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I
Índice
1. Introdução.............................................................................................................................3
1.1 Objectivos.....................................................................................................................3
1.1.1 Geral......................................................................................................................3
1.1.2. Específicos.................................................................................................................3
1.1.3 Metodologia................................................................................................................3
4. Conclusão............................................................................................................................11
5. Referências Bibliográficas..................................................................................................12
II
1. Introdução
O presente trabalho visa abordar sobre Normalização Contabilística, Harmonização
Contabilística e As características Essências do Sistema de Contabilidade para o Sector
Empresarial em Moçambique. De forma introdutória a normalização contabilística é o
conjunto de processos e técnicas que, através da padronização das acções, visam a melhoria
da gestão. A normalização contabilística é o ramo especifico da normalização voltada para as
normas de registo e apresentação das demonstrações financeiras enquanto que a harmonização
contabilística consiste na adoção de normas internacionais de contabilidade, que fornecem
padrões aceites em diversos países. E o sistema de contabilidade para o sector empresarial em
Moçambique é um conjunto de ferramentas e procedimentos que permitem as empresas
registar e monitorar as suas receitas, despesas, activos e passivos.
1.1 Objectivos
1.1.1 Geral
O presente trabalho tem como objectivo geral compreender os conceitos de
normalização e harmonização contabilística, e fornecer uma visão do sistema de
contabilidade para o sector empresarial em Moçambique bem como as suas principais
características.
1.1.2. Específicos
Normalização contabilística e harmonização contabilística:
Principais conceitos;
Objectivos;
Vantagens e desvantagens.
Características essenciais do SCSEM:
Evolução;
PGC – NIRF;
PGC – PE;
Calendário de adopção das PGC - NIRF em Moçambique.
1.1.3 Metodologia
Para presente trabalho realizou-se uma pesquisa bibliográfica. Ao se referir em pesquisa,
segundo MARTINS (2002, pg. 69) ressalta algumas finalidades primordiais, como:
proporcionar mais informações sobre o que se vai investigar, facilitar a delimitação do tema
da pesquisa; orientar a fixação dos objetivos e a formulação das hipóteses; ou descobrir um
novo tipo de enfoque sobre o assunto.
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2. Normalização Contabilística e Harmonização Contabilística
2.1 Normalização Contabilística
A normalização contabilística num extremo de total igualdade nos procedimentos
contabilísticos, visando a padronização de princípio e normas e ela pode ser aplicada no
máximo a nível nacional visto que internacionalmente esta num patamar lento de acontecer.
Segundo BORGES & FERRÃO (1999. Pg, 14) definem a normalização contabilística como
um processo dinâmico que visa a adequação da realidade contabilística face as mutações do
meio envolvente económico-financeiro que rodeia as unidades económicas.
No tempo: utilização pela empresa dos mesmos procedimentos adotados ao longo dos
vários exercícios económicos;
No espaço: utilização pelas diversas empresas (do mesmo sector ou sectores
diferentes) de métodos e terminologias comuns.
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Eliminação de uma das principais barreiras a livre circulação de capitais a nível
internacional;
Simplificação de trabalho das multinacionais de auditoria, por poderem aplicar uns
princípios equivalentes em todos os países, do mesmo modo as autoridades fiscais
poderiam medir o lucro empresarial sobre o qual tributam as empresas estrangeiras de
acordo com normas uniformes de reconhecimento de custos e proveitos.
De acordo com LEMOS (2006) a harmonização contabilística é o processo que atende mais às
especificidades económicas, sociais e culturais de cada país, sendo que a normalização
contabilística é um mecanismo que contribui para a harmonização contabilística.
BALL (2016): este autor realça como vantagens o facto de às demonstrações financeiras
refletirem mais a substância económica das transações do que a sua forma legal (princípio da
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substância sobre a forma), bem como os ganhos e perdas económicas serem apresentados
adequadamente o que permitem fornecer melhores informações financeiras;
VAN ET. AL (2005): estes autores referem como vantagens à harmonização contabilística a
maior capacidade dos investidores em tomarem decisões financeiras informadas, a diminuição
do risco do investidor, a redução dos custos relacionados com a preparação de informações
financeiras de acordo com os vários normativos, um maior incentivo para o investimento
internacional e um alocar mais eficaz dos recursos financeiros em todo o mundo.
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Moçambique, esta resolução passou a regular as actividades económicas do sector privado
definindo políticas fiscais e tributárias.
A segunda era inicia em 2006 com a aprovação do novo PGC pelo decreto nº 36/2006 de 25
de Julho que veria a entrar em vigor no dia 01 de Janeiro de 2007, continuando com a mesma
estrutura e tendo como princípio básico a partida dobrada com as trocas comerciais e
contactos comerciais a nível internacional levou Moçambique a ter que adoptar as (NIRF),
baseadas na (FASB). Este decreto veio solucionar os problemas em torno das dificuldades do
tratamento contabilístico das imobilizações incorpóreas, pois a partir deste as empresas
passaram de modo uniforme a contabilizar os elementos patrimoniais.
