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Placenta e membranas fetais

Membranas fetais -> estruturas que separam o feto do


endometrio uterino
Funcoes gerais: protecao, nutrical, respiracao, excrecao e
producao hormonal

Corion
Deriva do trofoblasto
Liso: regiao do trofoblasto que perde as vilosidades e fica lisa
Viloso: regiao do trofoblasto onde persistem as vilosidades -> contituira a parte fetal da
placenta - por onde sao efetuadas as trocas com a parte materna
O corion liso e a membrana amniotica formam a membrana amniocorionica -> bolsa dágua

Placenta orgão transitório


-

Nona semana -> aumento na necessidade de oxigenio -> Mudancas na placenta


Componente fetal: deriva do trofoblasto e mesoderma extraembrionario (placa corionica) ->
corion viloso - delimitada pela placa corionica
Componente materno: endometrio (decidua basal) - delimitada pela placa decidual
A placenta e o cordao compreendem um sistema de transporte de subst (nutrientes e gases)
entre a mae e o feto
Decidua -> porcao do endometrio perdida no parto - dividida em basal, capsular ou parietal ->
decidua capsular fusiona-se com a parietal oposta e oblitera a cavidade uterina
8 semana - trofoblasto com um grande numero de vilosidades secundarias e terciarias
Superficie da vilosidade - sinciotrofoblasto recobrindo citotrofoblasto que recobre o
mesoderma extraembrionario
O sangue materno é fornecido a placenta por arterias espiraladas no utero -> invasao
endovascular (abertura desses vasos para liberar sangue nos espacos intervilosos - tornam-
se vasos hibridos, com celulas maternas e fetais) - torna esses vasos maiores (maior
quantidade de sangue para os espacos intervilosos)
Vilosidades livres crescem dos troncos vilosos
Entre as placas corionicas e decidual se encontram os espacos intervilosos (repletos de
sangue materno)
4 e 5 mes -> decidua forma numerosos septos deciduais (se projetam para os espacos
intervilosos mas nao alcancam a placa corionica) que sao cobertos por celulas de
sinciciotrofoblasto (essa camada sincicial sempre separara o sangue materno dos espacos
intervilosos do tecido fetal da vilosidade) -> placenta se divide em compartimenotos (ou
cotiledones) - mas o contato ente eles se mantem
Placenta cresce -> 15 a 30% da superficie interna do utero e 1/6 do peso fetal
Na placa corionica ha os vasos corionicos que convergem para o cordao umbilical
Arterias espiraladas penetram a placa decidual e entram nos espacos intervilosos - sangue
entra nos espacos intervilosos por causa da pressao nessas arterias e banha as pequenas
vilosidades da arvore vilosa - conforme a pressao diminui, o sangue flui de volta da placa
corionica para a decidua, entrando nas veias endometriais
Membrana placentaria (separa o sangue materno do fetal - nao ha mistura dos sangue
materno e fetal): inicialmente suas paredes sao primitivas (sinciciotrofoblasto + citotrofoblasto
+ endotelio + tecido conjuntivo) depois -> sinciciotrofoblasto + endotelio
Funcoes da placenta:
• troca de gases - O2 CO2 e CO - difusao simples
• Troca de nuctrientes e eletrolitos - aminoacidos, acidos graxos livres, carboidratos e
vitaminas
• Transmissao de anticorpos maternos - IgGs maternos - imunidade inata (difteria, variola e
sarampo)
• Producao hormonal - no fim do 4 mes a placenta produz progesterona (substituindo essa
funcao do corpo luteo) e hormonios estrogenicos/ nos 2 primeiros meses: gonadotrofina
corionica humana (hCG) que mantem o cropo luteo - indicador de gravidez/
somatomamotrofina - da aofeto prioridade sobre a glicose sanguinea materna

modificacoes placentarias no fim da gestacao - reducao nas trocas entre a circulacao
materna e a fetal:
• material fibrinoide formado na superficie das vilosidades reduz a transferencia placentaria

2a e 3a semana: rápido crescimento do trofoblasto, do saco coriônico e das vilosidades


coriônicas
Final 3a sem: anatomia das vilosidades para trocas está estabelecida
Final 4a sem.: rede vascular complexa estabelecida na placenta;

