Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Objetivos específicos:
a. Definir Administração.
1 DEFINIÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO
Sócrates, filósofo grego, (470 a.C - 399 a.C.) entendia a administração como uma
habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência.
Platão (429 a.C – 347 a.C), filósofo grego, discípulo de Sócrates, advogava a forma
democrática de governo e de administração dos negócios públicos.
Há mais de 2.500 anos, Sun Tzu, um General Filósofo chinês escreveu um livro
sobre a Arte da Guerra no qual trata sobre a preparação de planos, das manobras,
da variação de táticas, terreno, pontos fortes e fracos do inimigo e da organização
dos exércitos. As lições de Sun Tzu ganharam versões contemporâneas de muitos
autores e consultores.
A invenção da máquina a vapor por James Watt (1736 – 1819) e sua posterior
aplicação à produção, fez emergir uma nova concepção de trabalho e modificações
significativas de ordem econômica, política e social. (CHIAVENATO, 2003).
Abordagem
Clássica da
Administração
Teoria Ênfase na
Fayol estrutura
Clássica
produção.
Durante seus estudos, Taylor verificou que os operários aprendiam suas tarefas através
da observação do trabalho de outros (colaboradores vizinhos). IIdentificou que um
mesmo trabalho era realizado de maneiras diferentes, com a utilização de ferramentas
diferenciadas. Neste contexto, Taylor viu a necessidade de substituir métodos
rudimentares e empíricos por métodos científicos, racionalizando o trabalho. Esse
método recebeu o nome de Organização Racional do Trabalho (ORT).
Exemplo:
melhor maneira de interação com os clientes. O McDonald’s usa um roteiro baseado somente na
expressão verbal (os funcionários devem dizer: “Posso ajuda-la, senhora?”). No Olive Garden, os
colaboradores devem cumprimentar os clientes até 30 segundos após a chegada, anotar o pedido em
três minutos, sugerir cinco opções enquanto anota o pedido e voltar à mesa três minutos após os pratos
serem servidos.
Fonte: A. Scharf. Scripted Talk: From Welcome to McDonald’s to paper or plastic? Employers control the
speech of service workers, dollars & sense, setembro-outubro de 2003, p. 35; C. a nice day and an icy
stare, marketing week, 2 de setembro de 2004, p. 27.
O objetivo principal das duas teorias era o mesmo: a busca da eficiência das
organizações.
TAYLOR FAYOL
ADMINISTRAÇÃO TEORIA
CIENTÍFICA CLÁSSICA
“A abordagem humanística teve seu início no final da segunda década do Século XX.
Foi um período difícil marcado por recessão econômica, inflação, elevado desemprego
e forte atuação dos sindicatos.” (CHIAVENATO, 2003, p. 99).
A Teoria das Relações Humanas surgiu nos Estados Unidos da América (EUA) como
conseqüência imediata das conclusões obtidas na Experiência de Hawthorne,
desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores. Foi basicamente um movimento de
reação e de oposição à Teoria Clássica da Administração.
d. Grupos informais
Enquanto os clássicos se preocupavam com aspectos formais da organização
(como autoridade, responsabilidade, especialização, estudos de tempos e
movimentos, princípios gerais de Administração, departamentalização etc.), os
autores humanistas se concentravam nos aspectos informais da
organização (como grupos informais, comportamento social dos empregados,
crenças, atitude e expectativa, motivação etc.). A empresa passou a ser
visualizada como uma organização social composta de grupos sociais
informais, cuja estrutura nem sempre coincide com a organização formal da
empresa, ou seja, com os propósitos definidos pela empresa. Os grupos
informais constituem a organização humana da empresa, muitas vezes em
contraposição à organização formal estabelecida pela direção. Os grupos
informais definem suas regras de comportamento, formas de recompensas ou
sanções sociais, objetivos, escala de valores sociais, crenças e expectativas
AMAN – SEÇÃO DE ENSINO “B” – CADEIRA DE ADMINISTRAÇÃO 13
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
e. Relações humanas
No local de trabalho, as pessoas participam de grupos sociais dentro da
organização e mantêm-se em uma constante interação social. Para explicar o
comportamento humano nas organizações, a Teoria das Relações Humanas
passou a estudar essa interação social. As relações humanas são as ações e
as atitudes desenvolvidas a partir dos contatos entre pessoas e grupos. Cada
pessoa possui uma personalidade própria e diferenciada que influi no
comportamento e nas atitudes das outras com quem mantém contatos e é, por
outro lado, igualmente influenciada pelas outras. As pessoas procuram ajustar-
se às demais pessoas e grupos: querem ser compreendidas, aceitas e
participar, no intuito de atender a seus interesses e aspirações pessoais. O
comportamento humano é influenciado pelas atitudes e normas informais
existentes nos grupos dos quais participa. É dentro da organização que surgem
as oportunidades de relações humanas, devido ao grande número de grupos e
interações resultantes. A compreensão das relações humanas permite ao
administrador melhores resultados de seus subordinados e a criação de
uma atmosfera na qual cada pessoa é encorajada a exprimir-se de forma
livre e sadia.
