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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

LICENCIATURA EM AGROPROCESSAMENTO COM HABILITAÇÕES EM


AGRONEGÓCIOS-LABORAL 4º ANO 1º SEMESTRE

5º GRUPO

DAVID ALBERTO
LALITA MUCECHA
LEONEL DANIEL
ZIADA AMADE
ZIDANE ISAQUIEL JOAQUIM LUIS DE MELO

INSTRUMENTOS DE APOIO A COMERCIALIZAÇÃO


AGRÍCOLA

Quelimane
2024
5º Grupo

DAVID ALBERTO

LALITA MUCECHA

LEONEL DANIEL

ZIADA AMADE
ZIDANE ISAQUIEL JOAQUIM LUIS DE MELO

INSTRUMENTOS DE APOIO A COMERCIALIZAÇÃO


AGRÍCOLA

Trabalho de carácter avaliativo a ser apresentado


no curso de Licenciatura em Agroprocessamento da
Faculdade de Ciências Agrarias, Departamento de
Ciências Alimentares na cadeira de
Comercialização e Marketing,

Lecionado pelo: dr. Roberto Português

Quelimane
2024
Índice

1. Introdução ............................................................................................................................... 3

2. Objectivos ............................................................................................................................... 3

2.1. Objectivo Geral.................................................................................................................... 3

2.2. Objectivos específicos ......................................................................................................... 3

3. Metodologia ............................................................................................................................ 3

4. Instrumentos de apoio a comercialização ............................................................................... 4

4.1.4 Aquisição do Governo (AG).............................................................................................. 5

5. Empréstimo do Governo (EG) ................................................................................................ 5

5.1. Contrato de opção de venda................................................................................................. 6

5.1.2. Cédula de Produto Rural (CPR) com liquidação física e CPR Export ............................. 6

5.1.3. Cédula de produto rural com liquidação financeira (CPR) .............................................. 6

5.1.4. Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) ........................................................................ 7

5.1.5. Nota Promissória Rural (NPR) e Duplicata Rural (DR)................................................... 7

5.2. Políticas Agrícolas e Economia da Comercialização Agrícola ........................................... 7

6. Instrumentos de apoio a comercialização em Moçambique ................................................... 9

6.1. Instrumentos de Apoio a comercialização agrícola: .......................................................... 10

6.1.1 Vantagens dos instrumentos da comercialização agrícola .............................................. 11

6.1.2. Desvantagens dos Instrumentos de Apoio à Comercialização Agrícola ........................ 11

10. Conclusão ........................................................................................................................... 13

11. Referências bibliográficas .................................................................................................. 14


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1. Introdução

Na agricultura os instrumentos de apoio a comercialização referem-se a diversas


ferramentas e politicas que visam facilitar a venda de produtos agrícolas. Alguns exemplos
incluem: Políticas de preços, Subsídios, Seguro agrícola e Cooperativas agrícolas etc. Esses
instrumentos buscam criar condições mais favoráveis para os agricultores, promovendo uma
comercialização mais eficiente e equitativa dos produtos agrícolas.

Os instrumentos de apoio à comercialização agrícola compreendem os mecanismos de


garantia de preços aos produtores (principalmente os pequenos), disponibilidade de crédito
rural e as diversas infraestruturas necessárias como armazéns de grãos. É importante a
compreensão da estrutura dos mercados e do comportamento dos agentes econômicos
envolvidos na comercialização de produtos agrícolas. Seu principal objetivo é promover a
discussão sobre os instrumentos de apoio à comercialização agrícola, tanto privados quanto
públicos, a partir da análise dos fundamentos teóricos e práticos da dinâmica operacional dos
mercados de derivativos agropecuários, bem como da intervenção governamental na gestão de
riscos de preços.

2. Objectivos

2.1. Objectivo Geral

 Estudar os instrumentos de apoio a comercialização.

