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Suco de acerola
clarificado
Eusébio, 2019
Código: APPCC
Revisão: 00
REGISTRO DE REVISÕES
Data: 04/04/2019
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00 04.04.2019 1ª Emissão
Revisão: 00
OBJETIVOS DO PLANO
Data: 04/04/2019
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PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO
FORMULÁRIO A Revisão: 00
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- Linha Orgânica: Suco de caju com alto teor de polpa orgânico, Suco de caju
clarificado ou Cajuína, Suco clarificado de banana orgânica, Polpa de banana orgânica,
Suco clarificado de acerola orgânica.
Destino da produção:
FORMULÁRIO B Revisão: 00
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Diretor Executivo
Responsável Técnico
Coordenador (a) do
Programa APPCC
Responsável da empresa que deve estar comprometido com a implantação do Plano APPCC,
analisando-o e revisando-o sistematicamente, em conjunto com o pessoal de nível gerencial.
Responsável pelo gerenciamento dos processos, participando da revisão periódica do plano junto à
Direção Geral.
FORMULÁRIO C Revisão: 00
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FORMULÁRIO D Revisão: 00
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Características da embalagem:
Embalagem primária:
Orgânico e Convencional: Bolsa tipo dupla camada em PEBD (polietileno de Baixa
Densidade). Virgem, Natural e Atóxica, própria para o contato com produtos
alimentícios (200 ou 1000 litros).
Embalagem secundária:
Tambores de aço de 200 Kg ou Bulk-in (1000 litros).
Prazo de Validade:
12 meses. Temperatura de conservação: ambiente. Após aberto conservar em geladeira
por até 3 dias.
Local de Venda do Produto:
Venda direta para Indústria.
FORMULÁRIO D Revisão: 00
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Revisão: 00
FORMULÁRIO E
Data: 04/04/2019
COMPOSIÇÃO DO PRODUTO
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Matéria prima
Caju orgânico e convencional.
Embalagem
Garrafas de vidro e tampa de plástico ou metal.
FORMULÁRIO F Revisão: 00
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RECEPÇÃO/PESAGEM
LAVAGEM 1
LAVAGEM 2
SELEÇÃO REFUGO
PRENSAGEM BAGAÇO
REFINO
PCC 01 PASTEURIZAÇÃO
CLARIFICAÇÃO
ENVASE ESTOCAGEM
TRANSPORTE
FORMULÁRIO F Revisão: 00
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Coordenador Coordenador
Responsável Técnico
FORMULÁRIO F Revisão: 00
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Lavagem 1: As Acerolas são colocadas num tanque de inox contendo água potável
para retirar as sujidades grosseiras (folhas, areia, talos), em seguida são transferidos para
outro tanque com água clorada. Nessa etapa, caso aconteça de chegar frutos com fungos
visíveis, os colaboradores segregam os frutos.
Seleção: Seguem por esteira para a seleção que tem como objetivo descarte de frutos
com deterioração. Os frutos passam por água corrente novamente através de chuveiros.
Prensagem: As frutas são transferidas por esteira de elevação para a prensa O bagaço
de fruta é comprimido a fim de aumentar o rendimento. É realizada por prensa expeller.
O rendimento em suco pode oscilar entre 60 a 85%. E seguem em fluxo contínuo para a
refinadora.
Pasteurização:O suco polposo que se encontra no tanque de inox (pulmão) segue por
meio de bomba positiva por casco tubos de aço inox, trocando calor com água aquecida
a no mínimo 100°C/60s (+ 4°C) e arrefecido a 40°C.
Estocagem: Os tambores ou bulk-in são levados para rápida perda de calor em túnel
de congelamento (-18°C). Ao ser atingida a temperatura de congelamento, são
conservados em câmara-fria (-5ºC) para a manutenção da cadeia de frio.
FORMULÁRIO F Revisão: 00
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Ingredientes/Etapas do processo Perigos Biológicos Justificativa Severidade Ocorrência Risco Medidas Preventivas
Salmonela sp,
Média Esperado Médio Verificar as condições de chegada da
Acerola Coliformes a 45°C, Microbiota natural.
Bolores e Leveduras matéria-prima.
Salmonela sp,
Os frutos chegam com sujeira do Verificar as condições de chegada da
Recepção/Pesagem Coliformes a 45°C, Média Esperado Médio
campo/ transporte. matéria-prima.
Bolores e Leveduras
Salmonela sp,
Coliformes a 45°C, Falha nas etapas de Controle da concentração do
Lavagem 1 Média Improvável Baixo sanitizante. Aplicação do POP
Bolores e sanitização
Potabilidade da água.
