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Cepticismo Profissional (Ref: Parágrafo 15)

A18. O cepticismo profissional inclui estar alerta para, por exemplo:

• O cepticismo profissional inclui estar alerta para, por exemplo:Prova de auditoria que contradiga
outra prova de auditoria obtida.

• Informação que ponha em causa a fiabilidade de documentos e de respostas a indagações a serem


usados como prova de auditoria.
• Condições que indiquem possível fraude.
• Circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de auditoria adicionais, para além
dos exigidos pelas ISA.
A19. É necessário manter o cepticismo profissional durante toda a auditoria se o auditor quiser,
por exemplo, reduzir os riscos de:
• Não dar conta de circunstâncias não usuais.
• Generalizar em excesso quando extrai conclusões de observações de auditoria.
• Usar pressupostos não apropriados ao determinar a natureza, oportunidade e extensão dos
procedimentos de auditoria e ao avaliar os respectivos resultados.

A20. O cepticismo profissional é necessário para a avaliação crítica da prova de auditoria. Isto
inclui questionar as provas de auditoria contraditórias e a fiabilidade de documentos e respostas a
indagações e de outras informações obtidas da gerência e dos encarregados da governação.
Também inclui a consideração da suficiência e apropriação da prova de auditoria obtida à luz das
circunstâncias, como, por exemplo, no caso em que existem factores de risco de fraude e em que
um único documento, de uma natureza que seja susceptível de fraude, é a única prova de suporte
para uma quantia material da
demonstração financeira.

A21. O auditor pode aceitar registos e documentos como genuínos, salvo se tiver razões para
acreditar no contrário. Apesar disso, exige-se que o auditor considere a fiabilidade da informação
a ser usada como prova de auditoria.
Em caso de dúvida acerca da fiabilidade da informação ou de indicações de possível fraude (por
exemplo, se houver condições identificadas durante a auditoria que levem o auditora acreditar
que um documento pode não ser autêntico ou que os termos de um documento podem ter sido
falsificados), as ISA exigem que o auditor aprofunde a sua investigação e determine que
modificações ou adições são necessárias aos procedimentos de auditoria para resolver o assunto.
A22. Não se espera que o auditor descure a experiência passada da honestidade e integridade da
gerência da entidade e dos encarregados da governação. Apesar disso, a crença de que a gerência
e os encarregados da governação são honestos e íntegros não liberta o auditor da necessidade de
manter cepticismo profissional nem permite que o auditor se contente com uma prova de
auditoria menos persuasiva para obter garantia razoável de fiabilidade.

Introducao

01 Esta norma estabelece requisitos relativos à supervisão do trabalho de auditoria, incluindo a

supervisão do trabalho dos membros da equipe de trabalho.

Objetivo

.02 O objetivo do auditor é supervisionar o trabalho de auditoria, incluindo supervisionar o

trabalho dos membros da equipe de trabalho para que o trabalho seja executado conforme

orientado e apoie as conclusões alcançadas.

Responsabilidade do Parceiro de Trabalho pela Supervisão

.03 O sócio responsável pelo trabalho1 é responsável pelo trabalho e pelo seu

desempenho. Consequentemente, o sócio responsável pelo trabalho é responsável


pela supervisão adequada do trabalho dos membros da equipa de trabalho e pelo
cumprimento das normas do PCAOB, incluindo normas relativas à utilização do
trabalho de especialistas,2 outros auditores, 3 auditores internos,4 e outros que
estejam envolvidos em testes de controlos. .5 Os parágrafos .05-.06 desta norma
descrevem a natureza e a extensão das atividades de supervisão necessárias para a
supervisão adequada dos membros da equipe de trabalho.6
.04 O sócio responsável pelo trabalho pode buscar assistência dos membros
apropriados da equipe de trabalho no cumprimento de suas responsabilidades de
acordo com esta norma. Os membros da equipa de trabalho que auxiliam o sócio
responsável pelo trabalho na supervisão do trabalho de outros membros da equipa
de trabalho também devem cumprir os requisitos desta norma no que diz respeito
às responsabilidades de supervisão que lhes são atribuídas.

