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UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANIDADES


CURSO DE LINCENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Introdução a Gestão

TEMA: EVOLUÇÃO DA GESTÃO

Discentes:

Amélia Bicho

Clersio Júnior

Domingos Chicote

Francisco Alberto

Jamaldine Santana

Lisandra Mazive

Docente: MSc. Maria Helena

Beira

2020
Índice
1.1 CAPÍTULO .......................................................................................................................3

1.1Introdução ..........................................................................................................................3

1.2.1 Objectivos geral ..............................................................................................................4

1.2.2 Objectivos específicos.....................................................................................................4

1.3 Metodologia.......................................................................................................................4

1.4 Justificativa........................................................................................................................4

2 CAPÍTULO REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................5


2.1 Evolução da Gestão ...........................................................................................................5

2.1.3 Contexto Histórico da Evolução da Gestão .....................................................................5

2.1.4 Principais Abordagens ...................................................................................................5

2.1.5 Perspectiva estrutural ......................................................................................................6

2.1.6 Gestão científica .............................................................................................................7

2.1.8 Escola clássica; a teoria geral da administração ...............................................................8

2.1.7 Teoria da burocracia ..................................................................................................... 10

2.1.9 Perspectiva humana ...................................................................................................... 11

3.1 A Teoria das Relações Humanas ...................................................................................... 11

3.1.2 As Origens da Teoria das Relações Humanas ................................................................ 12

Teoria das Contingências ....................................................................................................... 12

4. Conclusão .......................................................................................................................... 13

5.Referencia bibliográfica ...................................................................................................... 14


1. 1 CAPÍTULO
1.1 Introdução

O trabalho em estudo faz referência aos aspectos e conteúdos subjacente a evolução da gestão, o
contexto histórico, as principais abordagens, as teorias desenvolvidas.

A gestão como qualquer outra área de conhecimento, tem evoluído ao longo do tempo, sendo
certo que nos últimos anos se tem assistido a uma série de desenvolvimentos sem precedente com
o consequente enriquecimento da disciplina e o benefício das organizações e, portanto, dos seus
membros e da sociedade em geral. Para melhor se entender a situação actual em termos de
desenvolvimento da gestão torna-se necessário fazer uma análise, embora resumida, da evolução
dos principais pontos de vista, filosofias e escolas de pensamento que foram dominantes ao longo
do último século.

Em termos de estrutura do trabalho irá apresentar, introdução, referencial teórico, conclusão e


referências bibliográficas.

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1.2 Objectivos do Estudo
1.2.1 Objectivos geral
 Definir as etapas e a evolução da gestão no seu complexo unilateral.

1.2.2 Objectivos específicos


 Analisar as fases que decorrente da evolução da gestão;
 Estudar as diferentes teorias relacionadas a forma orgânica e estrutural da gestão eficiente;
 Comparar as diferentes abordagens em relação a evolução da gestão.

1.3 Metodologia
Para fins de excussão do trabalho em estudo, orientados nas referências bibliográficas onde trouxe-
nos informações sólidas e fundamentadas de diferentes autores de destaque que abordam acerca
do tema relativo a evolução da gestão.

1.4 Justificativa
Este estudo surge no âmbito de trabalho de pesquisa, para além do interesse pessoal dos
membros do grupo em tema, por tratar-se de um tema de extrema relevância na realidade em que
insere-se e surge de forma explicita a compreensão da evolução da gestão até aos dias de hoje.
2 CAPÍTULO REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Evolução da Gestão

2.1.3 Contexto Histórico da Evolução da Gestão


2.1.4 Principais Abordagens
Duma maneira mais complexa pode-se dizer que em uma época de complexidades, mudanças e
como a que atravessamos nos dias de hoje, a gestão tornou-se uma das mais importantes áreas da
actividade humana. Vivemos em uma civilização em que predominam as organizações e na qual
o esforço cooperativo do homem é a base fundamental da sociedade. E a tarefa básica da gestão é
a de fazer as coisas por meio das pessoas de maneira eficiente e eficaz. Nas organizações seja nas
indústrias, comércio, organizações de serviços públicos, hospitais, universidades, instituições
militares ou em qualquer outra forma de empreendimento humano a eficiência e a eficácia com
que as pessoas trabalham em conjunto para conseguir objetivos comuns dependem diretamente
da capacidade daqueles que exercem a função administrativa.

Podem ser agrupadas em três grandes categorias: perspectiva estrutural, perspectiva humana e
perspectiva integrativa.

a) A perspetiva estrutural: como a própria designação sugere, abarca as correntes de


pensamento nesta matéria em que às formas de organização do trabalho e das instituições
é atribuído refevo especial.
b) A perspectiva humana: abrange diversas teorias de gestão que, a partir de 1920,
apresentam como traço fundamental a preocupação com as pessoas que integram as
organizações. De um modo geral, as teorias compreendidas nesta abordagem surgem como
contraponto ao excessivo peso conferido aos aspectos relacionados com a eficiência das
operações pela primeira abordagem.
c) A perspectiva integrativa: engloba diversas teorias cuja abordagem, verificada a partir de
1960, traduz uma preocupação de equilíbrio entre as tarefas (a estrutura) e as pessoas

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2.1.5 Perspectiva estrutural
A perspectiva estrutural engloba as teorias da gestão científica, a escola clássica, a teoria da
burocracia e a teoria da decisão, além da teoria organizacional anterior a 1900.

A maior parte das organizações eram diferentes das que hoje conhecemos, com excepção talvez
das Forças Armadas e da Igreja Católica. A teorização sobre a gestão foi muito insuficiente, como
área de conhecimento autónomo, praticamente não existia, sendo certo que recebeu várias
influências de outros ramos do conhecimento desde a filosofia na antiguidade, até à economia em
época mais recente. Vários registos da civilização egípcia, grega e romana dão-nos conta da
importância da gestão nos Estados burocráticos da Antiguidade.

A necessidade de planear, organizar e controlar era já reconhecida pelos egípcios 4000 anos
antes do nascimento de Cristo, sendo os responsáveis pela construção das pirâmides (no período
2650-2190 a.C.), apresentados muitas vezes como uns dos melhores gestores da história. Por volta
do ano 1800 a.C. o Código de Hamurabi, na Babilónia, estabelece entre outras determinações
relacionadas com a gestão, a importância do contrato escrito testemunhal e o reconhecimento de
que a responsabilidade não pode ser transferida.

Na Grécia, por volta do ano 400 a.C. os contributos dos filósofos Sócrates e Platão conduziram ao
enunciado do princípio da universalidade da gestão e do princípio da especialização. Por volta do
ano 175 a.C., já em Roma se conhecia a descrição de funções e por volta do ano 284 o princípio
da delegação da autoridade. Mas as principais referências ao que hoje chamaríamos princípios de
gestão encontram-se sobretudo nas obras dos economistas clássicos liberais. Assim, por exemplo,
Adam Smith no seu livro A Riqueza das Nações (1776) dedica um capítulo à divisão do trabalho.
Ao defender a divisão do trabalho em várias fases, numa fábrica de produção de alfinetes, pode,
de certo modo, considerar-se o precursor do processo de trabalho típico das linhas de montagem
que surgirão muitíssimo mais tarde.

Merecem uma referência especial duas das instituições acima nomeadas:

As Forças Armadas e a Igreja Católica pela influência que ao longo do tempo têm exercido sobre
a gestão das organizações com ou sem fim lucrativo. A Igreja Católica Romana é considerada uma
das organizações formais mais antigas na história da civilização ocidental, sendo atribuída a sua
longevidade não só aos seus objectivos fundamentais, mas também à eficácia da sua estrutura
organizacional e às técnicas de gestão utilizadas.

A sua estrutura organizacional é concebida com base na hierarquia de autoridade, organização


territorial escalar, especialização de actividades segundo critérios funcionais e uso inteligente de
assessoria. A sua simplicidade (bem evidenciada no reduzido número de níveis hierárquicos)
aliada à sua eficiência que permite que um só chefe executivo (o Papa) coordene toda a actividade
a nível mundial, tem sido fonte de estudo e influencia para outras organizações. Da organização
militar derivam também alguns dos princípios e práticas de gestão mais importantes na
actualidade. Quando se analisa a influência da organização militar na gestão, dois nomes
sobressaem tornando-se referência obrigatória: o barão e general prussiano Clausewitz (1780-
1831) e o sábio e guerreiro chinês Sun Tzu (mais de 4000 anos antes de Cristo) cujos livros, o
Tratado sobre a Guerra e os Princípios da Guerra (escrito pelo primeiro) e a Arte da Guerra pelo
segundo) são geralmente considerados como fonte de orientação na estratégia militar donde deriva
a estratégia empresarial.

2.1.6 Gestão científica


É a partir do início do século XX que os princípios da gestão começam a ser formulados com
carácter de independência em relação às outras áreas de conhecimento, nomeadamente a
economia.

Deve-se a Taylor (Frederick W. Taylor) a apresentação do primeiro livro que, de forma científica,
aborda os princípios e a prática da gestão. O livro, precisamente chamado Princípios da Gestão
Científica, é publicado em 1911 e pretende, pela aplicação do método científico, fornecer uma
base de análise dos problemas de gestão com vista a alcançar uma maior eficiência industrial. A
filosofia da gestão de Taylor pode sintetizar-se nas seguintes ideias-base:

 Aplicação do método científico para encontrar a única melhor maneira de realizar o


trabalho;
 Selecção, de forma científica, dos trabalhadores que melhor desempenharão a tarefa;
 Treino, educação e desenvolvimento dos trabalhadores de modo a melhor desempenharem
as tarefas;

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 Interacção amigável e cooperação entre os gestores e os trabalhadores, mas com uma clara
separação dos deveres entre uns e outros.

Os trabalhos de Taylor foram orientados fundamentalmente para melhorar a produtividade. No


caso clássico da deslocação das barras de ferro numa fundição, Taylor, pela aplicação dos seus
princípios, concebeu e aplicou um método de trabalho, prescreveu uma série de tempos de
descanso, determinou uma quantidade de produção esperada padrão e o pagamento em função das
unidades de trabalho concluído. Depois das recomendações de Taylor, o trabalho concluído por
operário aumentou significativamente, bem como os salários recebidos.

SEGUNDO WAHRLICH (1986, p. 9), a concepção da administração científica estava voltada para
resolver “os problemas de organização partindo da unidade fundamental da qual se originam todas
as organizações humanas, a função e seu ocupante”.

2.1.8 Escola clássica; a teoria geral da administração


Enquanto Taylor e outros engenheiros desenvolviam a Administração Científica nos Estados
Unidos, em 1916 surgia na França, a gestão científica se caracterizava pela ênfase na tarefa
realizada pelo operário, a Teoria Clássica se caracterizava pela ênfase na estrutura que a
organização deveria possuir para ser eficiente. Na realidade, o objetivo de ambas as teorias era o
mesmo: a busca da eficiência das organizações. Segundo a Gestão Científica, essa eficiência era
alcançada por meio da racionalização do trabalho do operário e do somatório da eficiência
individual. Na Teoria Clássica, ao contrário, partia-se do todo organizacional e da sua estrutura
para garantir eficiência a todas as partes envolvidas, fossem elas órgãos (como seções,
departamentos etc.) ou pessoas (como ocupantes de cargos e executores de tarefas).

Henry Fayol, a quem já chamaram o pai da moderna teoria da gestão, é o fundador da escola
clássica da gestão, não por ter sido o primeiro a investigar o comportamento dos gestores, mas por
ter sido o primeiro a sistematizá-lo. Fayol era um gestor francês, engenheiro como Taylor escreveu
o seu célebre livro Teoria Geral da Administração (1916)

Fayol define o acto de administrar como: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.
As funções administrativas envolvem os elementos da Administração, isto é, as funções do
administrador, a saber:
1. Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de acção.
2. Organizar: constituir o duplo organismo material e social da empresa.
3. Comandar: dirigir e orientar o pessoal.
4. Coordenar: ligar, unir, harmonizar todos os actos e esforços colectivos.
5. Controlar: verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens
dadas.

Esses são os elementos da Administração que constituem o chamado processo administrativo, são
localizáveis no trabalho do administrador em qualquer nível ou área de actividade da empresa. Em
outros termos, tanto o diretor, o gerente, o chefe, como o supervisor, cada qual em seu respectivo
nível desempenham actividades de previsão, organização, comando, coordenação e controle, como
actividades administrativas essenciais.

A função administração engloba as funções fundamentais acima referidas, ou seja: planeamento,


organização, cornando, coordenação e controlo, as quais constituem o chamado processo
administrativo e estão associadas ao trabalho de um gestor, qualquer que seja o nível em que se
encontra.

