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Ja era a quinta vez que Taehyung lia o mesmo paragrafo sem entender uma míseria linha

daquele artigo sobre fases da embriologia animal. Sua falta de atenção, vulgo interesse,
direcionado ao pedaço de papel só não era maior do que ao professor de biologia careca e de
óculos que tentava com muito custo terminar de explicar o que iria querer naquele maldito
trabalho. Não que fosse mal aluno, muito pelo contrário, o Kim se equipararia a Einstein sem
pouco se importar se isso soaria esnobe. Era inteligente o suficiente para não precisar mais
assistir as aulas do fim do semestre, já que sua média lhe garantia passagem com folga para o
próximo ano.

Sua falta de atenção contudo, não se dava devido ao professor chato ou a matéria enfadonha,
quiçá sua despreocupação com as provas e trabalhos finais.

Não.

Taehyung simplesmente não conseguia se focar na aula, ou em qualquer outra coisa por mais
que quisesse, por que seu parceiro de biologia era ninguém mais ninguém menos que Jeon
Jeongguk.

O Kim não entendia os mil e um suspiros que eram soltos a cada vez que esse nome era citado
entre conversas nos corredores, muito menos quando era o próprio moreno quem desfilava
por estes, atraindo para sí os olhares famintos de garotas assanhadas e jovens inescrupulosos,
aos seus olhos.

Era compreensível se pensasse bem.

Jeon Jeonguuk, além de dono de uma beleza ímpar e de um corpo escultural, era capitão da
equipe de natação e promissor garoto de ouro dos esportes da universidade, claro que atrairia
muitos admiradores.

O que Taehyung não entendia não era o fato de todos quererem dar para o Jeon – até mesmo
se encaixava em um desses, mesmo que não assumisse nem sob pena de morte, e mataria
qualquer um que ousasse jogar em sua cara, como Jimin comumente fazia. – o que ele não
entendia era por que o mais novo, que possuia uma bolsa esportiva tinha que pagar uma
cadeira de Biologia animal e ainda ser seu parceiro de banca. Com a convivência das aulas de
biologia o Jeon se mostrara alguém completamente diferente do que os tabloides e tietes o
exibiam. Parecia satifeito em ser o mais irritante possível, ao ponto de fazer o pobre Taehyung
querer jogar ácido sulfúrico em seu fofo sorriso de coelhinho.

- Ei Kim, por que não olha pra mim, uh? – o tom provocador se fez presente e Taehyung
suspirou um choramingo, se escondendo ainda mais na folha do artigo.

Então, o motivo pelo qual Taehyung não conseguia prestar atenção era simples, pois naquele
exato momento seu querido parceiro de banca achou que seria interessante cutucar sua
cintura, o fazendo dar pulos involuntários sob o banco alto de madeira.

- Quantas vezes vou precisar ameaçar sovar seu rostinho como uma boa massa francesa para
você me deixar em paz, Jeon? – bufou, pinotando no acento outra vez.

- Você quer me tranformar em um pãozinho? Não precisa disso pra provar meu sabor, bebê. –
Jeongguk sorriu sacana ao ver os pelos do companheiro se eriçarem ao ouvir o apelido
constrangedor. Ou talvez tenha sido a conotação sexual da frase somada a voz extremamente
rouca e sussurrada que utilizou para proferi-la.
- Ora Jeongguk, vá se foder. – Taehyung bufou pela décima vez, escondendo ainda mais seu
rosto corado nas folhas do artigo que já desistira de ler há muito tempo.

- Eu sou ativo, mas se isso foi um convite... – comentou estalando a língua e olhando
maliciosamente para Taehyung.

O mais velho já se preparou para finalmente cumprir a promessa de lhe esbofetear a cara até
não sobrar nenhum de seus tracinhos perfeitos, mas sua agressão ao Jeon fora interrompida
pelo sinal de término da aula e a muvuca de alunos desesperados para aproveitarem o
restante da sexta feira e o fim de semana. Seus suspiro de ódio foi contido quando viu o
pequeno ser de cabelos rosados cruzando a sala até sua mesa, carregando a muito contra
gosto do mesmo um Min Yoongi completamente derrotado pela vida, ou pelo seu despertador
matinal.

- Senta essa bundinha linda linda aí, Kim Taehyung.

- Você ja viu minha bunda pra dizer se ela é linda? – se inclinou sobre a mesa encarando os
olhos miudos do Park.

- Você sabe que sim. – fez uma careta safada e levou um tabefe de Yoongi. Apenas riu antes de
continuar a falar.

- Mal posso esperar por esse fim de semana. – disse Jimin, sentado na mesa de Taehyung e
ficando com as pernas em cima da cadeira do mesmo.

- Seja lá o que estiver planejando, estou dentro. Preciso de uns bons shots de soju e a boca de
algum gostoso desconhecido pra tirar essa semana insuportável da cabeça.

- Quanto bom humor. – Jeongguk provocou.

- Cale a boca, a culpa é sua. – Taehyung devolveu ácido.

- Eu? – apontou para si mesmo com cara de inocente.

- Ah seu filho da...

– Olá Jeongguk. – foi interrompido por Jimin, que ja revirava os olhos para a briga infantil.

- Oi hyung’s. – sorriu gentil para ambos os baixinhos e já se preparou para sair da mesa
deixando o trio de amigos a sós, mas foi impedido por Jimin.

- Oh, espere Jeon, quero falar com você também.

- O que você pode querer com este energumeno?

- Taehyung não seja tão desagradável por favor. – pediu com um olhar de quem ia matar o Kim
se ele não calasse a maldita boca logo. – Eu apenas quero convidar Jeongguk para nossa
pequena reunião.

- Eu, Hyung? – perguntou com um olhar infantil e Jimin sorriu bagunçando seus cabelos.

O queixo de Taehyung caiu com aquilo, não era possível que todos caissem assim tão
facilmente no teatro de criança adorável que Jeongguk interpretava. A dissimulação do mais
novo era tão densa que ele poderia jurar que a cortaria com uma faca, junto da cabeça do
moreno de preferencia.
- Sim, você quase nunca vem as nossas reuniões, já é um adulto e pode muito bem participar
conosco. Além do mais, você é amigo do Taehyung.

