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FREQUÊNCIA CARDÍACA E
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
A avaliação dos sinais vitais tem como objetivo fazer o levantamento das
condições globais do paciente, no sentido de buscar informações significativas que
Além disso, na avaliação dos sinais vitais, o fisioterapeuta deve considerar que
muitas variáveis podem influenciar os valores encontrados, incluindo dor, estresse,
ansiedade e atividade física, e deve-se questionar o paciente sobre elas na anamnese.
Essas variáveis devem ser conhecidas pelos fisioterapeutas, além de ser necessária a
compreensão de como cada uma delas interfere nos valores de referência dos sinais
vitais. A seguir, são descritas, detalhadamente, as avaliações dos sinais vitais de
frequência cardíaca e respiratória.
FREQUÊNCIA CARDÍACA
ser sentido como uma sensação palpitante nas artérias periféricas. Por isso, diz-se que
a frequência cardíaca é, na verdade, o número de sensações pulsantes que acontecem
em um minuto, dando o valor da frequência cardíaca.
Conforme aponta Jensen (2013), qualquer artéria periférica pode ser usada
para avaliar a frequência cardíaca, mas a radial e a apical são as mais utilizadas, devido
ao fácil acesso. A Figura 1 retrata a aferição da frequência cardíaca por meio da
palpação da artéria radial.
Outros locais que podem ser utilizados para a medição são: artérias braquial,
ulnar, poplítea, pediosa e tibial posterior. Além delas, em casos de emergência, indica-
se a medição dos pulsos das artérias carotídeas e femorais. Isso porque são vasos mais
calibrosos e mais próximos do coração e, por isso, fornecem dados mais precisos da
função cardíaca.
pulsação. Ainda, a contagem deve iniciar de zero e deve ser acompanhada do uso de
cronômetro ou relógio de ponteiro.
Alguns sinais de alerta, além de alterações nos valores de referência, devem ser
de conhecimento do fisioterapeuta na aferição da frequência cardíaca. Jensen (2013)
cita que mudanças repentinas na frequência cardíaca e ausência de pulso são sinais de
alerta e podem indicar emergências médicas.
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Recém-nascidos 44
Pré-adolescentes 20 a 30
Adolescentes 18 a 26
Adultos 12 a 20
Maiores de 65 anos 12 a 28
Maiores de 80 anos 10 a 30
Quadro 1 - Valores de referência da frequência respiratória. Fonte: Adaptado de Lana et al. (2018, p. 96).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS