir um
Personal Identification Number - PIN de acesso, controlar como os dados serão
manipulados pelo aplicativo e até mesmo criptografar dados de aplicativo quando ele
não estiver em uso.

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3. Conectando Power BI

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4. Usando o painel Análise no Power BI Desktop

Com o painel Análise no Power BI Desktop, você pode adicionar linhas de


referência dinâmica para visuais e destacar tendências ou ideias importantes.
O painel Análise é localizado na área Visualizações do Power BI Desktop.

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Observação
O painel Análise só aparece quando você seleciona um visual na tela do Power BI Desktop.

Pesquisar no painel de análise

A partir da versão de fevereiro de 2018 do Power BI Desktop (versão 2.55.5010.201 ou


posterior), você poderá pesquisar dentro do painel Análise, que é uma subseção do
painel Visualizações. Conforme mostrado na imagem abaixo, a caixa de pesquisa aparece
quando o painel Análise está selecionado.

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Usando o painel Análise

Com o painel Análise, você pode criar os seguintes tipos de linhas de referência dinâmica
(nem todas as linhas estão disponíveis para todos os tipos de visual):

• Linha constante do eixo X


• Linha constante do eixo Y
• Linha mínima
• Linha máxima
• Linha média
• Linha mediana
• Linha percentil

As seções a seguir mostram como você pode usar o painel Análise e as linhas de
referência dinâmica em suas visualizações.

Para exibir as linhas de referência dinâmica disponíveis para um visual, siga estas etapas:

1. Escolha ou crie um visual e, então, selecione o ícone Análise na seção Visualizações.

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2. Selecione a seta para baixo para o tipo de linha que você deseja criar para expandir
suas opções. Nesse caso, selecionaremos a Linha Média.

3. Para criar uma nova linha, selecione + Adicionar. Em seguida, você pode especificar
um nome para a linha clicando duas vezes na caixa de texto e, em seguida, digitando
seu nome.

Você tem todos os tipos de opções para a linha, como selecionar


a cor, transparência, estilo e posição (relativa aos elementos de dados do visual), e se
deseja incluir o rótulo. E, principalmente, você pode selecionar em qual Medida no
visual você deseja que sua linha seja baseada ao selecionar a lista suspensa Medida,
que é preenchida automaticamente com os elementos de dados do visual. Nesse

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caso, selecionaremos Clima como a medida, colocaremos Clima Médio como o rótulo
e personalizaremos algumas das outras opções, conforme mostrado abaixo.

4. Se você deseja que um rótulo de dados seja exibido, mova o controle


deslizante Rótulo de dados. Ao fazer isso, você obterá uma vasta gama de opções
adicionais para o rótulo de dados, conforme mostrado na imagem a seguir.

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5. Observe o número que aparece ao lado do item Linha média no painel Análise. Que
indica quantas linhas dinâmicas você tem atualmente no visual e qual o tipo delas. Se
adicionarmos uma Linha máxima no Custo de Vida, você poderá ver que o
painel Análise mostrará que agora também temos uma linha de referência dinâmica
da Linha máxima aplicada neste visual.

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Se o visual que você selecionou não puder ter linhas de referência dinâmica aplicadas a ele
(neste caso, um visual de Mapa), você verá o seguinte quando selecionar o painel Análise.

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Há muitas ideias interessantes que você pode destacar ao criar linhas de referência
dinâmica com o painel Análise.

Estamos planejando mais recursos e funcionalidades, incluindo a expansão dos elementos


visuais que podem ter linhas de referência dinâmica aplicadas a eles. Portanto, verifique
frequentemente para saber o que há de novo.

Aplicar a Previsão

Você pode usar o recurso Previsão ao selecionar um elemento visual e ao expandir a


seção Previsãono painel Análise. Você pode especificar várias entradas para modificar a
previsão, como o Tamanho da previsão, o Intervalo de confiança etc. A imagem a seguir
mostra um elemento visual de linha básica com a previsão aplicada, mas você pode usar
sua imaginação (e brincar com o recurso previsão) para ver como ele pode ser aplicado
aos seus modelos.