Fayol sugere 14 princípios gerais da gestão (administração):

1. Divisão do trabalho: quanto mais as pessoas se especializarem, maior é a experiência do


seu trabalho;
2. Autoridade: o direito de dar ordens e o poder de se fazer obedecer; autoridade e
responsabilidade devem estar intimamente ligadas;
3. Disciplina: uma organização com sucesso requer o esforço comum de todos os
trabalhadores. Contudo, a par de esquemas de incentivos, podem ser necessárias
penalidades, judiciosamente aplicadas;
4. Unidade de comando: cada trabalhador deve receber ordens de apenas uma pessoa;
5. Unidade de direcção: a empresa deve ser orientada para um objectivo comum, numa
direcção (única) bem definida;
6. Subordinação do interesse individual ao interesse colectivo: os interesses de uma
pessoa não devem nunca ter preferência em relação ao interesse da organização como um
todo;

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7. Remuneração: a compensação pelo trabalho realizado deve ser justa tanto para quem
recebe, o empregado, como para quem paga, o empregador. Para isso diversas variáveis,
como o custo de vida, oferta de pessoal qualificado, o sucesso da empresa, etc., devem ser
tidas em conta;
8. Centralização: o grau de centralização ou descentralização da gestão dependerá das
condições específicas da organização em causa;
9. Cadeia de comando: numa organização, a linha de autoridade — frequentemente
representada pelas linhas que unem os rectângulos de um organograma vai por ordem de
escalões da gestão de topo ate aos níveis mais baixos da hierarquia;
10. Ordem: os materiais, tal como as pessoas, devem estar nos lugares certos, nas horas
certas;
11. Equidade: os empregados devem ser tratados numa base de justa igualdade
12. Estabilidade de emprego: reter os empregados produtivos deve ser uma prioridade da
gestão. Uma elevada taxa da rotação do pessoal geralmente anda associada a uma quebra
da eficiência da empresa;
13. . Iniciativa: os gestores devem encorajar as iniciativas dos trabalhadores nomeadamente
através de novas ou adicionais actividades autodirigidas;
14. Espírito de equipa: o espírito de equipa contribui para a unidade da organização. Fayol
aconselhava, por exemplo, a comunicação verbal e informal em vez da escrita e formal.

2.1.7 Teoria da burocracia


A teoria da burocracia está intimamente ligada a Max Weber, um sociólogo alemão que, a partir
do estudo das organizações europeias durante o séc. XIX, descreveu uma forma ideal de
organização que enfatizava a ordem, o sistema, a racionalidade, a uniformidade e a consistência.

Não obstante Max Weber ter vivido entre 1864 e 1420, a sua teoria conheceu significativa
divulgação e adesão apenas a partir da década de quarenta. Os seus escritos foram traduzidos para
inglês também a partir dessa altura (1947). Para muita gente, ainda hoje o termo burocracia tem
uma carga negativa, é associado a excesso de papelada e de regras com prejuízo do funcionamento
eficaz e inovador das organizações; mas a ideia de burocracia defendida por Max Weber conduziria
a um tratamento equitativo de todos os empregados, uma vez que a cada um eram atribuídas áreas
específicas de actuação e responsabilidades na base da sua competência e capacidades. Tal como
a escola clássica, também a teoria da burocracia defendia um sistema ordenado de supervisão e
subordinação e uma unidade de comando; mas aqui fazia-se apelo ao uso intensivo de documentos
escritos relativos a regras e regulamentos que eram descritos detalhadamente em manuais, o que
permitia que os gestores assentassem a sua actuação em regras consistentes, completas e com
possibilidade de serem ensinadas.

2.1.9 Perspectiva humana


Contextualização

A aplicação dos conhecimentos proporcionados pelo desenvolvimento das teorias de gestão atrás
referidas e enquadradas na perspectiva estrutural representou um grande passo no progresso desta
área científica. Mas, se muitos dos problemas de gestão passaram a ter soluções mais adequadas,
o facto é que pelo menos uma faceta muito importante da gestão a insatisfação dos trabalhadores
e a sua resistência às mudanças não teve uma resposta eficaz. Procurando respostas para as
questões em aberto, os investigadores focaram a sua atenção no lado humano das organizações,
respectivamente nas relações humanas, dinâmica de grupos e teoria da liderança. São estes os
desenvolvimentos que, sem abandonar a ideia-base de síntese, iremos ver a seguir.

