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BRIQUETE VERDE
VOLTA REDONDA
2023/1
O “briquete verde” é formado por minério de ferro e uma solução tecnológica de
aglomerantes, que inclui em sua composição areia proveniente do tratamento de
rejeitos de mineração, e é capaz de resistir à temperatura elevada do alto-forno sem
se desintegrar. A redução de GEE ocorre porque o produto permite ao siderurgista
reduzir a dependência da sinterização, processo anterior à produção do aço no qual
há a aglomeração do fino de minério de ferro (sinter feed).Esse briquete promete ser
resistir as altas temperaturas do alto forno sem se desintegrar.
A empresa que está precursora nesse processo é a Vale, que em 2019 já realizou o
primeiro teste em forno a carvão mineral e em 2020 em forno a coque. Inicialmente a
produção anual de 7 milhões de toneladas.Existia a previsão de que em 2023 fosse
feito a start up de 3 plantas que a longo prazo a empresa fosse capaz de produzir 50
milhões de toneladas por ano de “briquetes verdes”, o que levaria a um potencial de
redução de emissão superior a 6 milhões de toneladas de carbono por ano com o
uso da tecnologia.
Esse novo processo de aglomeração tem como meta reduzir em 15% das emissões
de CO 2 e CO relativas a cadeia de valo, até 2035. Isso tudo só ocorre devido a
necessidade da diminuição da emissão de gases para que se cumpra o Acordo de
Paris que trata de limitar o aquecimento global abaixo de 2°C até o fim do século. E
afim de se cumprir essa meta prevista no escopo 3 a Vale além de desenvolver o
briquete verde também está investindo na concentração magnética a seco de
minérios de baixo teor e em soluções sustentáveis de insumo rico para a produção
de aço tanto na aciaria elétrica como em altos-fornos de siderúrgica integrada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.brasilmineral.com.br/noticias/briquete-verde-vai-ajudar-a-
reduzir-emissoes
https://ibram.org.br/noticia/vale-anuncia-briquete-verde-que-pode-reduzir-
em-ate-10-as-emissoes-de-co2-de-clientes-siderurgicos/