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MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO horária

É a evolução da Margem de
Contribuição tradicional que mostra
margem, onde os critérios tradicionais,
como: mark-up, preço por quilo, dúzia,
m2, homens hora, receita, e outros
não enxergam; pois tem como base o
lead-time ou tempo do caminho crítico
dos processos, que é a mensuração
correta de PRODUTIVIDADE, onde
podemos ter o domínio, fortalecendo-
www.kassai.com.br nos em um mercado competitivo.
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Carlos Roberto Kassai (CAiO) - Autor
caio.kassai@fipecafi.org
kassai@kassai.com.br
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Mai/2020
SE O MERCADO COMPETITIVO PODE
DIMINUIR A RENTABILIDADE
A Tecnologia também pode diminuir o tempo dos
processos para fazer a mesma rentabilidade

Como empreendedor, você certamente convive com o perigo desta


década: não basta mais ter qualquer lucro; é necessário que esse lucro
remunere o capital empregado com taxas pelo menos acima das
proporcionadas pelas cadernetas de poupança.

O desafio para atingir esse objetivo é agravado com a queda na


rentabilidade causada pelos avanços da tecnologia, que reduz o custo de
aquisição dos equipamentos, propicia aumento nos volumes de produção e
vendas, mas... baixa perigosamente o preço dos nossos produtos! E ainda por
cima acelera, precocemente, o envelhecimento dos nossos investimentos.

Não perceber esse fato, é caminhar para destruir o valor da empresa,


criado no passado. Para não se agravar a situação da empresa, torna-se vital
investir mais em novas tecnologias, frequentemente ao custo de novas dívidas.

O fato em si não garante uma desgraça do nosso negócio, pois nós


mesmos contribuímos para isso; mas é gerador de uma tendência contra a
qual, se não podemos lutar, devemos nos preparar para transformar tal risco
em oportunidade.

Pensando nisto, reunimos num único indicador-chave de performance os


conceitos necessários para gerenciar este processo: É a Margem de
Contribuição horária, ou MCh. Só foi possível viabilizar a MCh graças às
soluções tecnológicas das ferramentas de Business Intelligence, BI.

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Diminuir o tempo de um processo que esteja no caminho crítico - gargalo,
significa redução de custos de todo o sistema. Portanto um dos fatores mais
relevantes em nossa operação, para o qual temos que priorizar os projetos de
investimentos, são os que possibilitam redução de custos adequada à nova
realidade.

E com uma abundância de novas tecnologias, cada vez mais recordes são
quebrados pelos especialistas de cada processo: seja no Varejo, na Manufatura,
Produção Agrícola, criação ou serviços. E sem medir adequadamente não se
aproveita este grande diferencial.

Mas será que este diferencial está sendo medido de forma eficaz, não
apenas de forma financeira (que é dinheiro) mas também de forma física (que é
tempo)?

Ao reduzirmos o tempo padrão do processo de fabricação de um produto


na linha de produção, - que é um processo de produção, estamos na realidade
aumentando o seu giro (velha palavrinha conhecida no varejo, os especialistas
em ganhar dinheiro com margem baixa e giro alto) ou numa terminologia
econômica diminuindo a utilização de custo fixo - da linha de produção
toda com todos os seus outros custos envolvidos, para o mesmo produto.

MCh é uma evolução da margem de contribuição tradicional, que analisa


não só seu valor nominal, mas também o confronta com as horas gastas para
obtê-lo. Dois produtos, que produzem a mesma margem de contribuição
(tradicional) de US$ 100 cada um, podem contribuir com valores diferentes
para seu negócio: um deles leva 1 hora para ser feito e o outro, 2 horas. Logo,
o primeiro contribui com US$ 100 por hora e o segundo com US$ 50 por hora.
Lembre-se que nossos compromissos devem ser cumpridos pelo limite das
horas do período.

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A variável hora é medida pelo fluxo de produção do produto, conforme o
caminho crítico da Teoria das Restrições, do Dr. Goldratt. Otimizando este
caminho, a área de produção aumenta a MCh, passando a ser a grande aliada
da área comercial na formação de preços. A MCh substitui o mark up, preço por
quilo e qualquer outro critério da margem tradicional. Pode ser obtida através
de simuladores de Preço, que otimizam recursos fixos e buscam garantir o
retorno do investimento ao incorporar a remuneração do capital aos custos
fixos.

Nosso planejamento orçamentário continuará sendo feito da forma


tradicional: volume, faturamento, margem - mas convertidos automaticamente
em horas objetivadas. Pois, na realidade, vendemos e produzimos horas. No
futuro, o relevante será a medição dos serviços em horas utilizadas de custo
fixo.

A MCh objetivada é calculada com visão global do fluxo de produção,


substituindo os métodos tradicionais, que podem avaliar separadamente uma
atividade-gargalo sem o valor devido, ou seja: uma hora do gargalo
corresponde a uma hora do sistema todo.

Na linguagem da controladoria, a MCh se comunica através das cores


conhecidas: Vermelho, equilibra-se somente com os custos e despesas diretos,
pagando justamente a parte que pertence aos outros; Amarelo, equilibra-se
também com os custos da administração, sobre os quais não deve cair a
responsabilidade do produto, mas que devem contribuir segundo um critério
estratégico; Verde, equivale ao EVA zero, que remunera capital próprio e de
terceiros na taxa justa.

Com estas cores incorporadas em soluções de BI, analisamos: empresa,


fábrica, cliente, vendedor, produto, fluxo de produção, divisão, região, mercado
e outras dimensões requeridas pelo seu negócio.

A solução MCh é inédita e comunicativa. Leva os verdadeiros responsáveis


em gerar valor para a empresa - as pessoas -, desde a alta diretoria até os
homens de campo, a tomar decisões fundamentadas, sem necessidade de
serem grandes estudiosos dos conceitos da controladoria avançada.
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