- Desde quando? – Taehyung grunhiu indignado mas foi ignorado por todos ali.

- Eu adoraria Hyung, ma...

- Ótimo, eu estava querendo mesmo passar o fim de semana em casa. – interrompeu Jeongguk
levantando-se de abrupto e reunindo seus materiais. – É melhor o senhor passar lá em casa
hoje para colorir meu cabelo ou não vou perdoar esta traição nunca mais.

Deu a volta na mesa e saiu pisando duro.

- Taehyung deixe disso, volte aqui. – Jimin tentou mas o loiro já havia saído da sala.

- Não se preocupe hyung, o Taehyung e eu não poderiamos ir de todo jeito.

- Como assim? – dessa vez foi Yoongi quem perguntou, falando pela primeira vez desde que
chegou.

- Digamos que, eu prestei atenção na aula. – sorriu escondendo todas as suas intenções dentro
daquele sorriso malicioso.

Jimin e Yoongi não entenderam nada mas deixaram por assim mesmo. A relação daqueles dois
era um mistério.

- Eu não acredito que você convidou aquele embuste pra nossa saída santa de toda sexta a
noite, quando tudo o que eu quero é me livrar justamente dele. – reclamou pela quinta vez
com Jimin enquanto este lavava seu cabelo retirando o excesso de tinta azul de seus fios
macios.

- Quando você vai admitir que tudo o que quer é dar pra ele, Taehyung?

- Quando você vai parar de insistir nesse absurdo, Jimin? Pare de falar asneiras e termine logo
isso.

O Park revirou os olhos e desistiu de insisitir naquilo. Terminou o cabelo do Kim e o ajudou a
guardar e limpar toda a bagunça que haviam feito.

- Um coisa tenho que admitir, você é o melhor colorindo Chimchim, ficou perfeito. – Taehyung
elogiou admirando seus fios no espelho enquanto os secava.

- De nada, Taetae. – sorriu carinhoso como sempre. – Bom, estou indo, nos vemos amanhã?

- Amanhã? Não iremos mais sair hoje?

- Ué, você não tem um lance com o Jeongguk? – peguntou confuso.

- Nem hoje, nem nunca eu terei um lance com Jeon Jeongguk. – estremeceu, mesmo que ideia
não fosse de fato lhe desagradar.

- Mas ele disse que... quer saber, deixe para lá. Até a noite. – desistiu de tentar entender
qualquer coisa que se passava entre aqueles dois e apenas se despediu saindo do apartamento
do amigo.

Taehyung esperou apenas seus cabelos secarem para escollher seu visual da noite. Nada
extravagante, mas também nada que não fizesse juz ao homem belo que era. Optou por calças
skinny, uma camisa preta mais longa que seu quadril que dava a seu corpo um aspecto ainda
mais esguio e atraente. Se havia algo que Taehyung gostava em si mesmo eram suas longas
pernas, não podia negar que eram um senhor pecado, um desenho perfeito do caminho para
perdição de uma pobre alma desavisada.

Olhando no espelho pela ultima vez antes de se perfumar e seguir para a saída de seu
apartamento, mas tamanha foi sua surpresa quando ao abrir a porta, deu de cara com
Jeongguk que parecia pronto para bater em sua porta.

- Jeongguk? O que faz aqui? – perguntou arisco, sentindo seu interior formigar por algum
motivo que desconhecia. Talvez se o Jeon não estivesse tão fodidamente lindo e parado a sua
porta com um sorriso tão cheio de intenções aquele alvoroço em suas entranhas não estivesse
acontecendo agora.

- Vim para fazermos o trabaho de biologia. – falou simples e ergueu seu livro da matéria.
Taehyung gargalhou sem humor.

- Não temos nenhum trabalho para fazer. – vasculhou sua mente, tentando se lembrar de
qualquer coisa naquela aula que não fosse os dedos do Jeon em sua cintura e a voz sacana do
mesmo lhe jogando provocações.

- Você não deve ter prestado muita atenção ao professor hoje, não é? – sorriu ladino e
Taehyung engoliu uma imprecação.

- Digamos que eu tive uma distração muito insuportável. – respondeu cínico e o sorriso de
Jeongguk aumentando apenas lhe irritou mais.

- Bom meu bem, para sua sorte, eu prestei atenção. E não quero ter que ficar o fim de semana
inteiro preso em casa fazendo tudo sozinho, então vai me deixar entrar ou vamos a alguma
biblioteca?

Taehyung revirou os olhos. Como bem sabia, não precisava de trabalho nenhum pois suas
notas estavam mais que suficientes para garantir sua aprovação, contudo era um garoto
certinho demais para recusar fazer algum projeto escolar. E Jeongguk sabia disso.

- Biblioteca a sexta a noite? Eu prefiro a morte na guilhotina. – suspirou dando espaço para o
moreno entrar em sua casa.

- Então.. – deu de ombros sem terminar a frase.

Sentiu como se tivesse abrindo caminho para o próprio satã entrar em seu mundo colorido e
maravilhoso, lhe dando carta branca para acabar com tudo que considerava bom. Jeongguk
poderia facilmente arrancar todo o resquicio de sua sanidade e brincar com ela como um gato
brinca com uma bolinha de lã.

- Sente-se, aceita alguma coisa? Um café? Chá? Uma cerveja talvez? – indicou ao Jeon seu sofá
enquanto mandava uma mensagem para Jimin avisando sua mudança de planos.

- Aceito uma cerveja, obrigado.

- Tá. – Taehyung seguiu até a cozinha para pegar a cerveja do mais novo e uma para sí
também. – Vou buscar meu computador para terminar-mos isso logo. – falou alto, para o Jeon
ouvir da sala enquanto ainda buscava pelas duas garrafas.
Achando-as se virou e deu um sobressalto ao notar o Jeon encostado na ilha de sua cozinha
olhando – agora – na direção de suas pernas com um olhar desejoso enquanto mordia os
lábios acerejados.