Diferenças de pressão entre os vasos arteriais e venosos da placa decidual e no interior da


lacuna placentária é que permitem a circulação uteroplacentária

MORFOLOGIA DA JUNÇÃO MATERNO-FETAL: INVASÃO DAS VILOSIDADES


✓ Troncos vilosos (microvilosidades)
✓ Septos placentários;
✓ Cotilédones (substituem a decídua basal);
✓ Placa coriônica;
✓ Espaço interviloso (derivado das lacunas): contém sangue materno

↑db

prendem no endometrio
-

se
--
através da
capa autotrofoblastica
-
Anormalidades placentarias - placenta acreta
Década de 80: condição clinicopatológica na qual a placenta falha em se separar parcial ou
totalmente da parede uterine. Acreditava-se que a excessive invasão do trofoblasto para além
da junção decidua-miométrio ou seja, invadiria o miométrio
Hipótese corrente:um defeito na interface endométrio-miométrio,tipicamente em um sítio de
previa histerotomia, leva à falha da decilualização normal na área uterina correspondente.
Teoricamente, qualquer anomalia uterina primária ou dano secundário à estrutura da parede
uterina pode levar a distúrbios associados com a placenta acreta incluindo as formas
invasivas. Distúrbios foram relatados em mulheres primigestas sem distúrbios uterinos
óbvios. No entanto, esses casos são extremamente rara e a história cirúrgica pregressa, em
particular com relação à interrupção da gravidez, pode nem sempre ser precisa.
Causas: cesarianas (maior prevalência) curetagem, liberação manual da placenta,
endometrite pós-parto,histeroscopia cirurgica, ablação endometrial, embolição da artéria
uterine (foram associados com a o espectro da placenta acreta)
Tipos - dependendo da profundidade de invasao:
• acreta superficial (ou creta, vera ou aderente) os vilos se ligam diretamente na superfície
do miométrio, sem invadi-lo
• increta: os vilos penetram profndamente no miométrio, acima da camada externa.
• percreta: os vilos invasivos alcançam e penetram a serosa uterine

Mola hidatiforme
Embrião morre e as vilosidades não completam seu desenvolvimento; formam-se
entumescimentos císticos (molas hidatiformes) semelhantes a cachos de uva;
Produzem excesso de hCG;
3 a 5% se desenvolvem em coriocarcinomas;
Surgem após abortos espontâneos ou partos
normais;
Aparelho faringeo
Sao estruturas embrionarias iniciais que contribuem para a formacao da face e do pescoco
É constituido por arcos, bolsas, sulcos e membranas faringeas
Arcos faringeos
Originalmente o mesenquima é derivado do mesoderma - durante a 3 semana
Comecam a se desenvolver quando as celulas da crista neural migram para as futuras
regioes da cabeca e pescoco - 4 semana - a fim de contribuir para os componentes
esqueleticos da face
A migracao das celulas da crista neural para os arcos e sua diferenciacao em mesenquima
produz as proeminencias maxilar e mandibular
Na face as celulas das cristas neurais contribuem para formar o tecido conjuntivo e
esqueletico, com excecao do esmalte dos dentes
Cada arco faringeo consiste em um cerne de tecido mesenquimal (da origem a musculatura
da face e do pescoco) coberto por fora pelo ectoderma superficial e por dentro pelo epitelio
de origem endodermica - os arcos sustentam as paredes laterais da faringe primitiva
(revestida pelo endoderma/ derivada da parte cranial do intestino anterior/ alarga-se
cranialmente conforme se une ao estomodeu e estreita-se a medicda que se une ao esofago)
Primeiro arco faringeo
Inervacao: trigemeo (V)
2 proeminencias:
• acima -> processo maxilar (seu mesenquima dara origem a pre maxila, a maxila, ao
zigomatico e parte do osso temporal - ossificacao intramembranosa)
• Processo mandibular -> contem a cartilagem de meckel - ira desaparecer (exceto por
uma partezinha do seu dorso, que ira formar a bigorna e o martelo) - a mandibula é
formada por ossificacao endocondral a partir da cartilagem do arco
Sindrome do primeiro arco faringeo - desenvolvimento anormal dos componentes do 1 arco -
anomalias congenitas dos olhos, das orelhas, da mandibula e do palato - é resultado da
migracao insuficiente de cels da crista neural p o 1 arco na 4 semana
O ácido retinoico (AR), o derivado biologicamente ativo da vitamina A (retinol), é necessário para o desenvolvimento e
a segmentação dos arcos faríngeos caudais. Mas quando é administrado em excesso, ele atua como um potente
teratógeno craniofacial, afetando especialmente os arcos faríngeos 1 e 2, nos quais causa hipoplasia.

