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ANTECEDENTES HISTÓRICOS À FORMAÇÃO DE UMA “CIENCIA DA

ADMINISTRAÇÃO”

NA ANTIGÜIDADE

Os escritos históricos antigos e os achados arqueológicos revelam, na


antigüidade, a existência de profundos conhecimentos de administração como
planos formais, organização do trabalho, lideranças e sistemas de avaliação de
desempenho.

* A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA
As pirâmides – Os projetos arquitetônicos para edificações de grande porte –
Os canais de irrigação – A administração de grandes contingentes de
trabalhadores – A avaliação de desempenho/Contratos de Resultados. (Cerca
de 4000 a.C.)

* O IMPÉRIO BABILÔNICO
O código de Hamurabi, Governador de Babilônia (Texto de leis: Princípios do
trabalho, o princípio da paga mínima, contratos trabalho e recibos de
pagamento etc. (Cerca de 2600 a.C.)).

* O POVO HEBREU

Os hebreus registraram alguns princípios administrativos básicos na Bíblia. O


Êxodo, empreendido por Moisés foi uma tarefa gerencial; foi utilizada uma
política de descentralização de decisões em que se esboçavam os primeiros
contornos dos organogramas atuais. (Cerca de 1500 a.C.)

* A CHINA

A Constituição CHOW (relação de quadro de pessoal do Imperador/descrição


de tarefas – 1122 a 1116 a.C.) – Os escritos de Mencius no mais antigo tratado
militar do mundo (modelos de administração e processos administrativos) –
Seleção científica de trabalhadores (cerca de 129 a.C.).

* A POTÊNCIA MUNDIAL GREGA


Platão, na sua República, deu às ciências econômicas a sua primeira teoria da
especialização ou da divisão do trabalho. (Cerca de 400 a.C.)

* O IMPÉRIO ROMANO
Sistema semi-industrial de manufatura armamentista, produção de cerâmica e
produtos têxteis para o mercado mundial, sistema rodoviário, tarifas comerciais,
armazenagem. O Direito Romano tornou-se modelo para as civilizações
posteriores, podendo-se considerá-lo como um legado indireto de Roma.
A INFLUENCIA DOS FILÓSOFOS NA ADMINISTRAÇÃO

* SÓCRATES (470-399 antes de Cristo).


Expõe seu ponto de vista sobre a administração como uma habilidade pessoal
separada da técnica e da experiência.

* PLATÃO (429-347 antes de Cristo).


Em sua obra “A República” coloca seu pensamento sobre a forma democrática
de governo e de administração nos negócios públicos.

* ARISTÓTELES (384-322 antes de Cristo).


Discípulo de Platão. No seu livro “Política” expõe 3 formas de administração
pública:
-Monarquia – governo de um só
-Aristocracia – governo de uma elite
-Democracia – governo do povo

* FRANCIS BACON (1561-1626)


Filósofo e estadista inglês, considerado o fundador da lógica moderna baseada
no método experimental e indutivo. Bacon antecipou-se ao princípio conhecido
em Administração como “princípio da prevalência do principal sobre o
acessório”.

* RENÉ DESCARTES (1596-1650)


Filósofo, matemático e físico francês, considerado o fundador da filosofia
moderna. Autor das coordenadas cartesianas. No seu livro “O Discurso do
Método” descreve o método cartesiano, cujos princípios são:
Princípio da Dúvida Sistemática ou da evidência
Princípio da Análise ou de Decomposição
Princípio da Síntese ou da Composição
Princípio da Enumeração ou da Verificação

* THOMAS HOBBES (1588-1679)


Filósofo político inglês que defendia o governo absoluto em função de sua visão
pessimista da humanidade.
Teoria da Origem Contratualista do Estado – Dizia que o homem primitivo na
sua evolução passou a viver socialmente e na medida em que isto acontecia
surgiu o Estado para impor a ordem e organizar a vida social. Entretanto, ao
crescer, o Estado ameaçava a liberdade do homem.

* JEAN-JACQUES ROUSSEAU (1712-1778)


Desenvolveu a teoria do Contrato Social. Rousseau vê o homem convivendo de
forma cordial e pacífica e o que o deturpa é a vida em sociedade.

