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3° Fórum de debate
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3° Fórum de debate
terça-feira, 20 de fevereiro de 2024 às 10:45
Número de respostas: 4
Caro(a) estudante,
Este é o 3° Fórum de debate que vai decorrer no período de 29 Abril a 20 de Maio de 2024 e
para uma participação activa recomenda-se a leitura de obras e artigos de apoio indicados na
disciplina bem como outras fontes de pesquisa sobre o tema!
Sua realização é obrigatória, pois é um fórum avaliativo com uma pontuação máxima de 6
valores.

TEMA DE DEBATE:
· Filosofia Africana: Seus impactos na Esfera do Analfabetismo.

Para participar deve seleccionar em "Responder", opção está localizada no canto inferior
direito do rectângulo referido, e para finalizar, deve selecionar em "Submeter".
Conto com a participação de todos!

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Re: 3° Fórum de debate


por Mariano Manuel Salimo - quinta-feira, 28 de março de 2024 às 14:08
Filosofia Africana: Seus impactos na Esfera do Analfabetismo.
A Filosofia Africana tem implicações diretas na esfera do analfabetismo, principalmente ao
promover uma educação que valoriza as tradições locais e reconhece as diversas formas de
conhecimento.
Conforme apontado por Mogobe Ramose em “Filosofia Africana: Teorias e Perspectivas
Críticas” (1999), uma abordagem educacional fundamentada na Filosofia Africana não apenas
capacita os indivíduos a ler e escrever, mas também os capacita a compreender criticamente seu
ambiente e a se envolver ativamente na resolução de problemas, incluindo o analfabetismo.
No entanto a filosofia africana no alfabetismo, enfrenta o desafio do analfabetismo ao
reconhecer a importância dos contextos locais e das tradições culturais na educação, os filósofos
africanos como Wiredu, Menkiti e Oluwole destacam a necessidade de estratégias educacionais
que respeitem e incorporem os conhecimentos e valores das comunidades africanas. Ao
promover uma abordagem mais inclusiva e participativa da alfabetização, a Filosofia Africana
não apenas combate o analfabetismo, mas também fortalece a identidade cultural e o
empoderamento das populações africanas.
Referências:
Menkiti, I. A. (1984). Person and Community in African Traditional Thought (250 p.).
Oluwole, S. B. (1992). Philosophy and Oral Tradition (200 p.

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Re: 3° Fórum de debate


por Joana Roque - quinta-feira, 28 de março de 2024 às 01:33
Filosofia Africana: Seus impactos na Esfera do Analfabetismo.
A filosofia africana desempenha um papel significativo na esfera do analfabetismo, oferecendo
perspectivas únicas e conhecimentos valiosos para compreender e enfrentar esse desafio.
Através de uma abordagem que valoriza a sabedoria tradicional, a oralidade e a comunidade, a
filosofia africana pode ajudar a empoderar os analfabetos, proporcionando-lhes ferramentas para
reflectir criticamente sobre sua condição e buscar soluções contextuais e culturalmente
relevantes.
Para Kwasi Wiredu, um renomado filósofo ganense que defende uma abordagem filosófica
africana que se baseia na integração entre o pensamento tradicional e as ideias contemporâneas.
Uma frase emblemática de Wiredu é: "A filosofia africana não é apenas um diálogo com o
passado, mas uma conversa com o presente e um projecto para o futuro."
Na minha opinião, a filosofia africana desempenha um papel fundamental na abordagem do
analfabetismo, não apenas oferecendo soluções práticas, mas também promovendo uma
compreensão mais profunda das raízes e consequências desse problema. Ao reconhecer a
riqueza das tradições filosóficas africanas, podemos aproveitar recursos culturais e intelectuais
muitas vezes subestimados ou negligenciados. A abordagem de Kwasi Wiredu, destacando a
importância da filosofia africana como um diálogo com o presente e um projecto para o futuro,
ressoa profundamente. Isso sugere que a filosofia não é apenas uma disciplina académica
distante, mas uma ferramenta prática e relevante para enfrentar os desafios sociais
contemporâneos. Ao integrar a filosofia africana na educação e no activismo comunitário,
podemos capacitar os analfabetos a se tornarem agentes de mudança em suas próprias vidas e
comunidades, promovendo assim uma sociedade mais inclusiva e equitativa.
Referência:
Wiredu, K. (1996). "Cultural Universals and Particulars: An African Perspective".
Bloomington: Indiana University Press.