- Quer me matar de susto? – questionou um tanto irritado.

- Jimin tem razão, você tem uma bundinha linda. – falou repetindo o que o baixinho de
madeixas rosas falara sobre o Kim mais cedo.

- Como é que é? – perguntou corado mas agradeceu por sua voz não ter falhado.

A proximidade de Jeongguk lhe preocupava ao mesmo tempo que lhe deixava com uma
sensação de nervosismo, e ver o mais novo se aproximando de sí lentamente só o fez se sentir
ainda mais como um bicho acuado por um predador selvagem.

- Por quanto tempo você vai negar que eu mexo com você, Taehyung? – perguntou
sussurrando e tentando se aproximar ainda mais.

A gargalhada desdenhosa e nervosa do Kim não tirou o sorriso presunçoso do rosto do mais
novo.

- Eu não te dei a cerveja ainda, você só pode ter bebido uns bons shots antes de vir pra cá, não
é? – tentou se desvencilhar do olhar de Jeongguk dando a volta nele em direção a sala.

Jeongguk foi mais rápido, segurando a cintura delgada e a enlaçando de junto a seu corpo.

- Essa cor em você fica irresistível, sabia? Não sabe como quero te foder gostoso nessa ilha. –
sussurrou apertando o corpo do mais velho contra o seu.

A confissão sincera fazendo a coração do Kim esquecer que tinha um trabalho pra fazer. O
choque fora tão intenso que Taehyung arfou e olhou direto paras as duas pérolas negras que
se inflamavam com o desejo crescente conforme encaravam as suas.

- S-Seu doido varrido. – falou ofegante, a proximidade o fazendo perder a força. – J-Já falei pra
não..encostar em m-mim... droga. – pediu mas seguiu suas mãos pelos braços fortes cobertos
pelo jeans de lavagem escura até alcançar os ombros fortes de Jeongguk.

Não conseguiu se mexer mesmo vendo o moreno se esticando até encostar os lábios úmidos
na derme acobreada de seu pescoço e menos ainda evitar seus pelos de se eriçarem quando
sentiu aquela boca pecaminosa desbravando sua pele, e quando uma mordida leve foi deixada
em sua clavicula bem moldada,o Kim teve que segurar com força nos ombros de Jeongguk.

- É sensível aqui? – a voz de Jeongguk soou rouca em seu ouvido, e o suspiro deleitoso foi
inevitável.

Taehyung não conseguia falar, quiçá se mexer. Até tentou, mas seus músculos se equiparavam
bastões de gelatina e sua voz se recusava a sair se não fosse para pedir por mais dos toques
ousados do garoto mais ousado ainda que batera na sua porta lhe proprocionava. Os arrepios
e suspiros que seu corpo soltavam nem mesmo eram voluntárdoidosomentea mordida
molhada que Jeongguk deixou no lóbulo sensível de sua orelha o fez soltar um gemido que o
despertou daquela loucura e o deu força para afastar o corpo do Jeon do seu.

- Che-Chega! – bradou, mesmo com seu corpo protestando contra o afastamento recente. – E-
Eu não tenho atração nenhuma por você.
- Tem certeza? – sorriu sugestivo, olhando para o volume mediano que ja se formava nas
calças de Taehyung. Ele apenas desviou o olhar e esticou sua camiseta de forma a esconde-lo.

- Jeongguk, eu já pedi para parar com essas brincadeiras, se vamos fazer esse trabalho, eu exijo
respeito. – agradeceu por sua voz não ter vacilado.

Jeongguk colocou o dedo no queixo teatralmente fingindo pensar sobre o que o Taehyung lhe
pedira. Tinha paciência, afinal seu plano estava apenas no inicio.

- Muito bem, não tocarei mais em você. – afirmou tranquilizando o mais velho.

- Obrigado. – agradeceu, mas seu corpo gritava em potesto.

- A menos que você peça, eu não vou tocar em você.

- Ah, vá sonhando. Vamos fazer logo esse trabalho para eu me livrar de você.

- Você quem manda, Taehyungie.

Taehyung estremeceu mais uma vez. Não era possível que a voz de Jeongguk ficasse tão bonita
ao dizer seu nome, ainda mais daquela forma tão manhosa. Sacodiu a cabeça para afastar
aquele pensamento pecaminoso de sua mente e entregou a cerveja que pegara para
Jeongguk.

- Uf, ótimo já estamos bem adiantados, Hyung. – Jeongguk se espreguiçou, os braços fortes
estalando seus ossos. – Podemos dar uma pausa.

- Ótimo. – Taehyung agradeceu se sentindo quente.

Cada gesto do corpo de Jeongguk parecia despertar o seu, de formas nada puras, vale resaltar.
Em dado momento o mais novo tirou o casaco jeans que usava deixando seus braços a mostra
pela camiseta cavada, resaltando os músculos que Taehyung suspeitava que ele adquirira
quando começara com a natação. A gola profunda demais para sua sanidade lhe permitia ver
as claviculas branquinhas, tais como telas em branco prontas para serem maculadas pelas mais
diversas cores que seus lábios e mãos pudessem oferecer. Perdeu algum tempo admirando o
corpo formoso em sua frente e não notou que o dono dele lhe olhava da mesma forma. Não
bem da mesma forma, havia mais do que desejo nas íris enegrecidas, inflamando a medida
que deslumbrava a beleza do azulado, desde a cor vibrante em seus fios macios aos lábios que
se assemelhavam a um pêssego doce e maduro. Quando a troca de olhares se tornou intensa,
os sentimentos e desejos que cruzavam ambos os olhos ficaram densos demais para Taehyung
aguentar, ele pigarreou, era isso ou atacar aqueles lábios de uma vez e assumir de vez que
Jeongguk estava certo.

- Você quer mais uma cerveja? – tentou mudar de assunto.

- Não acha que já bebeu demais, Taehyung? – manteve a voz baixa, sem cortar o contato visual
que só deixava tudo mais intenso.