Leveduras
Salmonela sp,
Coliformes a 45°C, Falha nas etapas de Controle da concentração do
Lavagem 2 Média Improvável Baixo sanitizante. Aplicação do POP
Bolores e sanitização
Potabilidade da água.
Leveduras
Salmonela sp., Falhas na etapa de seleção, Treinamento de colaboradores.
Coliformes a 45°C, higiene pessoal dos Aplicação do POP de higienização de
Seleção Média Provável Médio
Bolores e colaboradores e de equipamentos e POP de higiene dos
colaboradores.
Leveduras equipamentos.
Salmonela sp., Aplicação do POP de higienização de
Coliformes a 45°C, Falhas na higiene de equipamentos
Trituração/ Refino Média Improvável Baixo
Bolores e equipamentos.
Leveduras
Salmonela sp.,
Manutenção do equipamento.
Pasteurização Coliformes a 45°C, Falha na pasteurização. Média Improvável Baixo
Controle de tempo e temperatura.
Bolores e Leveduras
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Salmonela sp.,
Poros de 0,1µm impedem a passagem
Clarificação Coliformes a 45°C, Falha na pasteurização. Média Improvável Baixo
de microrganismos.
Bolores e Leveduras
Falha na pasteurização e higiene Manutenção do equipamento.
Salmonela sp., Média Treinamento de colaboradores.
Envase pessoal dos colaboradores e de
Coliformes a 45°C, Improvável Baixo Aplicação do POP de higienização de
equipamentos.
Bolores e Leveduras equipamentos e POP de higiene
dos colaboradores.
Falha nas etapas anteriores. Manutenção do equipamento.
Salmonela sp.,
Armazenamento Controle de temperatura das
Coliformes a 45°C, Temperatura de armazenamento Improvável Baixo
Média câmaras.
Bolores e Leveduras inadequada.
Salmonela sp., Falha nas etapas anteriores. Manutenção do equipamento. Controle
Transporte Coliformes a 45°C, Temperatura de armazenamento Improvável Baixo de temperatura das câmaras e do
Bolores e Leveduras Média caminhão refrigerado.
e transporte inadequada.
Fonte de referências: Livro: Microbiologia de Alimentos - 6.ed. Cap. 26 e 27. Autor: James M. Jay. Editora(s): Artmed. Resolução RDC nº 12, de 02 de Janeiro de 2001. Extraído e adaptado da Portaria
46 de 10/02/1998 do MAPA.
FÍSICOS Página 15 de 28
Ingredientes/Etapas do processo Perigos Físicos Justificativa Severidade Ocorrência Risco Medidas Preventivas
Acerola Insetos e areia Composição natural do fruto. Baixo Esperado Baixo Lavagem dos frutos
Caixas plásticas de
Recepção/Pesagem Insetos e areia transporte do fruto podem Baixo Esperado Baixo Lavagem dos frutos
contaminar o produto.
Lavagem 1 Insetos e areia Falha na Lavagem 1 Baixo Improvável Média Treinamento de colaboradores
Lavagem 2 Insetos e areia Falha na Lavagem 2 Baixo Improvável Baixo Controle da velocidade da esteira.
Armazenamento Nenhum - - - - -
- - - - -
Transporte Nenhum
FÍSICOS Página 16 de 28
Fonte de referências: CHITARRA, M. I. F.; CHITARRA, A. B. Pós-colheita de frutos e hortaliças: fisiologia e manuseio. Lavras: UFLA, 2005, 785 p.; BRASIL. Resolução RDC n° 14, de 28
de Março de 2014.aprovado o “Regulamento Técnico que estabelece os requisitos mínimos para avaliação de matérias estranhas macroscópicas e microscópicas em alimentos e bebidas e seus limites de tolerância”
constante do anexo I desta resolução. Órgão emissor: ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/rdc0014_28_03_2014.pdf/9a5267c3-848f-
4c62-b305-e63f25d6118e. Acesso em: 05 de Julho de 2016.Extraído e adaptado da Portaria 46 de 10/02/1998 do MAPA
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Ingredientes/Etapas do
Perigos Químicos Justificativa Severidade Ocorrência Risco Medidas Preventivas
processo
Acerola Nenhum
Recepção/Pesagem Nenhum
Lavagem 1 Nenhum
Seleção Nenhum
Lavagem 2 Nenhum
Trituração Nenhum
Resíduos de produtos de Falta de enxágue
Refino Alto Improvável Baixo Treinamento sobre higienização
limpeza (CIP) eficiente.