2.2. Objectivos específicos

 Identificar os instrumentos de apoio a comercialização;


 Determinar os instrumentos de apoio a comercialização em moçambique;
 Descrever as vantagens e desvantagens dos instrumentos de apoio a comercialização.

3. Metodologia

O tipo de pesquisa a ser realizada neste trabalho foi classificado como sendo uma
pesquisa bibliográfica, isto porque deve-se a pesquisa em mãos a consulta de fontes
bibliográficas. A metodologia opcionada para a realização deste trabalho foi o método
descritivo, esta opção justifica o facto do método escolhido permitir uma descrição clara e
flexível em relação as ideias que foram reunidas e analisadas neste trabalho.
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4. Instrumentos de apoio a comercialização

É importante a compreensão da estrutura dos mercados e do comportamento dos


agentes econômicos envolvidos na comercialização de produtos agrícolas. Seu principal
objetivo é promover a discussão sobre os instrumentos de apoio à comercialização agrícola,
tanto privados quanto públicos, a partir da análise dos fundamentos teóricos e práticos da
dinâmica operacional dos mercados de derivativos agropecuários, bem como da intervenção
governamental na gestão de riscos de preços.
Os instrumentos de apoio à comercialização são ferramentas ou mecanismos utilizados
para facilitar, promover ou melhorar as atividades relacionadas à venda de produtos ou
serviços. Isso pode incluir estratégias de marketing, promoções, sistemas de gestão de vendas,
análise de mercado, entre outros recursos que auxiliam no processo de comercialização. Esses
instrumentos visam impulsionar as vendas, atrair clientes e otimizar a eficiência nas
operações comerciais.

4.1. Objetivos principais dos instrumentos de apoio a comercialização Agrícola

 Melhorar a renda dos produtores;


 Garantir preços justos;
 Melhorar a competitividade do mercado;
 Modernização da infraestrutura do setor;
 Pesquisa e desenvolvimento;
 Ampliar mercados;
 Assistência técnica;
 Reduzir custos de produção;
 Promover a sustentabilidade da agricultura;
 Incentivos à produção sustentável;
 Garantir a segurança alimentar.

Na agricultura, os instrumentos de apoio à comercialização referem-se a diversas


ferramentas e políticas que visam facilitar a venda de produtos agrícolas. Alguns exemplos
incluem:

4.1.2. Políticas de Preços

Implementação de políticas que estabilizem os preços agrícolas, evitando variações


extremas que possam prejudicar produtores.
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4.1.3. Preços mínimos

São o instrumento mais fortes, fixados antes do plantio para ajudar os produtores na
decisão do que e quanto plantar, servindo como uma sinalização. Este instrumento foi criado
para se tornar um preço-piso para a comercialização agrícola e evitar que os agricultores
tenham maiores prejuízos com a eventual queda de preços de seus produtos, principalmente
na época de concentração da colheita. O preço mínimo é elaborado com base no custo de
produção médio e na composição e/ou na decomposição dos preços do mercado.

Graças ao preço mínimo, eventualmente o produtor poderia vender sua produção ou


financiar sua armazenagem. O preço mínimo também serve de referência para os demais
instrumentos da PGPM e da comercialização agrícola. Seria um instrumento maravilhoso não
fosse as diferenças de tratamento entre os produtores das diferentes regiões brasileiras e suas
safras diversas, além da dependência crucial de disponibilidade orçamentária.

4.1.4 Aquisição do Governo (AG)

Consiste na aquisição pura e simples, da produção pelo governo. Por meio deste
instrumento, o governo pode adquirir os excedentes em períodos de safras abundantes para
posterior retorno ao mercado em períodos de escassez. Ele funciona como um mecanismo de
equilíbrio entre a oferta e a demanda de uma safra para outra, ora atendendo aos produtores,
ora aos consumidores. A AG é importante porque, por intermédio dela, o governo pode
garantir efetivamente o preço mínimo quando os preços de mercado estão abaixo dele. Mas
tem uma desvantagem: se os preços de mercado sobem depois de vendida a produção ao
governo, o agricultor não pode mais se beneficiar da alta.