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Limitações

A capacidade de usar linhas de referência dinâmica baseia-se no tipo de visual que está
sendo usado. A seguinte lista mostra quais linhas dinâmicas estão atualmente disponíveis
para os visuais:

Uso total de linhas dinâmicas estão disponíveis nos seguintes elementos visuais:

• Gráfico da área
• Gráfico de linhas
• Gráfico de dispersão
• Gráfico de colunas agrupadas
• Gráfico de barras agrupadas

Os elementos visuais a seguir só podem usar uma linha constante do painel Análise:

• Área empilhada
• Barra empilhada
• Coluna empilhada
• Barra 100% empilhada
• Coluna 100% empilhada

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Para os seguintes elementos visuais, uma linha de tendência atualmente é a única opção:

• Linha não empilhada


• Gráfico de colunas agrupadas

Por fim, elementos visuais não cartesianos atualmente não podem aplicar linhas dinâmicas
do painel Análise, como:

• Matriz
• Gráfico de pizza
• Donut
• Tabela

A linha de percentil só fica disponível ao usar os dados importados no Power BI Desktop,


ou quando conectado ao vivo a um modelo em um servidor que está executando
o Analysis Service 2016 ou posterior, o Azure Analysis Services ou um conjunto de
dados no serviço do Power BI.

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5. Usando insights no Power BI Desktop

Muitas vezes nos visuais, você vê um grande aumento e, em seguida, uma queda brusca
nos valores e questiona a causa dessas flutuações. Com os insights no Power BI
Desktop você pode saber a causa com apenas alguns cliques.

Por exemplo, considere o seguinte visual que mostra Valor de Vendas por Ano e País. Uma
grande diminuição nas vendas ocorre em 2014, com as vendas caindo bruscamente no 1º
Trimestre e no 2º Trimestre. Nesses casos, você pode explorar os dados para explicar a
alteração ocorrida.

É possível pedir ao Power BI Desktop para explicar aumentos ou diminuições e ver fatores
de distribuição em gráficos, além de obter uma análise rápida, automatizada e repleta de
insights sobre seus dados. Basta clicar com o botão direito do mouse em um ponto de
dados e selecionar Analisar > Explicar a diminuição (ou o aumento, se a barra anterior
era menor) ou Analisar > Encontrar o local em que a distribuição é diferente e o
insight será fornecido em uma janela fácil de usar.

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O recurso de insights é contextual e baseia-se no ponto de dados imediatamente anterior


– como a coluna ou a barra anterior.

Observação
Esse recurso está em versão prévia e sujeito a alterações. O recurso de insights está
habilitado e ativado por padrão (não é necessário marcar uma caixa Versão Prévia para
habilitá-lo) a partir da versão de setembro de 2017 do Power BI Desktop.

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Usando insights

Para usar os insights para explicar os aumentos ou as diminuições mostrados nos gráficos,
basta clicar com o botão direito do mouse em qualquer ponto de dados em um gráfico de
barras ou de linhas e selecionar Analisar > Explicar o aumento (ou Explicar a diminuição,
pois todos os insights são baseados na alteração em relação ao ponto de dados anterior).

Em seguida, o Power BI Desktop executa seus algoritmos de aprendizado de máquina


sobre os dados e popula uma janela com um visual e uma descrição que indica quais
categorias influenciaram mais o aumento ou a diminuição. Por padrão, os insights são
fornecidos como um visual de cascata, conforme mostrado na imagem a seguir.

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Selecionando os ícones pequenos na parte inferior do visual de cascata, você pode optar
por fazer com que os insights exibam um gráfico de dispersão, gráfico de colunas
empilhadas ou gráfico de faixa de opções.

