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CURSO – ADMINISTRAÇÃO
VALENÇA
2016
MAURÍCIO OLIVEIRA DA SILVA
Curso: ADMINISTRAÇÃO
RESENHA CRÍTICA
1. OBRA ANALISADA:
2. CREDENCIAIS DO AUTOR:
3. OBJETIVO DO AUTOR:
O objetivo do autor no presente capítulo (Antecedentes históricos da administração), desta
obra é proporcionar ao leitor um aprendizado a respeito das origens do surgimento do
pensamento administrativo, através da retratação de como e quem se preocupavam com a
administração ajudando a contribuir de alguma forma para o desenvolvimento da mesma
desde a antiguidade até o século XX.
Escrito em linguagem simples e adequada ao padrão da norma culta, o autor faz uma ligação
entre as influências dos colaboradores para o surgimento e respectivo desenvolvimento do
pensamento administrativo, como por exemplo: a influência dos filósofos, da organização
eclesiástica, da organização militar e dos economistas liberais. Além disso, ele descreve como
a Revolução Industrial influenciou de forma significativa na Administração devido ao
fabuloso crescimento econômico que a mesma proporcionou, contribuindo para o surgimento
de empresas modernas através da influência mental dos importantes pioneiros industriais e
dos empreendedores da época.
A Administração não possui uma história muito antiga em seu contexto geral, mas apesar
disso não deixa de ser muito interessante. Nos primórdios da sua história o seu
desenvolvimento ocorreu de forma muito retardada devido ao fraco desenvolvimento que
existia nas respectivas épocas dos seus influenciadores em que as organizações eram poucas e
pequenas, por conta disso somente a partir do século XX, com os inúmeros avanços na
pesquisa científica, que pôde notar-se o seu desenvolvimento impressionante. A
Administração recebeu importantes e significativas influências filosóficas, dentre elas
destaque para, Sócrates (470 a.C. – 399 a.C.), que salienta à Administração como uma
habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência; Aristóteles (384 a.C. –
322 a.C.), com a publicação do livro Política, em que ele distingue as três formas de
administração, são elas: Monarquia, Aristocracia e Democracia; e Thomas Hobbes (1588 –
1679), que defendia que a ausência da implantação de um governo absolutista com uma visão
pessimista da humanidade levaria os indivíduos a viver em guerra e conflitos intermináveis.
Motta e Vasconcelos (2006) salientam que a principal influência para o desenvolvimento do
pensamento administrativo foi à consolidação da estrutura burocrática, a qual foi essencial
para o processo de modernização da sociedade.
Não se pode deixar de ressaltar a influência da Igreja Católica com a sua organização
estruturada em uma hierarquia de autoridade composta pelo estado-maior (assessoria) e a
coordenação funcional que serve para assegurar integração.
“A partir do século XVIII, a Igreja Católica romana consolidou-se como organização
burocrática e, na China, encontramos a predominância de estruturas burocráticas desde a
época Shi-Hoang-Ti (século XIV). Na Europa, a burocracia moderna se desenvolveu sob a
proteção do absolutismo real no começo da era moderna, em meados do século XV”
(MOTTA e VASCONCELOS, 2006, p.9).
Pelo contexto das informações contidas, percebe-se que a abordagem de Chiavenato (1936)
sobre os antecedentes históricos da administração é extremamente benéfica e iportante para
estudantes, pesquisadores e profissionais da área administrativa ou qualquer profissão
relacionada a ela. O presente capítulo nos proporcionou o aprendizado das origens da criação
do pensamento administrativo, fator esse que é muito importante para sabermos e darmos
mais valor a quem primordialmente se prontificou em pensar e agir de forma cordial para que
hoje pudesse existir a profissão. Pôde se perceber quem influenciou, de qual maneira
influenciou e quais foram os resultados das suas influências. Fato de grande relevância é que
o autor, além das informações sobre o tema, enriquece o assunto com dicas e exercícios sobre
o mesmo, facilitando e auxiliando na aprendizagem do leigo leitor. Escrita em linguagem
clara e objetiva, Chiavenato (1936) nos permite perceber que o administrador deve aceitar a
incerteza e planejar de maneira a minimizar seus efeitos.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
Motta, Fernando Cláudio Prestes; Vasconcelos, Isabella F. Gouveia de. Teoria Geral da
Administração - EDITORA: Thomson Learning - 3ª Ed. 2006