5. Empréstimo do Governo (EG)

É um mecanismo de financiamento para a estocagem que permite ao produtor


aguardar uma época mais propícia para a venda da produção, evitando, assim, o excesso de
oferta na época da colheita, o que induziria a quedas bruscas nos preços. Os preços mínimos
servem de referência para definir o valor do financiamento. É também objetivo desse
empréstimo propiciar capital de giro para que as indústrias possam adquirir dos produtores e
de suas cooperativas, a preços nunca inferiores aos preços mínimos vigentes, a matéria-prima
necessária ao desempenho de suas atividades.
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O EGF não tem o inconveniente da AGF, já que o agricultor não vende a produção, mas
apenas a vincula como penhor do empréstimo que recebe. O prazo do EGF varia de acordo
com o produto e a época da contratação. Durante o período de financiamento, o produtor
poderá, a qualquer momento, quitar o empréstimo e realizar a comercialização, se os preços
de mercado forem compensadores.

5.1. Contrato de opção de venda

A exemplo do preço mínimo, este instrumento também constitui uma modalidade de


seguro (proteção) contra a queda de preços. Normalmente, o preço de exercício é superior ao
preço mínimo do respetivo produto. O contrato de opção de venda dá ao produtor ou à
cooperativa o direito (mas não a obrigação) de vender sua produção a um valor
preestabelecido (chamado preço de exercício), na data de vencimento do contrato. O governo,
por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), vende os contratos por meio
de leilão público organizado pelas Bolsas de Mercadorias. O preço pago para adquirir um
contrato chama-se prêmio.

A título de comparação, o preço mínimo é uma garantia gratuita, enquanto o contrato


de opção é uma garantia onerosa. Em compensação, o contrato de opção é uma garantia
líquida e certa, ao passo que o preço mínimo depende de disponibilidade orçamentária do
Governo.

5.1.2. Cédula de Produto Rural (CPR) com liquidação física e CPR Export

É um título que se constitui numa promessa de entrega de produtos rurais e que pode
ser emitido pelos produtores e por suas associações, inclusive cooperativas. Através da CPR,
o produtor antecipa a venda da produção, principalmente com a finalidade de obter recursos
para custear o plantio. A CPR é endossável e exigível pela quantidade do produto nela
prevista. Sua liquidação só é permitida por meio da entrega física da mercadoria.

5.1.3. Cédula de produto rural com liquidação financeira (CPR)

Tem as mesmas características da CPR Física, mas possibilita o pagamento em


dinheiro na data de vencimento do título. Por intermédio da CPR com liquidação financeira,
outros agentes econômicos (investidores externos, fundos de investimento ou fundos de
pensão) podem participar do financiamento ao setor rural, diminuindo os custos para o
produtor. No caso da CPR com liquidação financeira, terá que ser definido um preço de
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referência (ou índice de preços) para determinar seu valor na data do vencimento. CPR Export
trata-se de uma Cédula de Produto Rural destinada à venda de produtos agropecuários no
mercado internacional, com entrega física.

5.1.4. Prêmio de Escoamento de Produto (PEP)

O objetivo prioritário deste mecanismo é promover a garantia de preços ao produtor e


às cooperativas, sem a necessidade de aquisição da produção. Por esse sistema, o governo
paga um prêmio para que os consumidores do produto o adquiram diretamente dos
agricultores ou cooperativas a um preço preestabelecido (preço de referência). Esse prêmio
equivalerá à diferença entre o preço garantido e o de mercado. É oferecido por intermédio da
CONAB, em leilões públicos organizados pelas Bolsas de Mercadorias. Dessa forma, o
governo promove a garantia de preços aos produtores e, ao mesmo tempo, livra-se do ônus da
estocagem e do transporte do produto, a custos elevados e com risco de deterioração e
desvios.