3.1 A Teoria das Relações Humanas


Com as organizações visando cada vez mais a produtividade, os funcionários passaram a ser cada
vez mais exigidos. Era perceptível a falta de interesse pelo trabalho em virtude da monotonia dos
serviços realizados, a ponto de haver uma alta rotatividade nos ambientes de trabalho. O que não
era bom nem para a empresa, nem para os funcionários, pois teriam que treinar novos funcionários,
e com isso havia perda de produtividade. Foi o ambiente propício para o desenvolvimento de
estudos referente as relações humanas, levando para o ambiente de trabalho contribuições da
Psicologia (ciência que estuda o comportamento humano). Destacamos o estudo de Kurt Lewin
(1890-1947), sobre a psicologia dinâmica (toda necessidade cria um estado de tensão e uma
predisposição à ação). Quando a tensão é excessiva pode tumultuar a percepção do ambiente e
desorientar o comportamento. Este estudo foi um dos principais inspiradores para a criação da
Teoria das Relações Humana.

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3.1.2 As Origens da Teoria das Relações Humanas
A Teoria das Relações Humanas tem suas origens nos seguintes fatos:

1) A necessidade de humanizar e democratizar a Administração, libertando-a dos conceitos


rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica e adequando a aos novos padrões de vida do
povo americano. Nesse sentido, a Teoria das Relações Humanas se revelou um movimento
tipicamente americano e voltado para a democratização dos conceitos administrativos.
2) O desenvolvimento das ciências humanas, principalmente a psicologia, bem como sua
crescente influência intelectual e suas primeiras aplicações à organização industrial. As
ciências humanas vieram demonstrar a inadequação dos princípios da Teoria Clássica.

A Teoria das Relações Humanas surgiu entre 1920 e 1950 com Mary Parker Follett e Elton Mayo,
que de acordo com CARAVANTES (1998, p. 53), procuraram, em seus estudos, responder à
seguinte questão: Quais fatores presentes no ambiente físico e social de uma pessoa que trabalha
em uma organização são capazes de afectar seu desempenho no trabalho e sua satisfação pessoal
com a tarefa realizada?

Teoria das Contingências


Os defensores desta abordagem põem em destaque a ideia de que o que os gestores fazem, na
prática, depende do conjunto de circunstâncias que caracterizam a situação, põem em relevo a
relação entre a forma como a organização processa a sua actividade e as características da situação.

Surgiu em virtude das incertezas provocadas pelo ambiente externo na organização. A teoria da
contingência enfatiza que não há nada absoluto nas organizações ou na teoria administrativa; tudo
é relativo, tudo depende. A abordagem contingencial explica que existe uma relação funcional
entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos
objetivos da organização.

As variáveis ambientais são as variáveis independentes, enquanto as técnicas administrativas são


as variáveis dependentes, dentro de uma relação funcional. (FERREIRA, 2002, p. 101) A essência
dos estudos de Joan Woodward é que não existe uma única maneira certa de montar a estrutura
organizacional, existem sempre várias alternativas e a melhor depende de cada caso específico.
4. Conclusão

Consultadas diferentes obras referente ao assunto em estudo concluímos que, não distanciando-se
do que ja foi destacado ao longo do trabalho, verificamos um avanço naquilo que é a gestão na era
tradicional e o avano que ve-se verificado de forma a melhorar os seus procedimento, sendo assim
sustentando-se a um dos trecho apresentado no trabalho diriamos que vivemos em uma civilização
em que predominam as organizações e na qual o esforço cooperativo do homem é a base
fundamental da sociedade. E a tarefa básica da gestão é a de fazer as coisas por meio das pessoas
de maneira eficiente e eficaz. Nas organizações seja nas indústrias, comércio, organizações de
serviços públicos, hospitais, universidades, instituições militares ou em qualquer outra forma de
empreendimento humano a eficiência e a eficácia com que as pessoas trabalham em conjunto para
conseguir objetivos comuns dependem diretamente da capacidade daqueles que exercem a função
administrativa ou da gestão.

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5. Referencia bibliográfica
 TEIXEIRA, Sebastião, Gestão das organizações, 2ª edição-1998

 CHIAVENATO, Idalberto, 7ª edição-2004

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