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Nosso tema era a igualdade de gênero. Nosso grupo ficou com a parte da defesa à
igualdade de gênero, (a favor). Com isso, começamos nossas pesquisas em sites confiáveis
e que fossem de maneira direta, esclarecedoras e úteis. Cada membro da equipe ficou com
uma parte da pesquisa, e as partes foram juntadas e colocadas em um texto. Nossa
estratégia foi fundada na apresentação de dados e pesquisas, perguntas objetivas e
respeito máximo, sem deboche, piadas ou qualquer tipo de ação que vá contra a conduta
de debate. Nossas pesquisas foram feitas em sites como IBGE, ONU e outros.
Dito isso, nossas pesquisas estarão nas páginas seguintes. Obrigada pela atenção, e boa
leitura.
QUESTÃO DE GÊNERO NO BRASIL E NO MUNDO
- De acordo com levantamentos do IBGE, em 2019, 54,5% das mulheres com 15 anos ou
mais integravam a força de trabalho no país. Entre os homens, esse percentual foi 73,7%.
- O nível de ocupação entre as mulheres que têm filhos dessa idade é de 54,6%, abaixo dos
67,2% daqueles que não têm.
- A situação é exatamente oposta entre os homens. Aqueles que vivem com crianças até 3
anos registraram nível de ocupação de 89,2%, superior aos 83,4% dos que não têm filhos
nessa idade.
- As mulheres pretas ou pardas com crianças de até 3 anos apresentaram os menores
níveis de ocupação, inferiores a 50%, enquanto as brancas registraram um percentual de
62,6%.
- A diferença de salários e rendimentos também foi apurada no levantamento. Em 2019, as
mulheres receberam, em média, 77,7% do montante auferido pelos homens. A
desigualdade atinge proporções maiores nas funções e nos cargos que asseguram os
maiores ganhos. Entre diretores e gerentes, as mulheres receberam 61,9% do rendimento
dos homens. O percentual também foi alto no grupo dos profissionais da ciência e
intelectuais: 63,6%.
- O levantamento aponta que não há influência educacional na desigualdade. "As menores
remunerações e maiores dificuldades enfrentadas pelas mulheres no mercado de trabalho
não podem ser atribuídas à educação. Pelo contrário, os dados disponíveis indicam que as
mulheres brasileiras são, em média, mais instruídas que os homens".
- A realidade é que 1% dos homens brancos que ocupam o topo dos mais ricos do país,
0,57% da população brasileira, um total de 705 mil pessoas, recebem mais que todas as
32,7 milhões de mulheres negras no Brasil, que representam 26% dos adultos. Eles, juntos,
concentram 15,3% da renda, enquanto elas 14,3%.
- Enquanto as mulheres negras têm renda média de R$1.691,45, esses 705 mil homens
têm, em média, R$114.944,50. Uma diferença de mais de R$110 mil mensais.
- E das maiores rendas do país, os homens brancos detêm aproximadamente 28% da
renda, contra 4% da apropriada pelas mulheres negras. “Ou seja, a parcela da renda
recebida pelos homens brancos nos 10% mais ricos é sete vezes maior que a das mulheres
negras nesse mesmo patamar”.
Violência contra a mulher (dados do CNN e IBGE)
- De acordo com a Agência Câmara de Notícias, as mulheres representam apenas 15% dos
integrantes na Câmara Federal. E o Brasil perde para quase todos os países da América
Latina em percentuais de participação política de mulheres e fica na posição de número 140
em um ranking de 192 países. Fonte: Agência Câmara de Notícias
- No Brasil, a Câmara dos Deputados possui apenas 15% de mulheres; e o Senado
Federal,12%. Em âmbito municipal, 900 municípios não tiveram sequer uma vereadora
eleita nas eleições de 2020. Fonte: Agência Câmara de Notícias Violência sexual (dados do
Fórum Brasileiro de Segurança Pública)
- Em 2020, o País somou 60.460 boletins de ocorrência de estupro, uma queda de 14,1%
comparado a 2019.
- A maioria das vítimas é do sexo feminino (86,9%) e dessa porcentagem (60,6%) tem no
máximo 13 anos de idade.
- Do total de crimes sexuais, 73,7% dos casos foram contra vítimas vulneráveis - ou seja,
menores de 14 anos ou pessoas incapazes de consentir ou de oferecer resistência.
- Entre os agressores, 85,2% eram conhecidos da vítima
Mulheres no exército
“Mulheres conquistam cada vez mais espaços antes destinados apenas aos homens e
provam que podem competir em pé de igualdade” Mariana Andrade, jornal Correio
Braziliense.
- A presença feminina no exército brasileiro é de 6,42% contabilizando 13.100 mulheres. 53
mulheres ocupam o cargo de coronel com 5 delas ocupando os cargos de comandante,
chefe e diretora de organização militar.