5.1.5. Nota Promissória Rural (NPR) e Duplicata Rural (DR)

` São títulos de crédito rural que só podem ser emitidos para a compra e a venda de
produtos de natureza agrícola, extrativa ou pastoril. A NPR é emitida pelo comprador
(geralmente uma agroindústria ou um beneficiador), e a DR, pelo vendedor (usualmente uma
cooperativa, um beneficiador de semente ou mesmo um produtor). A NPR e a DR constituem-
se em promessas de pagamento de determinado produto objeto da comercialização (venda a
prazo). Ambos os títulos são objetos de desconto por parte dos agentes financeiros, de modo a
antecipar para o produtor ou a cooperativa o valor de sua venda a prazo. Os bancos podem
aplicar até 5% das exigibilidades bancárias nos financiamentos desses títulos.

5.2. Políticas Agrícolas e Economia da Comercialização Agrícola

As políticas voltadas para a infraestrutura de comercialização são geralmente


apontadas como capazes de alterar preços e margens. A ampliação das facilidades de
comercialização, como armazéns, visa, principalmente, a atenuar as oscilações de preços e
regularizar o abastecimento. Essa política operaria através de uma maior oferta dos insumos
de comercialização, na medida em que atenuaria as restrições de capacidade.

Na ausência de competição, os instrumentos da PGPM tenderão a reduzir sempre o


poder de monopólio (ou monopsônio) no mercado, com consequente queda da margem de
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comercialização. É claro que o maior uso das facilidades de comercialização está


correlacionado a maior disponibilidade de financiamento para essas atividades. Além disso, o
crédito para comercialização, ao viabilizar a retenção ou transformação da produção pelo
produtor, resulta, em última instância, em maior oferta da matéria-prima agrícola, do ponto de
vista das firmas de comercialização. Na medida em que implica em menor poder
monopsonístico, a maior disponibilidade de crédito implicaria também em que maiores
parcelas do dispêndio do consumidor seriam recebidas pelo produtor.

A estrutura de mercado pode ser afetada de diferentes maneiras, como, por exemplo,
pela formação de cooperativas, instalação de centrais de abastecimento ou outras formas de
intervenção que promovam ou desestimulem a concentração do mercado. A medida que
estimulam a concorrência conduziriam a maior participação do agricultor no dispêndio do
consumidor, através de maior quantidade comercializada a maiores preços ao produtor e a
menores preços aos consumidores.

5.2.1. Subsídios: Apoio financeiro do governo aos agricultores para reduzir custos de
produção e tornar os produtos mais competitivos no mercado.

5.2.2. Armazenamento e Logística: Infraestrutura adequada para o armazenamento e


transporte eficiente dos produtos agrícolas, evitando perdas e garantindo a qualidade.

5.2.3. Seguro Agrícola: Sistemas de seguro que protegem os agricultores contra perdas de
colheitas devido a condições climáticas adversas, pragas ou outras eventualidades.

5.2.4. Promoção de Mercado: Estratégias de marketing para promover produtos agrícolas,


como certificações de qualidade, selos de origem e campanhas de conscientização.

5.2.5. Cooperativas Agrícolas: Estímulo à formação de cooperativas que proporcionam aos


agricultores uma posição mais forte na negociação de preços e na comercialização de seus
produtos.

5.2.6. Prêmios: Prêmio para Escoamento de Produto (PEP), Prêmio Equalizador Pago ao
Produtor Rural e/ou sua Cooperativa (Pepro), Prêmio de Risco para Aquisição de Produto
Agrícola oriundo de Contrato Privado de Opção de Venda (Prop)
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6. Instrumentos de apoio a comercialização em Moçambique

Em Moçambique, a agricultura é um setor fundamental para a economia, com cerca de


70% da população dependente da atividade para o seu sustento. No entanto, os produtores
rurais enfrentam diversos desafios na comercialização de seus produtos, como:

 Falta de acesso a mercados: Dificuldade em encontrar compradores para seus


produtos, especialmente em áreas remotas.