* KARL MARX (1818-1883) e FRIEDRICH ENGELS (1820-1895)


Propõem a teoria da origem econômica do Estado. O surgimento do poder
político e do Estado nada mais é do que o fruto da dominação econômica do
homem pelo homem. No Manifesto Comunista, eles afirmam que a história da
humanidade sempre foi à história da luta de classes. Marx afirma que todos os
fenômenos históricos são o produto das relações econômicas entre os homens.

Conteúdo e objeto de estudo da Administração

∙ A palavra administração vem do latim ad (direção, tendência para) e


minister (subordinação ou obediência).
∙ Tarefa = interpretar os objetivos organizacionais e transformá-los em ação
empresarial através de PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, DIREÇÃO E
CONTROLE.

Objeto de estudo da Administração

∙ O objeto de estudo da Administração sempre foi a ação organizacional,


inicialmente entendida como um conjunto de cargos e tarefas até chegar a
concepção de sistema.

A Administração na sociedade moderna


∙ A Administração é um fenômeno universal no mundo moderno.
∙ Administração = ciência social aplicada.
∙ A Administração não é um fim em si mesma, mas um meio de fazer com
que as coisas sejam realizadas da melhor forma possível, com o menor
custo e com a maior eficiência e eficácia.

A Administração
∙ Recursos: humanos, financeiros, materiais, energéticos e informacionais.
∙ Equilibra objetivos conflitantes.
∙ Determina a eficiência e a eficácia.
∙ É universal: toda organização possui administradores.

Atividades desempenhadas pelos administradores


1- Pessoais - Administrar o próprio tempo, desenvolver a própria carreira, lidar
com afazeres pessoais.
2- Técnicas - Lidar com instrumentos, solucionar problemas técnicos,
desempenhar funções técnicas.
3- Administrativas - Processar papelada, controlar diretrizes e procedimentos,
administrar orçamento.
4- Interativas - dividas em 3 subgrupos: interpessoais, informacionais e decisórios.

* Papéis interpessoais: chefe, líder, contato.


* Papéis informacionais: monitor, disseminador, comunicador.
* Papéis decisórios: empreendedor, administrador de conflitos, alocador de
recursos, negociador.

Administrar requer habilidades:


∙ Conceituais (conhecimento)
∙ Técnicas (específicas a cada departamento)
∙ Administrativas (processamento burocrático)
∙ Interpessoais (relações humanas)

Habilidades conceituais
∙ São as habilidades mentais necessárias para se obter, analisar e interpretar
informações de várias fontes e a partir daí tomar decisões complexas.
∙ Habilidade de compreensão da relação das partes com o todo e, o todo
separando-o em partes.
∙ São mais usadas na alta administração.

Habilidades técnicas
∙ Incluem o uso de conhecimento, instrumentos e técnicas de um campo
específico.
∙ Cada empresa e tarefa tem suas exigências especiais de habilidades
técnicas.
∙ A habilidade técnica é apenas parte do necessário para tornar-se um
administrador.

Habilidades administrativas
∙ Capacidades associadas a funções de planejamento, organização,
contratação de pessoas e controle.
∙ As habilidades administrativas são uma extensão das habilidades
conceituais.

Habilidades em relações humanas


∙ Capacidade para compreender outras pessoas e para com elas interagir
eficazmente.
∙ São necessárias habilidades interpessoais para liderar, motivar e
comunicar-se com os colegas, com os chefes e com pessoas de fora da
organização.

Administração - cooperação de pessoas


∙ Qualquer que seja a posição ou o nível que ocupe, o administrador, quanto
tem responsabilidade pela cooperação dos subordinados, só pode alcançar
resultados por meio da efetiva cooperação dos subordinados.
CRONOLOGIA DAS ORIGENS DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO

Adam Smith (1723-1790)


* 1776 – Criador da Escola Clássica da Economia. Em 1976 publicou o livro “Da
Riqueza das Nações”. Divisão do trabalho, aplicação do princípio de
especialização, estudo dos tempos e dos movimentos, controle e remuneração
dos trabalhadores.