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Os ícones polegar para cima e polegar para baixo na parte superior da página são
fornecidos para que você possa fornecer comentários sobre o visual e o recurso. Isso
fornece comentários, mas, no momento, não treina o algoritmo para influenciar os
resultados retornados na próxima vez que você usar o recurso.

Além disso, o mais importante é o botão + na parte superior do visual, que permite
adicionar o visual selecionado ao relatório, como se você tivesse criado o visual
manualmente. Em seguida, você pode formatar ou, de outro modo, ajustar o visual
adicionado exatamente como faria em qualquer outro visual do relatório. Você só pode
adicionar um visual de insight selecionado quando estiver editando um relatório no Power
BI Desktop.

Use os insights quando o relatório estiver no modo de leitura ou de edição, tornando-o


versátil para a análise de dados e para a criação de visuais que podem ser adicionados
com facilidade aos relatórios.

Detalhes dos resultados retornados

Os detalhes retornados pelos insights destinam-se a realçar o que estava diferente entre
os dois períodos para ajudá-lo a entender a alteração entre eles.

Por exemplo, se as Vendas aumentaram em 55% em geral do 3º trimestre para o 4º


trimestre, se as vendas também aumentaram para cada Categoria de produto (as vendas
de Computers, Audio e assim por diante também aumentaram em 55%) e também para
todos os países e para todos os tipos de cliente, não há muito a ser identificado nos dados
para ajudar a explicar a alteração. No entanto, essa situação não é a mais comum e,
normalmente, é possível encontrar diferenças no que ocorreu, por exemplo, entre todas as
categorias, Computers e Home Appliances cresceram mais, a uma taxa de 63%,

Microsoft Power BI
70
enquanto TV and Audio cresceu menos, a apenas 23% e, portanto, Computers e Home
Appliances contribuíram com um valor maior do total no 4º trimestre do que no 3º
trimestre.Considerando esse exemplo, uma explicação razoável sobre o aumento
seria: vendas especificamente sólidas para Computers e TV and Audio.

Então, o algoritmo não está simplesmente retornando os valores que representam o maior
valor da alteração. Por exemplo, se a grande maioria (98%) das vendas veio dos EUA,
provavelmente a maior parte do aumento também veio dos EUA. Porém, se os EUA ou
outros países tiveram uma alteração significativa em suas contribuições relativas ao
total, País não seria considerado interessante nesse contexto.

Para simplificar, entenda que o algoritmo obtém todas as outras colunas no modelo e, em
seguida, calcula a divisão por essa coluna para os períodos de tempo antes e depois,
determinando o tamanho da alteração ocorrida nessa divisão e, em seguida, retorna as
colunas com a maior alteração. Por exemplo, Categoria foi selecionado no exemplo acima
porque a contribuição feita por TV e Vídeo caiu 7%, de 33% para % 26, enquanto a
contribuição de Home Appliances cresceu de zero para mais de 6%.

Para cada coluna retornada, há quatro visuais que podem ser exibidos. Três desses visuais
destinam-se a realçar a alteração na contribuição entre os dois períodos. Por exemplo,
para obter a explicação do aumento do 2º trimestre para o 3º trimestre.

O gráfico de dispersão

O visual de gráfico de dispersão mostra o valor da medida no primeiro período (no eixo x)
em relação ao valor da medida no segundo período (no eixo y), para cada valor da coluna
(Categoria, nesse caso). Assim, conforme é mostrado na imagem a seguir, os pontos de
dados ficam na região verde quando o valor aumenta e na região vermelha quando ele
diminui.

A linha pontilhada mostra o melhor ajuste e, assim, os pontos de dados acima dessa linha
aumentaram mais do que a tendência geral e os que estão abaixo dela, aumentaram
menos.

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Observe que os itens de dados cujo valor estava em branco em qualquer período não são
exibidos no gráfico de dispersão (por exemplo, Home Appliances, nesse caso)

O gráfico de colunas 100% empilhadas

O visual de gráfico de colunas 100% empilhadas mostra o valor da medida antes e depois,
pela coluna selecionada, mostrada como uma coluna 100% empilhada. Isso permite uma
comparação lado a lado da contribuição antes e depois. As dicas de ferramenta mostram a
contribuição real para o valor selecionado.

