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PLANEJAMENTO DIA: 26 de fevereiro.

TURMA: Infantil II e III


CAMPO DE EXPERIENCIA: Escuta, fala, pensamento e imaginação CARGA HORARIA: 4 horas.

TEMA: Data comemorativa: Páscoa


SABERES E OBJETIVO DE CONTEÚDO
CONHECIMENTO APRENDIZAGEM

Promover e estimular a  Estimular a imaginação  Data comemorativa: Páscoa;


linguagem oral; e a dramatização das  Afetividade e solidariedade;
crianças;  Motricidade fina e ampla;
Desenvolver atenção e  Promover e estimular a  Expressão corporal;
coordenação motora fina linguagem oral;  Expressões gráficas: desenho,
e ampla  Desenvolver atenção e pintura, alinhavo, montagem;
coordenação motora fina  Noções de cores – azul, amarelo e
e ampla; vermelho;
 Recordar as cores  Historinhas;
através de jogos e  Criatividade e dramatização.
brincadeiras;  Música e ritmo.

METODOLOGIA
TERÇA-FEIRA (26 de março) 4 aulas

Conforme os alunos forem acordando realizar a rotina de início de aula (chamada, contagem dos
alunos, clima, dia da semana) em seguida, contar a eles uma historinha sobre a pascoa (A
verdadeira história do Coelhinho da Páscoa).
ssim que todos os alunos acordarem, após o lanche iniciar a dinâmica da caixa musical, cada aluno
pode escolher uma música. No fim da dinâmica cantar com eles a música do coelhinho da pascoa,
pedir para que cantem e dancem imitando os gestos.
Em seguida dividir a turma em duas (alunos de 2 anos e alunos de 3) contar novamente a historinha
e questionar os alunos sobre o que entenderam da história, entregar aos alunos a atividade onde
deverão pintar com giz de cera e depois com tinta, podendo usar também cola com glitter.
Após a realização da atividade, momento de interação e brincadeiras (brinquedos diversos).
ntregar aos alunos massinha e modelar para que tentem recriar objetos da história.
Horário do parquinho.
A verdadeira história do Coelhinho da Páscoa
Era manhã de domingo de Páscoa e o vovô Coelho estava sentado na cozinha com seus
netinhos, tomando chá de folha de alface com lascas de cenouras assadinhas. Aquela balbúrdia
típica de coelhinhos felizes era ouvida ao longe. Era o que se pode chamar de som da felicidade.
Os pequenos haviam dormido lá para poderem acordar bem cedinho e aproveitar o dia tão
especial junto daqueles seres tão especiais aos seus coraçõezinhos. Como era de praxe todos os
anos, os pequenos coelhos pediam que o avô contasse a história de como um simples coelhinho
tinha sido escolhido para ser o ajudante da Páscoa!

Vovô, depois que haviam finalizado o desjejum, acomodou a todos na acolhedora sala de estar,
sentou na estimada cadeira de balanço e começou a contar aquela história que lhe era muito cara
ao coração.

“Há muito, muito, tempo… Mas muito tempo mesmo, os coelhos eram animaizinhos que viviam
em grandes fazendas. Naquele tempo, muitas famílias ainda residiam no campo e todos os anos
chegavam mais e mais famílias para se juntarem aos seus parentes. Eram tempos em que nosso
país foi um grande anfitrião, recebendo amorosamente pessoas de vários continentes.

As pessoas vinham, construíam suas moradas , lavouras e recomeçam suas vidas nestas terras
tão acolhedoras e férteis. Mas nunca esqueceram suas pátrias mães e de quando em quando,
recordavam seu passado, comemorando datas especiais pela “receita” cultural de seus locais de
origem. Assim, conhecemos o Papai Noel, as danças juninas e os ovos de Páscoa.
As galinhas se achavam muito importantes por participarem daquela festa que celebrava a vida e
o renascimento do Salvador! Organizavam-se em equipes para dar conta das “encomendas”.

 Umas botavam os ovos, outras os lavavam, outras pintavam e por fim, aquelas responsáveis pela
logística,entregavam-os.
O fato é que, com o passar dos anos, as famílias foram aumentando… E, para o desespero da
galinha chefe, naquele ano, a produção não seria suficiente. Ela reuniu o conselho das anciãs e
deliberaram que deveriam priorizar o que sabiam fazer de melhor: botar os ovos. E os serviços de
lavagem, pintura e entrega poderiam ser terceirizados com os demais companheiros de fazenda.
Espalharam cartazes por toda propriedade e foram conversar com alguns animais que entendiam
ter um grande potencial para atividade de tamanha responsabilidade. Falaram pessoalmente com
o cavalo, a vaca, os patos e vários animais da fazenda. Ficaram contagiadas pela animação que
perceberam, afinal, todos disseram sim! Alguns já queriam começar, outros choraram
de emoção e outros ainda, perguntaram se além das tarefas mencionadas, poderiam colaborar
em algo mais. Ficaram encantadas com a disposição dos coelhos. Tão pequenos e já querendo
ajudar… Não “botaram” muita fé naqueles orelhudos, mas, mesmo assim, mantiveram o convite.

A galinha chefe sentiu até um arrepio de medo! Pela impressão que tivera, haveria mais
entregadores do que ovos a serem entregues… Mas, pensou, são os riscos das mudanças de
processos… Decidiu adaptar-se ao longo dessa nova experiência. Marcou um treinamento com
os interessados para o dia seguinte.
Compareceram apenas os coelhos. Ela estranhou muito, mas procedeu com os ensinamentos.
Depois, de posse da lista de comparecimento, foi atrás dos ausentes. Quanta decepção!
O cavalo disse que tinha interesse em participar, mas que não podia assumir compromissos
porque nunca sabia quando estaria ou não no pasto. A vaca se desculpou, mas disse sentir muita
dor nas tetas e que deixaria para outra oportunidade. Os patos informaram que haviam
esquecido, mas que colaborariam, sim!
E assim, um por um, todos foram justificando suas ausências.

A galinha chefe pensou: estes animais sofrem de MPPA – muito papo e pouca ação.
Novo treinamento se fez e, novamente, apenas os coelhos compareceram. Ela, resignada,
ensinou-os tudo o que podia. Até que no domingo de Páscoa, os céleres e desbravadores
coelhos – agora promovidos ao status de Coelhos de Páscoa – iniciariam suas novas atividades
profissionais.

A primeira Páscoa foi um sucesso! As decorações dos ovos estavam lindas porque foram
aperfeiçoadas pelas delicadas mãos das coelhinhas. As crianças foram atendidas em tempo
recorde, e antes do amanhecer todos os ovos haviam sido entregues em todas as casas.”

Mesmo já conhecendo a história de trás para frente, os coelhinhos vibraram com o final feliz! Era
uma história linda de uma parceria que já se mantinha há anos!

Vovô Coelho concluiu os ensinamentos daquela manhã: “meus amadinhos, o que aprendemos
com isso? Que quem quer, faz, não fica só de papo e promessas vazias! Se somos esse time
vencedor, é porque os coelhos adotam a metodologia P+A! Papo mais ação! Cumprimos nossa
palavra e nos empenhamos, dando o melhor de nós em cada Páscoa!”.
Os coelhinhos abraçaram o amado vovô e, depois, foram curtir seus ovinhos, cheios de alegria e
animação.

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