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Aula 3 – Micologia e Virologia 1

Alterações genéticas
 RNA: maior frequência de erros –
RNA polimerase não tem atividade
Replicação dos vírus revisora (não há revisão dos erros)
 Intimamente associado as alterações
genéticas  Recombinação
 Depende de uma célula hospedeira:  Alteração por mistura de genes entre
apresentar o receptor adequado duas moléculas de ácido nucleico ou
(adsorção) e ter maquinaria entre duas variantes virais com
biossintética adequada para síntese genoma segmentado – novas
(expressão do genoma viral e combinações de genes
replicação) das macromoléculas  Processo 1: Pulo da polimerase
virais (genoma de segmento único) –
 Ocorrem as alterações genéticas que  Associado à replicação do
conferem variabilidade (quanto genoma
maior a replicação, maior as  Polimerase pode começar
alterações genéticas) decodificando certo ponto
(geralmente extremidade 5’) e em
algum momento o complexo dá
Diversidade genética dos vírus um “pulo” e muda de lugar na
 Associada a dois fenômenos naturais fita
ou induzidos, que ocorrem durante a  Pode originar uma cópia maior
síntese das cópias do genoma (mais informação genética) ou
menor (menos informação
 Mutação genética)
 Erro (substituição, adição ou deleção  Pode ocorrer também se o
de nucleotídeos) que ocorre durante complexo polimerase se
a cópia do DNA ou RNA do vírus,
alterando a sequência dos mesmos.
 Deletérias - rapidamente perdidas
 Neutras ou benéficas: circulam na
população viral
 DNA tem menor frequência de
erros: DNA polimerase tem
atividade revisora (enzima
reconhece e conserta os erros de desmancha e ao voltar vai para
complementariedade de bases outra fita de DNA (de um outro
nitrogenadas enquanto realiza a vírus), ou seja, vai ter informação
cópia) genética de 2 vírus em uma fita
Aula 3 – Micologia e Virologia 2

(célula coinfectada com


partículas virais diferentes)

 Processo 2: reagrupamento genético


(somente genoma segmentado)
 Por exemplo vírus influenza -
Uma célula é coinfectada por
dois vírus
influenza, ao mesmo tempo. O
genoma do FLU tem 8 segmentos
de RNA. A célula faz cópias do
genoma das duas variantes virais.
Na montagem das novas
partículas, algumas podem ter
uma mistura de segmentos
genéticos das duas variantes
(Shift antigênico)
 Formam-se partículas virais
idênticas as duas “iniciais” e
também partículas que são a
mistura dos genes das partículas
iniciais – potencial pandêmico

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