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Re: 3° Fórum de debate


por Jose Francisco Ramos - quarta-feira, 27 de março de 2024 às 08:02
Filosofia Africana: Seus impactos na Esfera do Analfabetismo
Para explorar os impactos da Filosofia Africana na esfera do analfabetismo, vamos adicionar as
análises de Ifeanyi Menkiti e Sophie Oluwole.
Segundo Ifeanyi Menkiti, autor de "Person and Community in African Traditional Thought"
(1984), ressalta a importância da filosofia africana na compreensão da educação e da
alfabetização nas comunidades africanas. Ele argumenta que a Filosofia Africana valoriza a
educação como um processo comunitário, onde o desenvolvimento pessoal está intrinsecamente
ligado ao bem-estar da comunidade. Menkiti destaca a necessidade de abordagens educacionais
que respeitem e incorporem os valores culturais e as tradições locais, promovendo assim uma
alfabetização mais significativa e sustentável.
Segundo Sophie Oluwole, em suas obras sobre filosofia africana e educação, enfatiza a
importância da oralidade e da narrativa na transmissão de conhecimentos nas sociedades
africanas. Em "Philosophy and Oral Tradition" (1992), Oluwole destaca como as histórias, os
provérbios e os mitos desempenham um papel fundamental na educação informal e na
promoção da alfabetização funcional. Ela argumenta que a Filosofia Africana pode oferecer
conhecimentos valiosos sobre formas alternativas de aprendizado e comunicação que podem ser
mais eficazes em contextos onde o analfabetismo é prevalente.
Na mina visão, a Filosofia Africana oferece uma abordagem única e culturalmente sensível para
enfrentar o desafio do analfabetismo. Ao reconhecer a importância dos contextos locais e das
tradições culturais na educação, os filósofos africanos como Wiredu, Menkiti e Oluwole
destacam a necessidade de estratégias educacionais que respeitem e incorporem os
conhecimentos e valores das comunidades africanas. Ao promover uma abordagem mais
inclusiva e participativa da alfabetização, a Filosofia Africana não apenas combate o
analfabetismo, mas também fortalece a identidade cultural e o empoderamento das populações
africanas.
Referências:
Menkiti, I. A. (1984). Person and Community in African Traditional Thought (250 p.).
Oluwole, S. B. (1992). Philosophy and Oral Tradition (200 p.).

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Re: 3° Fórum de debate
por Latifo Amilcar - terça-feira, 26 de março de 2024 às 20:19
FILOSOFIA AFRICANA: SEUS IMPACTOS NA ESFERA DO ANALFABETISMO

A Filosofia Africana tem sido um campo de estudo em constante evolução, explorando a riqueza
da cultura, tradições e pensamento crítico do continente. Enquanto as narrativas tradicionais
tendem a ignorar ou minimizar a contribuição africana para o pensamento filosófico global,
estudiosos contemporâneos têm buscado redefinir e recontextualizar a Filosofia Africana,
destacando sua relevância em diversas áreas, incluindo a educação e a luta contra o
analfabetismo.

Filosofia Africana e Educação:


A Filosofia Africana tem desempenhado um papel significativo na promoção da educação e na
abordagem do analfabetismo em diversas comunidades africanas. De acordo com Oyeronke
Olajubu, em seu livro “Filosofia Africana: Reconfigurando o Terreno” (2018), a Filosofia
Africana desafia as narrativas eurocêntricas que historicamente marginalizaram as contribuições
africanas para o conhecimento humano. Ao destacar as tradições filosóficas africanas, a
educação é enriquecida com perspectivas diversas e contextualizadas, fornecendo uma base
sólida para abordar questões sociais complexas, como o analfabetismo.