- Bom, eu queria sair, ficar bêbado e beijar umas bocas desconhecidas. – deu de ombros e
ergueu a mão tocando nos lábios de Jeongguk e os admirando, a bebida o deixava mais solto e
isso o preocupava, mas não estava ligando muito. – Acho que pelo menos ficar bêbado me é
permitido.
- Você ainda pode beijar uma boca desconhecida. – sugeriu, gostando dos dedos de Taehyung
em sua boca e querendo senti-los em outros lugares de seu corpo.

- Posso, não é? – o deslize suave de seus dedos o faziam pensar se a boca do Jeon era tão
gostosa junto da sua quanto foi em sua pele sensível.

- Se quiser TaeTae. – mordeu o lábio inferior, provocando-o.

- Aish, por que eu que tenho que fazer? Faça de uma vez assim eu posso te empurrar se não
gostar e dizer pra nunca mais tocar em mim de novo. – fez um bico manhoso e Jeongguk teve
se segurar para não toca-lo de uma vez.

- Você não me deixa te tocar, lembra?

- Lembro sim, e você ainda não pode me tocar. – advertiu, continuando com sua marra, mas
tentando achar uma brecha na regra que ele mesmo impôs.

Kim Taehyung é um homem complicado.

- Vamos fazer um experimento, então. – o Jeon sugeriu.

- Experimento?

- Sim, estudamos biologia juntos não é? – o azulado assentiu. – Na biologia assim como nas
outras ciências, só sabemos o resultado de ações quando elas ocorrem através de
experimentos.

- Onde quer chegar Jeon?

- Me beije. – soltou de uma vez. – Se você não gostar, e não sentir nada, eu desisto de
qualquer investida que tento com você.

Taehyung mordeu os próprios lábios. Enxergou chamas no olhar de Jeongguk e não queria,
mas adorou o que viu. E como ele mesmo disse, caso não gostasse era só dizer e tudo se
encerraria... certo?

- Muito bem. Mas e se eu gostar?

- Está com medo Kim? – provocou.

- Cale a maldita boca.

- Estou doido pra fazer isso, mas com a sua. – Taehyung revirou os olhos.

- Diga, e se eu gostar? – insistiu já se irritando com o sorrisinho idiota que pendia nos lábios de
Jeongguk.

O moreno se aproximou até estar com a boca quase colada na orelha de Taehyung, apenas o
ar quente saindo da boca bonita sendo suficiente para entorpece-lhe os sentidos a medida que
tocava em sua pele também quente.

- Se você gostar, me desculpe Taehyung mas eu não vou parar só em sua boca esta noite. –
sussurrou e se afastou lentamente, voltando a manter os olhares intensos que pareciam não
se dissipar um segundo sequer.
Taehyung engoliu em seco. Era uma aposta grande demais para por em jogo, porém mesmo
que não adimitisse, sabia que sairia ganhando em ambos os lados. E também, não se
derreteria por um beijinho qualquer.

- Muito bem, eu aceito seu experimento. – aceitou se permitindo aproximar mais do moreno.

- Mas o problema, é que eu ainda não posso tocar em você. – sussurrou fingindo uma mágoa
ao falar. – Certo Hyung?

- Certo. – suspirou fechando os olhos. – Mas eu não disse nada sobre tocar você. – sussurrou
ao se aproximar ainda mais do Jeon, sentindo sua respiração se misturar a dele, tão ofegante
quanto.

- Então toca, Hyung. – pediu, quase implorando. – Antes que eu não aguente mais e tenha que
quebrar minha palavra.

- Jeonggukie. – suspirou antes de selar de uma vez os lábios de Jeongguk e constatando que
sim, eles eram tão gostosos em sua boca quando foram em sua pele.

A restrição de toques era apenas para Jeongguk por que se o Kim estivesse dentro dessa regra
já teria quebrado sua palavra há muito tempo. Sentiu a língua quente se infiltrando em sua
boca de forma possessiva mas lenta, provocante fazendo o de fios azuis esgueirar seus longos
dedos até as madeixas negras e apertá-las firmemente, tornando o contato entre as bocas
ainda mais intenso. Se não estivesse encostado no sofá, Jeongguk provavelmente teria ido ao
chão com a forma como Taehyung se inclinava sob seu corpo, e se xingava por ainda manter
sua palavra de não toca-lo até que ele pedisse, queria provocar o mais velho até vê-lo implorar
por seu corpo.

Taehyung engoliu um gemido quando sua língua foi sugada sem pudor pelos lábios molhados
de Jeongguk e jurou que desfaleceria quando este findou o beijo com uma mordida gostosa
em seu lábio inferior.

Ofegante, desnorteado e completamente excitado. Era assim que Taehyung se encontrava


depois do beijo que poderia dizer sem medo, foi o mais quente de sua vida. Abriu seus olhos se
deparando com o olhar inflamado de Jeongguk, devorando suas expressões depois do toque.
O moreno parecia prestes a inrromper como um vulcão abafado, e Taehyung se encontrava
perdido caminhando pela borda rochosa na decisão de pular naquela lava atrativa que já
tocara e se provara tão prazeirosa quanto sua mente lhe fazia acreditar.

- E então Taetae, o que vai ser? Eu nunca mais vou toca-lo, ou você vai admitir que me quer
dentro de você hoje? – falou, sua voz soando ainda mais sedutora saindo dos lábios inchados
pelo recente beijo.

- Vá para o inferno seu gostoso de merda. – xingou e se jogou novamente no calor dos lábios
alheios.