Supervisão dos Membros da Equipe de Engajamento


.05 O sócio responsável pelo trabalho e, conforme aplicável, outros membros da
equipe de trabalho que executam atividades de supervisão, devem:

Informar os membros da equipa de trabalho sobre as suas responsabilidades,7


incluindo:
Os objetivos dos procedimentos que irão realizar;
A natureza, o momento e a extensão dos procedimentos que devem ser executados;
e
Assuntos que possam afetar os procedimentos a executar ou a avaliação dos
resultados desses procedimentos, incluindo aspetos relevantes da empresa, do seu
ambiente e do seu controlo interno sobre o reporte financeiro,8 e possíveis
questões contabilísticas e de auditoria;
Orientar os membros da equipe de trabalho a levar questões significativas de
contabilidade e auditoria que surjam durante a auditoria à atenção do sócio
responsável pelo trabalho ou de outros membros da equipe de trabalho que
executam atividades de supervisão, para que possam avaliar essas questões e
determinar que ações apropriadas sejam tomadas de acordo com as normas
PCAOB;9

Nota: Ao aplicar o devido zelo profissional de acordo com a norma AS 1015, cada
membro da equipa de trabalho tem a responsabilidade de chamar a atenção das
pessoas apropriadas para os desacordos ou preocupações que o membro da equipa
de trabalho possa ter relativamente a questões de contabilidade e auditoria que ele
ou ela acredita são importantes para as demonstrações financeiras ou para o
relatório do auditor, independentemente de como essas divergências ou
preocupações possam ter surgido.

Rever o trabalho dos membros da equipa de trabalho para avaliar se:

O trabalho foi executado e documentado;

Os objetivos dos procedimentos foram alcançados; e

Os resultados do trabalho apoiam as conclusões alcançadas.10

.06 Para determinar a extensão da supervisão necessária para que os membros da equipe de

trabalho executem seu trabalho conforme as instruções e formem conclusões apropriadas, o sócio

responsável pelo trabalho e outros membros da equipe de trabalho que executam atividades de

supervisão devem levar em consideração:

A natureza da empresa, incluindo o seu tamanho e complexidade;11

A natureza do trabalho atribuído a cada membro da equipa de trabalho, incluindo:

Os procedimentos a serem realizados e


Os controles ou contas e divulgações a serem testadas;

Os riscos de distorção relevante; e

O conhecimento, habilidade e habilidade de cada membro da equipe de trabalho.12

Nota: De acordo com os requisitos da AS 2301.05, a extensão da supervisão dos membros da

equipa de trabalho deve ser proporcional aos riscos de distorção material.13

Na supervisão dos trabalhos da equipe técnica durante a execução da auditoria, o auditor deve:

a) avaliar o cumprimento do planejamento e do programa de trabalho;


b) avaliar se as tarefas distribuídas à equipe técnica estão sendo cumpridas no grau de
competência exigido;
c) resolver questões significativas quanto à aplicação dos Princípios Fundamentais de
Contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade;
d) avaliar se os trabalhos foram adequadamente documentados e os objetivos dos procedimentos
técnicos alcançados; e
e) avaliar se as conclusões obtidas são resultantes dos trabalhos executados e permitem ao
auditor fundamentar sua opinião sobre as demonstrações contábeis.

O auditor deve instituir um programa de controle de qualidade visando avaliar, periodicamente,


se os serviços executados são efetuados de acordo com as Normas Profissionais de Auditor
Independente e estas normas.

O programa de controle de qualidade deve ser estabelecido de acordo com a estrutura da equipe
técnica do auditor e a complexidade dos serviços que realizar. No caso do auditor atuar sem a
colaboração de assistentes, o controle da qualidade é inerente à qualificação profissional do
auditor.

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