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Introdução a Gestão
Discentes:
Amélia Bicho
Clersio Júnior
Domingos Chicote
Francisco Alberto
Jamaldine Santana
Lisandra Mazive
Beira
2020
Índice
1.1 CAPÍTULO .......................................................................................................................3
1.1Introdução ..........................................................................................................................3
1.3 Metodologia.......................................................................................................................4
1.4 Justificativa........................................................................................................................4
4. Conclusão .......................................................................................................................... 13
O trabalho em estudo faz referência aos aspectos e conteúdos subjacente a evolução da gestão, o
contexto histórico, as principais abordagens, as teorias desenvolvidas.
A gestão como qualquer outra área de conhecimento, tem evoluído ao longo do tempo, sendo
certo que nos últimos anos se tem assistido a uma série de desenvolvimentos sem precedente com
o consequente enriquecimento da disciplina e o benefício das organizações e, portanto, dos seus
membros e da sociedade em geral. Para melhor se entender a situação actual em termos de
desenvolvimento da gestão torna-se necessário fazer uma análise, embora resumida, da evolução
dos principais pontos de vista, filosofias e escolas de pensamento que foram dominantes ao longo
do último século.
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1.2 Objectivos do Estudo
1.2.1 Objectivos geral
Definir as etapas e a evolução da gestão no seu complexo unilateral.
1.3 Metodologia
Para fins de excussão do trabalho em estudo, orientados nas referências bibliográficas onde trouxe-
nos informações sólidas e fundamentadas de diferentes autores de destaque que abordam acerca
do tema relativo a evolução da gestão.
1.4 Justificativa
Este estudo surge no âmbito de trabalho de pesquisa, para além do interesse pessoal dos
membros do grupo em tema, por tratar-se de um tema de extrema relevância na realidade em que
insere-se e surge de forma explicita a compreensão da evolução da gestão até aos dias de hoje.
2 CAPÍTULO REFERENCIAL TEÓRICO
Podem ser agrupadas em três grandes categorias: perspectiva estrutural, perspectiva humana e
perspectiva integrativa.
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2.1.5 Perspectiva estrutural
A perspectiva estrutural engloba as teorias da gestão científica, a escola clássica, a teoria da
burocracia e a teoria da decisão, além da teoria organizacional anterior a 1900.
A maior parte das organizações eram diferentes das que hoje conhecemos, com excepção talvez
das Forças Armadas e da Igreja Católica. A teorização sobre a gestão foi muito insuficiente, como
área de conhecimento autónomo, praticamente não existia, sendo certo que recebeu várias
influências de outros ramos do conhecimento desde a filosofia na antiguidade, até à economia em
época mais recente. Vários registos da civilização egípcia, grega e romana dão-nos conta da
importância da gestão nos Estados burocráticos da Antiguidade.
A necessidade de planear, organizar e controlar era já reconhecida pelos egípcios 4000 anos
antes do nascimento de Cristo, sendo os responsáveis pela construção das pirâmides (no período
2650-2190 a.C.), apresentados muitas vezes como uns dos melhores gestores da história. Por volta
do ano 1800 a.C. o Código de Hamurabi, na Babilónia, estabelece entre outras determinações
relacionadas com a gestão, a importância do contrato escrito testemunhal e o reconhecimento de
que a responsabilidade não pode ser transferida.
Na Grécia, por volta do ano 400 a.C. os contributos dos filósofos Sócrates e Platão conduziram ao
enunciado do princípio da universalidade da gestão e do princípio da especialização. Por volta do
ano 175 a.C., já em Roma se conhecia a descrição de funções e por volta do ano 284 o princípio
da delegação da autoridade. Mas as principais referências ao que hoje chamaríamos princípios de
gestão encontram-se sobretudo nas obras dos economistas clássicos liberais. Assim, por exemplo,
Adam Smith no seu livro A Riqueza das Nações (1776) dedica um capítulo à divisão do trabalho.
