A documentação de auditoria deve registrar os procedimentos realizados, evidências obtidas e conclusões, de forma a permitir que outro auditor entenda o trabalho realizado. A documentação deve conter evidências de que a auditoria foi realizada de acordo com as normas e fundamentar o relatório do auditor. O auditor deve registrar detalhes como quem realizou cada etapa da auditoria e quando, para garantir responsabilização e facilitar investigações futuras.
A documentação de auditoria deve registrar os procedimentos realizados, evidências obtidas e conclusões, de forma a permitir que outro auditor entenda o trabalho realizado. A documentação deve conter evidências de que a auditoria foi realizada de acordo com as normas e fundamentar o relatório do auditor. O auditor deve registrar detalhes como quem realizou cada etapa da auditoria e quando, para garantir responsabilização e facilitar investigações futuras.
A documentação de auditoria deve registrar os procedimentos realizados, evidências obtidas e conclusões, de forma a permitir que outro auditor entenda o trabalho realizado. A documentação deve conter evidências de que a auditoria foi realizada de acordo com as normas e fundamentar o relatório do auditor. O auditor deve registrar detalhes como quem realizou cada etapa da auditoria e quando, para garantir responsabilização e facilitar investigações futuras.
Após realizada a auditoria em uma empresa, é responsabilidade do auditor elaborar
tempestivamente a documentação de auditoria, que consiste no registro dos procedimentos, das evidências e das conclusões alcançadas com a auditoria das demonstrações contábeis, sendo que essa documentação deve ser suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria entenda a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria executados, assim como seus resultados e assuntos significativos identificados durante a auditoria, vale ressaltar que se informações inconsistentes referentes a um assunto significativo forem identificadas o auditor deve documentar como tratou essa inconsistência, não sendo necessário reter a documentação incorreta.
A documentação deve fornecer conteúdo suficiente e apropriado que deem
embasamento ao relatório do auditor e também conter evidências de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas aplicáveis, todavia, não sendo necessário que o auditor documente todos os assuntos exercidos na auditoria e nem que os faça de forma separada em assuntos em que a conformidade já foi demonstrada por documentos incluídos no arquivo de auditoria, além do mais, as políticas e procedimentos de retenção da documentação de trabalho de auditoria, que geralmente não é inferior a cinco anos contados da data do relatório do auditor, são estabelecidas pelas firmas.
São variadas as formas de registro da documentação, como por exemplo em papéis e
em formatos eletrônicos, o mais importante é que a documentação de auditoria inclui os programas de auditoria, as análises feitas, os memorandos de assuntos do trabalho, os resumos de assuntos significativos, as cartas de confirmação e representação, as listas de verificação e as correspondências referentes a assuntos significativos, que consistem em assuntos que dão origem a riscos significativos, resultados que indiquem que as demonstrações podem conter distorções relevantes, circunstâncias que causam dificuldade ao auditor para aplicar os procedimentos de auditoria necessários ou constatações que possam resultar em modificações no relatório de auditoria.
O auditor deverá registrar as características que identifiquem os itens ou assuntos
específicos testados, o que permite que a equipe de trabalho seja responsabilizada por seu trabalho e torna a investigação de exceções ou inconsistências mais fácil, identificar quem executou o trabalho de auditoria e quando foi concluído, quem revisou o trabalho executado e o período dessa revisão. Então se, por exemplo, o auditor tenha que indagar os funcionários de uma entidade, ele poderá registrar as datas das indagações, os nomes e as funções dos funcionários, outro exemplo seria a necessidade de se realizar uma observação, então, nesse caso, o auditor pode registrar o assunto em observação, os indivíduos relacionados e suas responsabilidades, assim como o local e a data em que a observação foi realizada.
Quando assuntos ou julgamentos forem significativos é oportuno preparar
documentação de auditoria referente à prática do julgamento profissional, na qual irá incluir: a explicação para a conclusão do auditor quando uma determinação impõe que ele deve considerar certas informações ou fatores, a base para a conclusão do auditor quanto à razoabilidade das áreas de julgamento subjetivo, a base para a avaliação do auditor sobre a razoabilidade ou distorções das estimativas contábeis e das divulgações e a base para as conclusões a respeito da autenticidade de documento. Como já citado, a documentação vai fundamentar e servir como elemento comprobatório do trabalho de auditoria, então se um dos papéis de trabalho for um plano de auditoria, isso demonstra que o auditor planejou a auditoria, se existir uma carta de contratação assinada no arquivo demonstra que o auditor e a administração concordaram com os termos do trabalho de auditoria, vale mencionar que o ceticismo e o julgamento profissional, que devem estar presente ao longo de toda a auditoria, não podem ser documentados, mas irão transparecer através da opinião emitida pelo auditor e em registros de como ele avaliou as evidências obtidas, assim como chegou a uma conclusão quanto a suficiência e adequação das mesmas com base no seu julgamento profissional. Se, de forma excepcional, o auditor optar por não atender um requisito relevante de uma norma, que se destina a permitir ao auditor cumprir os seus objetivos globais, ele deverá documentar como os procedimentos alternativos cumpriram a finalidade daquele requisito e justificar o porquê do não atendimento.