Segundo arco faringeo


Nervo facial (VII)
Durante a 5 semana o segundo arco aumenta e recobre o terceiro e quarto arcos, formando
uma depressao ectodermica, o seio cervical - desaparece ate o final da 7 semana - se nao
desaparecer vira cisto cervical (encontrado em qualquer lugar na lateral anterior do
esternocleidomastoideo) - pode espremer a arteria carotida interna e a veia jugular
Arco hioideo (ou cartilagem de Reichert)
Da origem ao estribo, ao processo estiloide do osso temporal, ao corno menor do osso hioide
a porcao superior do osso hioide e ligamento estilo-hioideo
Da origem aos musculos da expressão facial
Terceiro arco faringeo
Nervo glossofaringeo (IX)
Forma a porcao inferior do corpo e o corno maior do osso hioide - endocondral
Quarto e sexto arcos faringeos
Os componentes cartilaginosos do quarto e sexto arcos faringeos se fusionam para formar as
cartilagens da laringe
Inervacao: nervo vago (X)
Bolsas faringeas
4 pares (o 5 é rudimentar)
Revestimento epitelial endodermico
Primeira bolsa faringea
Recesso tubotimpanico - sua parte lateral se espande para formar a cavidade timpanica
primitiva e a porcao proximal permanece estreita (tuba auditiva)
Segunda bolsa faringea
Primordio das tonsilas palatinas
Terceira bolsa faringea
Glandula paratireoide inferior (em cima - dorsal - menor)
Timo (embaixo - ventral - maior)
Ambos os primordios glandulares perdem sua conexao com a parede faringea e o timo migra
entao no sentido caudal e medial, “puxando”a glandula paratireoide inferior com ele
Quarta bolsa faringea
Glandula paratireoide superior (dorsal)
Corpo ultimobranquial (ventral) -> da origem as celulas parafoliculares ou celulas C -
secretam calcitonina
Obs: a glandula tireoide se origina na linha media no nivel do forame cego e vai descendo,
nisso de descer,quando ela passa no nivel da 4 bolsa faringea a glandula paratireoide
superior e o corpo ultimobranquial grudam nela
Língua
Aparece em 4 semanas, como duas saliencias linguais laterais (que ao aumentar de tamanho
crescem mais que a saliencia lingual mediana e se fundem - formando o corpo da lingua) e
uma medial - esses tres vieram do 1 arco faringeo (ou seja - inervacao do corpo da lingua:
trigemeo)
Um segundo tuberculo mediano - a saliencia hipofaringea (forma a raiz da lingua) - formado
por mesoderma do 2, 3 e parte do 4 arco - mas o tecido do terceiro arco cresce sobre o
segundo, entao a inervacao sensorial da raiz da lingua vem do nervo glossofaringeo (IX) e
Inervação sensorial especial (paladar): 2/3 ant., corda do tímpano (facial) e o 1/3 post., glossofaríngeo
vago (X) Músculos: maioria derivada dos somitos occipitais, inervados pelo hipoglosso (protrusão, retrusão e
mudança na forma)
Um terceiro tuberculo mediano - formado pela porcao posterior do 4 arco - saliencia da
epiglote (forma a epiglote) - imediatamente atras desse tuberculo se encontra o orificio
laringeo, que é delimitado pelos tuberculos aritenoides
Anquiloglossia: lingua presa por freio curto

Glandula tireoide
Aparece como proliferacao endodermica no assoalho da faringe entre o tuberculo impar e a
eminencia hipofaringea (entre 1 e 2 arcos) - no ponto que depois vira o forame cego
Depois, ela desce na frente do intestino faringeo - durante essa migracao a tireoide
permanece conectada a lingua por um canal estreito - o ducto tireoglosso (que depois
desaparece - se em algum ponto ele nao desaparecer -> cisto tireoglosso (remanescente
cistico do ducto tireoglosso)) - a abertura desse canal é o forame cego - se soltar um
pouquinho de tireoide pelo caminho -> tecido tireoidiano aberrante (sujeito as mesmas
doencas da tireoide)
7 semana - alcanca sua posicao final na frente da traqueia
No fim do 3 mes - primeiros foliculos tireoidianos - tireoide comeca a funcionar