James Watt e Mathew Boulton


* 1800 – Padronização de procedimentos operativos. Especificações. Métodos de
trabalho. Planejamento. Incentivos de remuneração. Festas de natal para
empregados. Bonificação de natal. Seguro de vida em grupo para operários.
Uso da auditoria.

Robert Owen
* 1810 – Necessidade de práticas de administração de pessoal. Treinamento de
pessoal. Treinamento de operários. Grupos de casas operárias higienicamente
construídas.

David Ricardo (1772-1823)


* 1817 – Publica o livro “Princípios de Economia Política e Tributação” na qual
aborda o trabalho, o capital, salário, renda, produção, preços e mercados.

James Mill (1773-1836)


* 1826 – Em seu livro “Elementos de Economia Política” publica uma série de
medidas relacionadas com o estudo dos tempos e como meio de se obter
incremento da produção nas indústrias da época.

Chales Babbage (1792-1871)


* 1832 – Pioneiro no desenvolvimento do computador digital. Ênfase no método
científico. Especialização. Divisão do trabalho. Estudo dos tempos e
movimentos. Contabilidade de custos.

Marchal, Laughlin e outros


* 1835 – Reconhecimento e discussão da importância das funções
administrativas.

Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engel (1820-1895)


∙ 1848 – Publicam o Manifesto Comunista, um programa do comunismo. Em
1867, Marx publica o primeiro volume de “O Capital” e, mais adiante, suas
teorias a respeito da mais-valia com base na teoria do valor trabalho.
Principais Proposições
∙ Mais do que a igualdade jurídica, é preciso estabelecer a igualdade
econômico-social
∙ A história da humanidade sempre foi à história da luta de classes
∙ O Estado surge da necessidade de mediação da luta de classes
∙ As relações sociais são dialéticas e portanto requerem um método próprio
de estudo. Toda Tese (Capital) gera uma Antítese (Trabalho). Do confronto
nasce uma síntese (Capitalismo ou Socialismo).
∙ Influências no Pensamento ADM
∙ Reconhecimento de conflitos inerentes à relação Capital - Trabalho
∙ Tomada de consciência, por parte dos assalariados, do grau de exploração
a que estão sujeitos sob o sistema capitalista, conferindo poder de
barganha movimentos sindicais e elevando o padrão médio de vida da
sociedade capitalista moderna.
∙ Proposição de um método dialético de análise organizacional.

John Stuart Mill e outros


∙ 1850 – Em seu livro “Princípios de Economia Política” propõe um conceito
de controle extremamente voltado para o problema de como evitar furtos
nas empresas. Unidade de comando, Controle da mão-de-obra e dos
materiais. Especialização e divisão do trabalho. Incentivos salariais.

Henry Poor (1812-1905)


∙ 1855 – É considerado o primeiro Consultor Industrial e um dos primeiros a
se ocupar com a elaboração de uma teoria administrativa. Princípios de
organização, comunicação e informação aplicados às ferrovias.

Deniel McCallum
∙ 1856 – Uso do organograma para mostrar a estrutura administrativa.
Administração sistemática da ferrovia.

W.S. Jevons (1835-)


∙ 1871 – Publicação do livro “Teoria da Economia Política”. Estudos dos
tempos e movimentos. Apregoou a participação nos lucros e a propriedade
de ações por parte dos operários. Estudo do efeito de diferentes
ferramentas usadas pelo operário. Estudo da fadiga.

Joseph Wharton
∙ 1881 - Estabeleceu os primeiros cursos em nível colegial para o estudo da
administração.

Henry Metcalfe e Henry Towne


∙ 1886 – A arte e a ciência da administração. Filosofia administrativa. A
ciência da administração.