O gráfico de faixa de opções

O visual de gráfico de faixa de opções também mostra o valor da medida antes e


depois. Ele é muito útil para mostrar as alterações nas contribuições quando elas causam
uma alteração na ordenação das contribuições (por exemplo, se a categoria Computers era
a primeira em contribuição antes, mas, em seguida, caiu para o terceiro lugar).

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O gráfico de cascata

O quarto visual é um gráfico de cascata, que mostra os principais aumentos ou


diminuições reais entre os períodos. Esse visual mostra claramente as alterações reais, mas
não indica sozinho as alterações no nível de contribuição que, na verdade, destacam o
motivo pelo qual a coluna foi escolhida como interessante.

Durante a classificação da coluna em relação a qual tem as maiores diferenças nas


contribuições relativas, é considerado o seguinte:

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• A cardinalidade é fatorada, pois uma diferença é menos significativa estatisticamente
e menos interessante quando uma coluna tem uma cardinalidade grande.
• As diferenças para essas categorias em que os valores originais são muito altos ou
muito próximos de zero são ponderadas mais do que outras. Por exemplo, se uma
categoria contribuía apenas com 1% das vendas e passou a contribuir com 6%, isso é
mais significativo estatisticamente e, portanto, considerado mais interessante, do que
uma categoria cuja contribuição foi alterada de 50% para 55%.
• Várias heurísticas são utilizadas para selecionar os resultados mais significativos, por
exemplo, considerando as outras relações entre os dados.

Depois de examinar as diferentes colunas, aquelas que mostram a maior alteração na


contribuição relativa são escolhidas e apresentadas no resultado. Para cada uma, os
valores que tiveram a alteração mais significativa na contribuição são destacados na
descrição. Além disso, os valores que tiveram os maiores aumentos e diminuições reais
também são indicados.

Considerações e limitações

Como esses insights são baseados na alteração em relação ao ponto de dados anterior,
eles não estão disponíveis quando o primeiro ponto de dados é selecionado em um visual.

A lista a seguir é a coleção de cenários sem suporte no momento para explicar o


aumento ou a diminuição:

• Filtros TopN
• Filtros Incluir/excluir
• Filtros de medida
• Medidas e agregações não aditivas
• Medidas não numéricas
• Uso de "Mostrar valor como"
• Medidas filtradas – são cálculos no nível do visual com um filtro específico aplicado (por
exemplo, Total de Vendas da França) e são usados em alguns dos visuais criados pelo recurso
de insights
• Colunas categóricas no eixo X, a menos que ele defina uma classificação por coluna que seja
escalar. Se você estiver usando uma hierarquia, todas as colunas na hierarquia ativa deverão
corresponder a essa condição

Além disso, atualmente, não há suporte para os seguintes tipos de modelo e fontes de
dados em insights:

• DirectQuery
• Live Connect
• Reporting Services local
• Inserção

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6. Publicar por meio do Power BI Desktop

Quando você publicar um arquivo do Power BI Desktop no serviço do Power BI, os


dados no modelo e os relatórios criados na exibição Relatório serão publicados no espaço
de trabalho do Power BI. Você verá um novo conjunto de dados com o mesmo nome e
todos os relatórios no seu navegador de espaço de trabalho.

Publicar por meio do Power BI Desktop tem o mesmo efeito que usar Obter Dados no
Power BI para se conectar e carregar um arquivo do Power BI Desktop.
Observação
Quaisquer alterações feitas no relatório do Power BI, como adicionar, excluir ou alterar
visualizações em relatórios, não serão salvas no arquivo original do Power BI Desktop.