Face (5 a 8 - semana)
No fim da 4 semana aparecem as proeminencias faciais - mesenquima do primeiro arco
(derivado da crista neural)
• saliencias maxilares - 1 arco - laterais ao estomodeu
• saliencias mandibulares - 1 arco - inferior ao estomodeu
• saliencia frontonasal - formada pela proliferacao mesenquimal de vesiculas encefalicas -
limite superior do estomodeu - em ambos os lados dessa proeminencia surgem
espessamentos locais na superficie do ectoderma -> placodios nasais
Placodios nasais invaginam para formar as fossetas nasais e com isso formam uma crista
tecidual de cada lado de cada fosseta -> saliencias nasais (medial e lateral)
Durante as 2 semanas seguintes, as saliencias maxilares continuam a aumentar de tamanho
e crescem medialmente - comprimindo as saliencias nasais na direcao da linha media-
desaparece a fenda entre as duas proeminencias nasais e a proeminencia maxilar
Labio superior: 2 saliencia nasal medial + 2 saliencia maxilar
Primordios: saliencias maxilar, mandibular e frontonasal
Segmento intermaxilar
Como resultado do crescimento das proeminencias maxilares, as duas proeminencias nasais
mediais se fusionam nao apenas superficialmente, mas tambem em nivel profundo ->
formando o segmento intermaxilar
É dividido em:
• porcao labial -> forma o filtro do labio
• porcao maxilar -> forma a pre-maxila (onde ficam os 4 incisivos superiores)
• Porcao palatina -> forma o processo palatino medial (forma o palato primario)

Palato secundario (6 a 9 semana)


6 semana -> 2 processos palatinos laterais surgem das proeminencias maxilares -> se
fusionam para formar o palato secundario
Anteriormente os processos palatinos laterais se fusionam com o palato primario (forame
incisivo é a referencia)
Septo nasal se junta a eles
Correlacoes clinicas

Fissuras palatinas
Aspecto facial anormal e dificuldades da fala
O forame incisivo é o ponto de referencia -> fendas anterior e posterior
• defeitos pre-forame: fenda fabial/ fenda maxilar superior/ fenda entre os palatos primario
e secundario
• Defeitos pos-forame: fissura palatina (do palato secundario)/ fenda uvular (fissura apenas
na uvula - uvula bifida)
Fissura transforame - pega tudo
Resultam de falta de fusao dos processos palatinos -> pequeno tamanho dos processos,
incapacidade de elevacao dos processos, inibicao da fusao ou falha do abaixamento da
lingua (devido a micrognatia)

Fendas faciais obliquas


Produzidas pela falha de fusao da proeminencia maxilar com sua
proeminencia nasal lateral correspondente ao longo da linha do
sulco nasolacrimal
Ducto lacrimonasal fica exposto

Fenda labial mediana (na linha media)


Anomalia rara
Fusao incompleta das duas proeminencias nasais mediais na linha media
Acompanhado de deficits cognitivos
Mutios tem anomalias cerebrais que incluem graus variaveis de perda de estruturas da linha
media - ex: holoprosencefalia (cerebro tem apenas um ventriculo devido a substancial perda
de tecido na linha media)
Sistema respiratorio
Formacao dos brotos pulmonares
4 semanas -> surge o diverticulo respiratorio (broto pulmonar) - protuberancia na parede
ventral do intestino anterior - seu aparecimento depende do aumento do acido retinoico -
inicialmente o diverticulo esta em comunicacao aberta com o intestino anterior - conforme ele
cresce duas pregas traqueoesofagicas separam eles dois - depois essas pregas se
fusionam para formar o septo traqueoesofagico - mas uma comunicacao com a faringe é
mantida
As anomalias na divisao do esofago e da traqueia pelo septo traqueoesofagico resultam em
atresia esofagica associada ou nao a fistulas traqueoesofagicas - 90% delas resulta na
porcao superior do esofago terminando em fundo cego e no segmento inferior formando uma
fistula com a traqueia - esta associada a outros defeitos congenitos
Epitelio de revestimento interno da laringe, traqueia, bronquios e pulmoes -> origem
endodermica
Tecidos cartilaginoso muscular e conjuntivo que compoem a traqueia e os pulmoes sao
derivados do mesoderma visceral que cerca o intestino anterior