No Brasil, o nível de escolaridade das mulheres é superior ao dos homens: entre elas,
21,5% frequentaram o ensino superior; entre elas, 29,75%, segundo a pesquisa Estatísticas
de Gênero, do IBGE, divulgada em março de 2021. Porém, o mercado de trabalho não
reflete essa situação. Historicamente, mulheres possuem desvantagens na área, como
menor participação na força de trabalho, ocupação de setores e cargos menos valorizados,
e menores salários. E a pandemia só veio agravar essa situação.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, a força
feminina no mercado de trabalho caiu de 53,3% – no terceiro trimestre de 2019 – para
45,8%, no mesmo período de 2020. Essa é a taxa mais baixa desde 1991. Já entre os
homens, a participação é mais expressiva e a queda foi menor: de 71,8% para 65,7%.
Analisar a sub-representação feminina no trabalho abre um leque para outras discussões.
“O desemprego agrava vulnerabilidades, leva a um aumento de todos os tipos de violência,
incluindo a sexual e a doméstica. Trabalhar a questão da renda das mulheres é lidar com as
violências que elas sofrem”, analisa Arthur Goerck, líder do Programa Desenvolvimento
Local, da Fundação FEAC.
Sobre o Aborto - Dados OMS| IBGE| Ministério da Saúde
Representatividade Feminina
Um estudo da Deloitte (Mulheres no Conselho), identificou que apenas 8,6% dos cargos de
liderança no Brasil são de mulheres; enquanto isso, no mundo todo, a proporção é de
16,9%.
O Brasil apresenta uma das menores taxas de representação feminina nos espaços de
poder no mundo e na região, de acordo com dados apresentados no ATENEA, diagnóstico
conduzido pelo PNUD e pela ONU Mulheres que analisa os direitos políticos das mulheres.
Criadas em 1995 para corrigir os desequilíbrios da representatividade política, as cotas
eleitorais surgiram como expressão de garantia à igualdade de participação de mulheres e
homens na política. Embora as cotas já existam há mais de duas décadas, as mulheres
ainda são sub-representadas em posições de liderança e somente há pouco tempo foi
possível ultrapassar o patamar de 10% de mulheres em cargos legislativos. (ONU
mulheres)
De acordo com os dados apresentados pelo material lançado, as mulheres brasileiras
representam 51,5% da população, 51,7% do eleitorado, 41,9% dos postos de trabalho e
chefiam 38% dos lares. No entanto, no que se refere à representação das mulheres no
Parlamento, dos 34 países latinoamericanos, o Brasil ocupa a 30a posição. No mundo, de
180 países, o Brasil está em 156o lugar, mesmo sendo a 7a maior economia do mundo.
Enquanto a média mundial de participação política das mulheres está em 24%, no Brasil,
não passamos dos 8,6% na Câmara dos Deputados e dos 10% no Senado Federal.
O que é gênero?
É um conceito que define a busca da igualdade entre os membros dos dois gêneros
humanos, homens e mulheres, derivado de uma crença numa injustiça, existente em
diversas formas, de desigualdade entre os sexos. Em suma, é a equivalência social entre os
vários gêneros.
Segundo a Oxfam Org, A discriminação sistemática contra meninas e mulheres é tanto uma
das causas como um dos resultados das desigualdades. Cada vez mais, ela é agravada por
outros fatores, como de classe social, raça, etnia, orientação sexual e idade, assim como o
fundamentalismo religioso.
Nos últimos anos, tivemos o reconhecimento amplo de que o cumprimento dos direitos das
mulheres é necessário para se atingir a justiça social. Também progredimos na garantia dos
direitos das mulheres nas últimas décadas, mas elas continuam tendo os direitos violados.
Da mesma forma, a desigualdade extrema em todo o mundo tem impacto sobre a vida das
mulheres.
A desigualdade que as mulheres enfrentam na sociedade significa, na prática, que elas têm
menos acesso à terra, a recursos financeiros, à tomada de decisão, à proteção contra a
violência, aos espaços políticos e a direitos básicos como saúde. Dados recentes apontam
que:
https://brasil.elpais.com/smoda/2020-04-23/a-furiosa-antifeminista-que-freou-os-direi
tos-da-mulher-enquanto-os-aproveitava.html
(EL PAÍS)
De forma geral, acredito que minhas pesquisas me deram base para que eu pudesse dar
meu máximo desempenho no debate. Algumas perguntas não respondidas de forma direta
não foram falta de conteúdo, mas creio que falta de desenvoltura em pensar e organizar as
respostas imediatas.
Procurei fontes oficiais como IBGE e ONU. Fontes das quais eu poderia me “apropriar” do
conteúdo de forma segura.
Na minha visão, fui bem no debate e pude manter meu posicionamento até o fim.
Autoavaliação
Nicolly de Abreu Pereira
Minhas pesquisas foram baseadas no início do tema. Definições básicas para que o
assunto pudesse ser entendido e debatido. Foquei na parte argumentativa e meus
argumentos, embora não tenham uma fonte fixa de pesquisa, foram pesquisadas em muitos
sites, como CNN Brasil, ONU, IBGE, Oxfam Org, Jornal El País, entre outros. Tudo que eu
pesquisei pode me fundamentar para que eu soubesse o que dizer e quando dizer dentro
do período de debate. Minha oratória foi bem aproveitada e eu gostei da forma como pude
colocar minhas “crenças” com bases argumentativas e minha opinião até o fim do debate.
Na minha opinião, me saí bem.
Autoavaliação
Sthefany Harumi Adati