Para publicar relatórios e um conjunto de dados e relatório do Power BI


Desktop

1. No Power BI Desktop > Arquivo > Publicar > Publicar no Power BI ou clique
em Publicar na faixa de opções.

2. Entre no Power BI.


3. Selecionar o destino.

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Você receberá um link para seu relatório após a conclusão. Clique no link para abrir o
relatório no site do Power BI.

Publicar novamente ou substituir um conjunto de dados publicado por


meio do Power BI Desktop

Ao publicar um arquivo do Power BI Desktop, o conjunto de dados e relatórios criados


no Power BI Desktop são carregados no seu site do Power BI. Quando você publicar
novamente o arquivo do Power BI Desktop, o conjunto de dados no seu site do Power BI
será substituído pelo conjunto de dados atualizado do arquivo do Power BI Desktop.

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Isso é tudo muito simples, mas há algumas coisas que você deve saber:

• Se você já tiver dois ou mais conjuntos de dados no Power BI com o mesmo nome que o
arquivo do Power BI Desktop, a publicação poderá falhar. Verifique se que você tem apenas
um conjunto de dados no Power BI com o mesmo nome. Também pode renomear o arquivo
e publicar, criando um novo conjunto de dados com o mesmo nome de arquivo.
• Se você renomear ou excluir uma coluna ou medida, qualquer visualizações que você já
tenha no Power BI com esse campo poderá ser desfeita.
• O Power BI ignora as alterações de formato de colunas existentes. Por exemplo, se você
alterar o formato de uma coluna de 0,25 para 25%.
• Se você tiver um agendamento de atualização configurado para o conjunto de dados
existente no Power BI e adicionar novas fontes de dados ao seu arquivo e, em seguida,
publicá-las novamente, será necessário entrar nelas em Gerenciar Fontes de Dados antes da
próxima atualização agendada.

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7. Entendendo os blocos no Power BI

Tudo o que você faz no Power BI pode ser dividido em alguns blocos de construção
básicos. Depois de entender esses blocos de construção, é possível expandir cada um
deles e começar a criar relatórios complexos e elaborados. Afinal, até mesmo coisas
aparentemente complexas são criadas com base em blocos de construção básicos edifícios
são criados com madeira, aço, concreto e vidro. Carros são feitos de metal, tecido e
borracha. É claro que edifícios e carros podem ser básicos ou elaborados também
dependendo de como os blocos de construção básicos são organizados.

Vamos examinar esses blocos de construção básicos, abordar alguns itens simples que
podem ser criados com eles e fornecer uma visão rápida sobre como itens complexos
também podem ser criados.

Os blocos de construção básicos no Power BI são os seguintes:

• Visualizações
• Conjuntos de dados
• Relatórios
• Painéis
• Blocos

Visualizações

Uma visualização (às vezes, também chamada de visual) é uma representação visual dos
dados, como um gráfico, um mapa codificado por cores ou outros itens interessantes que
você pode criar para representar os dados visualmente. O Power BI traz todos os tipos de
diferentes tipos de visualização, com mais novidades lançadas a todo momento. A imagem
a seguir mostra uma coleção de visualizações diferentes que foram criadas no serviço do
Power BI.

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Visualizações podem ser simples, como um único número que representa algo significativo
ou ser visualmente complexas, como um mapa de cores de gradiente que mostra o
sentimento do eleitor diante de determinado problema social ou preocupação. O objetivo
de um visual é apresentar dados de modo a fornecer contexto e informações, que,
provavelmente, seriam difíceis de serem assimilados em uma tabela bruta de números ou
texto.

Conjuntos de dados

Um conjunto de dados é uma coleção de dados que o Power BI usa para criar suas
visualizações.

Você pode ter um conjunto de dados simples baseado em uma única tabela de uma pasta
trabalho do Excel, semelhante ao que é mostrado na imagem a seguir.

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Conjuntos de dados também podem ser uma combinação de várias fontes diferentes, que
podem ser filtradas e combinadas para fornecer dados de coleção exclusivos (um conjunto
de dados) para uso no Power BI.