Laringe
Cartilagens e musculos da laringe tem origem no mesenquima do quarto e sexto arcos
faringeos
• Inervacao: vago (X)
• como resultado da proliferacao desse mesenquima: orificio laringeo adquire formato de T
• Quando o mesênquima dos dois arcos se transforma nas cartilagens tireóidea, cricóidea
e aritenóidea, o formato característico do orifício laríngeo no adulto pode ser reconhecido
O epitelio laringeo prolifera e obstrui temporariamente a luz da laringe -> depois ocorre uma
recanalizacao, formando as pregas vocais
Traqueia, bronquios e pulmoes
O broto pulmonar forma a traqueia e duas evaginacoes laterais (os brotos bronquicos
principais)
5 semana - brotos fromam os bronquios principais -> o direito forma 3 bronquios lobares e o
esquerdo forma 2 bronquios lobares -> esses se dividem repetidamente de modo
dicotomizado, formando dez brônquios terciários (segmentares) no pulmão direito e oito no
lado esquerdo, criando os segmentos broncopulmonares do pulmão adulto

Maturacao dos pulmoes


Fase pseudoglandular (5 a 16 semanas)
• ramificacao continua a formar bronquiolos terminais
• Nao ha bronquiolos respiratorios - se nascer nao sobrevive
Fase canalicular (16 a 26 semanas)
• bronquiolos terminais se dividem para formar os bronquiolos respiratorios e cada um
deles de divide em 3 a 6 ductos alveolares, que terminam nos sacos terminais (alveolos
primitivos - sao cercados por celulas alveolares achatadas em contato proximo com os
capilares vizinhos)
• Aumento da vascularizacao
• No fim desse periodo, ha quantidade suficiente de sacos alveolares e de capilares
maduros para garantir uma troca gasosa adequada e o prematuro consegue sobreviver
Fase do saco terminal (26 semanas ate o nascimento) - desenvolvimento do saco terminal
• celulas que revestem os sacos (pneumocito 1 - fazem a troca gasosa) tornam-se mais
achatadas, de modo que os capilares circunjacentes se projetam para os sacos
alveolares - vasos se aproximam do epitelio (fazem protrusao) - juncao do epiteio
respiratorio com o epitelio vascular forma uma barreira hematoaerea (fica entre o ar e o
sangue)
• Pneumocito 2 - producao de surfactante (diminui a tensao superficial na interface ar-
alveolo) - sem a camada gordurosa de surfactante os alveolos colapsariam durante a
expiracao (atelectasia)
• Fetos nascidos antes do termino dessa fase sobrevivem com cuidados intensivos
(tratamento: surfactante artificial/ gestantes em trabalho de parto prematuro recebem
tratamento com glicocoticoides para estimular a producao de surfactante), porem podem
sofrer desconforto respiratorio pela deficiencia de surfactante - Condicao ideal de
nascimento: Area de superficie alveolar + vascularizacao + surfactante
Fase alveolar (fetal tardio ate 8 anos)
• Epitélio se adelgaça/protrusão capilar (membrana alveolocapilar (respiratória) é
suficientemente fina para permitir as trocas gasosas)
• o desenvolvimento alveolar está, em grande parte, completo aos 3 anos de idade, mas
novos alvéolos são acrescentados até aproximadamente 8 anos de idade.
• Os alvéolos imaturos possuem o potencial para formar alvéolos primitivos adicionais.
Conforme esses alvéolos aumentam em tamanho, eles se tornam alvéolos maduros.
• O desenvolvimento dos pulmões durante os primeiros meses após o nascimento é
caracterizado pelo aumento exponencial na superfície da barreira hematoaérea através
da multiplicação dos alvéolos e capilares. O aumento do número de alvéolos se dá pela
formação de septos secundários de tecido conjuntivo que subdividem os alvéolos
primitivos existentes

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