Frederick Halsey
∙ 1891 – Plano de prêmios no pagamento de salários.
Frederick W. Taylor (1856-1915)
∙ 1911 – Publicação do livro “Princípios da Administração Científica”.
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
TOMOU GRANDE IMPULSO NO FINAL DO SÉCULO XVIII

A Revolução Industrial se iniciou na Inglaterra, por volta de 1780, alastrando-se


rapidamente por todo o mundo civilizado
Sua primeira parte, denominada Rev. do Carvão e do Ferro, ocorreu entre os anos
DC 1780 e 1860.
Este Período da Rev. Ind. dividiu-se em 4 fases:
1a. fase: ocorreu a mecanização da indústria e da agricultura com o
aparecimento da máquina de fiar, do tear hidráulico, e do descaroçador de
algodão, máquinas estas que vieram para substituir o trabalho humano e a força
motriz utilizada até então: muscular do homem, do animal ou da roda d’água. Para
ter-se uma noção da substituição do trabalho humano por maquinário, um
descaroçador de algodão da época, podia trabalhar mil libras de algodão,
enquanto um escravo conseguia trabalhar apenas cinco libras no mesmo tempo.
2a. fase: nesta fase ocorreu a aplicação da força motriz do vapor às
máquinas da indústria (a máquina a vapor havia sido inventada em 1776).
Iniciaram-se grandes transformações nas oficinas, que se converteram em
fábricas. Ocorreram mudanças também nos transportes, nas comunicações c na
agricultura.
3a. fase: nesta fase foi desenvolvido o sistema fabril. O artesão e sua
oficina familiar desapareceram, dando lugar ao operário e às fábricas e usinas.
Novas indústrias surgem em detrimento da atividade rural, e a população rural
inicia uma migração maciça para as zonas urbanas, aumenta consideravelmente a
população das cidades.
4a. fase: ocorre nesta fase um espetacular aceleramento dos transportes e
das comunicações. Surge a navegação a vapor, a locomotiva a vapor, e com ela a
1 estrada de ferro na Inglaterra em 1825, e logo depois nos EUA em 1829. Os
meios de comunicação também mudaram muito, com a invenção por Morse do
Telégrafo Elétrico, e do Telefone por Graham Bell. Começavam a surgir então os
sintomas do enorme desenvolvimento econômico, social, tecnológico e industrial.
Iniciaram-se profundas transformações que ocorreriam com uma velocidade
gradativamente maior.
Observa-se assim, que aumentava consideravelmente o controle capitalista sobre
quase todos os ramos da atividade econômica.

A segunda parte da Rev. Ind. chamada Rev. do Aço e da Eletricidade

Ocorreu a partir de 1860 até 1914, e foi profundamente diferente da ia Rev.


Industrial, tendo se iniciado por três acontecimentos importantes:
- desenvolvimento do novo processo de fabricação de aço (1856)
- aperfeiçoamento do dínamo (1873)
- invenção do motor de combustão interna (1873) por Daimler.

As principais características da 2a. Rev. Ind. eram:


- substituição do ferro por aço como material básico da indústria
- substituição do vapor pela eletricidade e pelos derivados de petróleo
como fonte de energia
- desenvolvimento da maquinaria automática e da especialização do
trabalho
- o crescente domínio da indústria pela ciência
- mudanças radicais nos transportes e nas comunicações (as vias férreas
são melhoradas; Daimler e Bens constroem automóveis na Alemanha;
Henry Ford inicia a produção do seu modelo “T” de automóvel em 1908
nos EUA; Santos Dumont faz a primeira experiência com o avião).
- desenvolvimento de novas formas de organização capitalista
(dominação da indústria pelas instituições financeiras e de crédito;
formação de imensas acumulações de capital; a separação entre a
propriedade particular e a direção das empresas; desenvolvimento das
holding companies; expansão da industrialização até a Europa Central e
Oriental, e até o Extremo Oriente.

