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Título: One Day, Robots Will Cry.

Autora: Lully.
E-mail: lully.jones.wentz@hotmail.com
Ship: Victoria Asher, Gabe Saporta, William Beckett.
POV: Primeira pessoa, Gabe.
Fandom: Cobra Starship, The Academy Is...
Censura: NC – 17.
Gênero: Drama, Romance, Slash.
Status: Em andamento.
Capítulos: 21, provavelmente.
Outras fics: yep.
Moderadora que autorizou: Mandy.
Beta-reader: Lully.
Disclaimer: Nada me pertence, apenas o enredo.
Sinopse:
Capa:

#Nota: Essa fic é totalmente da Rafs

Capítulo Um.

Fevereiro. O frio do inverno batia contra minha pele e eu continuava a andar pelas
ruas. Eu não gostava muito daquele maldito mês, não me pergunte ao certo o porquê. Ergui o
pulso até meus olhos e fitei o relógio as horas, pouco mais da meia-noite. Eu estava entediado
na minha primeira balada e por isso saí de lá.

Sempre fui muito criterioso. Eu sabia muito bem que tinha alguém em casa esperando
por mim. Sabia que aqueles braços eram os que eu mais almejava, mas ao mesmo tempo, se
tornava igual. Tudo era igual. Ele chegava, eu estava no sofá da sala vendo algum programa de
qualquer coisa, me dava um beijo – rápido, sem profundidade -, pedíamos pizza e acabou.
Todos os dias, quando estávamos juntos, era sempre a mesma coisa. Igual. Aquilo me frustrava
e ao mesmo tempo, era o gás que faltava para eu festejar. <i> Festejar o fracasso do meu
casamento.</i>

Senti os braços de alguém circundando meu quadril. Acabei dando um sorriso longo ao
notar quem eram os donos daqueles braços; Nate Novarro. Talvez porque meus passos eram
muito mais lentos que os das outras pessoas da nossa turma. Estávamos todos nós do Cobra
Starship, seguindo para a nossa van e depois iríamos há algum lugar menos chato, ou que eu
ao menos pudesse esquecer que era exatamente 9 de fevereiro.

“Qual é, Gabe. Você vai se divertir!” Dizia o que enlaçava minha cintura. “Confia em mim.”

“Acho bom valer a pena, Nate.” Torci os lábios em tom divertido, fazendo-o me empurrar para
dentro do carro. Entre uma brincadeira aqui e outra acolá, íamos dividindo uma garrafa de
whisky vagabundo. Confesso que já estava começando a ficar embriagado, e com isso, tudo
começava a ser menos entediante. Tudo era mais engraçado e eu começava a rir, sozinho, sem
motivo.

Sequer vi quando chegamos a uma nova danceteria. Saí entornando o último gole da
bebida em minhas mãos, passando a garrafa para as mãos de Ryland que me xingou em voz
alta. Eu não pude decifrar, com certeza, qual xingamento foi usado. Dei de ombros de forma
divertida e comecei a entrar na danceteria sem realmente esperar mais ninguém. Fui direto
para o bar e voltei a beber. Fevereiro nunca parecia acabar. O bom era que lá dentro estava
bem quente.

“Gabe?” Vicky-T falava um pouco alto, próximo ao meu ouvido alguns minutos depois que eu
estava no bar. Não tinha me interessado por ninguém, só estava tentando trocar uns flertes
com o barman, mas não estava dando certo. Friccionei os olhos, na tentativa de focar melhor a
imagem da tecladista, mas era inútil. “Não quer que eu te leve pra casa?” Ela sorria, mesmo em
meio a aquela pergunta.

“Não quer dançar?” Virei um vaso da minha tequila, batendo-o contra a madeira envernisada
do balcão. “Vamos logo!” Puxei-a comigo, sem dar chance sequer para ela responder. A ouvi
suspirar e logo sorriu, dançando comigo, com um palmo de distância de um corpo para o outro.
Puxei-a mais uma vez, para mais perto, ao segurar pelos botões do vestido preto que usava.

“Gabe, você tá bêbado.” Vicky deu uma gargalhada baixinha, enquanto dançava. Escondi meu
rosto em seu pescoço, deixando que nossos corpos alcoolizados ditassem o ritmo de dança que
deveríamos seguir. Senti a respiração da tecladista contra minha pele e suas mãos circundando
meu pescoço de forma bem feminina. Meus braços continuavam firmes sobre a cintura da
garota. Ergui o rosto um momento e juntei nossas testas.

“Você também está bêbada, Victoria.” Eu disse um tom cinicamente paterno. “Eu gosto assim,
pessoas soltas.” E sorri, com malícia.

“Onde você quer chegar, Gabe?” Perguntou e eu entreabri os lábios, mas antes que
continuasse a falar qualquer coisa, soltei uma das mãos de sua cintura e trouxe seus lábios
para os meus. Não sei qual foi a primeira reação, mas ela me correspondeu e isso foi o
suficiente para eu sorrir entre seus lábios e aprofundar o contato.

Depois daquele beijo quente, nosso destino foi o banheiro. Estava bem cheio, era apertado,
mas era o suficiente para o momento. Fui puxado por Vicky-T quando uma das cabines se
desocupou e nem me importei com o fato de estar com cheiro forte de suor. Retornei
rapidamente para seus lábios e a pressionei contra a parede do local. Estávamos bêbados o
suficiente para deixar aquilo acontecer – não que eu já não tivesse tentado dar uma cantada
aqui, outra acolá, mas a banda sempre esteve em primeiro lugar e por isso, precisávamos de
um empurrãozinho. O álcool.

Agora sim, minha noite havia sido completa e eu já não era mais tão entediante assim.

Capítulo Dois.

Quatorze de Fevereiro, aproximava-se da meia-noite. Eu havia passado todos aqueles dias na


casa de Victoria, curtindo tudo o que ela podia me oferecer. De fato, era a primeira vez que eu
ficava com alguém que no dia seguinte eu voltaria a ver. Essa era a parte que eu não queria
pensar, só quando sentisse a sobriedade voltando para o meu corpo.

“A gente tem que ir pra casa.” Falei, formando um bico.

“A gente não tá em casa?” Vicky-T falou pra mim, baixinho, em meio a uma risada. Eu acabei
rindo com ela e lhe dando um beijinho rápido. Estávamos tão bêbados que eu já estava
considerando o fato de ficar ali para sempre com Victoria.

Então pegamos um táxi e fomos para minha casa. A quilômetros eu ouvia a música alta que
vinha da minha casa. Cheguei a franzir o cenho para Vicky que estranhou aquilo também.
Paguei o táxi, e cambaleantes fomos para dentro da minha casa. Se meu amado marido
pretendia dar uma festa, eu ao menos, deveria ter

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