Terceira etapa, a actual fase surge como forma de padronizar em Moçambique o Sistema de
Contabilidade para o Sector Empresarial (SCE) aprovado pelo Decreto n.º 70/2009 de 22 de
Dezembro o com base nas IAS/IFRS do IASB (2008) Aplicável a Sociedades Comerciais: o
Grande e Média dimensão (PGC – NIRF) o Pequenas e demais empresas (PGC – PE).
O Decreto nº 70/2009 baseado nas Normas Internacionais de Relato Financeiro surge com
interesse de desenvolver o Mercado de Capital em Moçambique bem como integrar as
empresas nas Bolsas de Valores Estrangeiras. Entretanto este normativo veio evolucionar a
realidade Contabilística Moçambicana pois vários elementos novos foram introduzidos
destacando se a DFC e Demonstrações de alterações no capital próprio, o que veio melhorar a
qualidade das demonstrações financeiras.
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3.1.2 PGC – NIRF
De acordo com CUBANE (2012), as descrições emanadas no Decreto nº 70/2009 de 22 de
Dezembro, o novo Plano Geral de Contabilidade com base nas Normas Internacionais de
Relato Financeiro, é um conjunto completo de princípios, regras e procedimentos que possam
a constituir o normativo contabilístico aplicável em Moçambique as entidades que o Governo
determine através de diploma legislativo. Conforme o nome indica, o PGC – NIRF é
normativo baseado nas Normas Internacionais de Contabilidade e nas Normas Internacionais
de Relato Financeiro emitidas pelo (International Accounting Standards Board). As Normas
Internacionais de Contabilidade e nas Normas Internacionais de Relato Financeiro, bem como
o quadro conceptual subjacente e todas as interpretações, são geralmente sujeitas a alterações
ao longo do tempo fruto das constantes alterações nas condições económicas e no
aparecimento de novo negócios, circunstâncias que suscitam processos de revisão de normas
já existentes ou de preparação de novas normas. Para efeitos do PGC – NIRF o quadro
conceptual e as Normas Internacionais que serviram de base a sua preparação são os que se
encontravam em vigor até outubro de 2008.
Os textos das Normas de Contabilidade e de Relato Financeiro que constam desse novo plano
foram preparados para proporcionar aos seus utilizadores a mesma interpretação que é dada
pelas Normas Internacionais de Contabilidade e Normas Internacionais de Relato Financeiro,
emitidas pelo International Accounting Standards Board que lhe servem de base. Contudo, as
das Normas de Contabilidade e de Relato Financeiro não são uma tradução oficial nem
integral das Normas Internacionais de Contabilidade e Normas Internacionais de Relato
Financeiro emitidos pelo International Accounting Standards Board e, consequentemente, a
consulta e utilização das Normas de Contabilidade e de Relato Financeiro não dispensam,
quando apropriado, que completamente se faça a leitura das normas internacionais que lhes
serviram de base, bem como as eventuais alterações que, entretanto, possam ter sido
efectuadas naquelas normas internacionais.
Quadro conceptual;
Regras para a primeira aplicação;
Normas de Contabilidade e de Relato Financeiro;
Modelos de demonstrações financeiras.
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3.1.3 PGC – PE
De acordo com CUBANE (2012), o PGC – PE é um normativo cuja estrutura se baseia nos
conceitos contabilísticos previstos no PGC – NIRF. Contudo estabelece um conjunto de
regras de reconhecimento, de mensuração e de apresentação de muito mais fácil aplicação e
de simples entendimento.
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3.1.4 Calendário de adopção das PGC - NIRF em Moçambique
De acordo com TAVARES (2011. Pág. 2), O calendário de implementação das NIRF’s em
Moçambique, para os bancos comerciais teve início em 01/01/2007, e para o Banco Central foi em
01/01/2008, sendo que, para as empresas seguradoras e empresas de grande dimensão, o início
aconteceu em 01/01/2010 e será aplicável aos rendimentos dos exercícios de 2010 e seguintes (alínea
a) do nº 1 do artigo 6 do Decreto nº 70/2009), em consonância com o princípio geral de direito (nº 1 do
artigo 12º do Código Civil) de que “A lei só dispõe para o futuro”, (ver o esquema abaixo).
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4. Conclusão
Em fim conclui-se que a normalização contabilística é entendida como a limitação imposta
por um conjunto de regras mais rígidas e restritas e, a harmonização contabilística é
compreendida como o processo que visa aumentar a compatibilidade das práticas
contabilísticas, estabelecendo limites para o seu grau de variação. o sistema de contabilidade
para o sector empresarial em Moçambique é um conjunto de ferramentas e procedimentos que
permitem as empresas registar e monitorar as suas receitas, despesas, activos e passivos.
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5. Referências Bibliográficas
ALEXANDER, D. NOBES, C. (2004). Financial Accounting An International Introdution.
Vol. 2 edição. Inglaterra: Pearson Education Limited.
CUBANE, Cassiano Carlos. (2012). O Impacto de Adopção das NIRF nas Demonstrações
Financeiras das Grandes Empresas em Moçambique: Caso das Empresas Ceta –
Construções e Serviços, SARL e Mcel – Moçambique Celular, S.A (2009-2010), Maputo.
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