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Teste sumativo
Grupo I
Podem parecer sinónimos, mas não é bem assim. Quando se debate, tentamos contrariar os
argumentos do outro. Quando se dialoga, as razões de uma das partes tecem-se com os da outra, com o
propósito de gerar fundamentos destinados a melhorar a organização de um qualquer destino comum.
Num debate alcançam-se fãs ou apoiantes. Há uma identificação emocional. Existe uma lógica de
confirmação. Validam-se credos ou convicções. Num diálogo, apesar de não constituir uma certeza,
formam-se cidadãos críticos. Pelo menos existe um propósito transformador no diálogo. Mas, de longe, a
norma, hoje, é o debate.
(Belanciano, 2021)
1.1. De acordo com o documento apresentado, classifique as seguintes afirmações como verdadeiras ou falsas:
____ O uso exclusivo de debates, gera cidadãos menos críticos a nível construtivo, contribuindo, a longo prazo,
para a degradação da sociedade.
____ O debate tem um maior potencial de unir as pessoas, quando comparado com o diálogo.
Agrupamento de Escolas de Benavente
2.1. Com base nos conhecimentos que adquiriste no documento e nesta disciplina em relação à comunicação
verbal, elementos básicos de comunicação e barreiras de comunicação, de que forma é que as redes sociais
poderão prejudicar a comunicação entre indivíduos?
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Agrupamento de Escolas de Benavente
Grupo II
Caso A: O André trabalha numa empresa há 5 anos, durante esse período de tempo, ele presenciou vários
colegas a serem promovidos, incluindo colegas com menos tempo de serviço. O André sente-se ressentido com a
situação, mas não consegue expor os seus sentimentos ao chefe da empresa. Ele também é gozado por colegas do
emprego e não lhes consegue fazer frente. Quando fica muito nervoso começa a roer as unhas e encolhe-se, para
passar despercebido.
Caso B: A Cristina é uma funcionária competente, sendo totalmente dedicada ao trabalho. A mesma é
marcada por uma elevada competitividade. A sua personalidade leva ao afastamento de colegas, dada a sua
tendência em confrontar colegas e por ficar irritada muito facilmente. A Cristina considera que a vida é uma
competição e que nessa competição ela tem que ganhar sempre. As pessoas que ameaçam a sua posição são
encaradas como seres a serem humilhados e dominados, ignorando as suas opiniões. A Cristina considera-se melhor
que a sua chefia, sendo hostil em relação às diretrizes da empresa. Quando comete erros na sua vida, culpabiliza os
outros, não sendo capaz de assumir as suas falhas.
Caso C: O Afonso é um indivíduo elegante, bom conversador e que encanta a maior parte das pessoas que
conhece. Move-se com grande facilidade em círculos de grande influência e poder, o que permite que o seu trabalho
como marchand floresça sem grandes dificuldades. O Afonso, em termos pessoais, é pautado pela ausência de
amizades longas, comunicando pouco com os seus familiares e não é capaz de estabelecer uma relação amorosa
duradoura. Normalmente, a quebra de um contacto é acompanhada com raiva, que se manifesta numa eventual
vingança, como rescisão de contrato com colaborador ou um espalhar de rumores nefastos.
Caso D: A Fátima exerce medicina, na área da oncologia. É uma profissional competente, tanto em termos
técnicos como a nível interpessoal. Em casos complexos, que envolvam um diálogo sério com um utente, consegue
exprimir-se de uma forma direta e honesta, dando a sensação de conforto e segurança ao paciente que está a ser
seguido. A Fátima pauta pelo realismo, nunca mentindo sobre o estado de saúde dos seus pacientes. Esta postura
permite que os seus doentes possam tomar decisões mais ponderadas, com base na informação que recebem.
1.1. Com base nos casos analisados, identifica o tipo de personalidade dos 4 indivíduos:
Caso D:________________
Agrupamento de Escolas de Benavente
(…) Os últimos dois anos trouxeram enormes desafios sociais e pessoais. Desafios que requereram superação e
resiliência. A vida como a conhecíamos mudou, mostrando-nos a nossa fragilidade e o quanto não estamos em
controlo total do que nos rodeia.
Em 2020, veio a pandemia que nos trouxe medo, incerteza, dificuldades sociais, económicas e acentuou
desigualdades. Instalou-se o medo da doença que nos levou ao isolamento, à distância de tudo e todos e à
readaptação do viver socialmente. Intensificou-se o online, o virtual, a telecomunicação e ao mesmo tempo a
solidão. Alteraram-se de forma profunda as nossas relações sociais e afetivas. Fomos obrigados, como em qualquer
momento de crise, a adaptarmo-nos, encontrar estratégias para lidar com a nova realidade e avançar. Este processo,
apesar de global, não foi igual para todos e a vivência pessoal desta crise foi única e transformou cada indivíduo de
forma diferente.
A seguir veio a guerra aqui tão próximo, que acentuou a crise humanitária que temos vindo a viver. Mais destruição,
medo, deslocados, refugiados, vidas destruídas de um momento para o outro, mais uma vez a necessidade de
reorganizar e reformular.
Nesta dura realidade que estamos a viver é fundamental não esquecer os afetos, as emoções e acima de tudo a
empatia. (…)
A empatia dá-nos a certeza de que a violência nunca é a resposta, nada justifica a violência, nada justifica a falta de
respeito pelo outro e pelo valor da vida humana.
2.1. Interliga os conhecimentos que adquiriste nesta disciplina em relação à empatia e escuta ativa e a informação
disponibilizada neste texto. _______________________________________________________________________
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Agrupamento de Escolas de Benavente
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3. Reflete no conhecimento que adquiriste até agora em Comunicação e Relações Interpessoais e nos textos que te
foram apresentados. Que postura é que deverás ter ao longo da tua vida profissional? Sentes que esta disciplina é
importante no teu processo de autoconhecimento? Sentes que esta disciplina mudou ou poderá mudar a forma
como te relacionas com as outras pessoas?
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