Por exemplo, você poderia criar um conjunto de dados baseado em três campos de banco
de dados diferentes, em uma tabela de site, em uma tabela do Excel e nos resultados
online de uma campanha de marketing por e-mail. Essa combinação exclusiva ainda é
considerada um único conjunto de dados, mesmo que tenha sido extraída de várias
fontes diferentes.

A filtragem de dados antes de sua inserção no Power BI permite que você se concentre
nos dados mais importantes para você. Por exemplo, você poderia filtrar o banco de dados
de contatos para que apenas os clientes que receberam e-mails da campanha de
marketing fossem incluídos no conjunto de dados. Em seguida, você poderia criar visuais
baseados nesse subconjunto (a coleção filtrada) de clientes que foram incluídos na
campanha. A filtragem o ajuda a se concentrar em seus dados e esforços.

Uma parte importante e capacitadora do Power BI é a grande quantidade de conectores


de dados incluídos. Quer os dados que você deseja obter estejam no Excel ou em um
banco de dados SQL, no Azure ou Oracle, ou em um serviço como Facebook, Salesforce ou
MailChimp, o Power BI tem conectores de dados internos que permitem a fácil conexão a
esses dados, sua filtragem e, se necessário, sua inserção no conjunto de dados.

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Depois de obter um conjunto de dados, você pode começar a criar visualizações que
exibem diferentes partes desse conjunto de dados de diferentes maneiras e, com o que vê,
você se aprofunda. Esse é o momento em que os relatórios entram em cena.

Relatórios

No Power BI, um relatório é uma coleção de visualizações que aparecem juntas em uma
ou mais páginas. Assim como ocorre com qualquer outro relatório que você possa criar
para uma apresentação de vendas ou um relatório que você prepararia para uma tarefa
escolar, no Power BI, um relatório é uma coleção de itens que estão relacionados entre si.
A imagem a seguir mostra um relatório no Power BI Desktop – nesse caso, é a quinta
página em um relatório de seis páginas. Você também pode criar relatórios no serviço do
Power BI.

Os relatórios permitem que você crie muitas visualizações, em várias páginas diferentes, se
necessário, e possibilita organizá-las de qualquer maneira que melhor conte sua história.

Você poderia ter um relatório sobre as vendas do trimestre, um relatório sobre o


crescimento do produto em um segmento específico, ou poderia criar um relatório sobre
os padrões de migração de ursos polares. Qualquer que seja o assunto, os relatórios
permitem reunir e organizar suas visualizações em uma (ou mais) páginas.

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Painéis

Quando você está pronto para compartilhar uma única página de um relatório ou
compartilhar uma coleção de visualizações, você cria um dashboard. Assim como o painel
de um carro, um dashboard do Power BI é uma coleção de visuais de uma única página
que você pode compartilhar com outras pessoas. Geralmente, é um grupo selecionado de
visuais que fornecem uma análise rápida dos dados ou da história que você está tentando
apresentar.

Um dashboard deve se ajustar à uma única página, geralmente chamada uma tela (a tela é
o pano de fundo em branco no Power BI Desktop, ou no serviço, na qual você coloca
visualizações). Pense nisso como a tela que um artista ou um pintor usa – um espaço de
trabalho no qual você cria, combina e retrabalha visuais interessantes e atraentes. Você
pode compartilhar dashboards com outros usuários ou grupos, que, por sua vez, podem
interagir com seu dashboard quando estiverem no serviço do Power BI ou em seus
dispositivos móveis.

Blocos

No Power BI, um bloco é uma única visualização encontrada em um relatório ou


dashboard. É a caixa retangular que contém cada visual individual. Na imagem a seguir,
você vê um bloco (realçado por uma caixa brilhante), que também está circundado por
outros blocos.

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Ao criar um relatório ou um dashboard no Power BI, você pode mover ou organizar os


blocos como desejar a fim de apresentar suas informações. Você pode aumentá-los, alterar
sua altura ou largura e aninhá-los com outros blocos da maneira desejada.

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