Resíduos de produtos de Falta de enxágue
Pasteurização Alto Improvável Baixo Treinamento sobre higienização
limpeza (CIP) eficiente.
Resíduos de produtos de Falta de enxágue
Clarificação Alto Improvável Baixo Treinamento sobre higienização
limpeza (CIP) eficiente.
Resíduos de produtos de Falta de enxágue
Envase Alto Improvável Baixo Treinamento sobre higienização
limpeza (CIP) eficiente.
Armazenamento Nenhum
Transporte Nenhum
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Fonte de referências: Microbiologia de Alimentos - 6.ed. Autor: James M. Jay. Editora(s): Artmed; Andrade, Nélio José de. Higiene na Indústria de Alimentos: Avaliação e controle de
adesão e formação de biofilmes bacterianos. São Paulo: Varela, 2008.Extraído e adaptado da Portaria 46 de 10/02/1998 do MAPA.
Químico:
Nenhum
Físico:
Nenhum
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Questão 2
Questão 1
Matéria-prima/ Perigos identificados e categoria (biológicos, O processo ou o
O perigo ocorre em
consumidor eliminará Crítico
Ingredientes químicos e/ou físicos) níveis
ou reduzirá o perigo a
inaceitáveis? um nível aceitável?
Fonte de referências: Livro: Microbiologia de Alimentos - 6.ed. Cap. 26 e 27. Autor: James M. Jay. Editora(s): Artmed
Revisão: 00
Data: 04/04/2019
ÁRVORE DECISÓRIA PC/PCC
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Não é Microbiologia de
B: Salmonela sp e Coliformes a PCC/PC Alimentos - 6.ed. Autor:
Não Sim Não Sim Sim James M. Jay. Editora(s):
45°C, Bolores e Leveduras
Artmed: CHITARRA, M. I.
Recepção/ Não Sim Não Sim Sim Não é
F.; CHITARRA, A. B. Pós-
Pesagem F: Areia e Insetos PCC/PC colheita de frutos e
Não Sim Não Não Sim hortaliças: fisiologia e
Q: Agrotóxicos Não é manuseio. Lavras: UFLA,
PCC/PC 2005, 785p.
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- - - Não é Microbiologia de
Sim -
PCC/PC Alimentos - 6.ed.
B: Salmonela SP, Coliformes a Sim Sim Não
Sim Não Autor: James M. Jay.
45°C, Bolores e Leveduras É PC Editora(s): Artmed; :
Refino - - -
- -
F: Areia e Insetos É PC
Q: Resíduos CIP
B: Salmonela SP, Coliformes a Não Sim Não Não Sim É PCC/PC Microbiologia de
45°C, Bolores e Leveduras Alimentos - 6.ed. Autor:
Pasteurização
- - - - - James M. Jay. Editora(s):
Artmed; Andrade, Nélio
F: Nenhum José de. Higiene na
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É PC
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- - - - - -
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Quem: Operador
B:
O que: Temperatura Supervisão da
Salmonel
Manutenção do de Pasteurização Planilha de Planilha de Registro
a sp, Retornar o suco para
PCC equipamento. Mín=100°C/6 Mín = Como: Análise visual Operação do de Operação do
Pasteurização Coliformes o tanque pulmão.
(B) Controle de tempo e 0s 105°C/60s do visor da Pasteurizador Pasteurizador.
a 45°C,
temperatura. temperatura do (PL 36).
Bolores e
pasteurizador
Leveduras
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O que: pH da água
Como: Medição do
pH da água de Supervisão da
Medição do pH da enxágue com Planilha de Planilha de Registro
Q: água de enxágue pHmetro Limpeza do de Limpeza do
PC (Q) Mín: pH 6,5 Mín: pH 6,8 Descarte do suco.
Resíduos Pasteurizador Pasteurizador.
CIP Quando: No final do (PL 17)
enxágue
Quem: Operador do
Pasteurizador
O que: Limpeza do
equipamento.
Supervisão da
B: Como: Visual e Sistema de
Salmonela análise. Ultrafiltração Planilha Sistema de
sp, Microbiológica do WGM – Ultrafiltração WGM
PC (B) Higienização da – Limpeza e
Clarificação Coliformes 200ppm 198ppm tanque da Refazer a limpeza. Limpeza e
Membrana. Higienização
a 45°C, membrana. Higienização
Bolores e Quando: Cada (POP04 – PL- (POP01 – PL-03).