Jeongguk sorriu entre o beijo, e não poupou suas mãos dessa vez. Agarrou com força
desmedida as coxas fartas do Kim, trazendo-o para seu colo e aproximando os corpos ainda
mais se é que isso era possivel. Taehyung arfou ao sentir o aperto em sua carne e desejou não
estar tão coberto para sentir os toques quentes de Jeongguk diretamente em sua pele
acobreada. Uma caldeira com homens suados trabalhando há 12 horas sem parar estaria
estaria menos quente do que aquela sala, Taehyung podia jurar que desfaleceria se Jeongguk
continuasse o beijando e o tocando daquela forma. O moreno se atreveu a agarrar a camiseta
larga e arranca-la afoitamente do corpo amorenado, se perdeu alguns segundos olhando cada
centimetro daquela epiderme e se dando conta de que sim, Taehyung era tão perfeito quanto
tantas vezes imaginara, e tê-lo em seu colo, completamente a mercer de seus toques era ainda
mais enlouquecedor que em suas fantasias de sábado a noite, gemendo o nome do Kim e se
aliviando sozinho trancando em seu quarto.

Deslizou seus dedos pelo tronco de Taehyung, sentindo a pele sensível se encolher ante seus
toques e o garoto arfar deleitoso jogando a cabeça para trás quando o Jeon passou a acaricia-
lo com os lábios. Agarrou um dos mamilos rosados, o rodeando com a língua enquanto tratava
de eriçar o outro com a ponta de seus dedos frios. Um som manhoso e rouco reverberou por
todo o peito de Taehyung antes de deixar sua boca, Jeongguk jurou que jamais havia ouvido
um som mais adorável.

- Faça de novo, Hyung. – pediu.

- O que? – perguntou desnorteado, Jeongguk continuava com as mordidas moderadas em seu


tórax.

- Esse som, é delicioso. – falou agarrando o pulso dele e o beijando sendutoramente,


institivamente Taehyung gemeu de novo.

As unhas curtas de Taehyung triharam vergalhões pelos braços fortes que trabalhavam nos
botões de sua calça apertada, agarrando o volume que permanecia alí desde que estiveram na
cozinha. Jeongguk sorriu ao notar a boxer negra úmida pelo pré gozo.

- Tão molhadinho bebê. – chamou pelo apelido constrangedor, mas diferente das outras vezes
Taehyung gemeu manhoso, tal como um bom baby boy a mercer de seu daddy.

- Você está muito vestido. – Taehyung reclamou, já se apressando em retirar a camiseta que
mal lhe cobria alguma coisa e revelando o corpo delicioso que apenas vira coberto pelas
roupas de natação que o mais novo usava nas competições.

- Gosta do que vê? – Jeongguk perguntou provocador.

Taehyung dedilhou o abdomem malhado, passando por cada gominho e suspirando ao chegar
pouco abaixo das costelas, onde a tatuagem de uma serpente negra com uma caveira em sua
boca adornava a pele leitosa do Jeon. Gemeu em aprovação.

- Se soubesse que você era tudo isso antes, teria te deixado fazer o que queria comigo mais
cedo. – assumiu arranhando o abdomem do Jeon e lhe arrancando um suspiro entredentes de
tirar o fôlego.

- Bom saber disso.

Jeongguk jogou seu corpo por cima do do Kim apenas para finalizar o trabalho de retirar a
skinny apertada das pernas longas e sua boca salivou com a visão do paraíso que eram as
pernas bronzeadas daquele homem deitado a sua frente. Perdeu alguns segundos admirando
e passando suas mãos por cada centimetro daquela maravilha criada com muito esmero e
capricho somente para brincar com sua sanidade. A forma deleitosa com a qual Jeongguk lhe
olhava, somando ao olhar maravilhado e os toques ora gentis, ora firmes demais faziam
Taehyung corar e se perguntar o que significava aquilo tudo. Mas quando sentiu novamente a
boca do moreno castigando sua derme até então imaculada, os pensamentos coerentes foram
varridos de sua mente sã, deixando apenas um cérebro varrido por uma onda de desejo
devastadora e impiedosa.

Cada roçar dos dedos e lábios de Jeongguk contra seu corpo eram como uma dose de um
poderoso alucinogeno que o fazia ver estrelas por trás das palpebras todas as vezes em que
jogava a cabeça para trás para gemer de prazer.

- Jeonggukie...e-eu... – tentou dizer que queria mais contato, mas tudo o que conseguiu foi
mexer seu quadril, aumentando o atrito entre as ereções e fazendo o companheiro gemer em
conjunto consigo, mesmo que sentisse tudo sob três camadas de tecido, Taehyung já o havia
deixado tão duro que poderia gozar apenas contemplando as reações do azulado a seus
toques quentes.

- Ah Tae, se você rebolar assim pra mim eu não sei se aguento brincar com você por tanto
tempo. – segredou com uma mordida dolorida nas tão belas claviculas do mais velho. Admirou
a manchinha arrocheada que pintou mais um ponto daquela tela em branco a sua disposição.

- Então não demore. – bufou ao receber mais uma mordida e soluçou supreso com o tapa
estalado que o Jeon deixou em sua perna.

- Não seja apressado bebê, estamos apenas começando. – mordeu o lábio em frente aos olhos
atentos do Kim, e o soltou devagar.

Uma fodida provocação que fez o de madeixas azuis desejar foder aquelas maldita e venenosa
boquinha de uma vez por todas, só para ver se ele continuaria com aquele sorrisinho idiota
enquanto seu pau estivesse entrando e saíndo sem folego por entre os lábios acerejados.

Parecendo ler sua mente, Jeongguk se encaminhou até sua cueca que já estava apertada
demais para sua paciencia inexistente. Foi ainda mais ousado, abocanhando seu pênis coberto
e chupando com força o suficiente para fazer o estalo de sua boca soar alto por todo o
apartamento, não sendo mais alto no entanto que seu grito pelo ato do moreno. Jeongguk riu
sacana.

- O que foi Taetae? – perguntou usando aquele tom inocente que tanto fazia Taehyung querer
socar sua carinha fofa. – Você está gostando? Quer que eu te coloque na minha boca, bebê?
Huh?

Chupou-o mais uma vez e Taehyung teve um pequeno espasmo.

- Jeongguk pare de me toturar. – choramingou.

- Eu só quero que você me diga o que quer, Hyung. – continuou com o tom infantil e Taehyung
quis levantar para lhe dar um tapa no meio da fuça atrevida, mas o Jeon o manteve no lugar. –
Quietinho amor, ou não ganha recompensa. Não sabe como ser um bom Baby, Taehyung?