Ao defender a divisão do trabalho em várias fases, numa fábrica de produção de alfinetes, pode,
de certo modo, considerar-se o precursor do processo de trabalho típico das linhas de montagem
que surgirão muitíssimo mais tarde.
As Forças Armadas e a Igreja Católica pela influência que ao longo do tempo têm exercido sobre
a gestão das organizações com ou sem fim lucrativo. A Igreja Católica Romana é considerada uma
das organizações formais mais antigas na história da civilização ocidental, sendo atribuída a sua
longevidade não só aos seus objectivos fundamentais, mas também à eficácia da sua estrutura
organizacional e às técnicas de gestão utilizadas.
Deve-se a Taylor (Frederick W. Taylor) a apresentação do primeiro livro que, de forma científica,
aborda os princípios e a prática da gestão. O livro, precisamente chamado Princípios da Gestão
Científica, é publicado em 1911 e pretende, pela aplicação do método científico, fornecer uma
base de análise dos problemas de gestão com vista a alcançar uma maior eficiência industrial. A
filosofia da gestão de Taylor pode sintetizar-se nas seguintes ideias-base:
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Interacção amigável e cooperação entre os gestores e os trabalhadores, mas com uma clara
separação dos deveres entre uns e outros.
SEGUNDO WAHRLICH (1986, p. 9), a concepção da administração científica estava voltada para
resolver “os problemas de organização partindo da unidade fundamental da qual se originam todas
as organizações humanas, a função e seu ocupante”.
Henry Fayol, a quem já chamaram o pai da moderna teoria da gestão, é o fundador da escola
clássica da gestão, não por ter sido o primeiro a investigar o comportamento dos gestores, mas por
ter sido o primeiro a sistematizá-lo. Fayol era um gestor francês, engenheiro como Taylor escreveu
o seu célebre livro Teoria Geral da Administração (1916)
Fayol define o acto de administrar como: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.
As funções administrativas envolvem os elementos da Administração, isto é, as funções do
administrador, a saber:
1. Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de acção.
2. Organizar: constituir o duplo organismo material e social da empresa.
3. Comandar: dirigir e orientar o pessoal.
4. Coordenar: ligar, unir, harmonizar todos os actos e esforços colectivos.
5. Controlar: verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens
dadas.
Esses são os elementos da Administração que constituem o chamado processo administrativo, são
localizáveis no trabalho do administrador em qualquer nível ou área de actividade da empresa. Em
outros termos, tanto o diretor, o gerente, o chefe, como o supervisor, cada qual em seu respectivo
nível desempenham actividades de previsão, organização, comando, coordenação e controle, como
actividades administrativas essenciais.
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7. Remuneração: a compensação pelo trabalho realizado deve ser justa tanto para quem
recebe, o empregado, como para quem paga, o empregador. Para isso diversas variáveis,
como o custo de vida, oferta de pessoal qualificado, o sucesso da empresa, etc., devem ser
tidas em conta;
8. Centralização: o grau de centralização ou descentralização da gestão dependerá das
condições específicas da organização em causa;
9. Cadeia de comando: numa organização, a linha de autoridade — frequentemente
representada pelas linhas que unem os rectângulos de um organograma vai por ordem de
escalões da gestão de topo ate aos níveis mais baixos da hierarquia;
10. Ordem: os materiais, tal como as pessoas, devem estar nos lugares certos, nas horas
certas;
11. Equidade: os empregados devem ser tratados numa base de justa igualdade
12. Estabilidade de emprego: reter os empregados produtivos deve ser uma prioridade da
gestão. Uma elevada taxa da rotação do pessoal geralmente anda associada a uma quebra
da eficiência da empresa;
13. . Iniciativa: os gestores devem encorajar as iniciativas dos trabalhadores nomeadamente
através de novas ou adicionais actividades autodirigidas;
14. Espírito de equipa: o espírito de equipa contribui para a unidade da organização. Fayol
aconselhava, por exemplo, a comunicação verbal e informal em vez da escrita e formal.