 Falta de informação: Dificuldade em obter informações sobre preços, demanda e


qualidade dos produtos.
 Falta de infraestrutura: Dificuldade em transportar seus produtos para os mercados
devido à falta de estradas, pontes e outros meios de transporte.
 Falta de organização: Dificuldade em negociar preços melhores devido à falta de
organização e poder de barganha.

Para apoiar a comercialização agrícola em Moçambique, é crucial investir em infraestrutura


logística, treinamento agrícola, acesso a mercados e tecnologias agrícolas. Além disso,
políticas governamentais favoráveis e parcerias público-privadas podem fortalecer a cadeia de
suprimentos agrícolas, beneficiando os agricultores e impulsionando a economia agrícola do
país.

Em Moçambique, as delegações responsáveis pelo apoio à comercialização agrícola


podem incluir organizações governamentais, como o Ministério da Agricultura, instituições
de desenvolvimento agrícola e agências de promoção comercial. Além disso, parcerias com
organizações não governamentais (ONGs), instituições financeiras e empresas privadas
podem desempenhar um papel fundamental na promoção de práticas agrícolas sustentáveis,
fornecimento de recursos financeiros e implementação de projetos que beneficiem os
agricultores locais.

A intervenção governamental do estado nos mercados pode ocorrer por diversas razões,
mas a principal certamente é a garantia de segurança alimentar da população, além de outras
como fomento a produção agrícola, fixação do homem no campo, suporte aos pequenos
produtores, etc. A segurança alimentar não depende apenas das políticas de fomento à
produção agrícola, mas também da estabilização dos fluxos e da garantia do acesso da
população aos alimentos.
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Assim, a segurança alimentar pode ser influenciada pelas condições de infraestrutura,


pelas políticas de apoio à comercialização agrícola, pelas políticas de geração de emprego e
renda, além das políticas macroeconômicas, da economia internacional e das estratégias de
desenvolvimento do País como um todo.

Sem a intervenção governamental nos mercados, percebe-se uma tendência de oscilação


mais intensa, com quedas nos períodos de safra e elevações na entressafra. Com a
intervenção, que reduz os excedentes nos períodos de safra (por exemplo, através da formação
de estoques públicos ou privados) e os repõe no mercado evitando escassez nos períodos de
entressafra, as oscilações de preços podem ser amenizadas, favorecendo a estabilização.

6.1. Instrumentos de Apoio a comercialização agrícola:

Para enfrentar esses desafios, o Governo de Moçambique, em parceria com o setor


privado e organizações internacionais, tem implementado diversos instrumentos de apoio à
comercialização agrícola, como:

1. Política de Preços Mínimos Garantidos:


Estabelece um preço mínimo para produtos estratégicos, como milho, arroz e feijão,
garantindo aos produtores um retorno mínimo sobre seus investimentos.
2. Fundo de Desenvolvimento Agrícola (FDA):
Fornece crédito rural aos produtores para financiar suas atividades agrícolas, incluindo
a comercialização.
3. Ministério da agricultura e desenvolvimento rural (MADER)

Este ministério pode oferecer orientações e apoio relacionado ao sector agrícola,


incluindo praticas comerciais e regulamentações.

4. Banco mundial: Projetos de desenvolvimento de cadeias de valor agrícolas(Prodeca).

Ainda em Moçambique poemos encontrar instrumentos, sectores de apoio a comercialização


tais como:

Fundo de desenvolvimento agrícola (FDA), Ministério da industria e comercio, Instituto


nacional de cereais de Moçambique, Organização das nações unidas para a alimentação e a
agricultura(FAO), agencia dos estados unidos para o desenvolvimento internacional
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(USAID), Associação moçambicana de agricultores (AMA), Confederação das associações


económicas de Moçambique (CTA), Bolsa de mercadorias, (BVM).