- Você está louco se acha que vou te chamar de Da...Ah! – não conseguiu completar a sentença
pois Jeongguk o chupou mais uma vez, arracando sua possibilidade de pensar em qualquer
coisa petulante para responder.

- Posso passar a noite vendo você desesperadinho assim. – deu uma longa lambida e ouviu o
Kim xingar enquanto choramingava.

– Droga Jeon, me chupe de uma vez. – pediu impulsionando seu quadril, mas o Jeon negou
com a cabeça, continuando a distribuir lambidas lentas e superficiais. Taehyung já não
aguentava mais. – Inferno... – suspirou desistindo. – Por favor Daddy, me chupa. – pediu numa
voz cansada e rouca.

O sorriso convencido de Jeongguk foi suficiente para Taehyung ter ódio de si mesmo pelo resto
da vida. Era um maldito dado.

Dado para Jeon Jeongguk.

- Agora mesmo, meu baby. – lambeu os lábios sorrindo satisfeito enquanto se preparava para
cumprir o pedido de seu garoto.

Tamanha foi a surpresa do Kim no entanto, quando foi bruscamente virado de bruços e teve
seu quadril erguido de forma que teve que erquer as mãos para se sustetar na posição, ficando
assim de quatro e de costas para o Jeon. Estranhou e tentou olhar para o mais novo para ter
alguma explicação do que ele prentendia enquanto passava ambas as mãos pelas nadegas
fartas do azulado.

- Jeongguk, o que está fazendo? – suspirou ao ter uma de suas bandas apertadas contra a
palma quente.

- Dando ao meu bebê o que ele me pediu. – falou como se fosse óbvio e desceu lentamente a
boxer negra de Taehyung até os joelhos dobrados do mais velho. – Deus do céu Jimin tem toda
razão. Sua bunda é muito linda. – confessou olhando salivante para a parte mais branquinha
do corpo do parceiro, e sua entrada rosinha que parecia lhe implorar por atenção.

Taehyung riu prazeinteiro com a confissão e rebolou proximo ao rosto do moreno,


provocando.

- Pare de me enrrolar então, e faça logo o que quer com ela. – pediu olhando sob o ombro e o
mais novo pode jurar que gozaria só vendo o quanto aquele garoto era sexy desejando a si.

- Não contenha seu gemidos, baby. Quero ouvi-lo gritar com isso.

Dito isto, o Jeon deixou uma mordida ardida em uma das nádegas do Kim antes de se enfiar
entre as mesmas e depositar um beijo molhado. Algo experimental que já fez Taehyung
arquear as costas e gemer tão alto que ele pode sentir o chão abaixo de si vibrar com aquela
voz rouca. Continuou introduzindo sua língua, não poupando a saliva que escorria em excesso
pelas coxas que eram apertadas pela canhota do Jeon, deixando marcas de seus dedos fortes e
fazendo Taehyung estremecer tanto que jurava que perderia a força nas pernas se ele
continuasse daquela forma.

- J-Jeon... eu vou... ah! – exclamou ao sentir um o indicador do mais novo introduzi-lo sem
aviso algum.

Se surpreendeu mas ne por isso deixou de gemer alto, principalmente quando este remexeu o
dedo de forma a achar sua próstata. Taehyung gritou e seus joelhos cederam, se não fossem
pelas mãos ágeis do Jeon ele teria ido ao chão alí mesmo. A lingua do Jeon ainda serpenteava
sua entrada e ele já sentia os espasmos caracteristicos do orgasmo tomando seu corpo.
Quando pensou em avisar a Jeongguk que gozaria foi supreendido pela mão do mesmo em seu
membro, o masturbado em uma velocidade alucinante demais para que pudesse aguentar.
Todos os estímulos foram demais para sí e ele veio com força sob alguma peça de vestuário
que fora de alguma forma parar em baixo de si.
Um grito mudo clamando por seu nome foi o que Jeongguk ouviu antes de presenciar
Taehyung gozando apenas com seus dedos e sua boca. Ajudou-o a se virar, o trouxe até seu
colo e o beijou com doçura, completamente diferente da brutalidade com a qual agira
recentemente. O Kim jogou os braços em volta do pescoço leitoso, arranhando como podia
para descontar todo seu prazer e deixou o beijo mais intenso enquanto rebolava sem parar
sob as coxas pecaminosas do moreno. Jeongguk o puxou mais para perto de forma a faze-lo
rebolar em seu membro dolorido que pulsava por atenção dentro dos dois tecidos sufocantes.
Suas pernas ainda cobertas pelos jeans surrados irritaram Taehyung ao ponto de, mesmo
exausto pelo recente orgasmo ele lutar contra os botões que o impediam de ter um contato
maior com o moreno que arrancara sua cabeça do lugar e brincava com ela como uma bolinha
de gude.

Arrancou com alguma dificuldade o Jeans grosso das pernas do Jeon e se deliciou com a visão
das coxas fartas e branquinhas. Levou seu olhar até a boxer vermelha, adorando como a cor
vibrante contrastava bem com a pele leitosa de Jeongguk, e como o pênis duro do mesmo
parecia tão atraente mesmo preso pelo tecido chamativo. Voltou seu olhos aos do mais novo e
o beijou novamente, seguindo sua mão até o volume entre as pernas dele e o cobrindo com
seus dedos longos. Jeongguk puxou o ar entre os dentes e jogou a cabeça para trás, gemendo
e rebolando em direção a mão que lhe masturbava, enquanto apertava ainda mais o corpo de
Taehyung contra o seu.

Taehyung olhou a cena maravilhado. Jeongguk era excitante. Cada gesto, cada parte de seu
corpo trasbordava a mais pura luxúria e fazia qualquer um desejar se aforgar nela sem salva
vidas.

- Por mais que isso esteja uma delícia, eu preciso foder você. – Jeongguk proferiu rouco se
levantando ainda naquela posição e carregando Taehyung em seu colo até a cozinha, parando
apenas para pegar um pacote de preservativo e um pequeno tubo de lubrificante que colocara
em sua mochila mais cedo.