A industrialização aconteceu de forma surpreendente. A América tornou-se a


primeira nação manufatureira do mundo, e o que a Inglaterra conseguiu em 100
anos, os EUA alcançaram em metade desse tempo.
As mudanças eram milito rápidas. A produção de aço (que proveu o crescimento
industrial) aumentou de 19.000 toneladas para 11,4 milhões entre 1867 e 1900.
Em 1880 a produção de metal apenas para pregos chegou a um volume duas
vezes maior que o total de aço produzido na década anterior.
Em 1860, haviam 36.000 patentes registradas nos EUA. Entre este período e o
ano de 1890 foram outorgadas 440.000 patentes. Entre as novas invenções
estavam incluídas o telefone, a lâmpada elétrica, a máquina de escrever, o
fonógrafo, a máquina de soma e a caixa registradora.
Á medida que as ferrovias avançavam nos EUA, áreas rurais antes remotas eram
ligadas aos portos marinhos e à economia mundial. As ferrovias foram as
primeiras grandes corporações e demonstraram, na sua forma de administrar, a
utilidade das habilidades de administração.
Porém este progresso todo não aconteceu sem que fossem feitas vítimas. A
antiga atmosfera familiar das lojas artesanais desapareceu assim que as
corporações emergentes fizeram com que os negócios menores fossem à
falência.
Além disso, os trabalhadores tinham pouco poder de barganha, pois cada vez
mais os industriais exploravam a mão-de-obra imigrante (cerca de 25 milhões de
imigrantes encheram as cidades americanas mais desenvolvidas entre 1865 e
1915).
Inclusive crianças trabalhavam com freqüência 12 horas por dia e 6x por semana.
A taxa de acidentes nos EUA era mais alta do que a de qualquer outra nação
industrializada. Em 1913, 25 mil trabalhadores de fábrica morreram por causa de
acidentes de trabalho e 700 mil foram seriamente feridos e ficaram semanas sem
trabalhar.
Qualquer tentativa de regulamentação do trabalho infantil, das condições
perigosas de trabalho e das práticas de negócios correntes era bloqueada pelo
sistema federal, que até então era voltado para o modelo econômico laissez-faire *
LAISSEZ-FAIRE Doutrina defendida principalmente por Adam Smith, e
que teve origem na França e na Grã-Bretanha, segunda a
qual os produtores diziam ao governo: “laissez-nous faire”,
que quer dizer “deixe-nos agir” e implicava a não
interferência governamental, O governo deveria limitar-se
à manutenção da ordem e da lei, removendo todas as
barreiras impostas ao comércio e aos preços. A
responsabilidade do governo seria principalmente a de
controlar as condições de concorrência, a oferta de moeda
e certas atividades de previdência social.
A referência dos estudiosos a este período como “Revolução” Industrial é bastante
adequada, pois foi uma grande revolução que ocorreu nos sistemas de produção.
Assim, os padrões e tradições de vida diária foram seriamente afetados; as
relações de trabalho foram alteradas; os grandes negócios tornaram-se cada vez
mais comuns.
É bastante óbvio que com este cenário crescente de mudanças, a necessidade de
uma administração de tudo isso se tornou cada vez mais evidente e essencial.
Até então, as limitações de comunicação e transporte retardavam o crescimento
dos negócios. Mas com a Rev. Ind. este quadro mudou. As empresas cresceram e
se tornaram mais complexas, e quaisquer pequenos aperfeiçoamentos resultavam
em grandes aumentos na quantidade e na qualidade da produção.
Com o surgimento das economias de escala (que significa redução nos custos de
uma unidade de produção à medida que o volume aumenta) os administradores
passaram a buscar mais crescimento.
As oportunidades que surgiam para a produção em massa criados pela Rev. Ind.
geraram um pensamento intenso e sistemático sobre problemas e questões
administrativas (especialmente eficiência, processos de produção e redução nos
custos).
O estudo formal da administração como disciplina, começou no início do século
XX. Na verdade, os primeiros programas universitários voltados para a educação
em administração e negócios foram fundados no final do séc. XIX. Porém, por
volta de 1914, existiam apenas 25 escolas de administração. Assim, a profissão
de administrar é relativamente nova.

Certezas:

∙ Informações, como materiais, são armazenadas, processadas e distribuídas.


∙ Embutir informações em produtos eletrônicos e processos industriais, sob a
forma de softwares, tem sido uma das formas mais rentáveis de agregar valor.
∙ O avanço da telemática tem diminuído a importância do tempo e do espaço
nos processos produtivos.

Incertezas

∙ Uma tendência ao escritório virtual caseiro? O que será do “animal social”?


∙ Internet: quais as suas implicações para a administração?
∙ O que significa a crescente facilidade de controle sobre as informações nos
locais de trabalho?

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