Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Essa sutileza de Sócrates revelava um ponto sutil porque, “semelhança com a verdade,
não é o mesmo que a verdade”. É só semelhança. Mas engana porque, por ser seme-
lhante, acaba se passando por verdade.
Da mesma maneira, numa empresa, “semelhança com custo, não é o mesmo que
custo”. É só semelhança. Mas, também engana porque, por ser semelhante, acaba se
passando por custo.
Eu criei a palavra-valise, “custício” (do inglês, portmanteau word), formada pela junção das
palavras custo e desperdício para facilitar a compreensão e diferenciação entre o di-
nheiro que a empresa gasta para agregar valor ao produto ou serviço (custo) no pro-
cesso produtivo ou operacional, e o dinheiro que a empresa joga no lixo (desperdício)
no processo produtivo ou operacional.
• Os retrabalhos para reparar trabalhos malfeitos não são custos. São custícios;
• As manutenções e trocas desnecessárias de equipamentos e dispositivos sem
defeitos não são custos. São custícios;
• O atendimento aos alarmes falsos, que representam 99% dos disparos que che-
gam às centrais de monitoramento, não é custo. É custício, já que não existe
alarme falso. Se o alarme dispara é porque algo o faz disparar. E, quando por
desconhecimento não se sabe o que o faz disparar, diz-se que ele é falso. Bah!
• A perda de tempo causada pela lentidão na execução de determinadas tarefas,
seja por falta de conhecimento ou de habilidade dos colaboradores, é custício;
• Os cancelamentos prematuros de contratos são custícios;
• A perda bisonha de clientes para a concorrência é custício;
• A manutenção de clientes deficitários na carteira é custício;
• As vendas novas não lucrativas são custícios;
• A inadequada geologística de vendas que gera gastos futuros nos atendimentos
é custício;
• Etapas desnecessárias no processo operacional não são custos, são custícios;
• A falta de racionalização nas etapas necessárias não são custos, são custícios;
Para ser mais lucrativa e competitiva, toda empresa precisa “caçar e eliminar” perma-
nentemente o máximo possível esses e inúmeros outros “custícios”.
Mas essa tarefa de “caçar e eliminar custício”, apesar de óbvia, não é tão simples
assim. Aliás, se fosse, todas as empresas já o estariam caçando, eliminando-o, reduzindo
seus custos operacionais e lucrando muito.
Para nós é relativamente fácil porque nos especializamos em fazer isso. Só os primeiros
25 anos foram mais difíceis enquanto desenvolvíamos um método científico próprio de
“check-up caçador de custício” que nos permitisse caçar quase que todos os custícios
dos departamentos de marketing, vendas, operacional, técnico, instalação, manutenção,
financeiro, etc.
O nosso método permite inclusive avaliar o potencial de lucro das novas vendas e o
valor da carteira de clientes. Tudo feito com o maior rigor científico.
E, isso também não é tarefa tão simples. Primeiro porque custício é sinônimo de falta de
qualificação da mão de obra de um lado e de falta de controle da empresa de outro.
Então, para se eliminar os custícios é necessário qualificar a mão de obra e criar meca-
nismos eficientes de controle. Isso exige muito conhecimento, experiência, prática e
grande vivência no ramo. E, nós poderemos assessorar completamente sua empresa
tanto para caçar como para eliminar o máximo possível de custícios para tornar sua
empresa mais lucrativa e competitiva.
Prof. Faccin