- O que está fazendo? – o mais velho perguntou entre os beijos, o Jeon se aproveitou da
separação das bocas para coloca-lo sob a ilha da cozinha.

- Eu disse que queria te foder nessa ilha, não disse? – sorriu sacana e Taehyung o retribuiu.

- Estou aprendendo a não duvidar do que você fala. – beijou outra vez ainda sorrindo.

- Você fica lindo quando sorri para mim, bebê. – Jeongguk falou e achou adorável ver
Taehyung corar e beija-lo para dirfarçar seu constrangimento. – Não fique tímido amor.

- Pare com isso. – reclamou e desceu da ilha, encostando o Jeon nesta e ele lhe olhou sem
entender. – Não vai me foder sem antes ou provar você primeiro. Não foi você quem disse que
bastava eu pedir para prova-lo? Então, me deixe chupar você Jeon.

O sorriso sacana de Taehyung só não foi maior que o de Jeongguk ao ouvir isso.

- Seu desejo é uma ordem, baby. – sorriu relaxando seu corpo para sentir os toques de
Taehyung.

As mãos grandes trilharam as coxas gostosas que Taehyung tanto quis provar desde que as viu,
não perdeu tempo em deixa-las tão coloridas quanto a cueca boxer que ainda adornava o
quadril de Jeongguk. Os gemidos suspirados que o mais novo soltava só o deixaram mais
excitado e o incentivaram a continuar com as caricias provocantes. Jeongguk havia se
mostrado um demonio provocador enquanto lhe fazia ver estrelas sem parar há alguns
minutos, agora que o controle estava em suas mãos, faria o possível para ver o mais novo se
contorcendo e implorando por sua boca. E pelas expressões desesperadas dele, não precisaria
de muito pelo visto.

Levou seus lábios para o volume bem marcado na boxer chamativa, chupando
superficialmente, assim como ele fizera consigo e recebeu um olhar repreendedor.

- Vingança bebê? Que coisa feia...ah, tão gostoso. – gemeu alto quando o Kim o chupou
novamente.

- Você sabe como funciona o jogo. – sorriu ladino. – Se quiser, vai ter que pedir, Daddy. – falou
provocador, dando enfase ao apelido que Jeongguk praticamente o obrigara a chama-lo, mas
que soou extremamente sexy neste momento.

Sorriu prazeinteiro ao ver Jeongguk estremecer e segurar em seus fios com firmeza.

- Me chupe Baby, como um bom menino. Engula todo o meu pau nessa sua boquinha gostosa
para que eu possa fode-lo de uma vez. – pediu rouco ao que rebolava contra o rosto de
Taehyung.

Taehyung apenas sorriu da maneira desesperada de Jeongguk e se apressou em retirar a boxer


chamativa do corpo bonito. Sorriu ai ver o pênis gotejante apontando em sua direção e não foi
lento como Jeonguk ao lhe dar uma resposta. Abocanhou completamente a intimidade alheia,
surpreendedo o Jeon que por pouco não gozou e desfaleceu alí mesmo. Sabia que Kim
Taehyung era ousado, mas ao ponto de lhe dar um garganta profunda logo de cara, não
imaginava. Gemeu alto, sentindo sua ganganta arranhar com a propria voz saindo esganiçada,
enquanto Taehyung fazia seu membro parecer um apetitoso picolé de baunilha enquanto o
chupava daquela forma.

- Céus Hyung, você é perfeito. – elogiou o quando conseguiu, sentindo sua boca seca por tanto
puxar a respiração pesada entre os lábios abertos, e para saída de gemidos deleitosos.

A felação seguiu-se initerrupta, hora mais rápida hora mais lenta, tudo para que pudesse ver o
Jeon suando frio e estremecendo a cada vez que sua glande sensível tocava a garganta
magoada. Sentindo que seu orgasmo estava perto ele ergueu Taehyung, provando o próprio
gosto dos lábios cor de pêssego e sorrindo ao notar o parceiro lambendo os próprios lábios.

- Você gosta, Hyung? – peguntou provocante e Taehyung sorriu.

- Se não estivesse tão louco pra te sentir dentro de mim, eu foderia você agora mesmo. –
segredou e Jeongguk arrepiou.

- Eu ja disse que sou ativo, Hyung. – falou sorrindo enquanto abria o tubo de lubrificante e
beijava Taehyung mais uma vez.

- Diz isso por que nunca experimentou ser fodido por mim. – falou ainda mais convencido e
soluçou ao sentir o tapa estalado de Jeongguk em sua bunda.

- Podemos pensar nisso depois, agora eu quero muito me enterrar nessa bundinha linda. –
sorriu e Tahyung o xingou.

- Eu ainda mato o Jimin. – revirou os olhos.


Jeongguk ergueu o Kim, o colocando sentado sob a ilha da cozinha e se colocando entre as
pernas dele, dedicando alguns segundos aquelas esculturas divinas, as apertando entre seus
dedos. Gemeu quando Taehyung achou de enrrosca-las sua cintura o puxando mais para
perto. O Kim realmente sabia como usar aquele belo par de pernas que tinha. Jeongguk não
aguentou mais e abriu o preservativo, o vestindo-o e ja ia abrir o tubo de lubrificante quando
foi impedido pelo mais velho.

- Não precisa.

- Não quero machuca-lo Hyung. – falou e parecia realmente preocupado. Taehyung sorriu,
sentindo seu coração errar uma batida.

- É sexta a noite Jeon, eu ia sair. Acha que já não me preparei? – assegurou risonho e o mais
novo balançou a cabela, incrédulo.

- Muito bem. Se segure Baby. – ordenou e se posicionou na entrada do Kim.

Mesmo ele dizendo que estava pronto, Jeongguk foi cauteloso ao se enterrar na entrada de
Taehyung, com medo de mesmo assim machuca-lo caso investisse contra o azulado com toda
a força que queria. Quis chorar de prazer somete por sentir seu membro ser apertado contra
as paredes macias do interior de Taehyung. E que aperto.