5. Hierarquia da autoridade
A burocracia é uma organização que estabelece os cargos segundo o princípio
da hierarquia. Cada cargo inferior deve estar sob o controle e supervisão de
um posto superior. Nenhum cargo fica sem controle ou supervisão. Daí a
necessidade da hierarquia da autoridade para definir as chefias nos vários
escalões de autoridade. Todos os cargos estão dispostos em uma estrutura
hierárquica que encerra privilégios e obrigações, definidos por regras
específicas. A autoridade - o poder de controle resultante de uma posição - é
inerente ao cargo e não ao indivíduo que desempenha o papel oficial. A
distribuição de autoridade serve para reduzir ao mínimo o atrito, por via do
contato (oficial) restritivo, em relação às maneiras definidas pelas regras da
organização. Dessa forma, o subordinado está protegido da ação arbitrária do
seu superior, pois as ações de ambos se processam dentro de um conjunto
mutuamente reconhecido de regras. Assim, a burocracia é uma estrutura social
hierarquicamente organizada.
AMAN – SEÇÃO DE ENSINO “B” – CADEIRA DE ADMINISTRAÇÃO 17
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
8. Especialização da administração
A burocracia é uma organização que se baseia na separação entre a
propriedade e a administração. Os membros do corpo administrativo estão
separados da propriedade dos meios de produção. Em outros termos, os
administradores da burocracia não são seus donos, acionistas ou proprietários.
O dirigente não é necessariamente o dono do negócio ou grande acionista da
organização, mas um profissional especializado na sua administração. Com a
burocracia surge o profissional que se especializa em gerir a organização, e daí
o afastamento do capitalista da gestão dos negócios, diversificando as suas
aplicações financeiras de capital. Os meios de produção, isto é, os recursos
necessários para desempenhar as tarefas da organização, não são propriedade
dos burocratas. O funcionário não pode vender, comprar ou herdar sua posição
ou cargo, e sua posição e cargo não podem ser apropriados e integrados ao
AMAN – SEÇÃO DE ENSINO “B” – CADEIRA DE ADMINISTRAÇÃO 18
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
3. Resistência às mudanças
Como tudo dentro da burocracia é rotinizado, padronizado, previsto com
antecipação, o funcionário geralmente se acostuma a uma completa
estabilidade e repetição daquilo que faz, o que passa a lhe proporcionar uma
completa segurança a respeito de seu futuro na burocracia. Atendendo as
normas e regulamentos impostos pela burocracia, o funcionário torna-se
simplesmente um executor das rotinas e procedimentos, os quais passa a
dominar com plena segurança e tranqüilidade com o passar do tempo. Quando
surge alguma possibilidade de mudança dentro da organização, essa mudança
tende a ser interpretada pelo funcionário como algo que ele desconhece,
e, portanto, algo que pode trazer perigo à sua segurança e tranqüilidade. Com
isso, a mudança passa a ser indesejável para o funcionário. E, na medida do
possível, ele passa a resistir a qualquer tipo de mudança que se queira
implantar na burocracia. Essa resistência à mudança pode ser passiva e quieta,
AMAN – SEÇÃO DE ENSINO “B” – CADEIRA DE ADMINISTRAÇÃO 20
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
4. Despersonalização do relacionamento
A burocracia tem como uma de suas características a impessoalidade no
relacionamento entre os funcionários. Daí o seu caráter impessoal, pois ela
enfatiza os cargos e não as pessoas que os ocupam. Isso leva a uma
diminuição das relações personalizadas entre os membros da organização:
diante dos demais funcionários, o burocrata não os toma mais como pessoas
mais ou menos individualizadas, mas como ocupantes de cargos, com direitos e
deveres previamente especificados. Daí a despersonalização gradativa do
relacionamento entre os funcionários da burocracia. Os funcionários passam a
conhecer os colegas não pelos seus nomes pessoais, mas pelos títulos dos
cargos que ocupam. Algumas vezes, o conhecimento é feito pelo número do
registro do colega ou por qualquer outra forma de identificação das pessoas
imposta pela organização.
EXIGÊNCIA DE CONTROLE
3.4.2.1 Teoria X
3.4.2.2 Teoria Y
REFERÊNCIAS
WILLIAMS, Chuck. ADM. Tradução Roberto Galman; revisão técnica Sérgio Lex. São
Paulo: Cengage Learning, 2010.