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Sócrates, o filósofo grego, usava a palavra do grego antigo εἴκω (eikos) quando queria

dizer que algo tinha “semelhança com a verdade”.

Essa sutileza de Sócrates revelava um ponto sutil porque, “semelhança com a verdade,
não é o mesmo que a verdade”. É só semelhança. Mas engana porque, por ser seme-
lhante, acaba se passando por verdade.

Da mesma maneira, numa empresa, “semelhança com custo, não é o mesmo que
custo”. É só semelhança. Mas, também engana porque, por ser semelhante, acaba se
passando por custo.

Eu criei a palavra-valise, “custício” (do inglês, portmanteau word), formada pela junção das
palavras custo e desperdício para facilitar a compreensão e diferenciação entre o di-
nheiro que a empresa gasta para agregar valor ao produto ou serviço (custo) no pro-
cesso produtivo ou operacional, e o dinheiro que a empresa joga no lixo (desperdício)
no processo produtivo ou operacional.

Essa diferenciação é sutil, mas compreendê-la é vital porque, ao se assemelhar tanto


com o custo, o custício infla os gastos produtivos e operacionais reduzindo drastica-
mente a lucratividade e a competitividade da empresa.

Veja uma pequena lista de atividades de uma empresa de monitoramento de alarmes


que normalmente são aceitas como custos do processo, mas que na realidade não são.
São apenas custícios ou desperdícios disfarçados de custos:

• Os retrabalhos para reparar trabalhos malfeitos não são custos. São custícios;
• As manutenções e trocas desnecessárias de equipamentos e dispositivos sem
defeitos não são custos. São custícios;
• O atendimento aos alarmes falsos, que representam 99% dos disparos que che-
gam às centrais de monitoramento, não é custo. É custício, já que não existe
alarme falso. Se o alarme dispara é porque algo o faz disparar. E, quando por
desconhecimento não se sabe o que o faz disparar, diz-se que ele é falso. Bah!
• A perda de tempo causada pela lentidão na execução de determinadas tarefas,
seja por falta de conhecimento ou de habilidade dos colaboradores, é custício;
• Os cancelamentos prematuros de contratos são custícios;
• A perda bisonha de clientes para a concorrência é custício;
• A manutenção de clientes deficitários na carteira é custício;
• As vendas novas não lucrativas são custícios;
• A inadequada geologística de vendas que gera gastos futuros nos atendimentos
é custício;
• Etapas desnecessárias no processo operacional não são custos, são custícios;
• A falta de racionalização nas etapas necessárias não são custos, são custícios;

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Parece, mas não é!

• O absurdo tempo perdido pelos empregados brincando com o celular no horário


de expediente é custício; e vai por aí afora.

Todos esses e muitíssimos outros “custícios” ou desperdícios disfarçados de custos,


são extremamente danosos porque aumentam extraordinariamente os gastos operacio-
nais e ao longo do ano causam um prejuízo incalculável para a empresa, reduzindo dras-
ticamente os seus lucros e a sua capacidade competitiva.

O tempo de se administrar empiricamente uma empresa de alarmes monitorados já pas-


sou. O mercado amadureceu, se tornou mais experiente e a concorrência, inclusive mul-
tinacional, cresceu muito.

Para ser mais lucrativa e competitiva, toda empresa precisa “caçar e eliminar” perma-
nentemente o máximo possível esses e inúmeros outros “custícios”.

Mas essa tarefa de “caçar e eliminar custício”, apesar de óbvia, não é tão simples
assim. Aliás, se fosse, todas as empresas já o estariam caçando, eliminando-o, reduzindo
seus custos operacionais e lucrando muito.

Caçar é um trabalho sutil que só um economista especializado em métricas de engenha-


ria econômica, mercadológica e de vendas, e com muito conhecimento, experiência e
vivência no ramo da segurança pode fazê-lo cientifica e rapidamente.

Para nós é relativamente fácil porque nos especializamos em fazer isso. Só os primeiros
25 anos foram mais difíceis enquanto desenvolvíamos um método científico próprio de
“check-up caçador de custício” que nos permitisse caçar quase que todos os custícios
dos departamentos de marketing, vendas, operacional, técnico, instalação, manutenção,
financeiro, etc.

O nosso método permite inclusive avaliar o potencial de lucro das novas vendas e o
valor da carteira de clientes. Tudo feito com o maior rigor científico.

Fazemos esse “checkup caçador de custício” de forma extraordinariamente prática, rá-


pida e até mesmo remotamente, por um preço bem acessível porque adquirimos muita
prática e habilidade ao efetuar centenas deles em inúmeras empresas iguais à sua em
todo o Brasil ao longo dos últimos 25 anos.

Mas, o Check-up vai mostrar onde estão os custícios ou os desperdícios disfarçados de


custos embutidos no processo. O passo seguinte é eliminá-los.

E, isso também não é tarefa tão simples. Primeiro porque custício é sinônimo de falta de
qualificação da mão de obra de um lado e de falta de controle da empresa de outro.

Então, para se eliminar os custícios é necessário qualificar a mão de obra e criar meca-
nismos eficientes de controle. Isso exige muito conhecimento, experiência, prática e
grande vivência no ramo. E, nós poderemos assessorar completamente sua empresa
tanto para caçar como para eliminar o máximo possível de custícios para tornar sua
empresa mais lucrativa e competitiva.

Se quiser conhecer o nosso modelo de “Check-up caçador de custício” e como pode-


mos assessora sua empresa na tarefa de eliminá-los, entre em contato direto comigo
pelo meu celular 41 9 9231-9354 ou pelo meu email particular: profaccin@gmail.com

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