- Oh merda. – praguejou ao sentir os arranhões gostosos de Taehyung marcarem suas costas.

- N-Não goze ainda Daddy, você pode aguentar mais não é? – Taehyung provocou, mesmo que
a sensação de Jeongguk em seu interior estivesse quase o fazendo gozar também.

- Não me provoque Baby, você ainda precisa andar amanhã. – sorriu ferino, e Taehyung
estremeceu com a promeça seguida de uma estocada profunda que o fez soltar um grito
mudo.

- Não me lembro de precisar ir a algum lugar amanhã. – continuou provocando enquanto


sentia o mais novo aumentando aos poucos a velocidade de seus movimentos. Queria que
Jeongguk lhe desse tudo o que tinha.

- Pra quem dizia não me querer, você está bem afoito. – falou entre suspiros, a voz saindo
entrecortada e rouca demais.

- Só cale a boca e vá mais rápido.

- Como é mandão. – sorriu e acelerou as investidas contra o corpo magro.

Taehyung se agarrou ainda mais ao corpo de Jeongguk, descontando todo o prazer que sentia
ao ser preenchido pelo membro do moreno. Nada fora tão quente até agora quanto aquela
sensação. Jeongguk sentia todo seu corpo inflamar. Agora achava que conseguiria
compreender quando o professor falava sobre a atração dos corpos. Quando quentes, se
conectavam como um só no ambiente e transformavam a atmosfera a sua volta. Se olhasse
aquela cena ao invés de encarar as expressões magníficar de Taehyung, a equipararia com a
explosão de um algum corpo aquecido ao máximo, se desfazendo em estrelas no espaço oco e
oriundo. Uma beleza única, corporal e sonora. Desejou por um segundo poder desenhar
Taehyung daquele jeito, enrroscado a sí e implorando por mais de seu corpo, tão quente e
necessitado.
- Jeon...eu não vou aguentar muito. – gemeu alto se agarrando aos fios do mais novo quando
sua próstata foi atingida. – Deus do céu, eu não vou aguentar mesmo.

- Nem eu Hyung, você está me apertando tanto. Oh, tão gostoso. – arfou ofegante focando em
acertar o ponto erógeno de Taehyung em todas as suas investidas e não falhando nenhuma
vez nesse processo.

- Jeonggukie! – Taehyung gritou quando atingiu seu orgasmo, sujando o abdomem de


Jeongguk com seu liquido quente.

A pressão em sua entrada sendo suficiente para fazer o Jeon gozar com força na camisinha.

- Hyung, Hyung. – chamou afetado.

- Venha para o Hyung, Gukkie. – falou rouco no ouvido do moreno, o fazendo tremelicar ainda
mais e pronlongar seu orgasmo.

Jeongguk deixou seu rosto pender para o pescoço suado do mais velho que o abraçou com
carinho e deixou alguns beijos estalados por seus ombros desnudos. Ficaram ali por algum
tempo, em silencio, aproveitando a entorpecencia do orgasmo recente, apenas as respirações
pesadas eram ouvidas em meio ao silencio ensurdecedor do apartamento vazio. Um carinho
gostoso em seus fios impediu que o mais novo deixasse o peito do Hyung.

- Você é sempre tão carinhoso assim com seus parceiros de transa? – perguntou sem levantar
o rosto e sentiu o peito de Taehyung sacodir com uma risadinha contida.

- Só quando eles também são comigo. – assumiu e se desvencilhou do abraço gostoso, mesmo
que todas as suas célular gritassem para que continuasse alí.

Desceu da ilha e puxou Jeongguk em direção ao banheiro de seu quarto e este o seguiu sem
questionar. Tomaram um banho rápido, trocando algumas caricias mas nada que levasse a
uma segunda rodada do que haviam feito, afinal estavam exaustos. Quando o Jeon passou a
buscar por suas roupas espalhadas por toda a casa Taehyung o impediu.

- Durma aqui hoje. – pediu o abraçando pelo pescoço. – Minha cama é espaçosa e além do
mais, sua camiseta está suja de semen.

- Seu, vale ressaltar. – acusou e o Kim deu de ombros.

Jeongguk se agarrou o corpo esguio, coberto apenas por uma camiseta folgada e uma boxer
preta, tal como seu próprio corpo, mesmo que a blusa do Kim ficasse apertada em seus
ombros largos.

- Não se importa mesmo se eu dormir com você? – perguntou de repente encabulado.

- Jeon Jeongguk, o homem que me provocou ao limite da loucura e me fez ver estrelas apenas
com sua linguinha afiada está com vergonha de dormir na mesma cama que eu? – perguntou
teatralmente, achando fofo o acanhamento do mais novo. Coisa que estranhou, normalmente
aquilo o irritava.

- Aish, pare de ser assim. – corou ainda mais e apertou a cintura alheia em repeensão. – Só não
quero incomodar.

Taehyung sorriu e roubou um selinho breve do garoto. Jeongguk havia despertado seu lado
meloso.
- Não irá me incomodar, agora venha. – ja ia puxar o mais novo mas este não saiu do lugar.

- Não está esquecendo nada Hyung? – peguntou sugestivo e o Kim revirou os olhos, voltando
para junto do corpo forte e lhe beijando os lábios intensamente.

Deixou que sua língua acariciar suavemente a de Jeongguk. Ao contrario dos beijos que
trocaram este fora lento e paciente, sem segundas intenções, mas ainda assim, de tirar o
fôlego. Taehyung o findou com dois selinhos ligeiros e sorriu.

- Uau! – Jeongguk exclamou e o Kim sorriu mais ainda. – Isso foi maravilhoso Hyung, mas eu
me referia ao trabalho. – apontou para a mesa de centro com as apostilas e notebooks ainda
abertos e Taehyung bateu na própria testa. – Temos que termina-lo.

- Ai, mais que merda. – bufou ja se sentando de volta no chão para terminar o maldito
trabalho.

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