Compreende como as informações utilizadas pelo auditor para chegar às conclusões em que se fundamentam a sua opinião, ou seja, é a convicção razoável de que todos os dados contábeis expressados nas contas anuais estão suportados no tempo e contidos pelos fatos econômicos e circunstâncias realmente ocorridas. Sendo assim a opinião emitida pelo profissional capacitado deve ser fundamentada em evidência correspondente e que sirva como base para suportar a opnião do auditor. Sendo assim evidência são documentos, informações, suposições, conclusões e cálculos sobre os quais o auditor avalia se as contas mostram a imagem fiel do patrimônio, ou seja, um conjunto de fatos. 1.2 PROCEDIMENTOS - ver NBC TA 520 Os procedimentos de auditoria são conjuntos de técnicas que permitem ao auditor obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas, onde podem abranger testes de observância e testes substantivos. Os testes de observância têm por objetivo assegurar que os procedimentos de controle estão sendo sem cumpridos e seguindo o fluxo correto, ou seja, em um bom funcionamento. Já os testes substantivos estão relacionados a veracidade das evidencias utilizadas pela auditoria como exatidão, validade e suficiência dos dados produzidos pelo sistema contábil utilizado pela empresa. Dentro do tópico de procedimentos temos um conjunto chamado papeis de trabalho, que trata de todos os documentos, apontamentos e provas que foram organizadas pelo auditor, desta forma os mesmos são de total responsabilidade do profissional auditor. Durante o trabalho o auditor detectar erros relevantes ou fraudes o mesmo tem a obrigação de comunicar à administração da entidade e sugerir medidas corretivas, informando sobre os possíveis efeitos no seu parecer, caso elas não sejam adotadas. De forma que fraude pode ser definida como, ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis. Já os erros podem ser definidos como, ato não intencional resultante de omissão, desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis. 1.3 AMOSTRAGEM - ver NBC TA 530 Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante para fins de auditoria, de forma que tais itens podem ser estatísticos ou não. De forma que após essa separação das informações o auditor fica responsável por aplicar procedimentos para proporcionar evidencias suficientes. A amostra selecionada pelo auditor deve ter uma relação com o volume de transações realizadas pela entidade, como também com os efeitos na posição patrimonial e financeira da entidade, e o resultado por ela obtido no período. Para determinar a amostra o auditor deve levar em conta a população objeto da amostra, estratificação da amostra, tamanho da amostra, risco da amostragem, erro tolerável, e erro esperado. E para selecionar as amostras o auditor pode usar a seleção aleatória, seleção sistemática e casual.