Não obstante Max Weber ter vivido entre 1864 e 1420, a sua teoria conheceu significativa
divulgação e adesão apenas a partir da década de quarenta. Os seus escritos foram traduzidos para
inglês também a partir dessa altura (1947). Para muita gente, ainda hoje o termo burocracia tem
uma carga negativa, é associado a excesso de papelada e de regras com prejuízo do funcionamento
eficaz e inovador das organizações; mas a ideia de burocracia defendida por Max Weber conduziria
a um tratamento equitativo de todos os empregados, uma vez que a cada um eram atribuídas áreas
específicas de actuação e responsabilidades na base da sua competência e capacidades. Tal como
a escola clássica, também a teoria da burocracia defendia um sistema ordenado de supervisão e
subordinação e uma unidade de comando; mas aqui fazia-se apelo ao uso intensivo de documentos
escritos relativos a regras e regulamentos que eram descritos detalhadamente em manuais, o que
permitia que os gestores assentassem a sua actuação em regras consistentes, completas e com
possibilidade de serem ensinadas.
A aplicação dos conhecimentos proporcionados pelo desenvolvimento das teorias de gestão atrás
referidas e enquadradas na perspectiva estrutural representou um grande passo no progresso desta
área científica. Mas, se muitos dos problemas de gestão passaram a ter soluções mais adequadas,
o facto é que pelo menos uma faceta muito importante da gestão a insatisfação dos trabalhadores
e a sua resistência às mudanças não teve uma resposta eficaz. Procurando respostas para as
questões em aberto, os investigadores focaram a sua atenção no lado humano das organizações,
respectivamente nas relações humanas, dinâmica de grupos e teoria da liderança. São estes os
desenvolvimentos que, sem abandonar a ideia-base de síntese, iremos ver a seguir.
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3.1.2 As Origens da Teoria das Relações Humanas
A Teoria das Relações Humanas tem suas origens nos seguintes fatos:
A Teoria das Relações Humanas surgiu entre 1920 e 1950 com Mary Parker Follett e Elton Mayo,
que de acordo com CARAVANTES (1998, p. 53), procuraram, em seus estudos, responder à
seguinte questão: Quais fatores presentes no ambiente físico e social de uma pessoa que trabalha
em uma organização são capazes de afectar seu desempenho no trabalho e sua satisfação pessoal
com a tarefa realizada?
Surgiu em virtude das incertezas provocadas pelo ambiente externo na organização. A teoria da
contingência enfatiza que não há nada absoluto nas organizações ou na teoria administrativa; tudo
é relativo, tudo depende. A abordagem contingencial explica que existe uma relação funcional
entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos
objetivos da organização.
Consultadas diferentes obras referente ao assunto em estudo concluímos que, não distanciando-se
do que ja foi destacado ao longo do trabalho, verificamos um avanço naquilo que é a gestão na era
tradicional e o avano que ve-se verificado de forma a melhorar os seus procedimento, sendo assim
sustentando-se a um dos trecho apresentado no trabalho diriamos que vivemos em uma civilização
em que predominam as organizações e na qual o esforço cooperativo do homem é a base
fundamental da sociedade. E a tarefa básica da gestão é a de fazer as coisas por meio das pessoas
de maneira eficiente e eficaz. Nas organizações seja nas indústrias, comércio, organizações de
serviços públicos, hospitais, universidades, instituições militares ou em qualquer outra forma de
empreendimento humano a eficiência e a eficácia com que as pessoas trabalham em conjunto para
conseguir objetivos comuns dependem diretamente da capacidade daqueles que exercem a função
administrativa ou da gestão.
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5. Referencia bibliográfica
TEIXEIRA, Sebastião, Gestão das organizações, 2ª edição-1998