Leveduras lavagem do 03).
equipamento.
Quem: Operador.
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O que: Limpeza do
equipamento. Sistema de
Supervisão da
Como: Visual. Ultrafiltração
Planilha Sistema de
WGM –
Higienização da Quando: Cada Ultrafiltração WGM
PC (F) F: Areia 0 a 2 mm 0,6 mm Refazer a limpeza. Limpeza e
Membrana. lavagem do – Limpeza e
Higienização
equipamento. Higienização
(POP01 – PL-
(POP01 – PL-03)
Quem: Auxiliar de 03)
produção.
O que: pH da água
Sistema de
Como: Medição do Supervisão da
Ultrafiltração
pH da água de Planilha Sistema de
Q: Medição do pH DA WGM –
enxágue com Ultrafiltração WGM
PC (Q) Resíduos ÁGUA DE Min: pH 6,5 Mín: pH 6,8 Descarte do suco. Limpeza e
pHmetro. – Limpeza e
CIP ENXÁGUE Higienização
Higienização
Quando: No final do (POP01 – PL-
(POP01 – PL-03)
enxágue. 03)
Quem: Operador.
O que: Teor de
B: princípio ativo do
Salmonel POP de Potabilidade produto sanitizante
Supervisão da
PC a sp, da água e Como: Análise de PL 38 Planilha
Mín: 80 ppm Mín: 80 ppm Ajustar Planilha PL 38
Coliformes Concentração de pH de Registro de
Envase Máx:120ppm Máx:120ppm concentração. Registro de Cloro
(B, Q) a 45°C, solução Sanitizante Cloro e pH
Quando: e pH
Bolores e
Leveduras Diariamente, e no
turno que ocorre o
processo.
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Quem: Operador de
máquina
O que: pH da água
Supervisão da
Planilha de
Planilha de Sistema
Como: Medição do Sistema de
de Limpeza dos
pH da água de Limpeza dos
Q: Medição do pH da Tanques
enxágue com Tanques
Resíduos água de enxágue Mín: pH 6,5 Mín: pH 6,8 Descarte do suco. 4000L/Enchedora
pHmetro 4000L/Enchedo
CIP (PL 24)
ra
Quando: No final do
enxágue (PL 24)
Quem: Operador
Aumentar ou reduzir a
quantidade de
termopares em
funcionamento. Em
B: O que: temperatura da caso desvio da
Salmonel Controle da Câmara temperatura, deverá
PL 13 Supervisão da PL 13
PC a sp, temperatura de ser realizada análise
Mín: -18ºC Mín: -18ºC Como: Visualmente Monitoramento Monitoramento da
Armazenament o Coliformes armazenamento na microbiológica do
Máx: 5°C Máx: 5°C da Câmara Câmara Frigorífica
(B) a 45°C, Câmara Fria (PL 13) Quando: produto. Se
Frigorífica
Bolores e Diariamente confirmado a
Leveduras contaminação, o
Quem: Operador
produto deverá ser
pasteurizado. Caso a
etapa não seja eficaz,
o produto
deverá ser
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descartado.
Responsável:
Auxiliar de
Produção.
Em caso desvio da
temperatura,
comunicar a empresa
responsável pelo
transporte e solicitar
um veículo com
temperatura padrão.
Realizar análise
B: O que: temperatura do
microbiológica do
Salmonel Veículo PL 42
produto. Se Supervisão da PL
PC a sp, Controle da Monitoramento
Mín: -18ºC Mín: -18ºC Como: Visualmente confirmado a 42 Monitoramento da
Coliformes temperatura dos da Temperatura
Transporte Máx: 5°C Máx: 5°C contaminação, o Temperatura
(B) a 45°C, veículos (PL 42) Quando: Antes do dos Veículos
produto deverá ser dos Veículos
Bolores e transporte
pasteurizado. Caso a
Leveduras Quem: Operador etapa não seja eficaz,
o produto deverá ser
descartado.
Responsável:
Auxiliar de Produção.
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controle de adesão e formação de biofilmes bacterianos. São Paulo: Varela, 2008.; Laudos e dados internos Natvita 2015-2016. Srebernich, Silvana Mariana. "Utilização do dióxido de cloro e do ácido peracético como
substitutos do hipoclorito de sódio na sanitização do cheiro-verde minimamente processado." Ciência e Tecnologia de Alimentos 27.4 (2007): 744-750.;VENTURINI FILHO, W. G. "Bebidas não alcoólicas: Ciência e
Tecnologia."São Paulo: Bluch‐er (2010).