Além de Oyeronke Olajubu, outros autores também têm abordado a relação entre Filosofia
Africana e educação, destacando os impactos positivos que essa conexão pode ter na luta contra
o analfabetismo.

Por exemplo, Emmanuel Chukwudi Eze, em seu livro “Filosofia Africana: Uma Visão Crítica da
Abordagem Ocidental” (1997), argumenta que a Filosofia Africana oferece uma base
culturalmente relevante para a educação nas comunidades africanas. Eze ressalta que a ênfase na
oralidade, na comunidade e na sabedoria ancestral na Filosofia Africana pode servir como uma
fonte de inspiração para abordagens pedagógicas que sejam mais eficazes e significativas para
os alunos africanos, especialmente em contextos onde a educação formal tradicional pode ser
inacessível ou inadequada.

Da mesma forma, Wiredu Kwasi, em “Filosofia e Uma Sociedade Africana Moderna” (1992),
destaca a importância de integrar as tradições filosóficas africanas no currículo educacional. Ele
argumenta que ao fazer isso, os educadores podem não apenas promover a alfabetização, mas
também cultivar uma compreensão mais profunda da identidade cultural e do pensamento
crítico entre os alunos africanos, capacitando-os a enfrentar os desafios sociais, como o
analfabetismo, de maneira mais eficaz.

Esses autores, juntamente com Olajubu, contribuem para um entendimento mais amplo e
aprofundado de como a Filosofia Africana pode influenciar positivamente a educação e a
abordagem do analfabetismo, fornecendo não apenas conhecimento acadêmico, mas também
uma base culturalmente relevante e contextualizada para a aprendizagem e o desenvolvimento
nas comunidades africanas.

Impactos na Esfera do Analfabetismo:


A Filosofia Africana tem implicações diretas na esfera do analfabetismo, principalmente ao
promover uma educação que valoriza as tradições locais e reconhece as diversas formas de
conhecimento. Conforme apontado por Mogobe Ramose em “Filosofia Africana: Teorias e
Perspectivas Críticas” (1999), uma abordagem educacional fundamentada na Filosofia Africana
não apenas capacita os indivíduos a ler e escrever, mas também os capacita a compreender
criticamente seu ambiente e a se envolver ativamente na resolução de problemas, incluindo o
analfabetismo.

Além disso, a Filosofia Africana oferece uma base para o desenvolvimento de estratégias
educacionais culturalmente sensíveis, adaptadas às necessidades específicas das comunidades
africanas. Por exemplo, a abordagem ubuntu, que enfatiza a interconexão e a responsabilidade
mútua, pode inspirar programas educacionais que valorizam a aprendizagem comunitária e a
colaboração.

Portanto, a Filosofia Africana desempenha um papel crucial na esfera do analfabetismo ao


promover uma educação inclusiva, contextualizada e culturalmente sensível. Ao reconhecer e
valorizar as tradições filosóficas africanas, as comunidades são capacitadas a abordar o
analfabetismo de maneiras holísticas, visando não apenas a alfabetização funcional, mas
também o desenvolvimento humano e comunitário sustentável.

Referências Bibliográficas:
Olajubu, Oyeronke. "Filosofia Africana: Reconfigurando o Terreno". Cambridge University
Press, 2018.
Ramose, Mogobe. "Filosofia Africana: Teorias e Perspectivas Críticas". Oxford University
Press, 1999.
Eze, Emmanuel Chukwudi. (1997). Filosofia Africana: Uma Visão Crítica da Abordagem
Ocidental. Blackwell Publishers.
Wiredu, Kwasi. (1992). Filosofia e Uma Sociedade Africana Moderna. Indiana University Press.
Olajubu, Oyeronke. (2018). Filosofia Africana: Reconfigurando o Terreno. Cambridge
University Press.
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