6.1.1 Vantagens dos instrumentos da comercialização agrícola

Estabilidade Financeira:

Subsídios e políticas de preços estáveis proporcionam aos agricultores uma base


financeira mais sólida, reduzindo os riscos associados à volatilidade do mercado.

Acesso a Mercados:

Estratégias de promoção e logística eficientes facilitam o acesso dos agricultores aos


mercados, ampliando suas oportunidades de venda.

Segurança contra Riscos:

O seguro agrícola e outras medidas de gestão de riscos ajudam a proteger os


agricultores contra perdas devido a condições climáticas adversas, pragas ou outras
eventualidades.

Competitividade:

Subsídios podem tornar os produtos agrícolas mais competitivos em relação a


importações, protegendo a produção local.

Desenvolvimento Rural:

A implementação de instrumentos de apoio contribui para o desenvolvimento


sustentável das comunidades rurais, promovendo a atividade agrícola e gerando empregos.

6.1.2. Desvantagens dos Instrumentos de Apoio à Comercialização Agrícola

Distorções de Mercado:

Subsídios excessivos podem distorcer os preços de mercado, levando a alocações


ineficientes de recursos e criando dependência contínua dos agricultores.

Custos Governamentais:

Implementar e manter instrumentos de apoio pode representar custos significativos


para o governo, afetando os recursos disponíveis para outras áreas.
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Possível Ineficiência:

Alguns programas podem ser mal projetados ou mal implementados, levando a


ineficiências e favorecendo determinados grupos em detrimento de outros.

Dependência: Agricultores podem tornar-se dependentes dos subsidio.

Escassez de recursos: necessidade de investimentos públicos e privados.

Burocracia: dificuldade de acesso aos programas de apoio.

Falta de informação: necessidade de capacitar os produtores para utilizar os instrumentos de


forma eficaz.

Volatilidade dos preços: dificuldade em garantir preços justos aos produtores e


consumidores.

Concentração de mercado: poder de mercado das grandes empresas compradoras.


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10. Conclusão

Terminado o trabalho é de salientar que os instrumentos de apoio à comercialização


agrícola são um conjunto de medidas, programas e mecanismos implementados por governos,
entidades privadas e organizações do terceiro setor para auxiliar os produtores rurais na venda
de seus produtos. Para apoiar a comercialização agrícola em Moçambique, é crucial investir
em infraestrutura logística, treinamento agrícola, acesso a mercados e tecnologias agrícolas.
Além disso, políticas governamentais favoráveis e parcerias público-privadas podem
fortalecer a cadeia de suprimentos agrícolas, beneficiando os agricultores e impulsionando a
economia agrícola do país
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11. Referências bibliográficas

MAYK ALVES, Principio Agronegócio, São Paulo, 2014, 282p

BARROS, G.S.A.C.; J.G.MARTINES FILHO,1990. “Transmissão de Preços e Margens de


Comercialização de Produtos Agrícolas” in DELGADO, G.C., J.G. GASQUES e C.M.

VILLA VERDE (org.), Agricultura e Políticas Públicas. Série IPEA no. 127, Brasília- DF.

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JUNQUEIRA, P.C.; W.L. CANTO, 1971. “Cesta de Mercado - Margens Totais de


Comercialização: Agricultura em São Paulo (set./out.). IEA/SA - SP.

MENDES, Judas Tadeu Grassi; PADILHA JUNIOR, João Batista. Agronegócio: uma
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NEVES, Marcos Fava (Org.). Economia e gestão dos negócios agroalimentares: indústria
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pioneira, 2000. cap. 3, p. 39-60.

NEVES, Marcos Fava. Marketing e exportação de commodities. In: NEVES, Marcos


Fava; SCARE, Roberto Fava (Org.). Marketing & exportação. São Paulo: Atlas, 2001. cap. 3,
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