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de caso.
INTRODUÇÃO
Para além do proposto por Tustin, Maleval (2009a) destaca uma outra
característica dos objetos autísticos, a sua dimensão dinâmica e subjetiva de
apoio para o sujeito autista na vivência de uma realidade minimamente
suportável. Os objetos autísticos simples seriam aqueles em que predominam
características estáticas, com função apaziguadora. São reconhecidos como
extensões do próprio corpo do sujeito autista, proporcionando, primeiro, um
gozo autossensual, o qual faz barragem ao mundo externo, mas são, “também,
um ‘duplo’ vivo, portador de retorno de gozo sobre a borda” (Maleval, 2009a, p.
234-235). Os objetos autísticos complexos, de acordo com o autor,
caracterizam-se por possuir traços dinâmicos e têm, como principal função,
afastar um gozo em excesso do corpo do sujeito para uma borda, que, por sua
vez, pode conectá-lo à realidade social.
CASO
Discussão
Foi a partir desta relação com os objetos, e dos cortes mínimos que
eram feitos pelo acompanhante terapêutico, permitindo o garoto manipulá-los
e/ou interrompendo seu uso durante as atividades, impondo limites quanto a
quantidade de brinquedos, que as exigências escolares, como tarefas e outras,
passaram a serem aceitas por Gabriel. De início, apresentava duras
resistências, entretanto, a professora, de forma firme, sempre impunha a
necessidade de que, assim como as outras crianças, o garoto também se
dispusesse a realizar as atividades de sala.
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/jp/v50n92/v50n92a21.pdf
de Janeiro: Zahar.
0292/931
http://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/897
Recuperado de https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/BUBD-9V5PRZ
Imago.