SEMÂNTICA

ESTUDO DO SENTIDO DAS PALAVRAS.

 SINONÍMIA X ANTONÍMIA
PARONÍMIA X HOMONÍMIA
SINONÍMIA é o estudo das palavras
PARÔNIMOS são as palavras que
que possuem um significado igual ou
possuem uma escrita e som parecidos,
parecido, o que pode fazer com que
mas possuem significados diferentes,
sua substituição em um texto possa
até mesmo contrários. Já HOMÔNIMOS
ocorrer e as modificações no sentido
são palavras que possuem grafia e/ou
não sejam significativas. JÁ
sons iguais, mas significados diferentes.
ANTONÍMIA é o estudo das palavras
que possuem significados opostos, ou HOMÓFONAS: CESTA/SESTA/SEXTA.
quase tão opostos quanto possível. HOMÓGRAFOS: CELA/SELA.
SINÔNIMOS: Belo, bonito, lindo. Feliz, HOMÔNIMOS: DÓ/DÓ.
alegre, contente.
PARÔNIMOS: CAVALEIRO/CAVALHEIRO.
ANTÔNIMOS: Ex: Belo e feio. Rápido e
devagar.
HIPÔNIMO X HIPERÔNIMO
As palavras que se encontram
no mesmo campo semântico
que outras podem ter um
significado mais ou menos
abrangentes, chamamos de
HIPERÔNIMOS a relação entre
os significados mais
abrangentes e HIPÔNIMOS os
mais específicos.
Ex: “Flor” é o HIPERÔNIMO para
todos os tipos de flores,
enquanto que cada tipo de
flor, como rosa, violeta, cravo,
são HIPÔNIMOS de Flor.
POLISSEMIA X AMBIGUIDADE
POLISSEMIA é a qualidade das
palavras de possuírem um ou
mais significados que estão
relacionados à mesma palavra,
já a AMBIGUIDADE é o evento
da utilização de uma palavra
polissêmica em um contexto
que permite mais de uma
interpretação.
EX: Tentou ler a música que seu
amigo compôs, mas ela era
muito confusa.
ATIVIDADE
 Esboroou-se o balsâmico indianismo de
Alencar ao advento dos Rondons que, ao
invés de imaginarem índios num gabinete,
com reminiscências de Chateaubriand na
cabeça e a Iracema aberta sobre os
joelhos, metem-se a palmilhar sertões de
Winchester em punho.
Morreu Peri, incomparável idealização
dum homem natural como o sonhava
Rousseau, protótipo de tantas perfeições
humanas que no romance, ombro a ombro
com altos tipos civilizados, a todos
sobrelevava em beleza d’alma e corpo.
Contrapôs-lhe a cruel etnologia dos
sertanistas modernos um selvagem real,
feio e brutesco, anguloso
desinteressante, tão incapaz,
muscularmente, de arrancar uma
palmeira, como incapaz, moralmente, de
amar Ceci.
1) Explique a relação de José de Alencar
e Peri, citados no texto, com o momento
literário em que o texto foi escrito.
2) O trecho : “ao invés de imaginarem
índios num gabinete[...] metem-se a
palmilhar sertões” foi redigido em sentido
denotativo ou conotativo? Justifique
revelando o que significa.
3) Qual a relação semântica entre as
expressões “homem natural” e “selvagem
real”? Justifique de acordo com o texto e
com o significado delas.
4) A palavra “etnologia” rege a
preposição “de”, encontre no mesmo
e parágrafo outra palavra com a mesma
regência.
5) Explique o que o trecho quer dizer,
argumentando a favor ou contra o autor.