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Quelimane
2023
ZIDANE ISAQUIEL JOAQUIM LUIS DE MELO
Quelimane
2023
Agradecimentos
Agradeço a Deus em primeirissimo lugar, a minha humilde mãe pelos ensinamentos, a minha
tia Maria do Ceu Melo.
Ao docente da cadeira de Estagio tecnico profissional, Mcs. Jausse Camunacossa, pela
oportunidade que me deu para estagiar no instituto nacional de inspecção do pescado.
O meu agradecimento vai também pela direcção do INIP pela recepção, e também, aos
técnicos e demais funcionários pela paciência que tiveram para connosco e pelo
aprendizado que nos proporcionaram durante o estagio.
Dedicatória
Dedico este relatorio à toda comunidade académica do Departamento de Ciências alimentares
da Universidade Licungo-Quelimane, aos meus colegas de Turma em especial, toda minha
família que sempre apoiou nesta grande jornada académica.
Resumo
1. Introdução...............................................................................................................................4
3. Metodologia............................................................................................................................4
4. Capitulo II...............................................................................................................................6
4.1.4. MISSÃO.........................................................................................................................10
4.1.5. VISÃO............................................................................................................................10
5. Legenda:................................................................................................................................12
CAPITULO III..........................................................................................................................19
Capitulo IV...............................................................................................................................24
9.4. Anexos...............................................................................................................................27
9.5. Sugestões...........................................................................................................................29
10. Conclusão............................................................................................................................30
1. Introdução
Os itens que serão arrolados neste relatório de estágio incluem: A identificação do laboratório
estagiado, a concepção pedagógica adotada pela instituição, a descrição e análise reflexiva das
actividades de estágio, a caracterização estrutural, a caracterização dos profissionais que
atuam na instituição estagiada.
No dia 03 de abril pelas 07: 30min fizemo-nos na instituição devido ao elevado numero de
estudantes estagiando no laboratório houve a necessidade de nos dividir em grupo de dois, um
grupo instalou-se no departamento de certificação e licenciamento sanitário, eu e a colega
Eugenia nos instalamos no laboratório de inspeção de pescado(LIPs) sendo o primeiro dia nos
apresentamos ao diretor do laboratório Dr. Edson, ele por sua vez nos indicou as secções que
compõem a LIPs e aos técnicos de laboratório. O estágio técnico-profissional trata-se de uma
cadeira curricular antecedida pelas práticas gerais e específicas, que tem como objectivo
colocar o formando em contacto direto com a realidade do curso em que esta inscrito,
proporcionar-lhe novas aprendizagens, (Dias et al, 2010).
3. Metodologia
O tipo de pesquisa a ser realizada neste trabalho foi classificado como sendo uma
pesquisa bibliográfica, isto porque deve-se a pesquisa em mãos a consulta de fontes
bibliográficas. A metodologia opcionada para a realização deste trabalho foi o método
descritivo, esta opção justifica o facto do método escolhido permitir uma descrição clara e
flexível em relação as ideias que foram reunidas e analisadas neste trabalho. Enquanto
procedimento, o trabalho realizou-se por meio da observação directa. Revisão literária e
consulta bibliográfica: estes métodos consistiram na leitura de obras e qualquer outro
instrumento científico que aborda assuntos sobre o tema.
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4. Capitulo II
Já no fim da mesma década foi prorrogada a proibição das artes de arrasto, do que
resultou a emissão de licenças para a captura do camarão a alguns investidores portugueses,
tendo sido autorizada, também, a conversão de algumas traineiras, na cidade da Beira, para o
arrasto de camarão. A abertura da pescaria de camarão não colidia com a referida estratégia,
pois que este se destinava à exportação e a fauna acompanhante (peixe lixo) era devolvida ao
mar.
Neste quadro, não havia “mercado” para o exercício da tecnologia do pescado, excetuando-se
os produtores industriais de camarão, cujo processamento ocorria a bordo. Também na década
de 60 foi criada a MEBPM – Missão de Estudos Biocenológicos e de Pescas de Moçambique,
tutelada pelo então Ministério do Ultramar, a única instituição criada no período colonial,
com mandato para a investigação pesqueira.
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Em 1972, ano em que a MEBPM foi transferida para as instalações, hoje, ocupadas pela
Escola de Pesca, na Matola, foi nomeado seu Diretor o Professor Doutor Martins Mendes que
até então chefiava um “departamento de alimentos” na Faculdade de Veterinária; (INIP, S/A).
3. Barbatanas
4. Queixadas
5. Pastéis de “bacalhau”
6. Filetes frescos
Com base na herdada MEBPM constituiu-se um dos 3 serviços executivos da DNP, o SIP –
Serviço de Investigação Pesqueira, cuja direcção foi assumida por acumulação pelo então
recém-nomeado Diretor Nacional das Pescas, Dr. Sérgio Basultodel Campo, cidadão Chileno
de reconhecida competência e espírito internacionalista.
Em 1980 foi nomeado o Dr. Joaquim Tenreiro de Almeida que conduziu o processo de
Criação da SEP - Secretaria de Estado das Pescas.
Aquacultura, por falta de alternativa, manteve-se no seio do IIP e, quanto ao dTP, uma parte
dos seus técnicos foram transferidos para a Emopesca “Holding” e a outra para a SEP, tendo-
se, posteriormente constituído o dIP – departamento de Inspecção do Pescado sob tutela da
DNAP – Direcção Nacional de Administração Pesqueira. No contexto do MAP – Ministério
de Agricultura e Pescas, criado em 1994, o dIP manteve o mesmo estatuto, desta feita
subordinado à Direcção Nacional das Pescas, constituída no contexto da orgânica adoptada
pelo MAP.
4.1.4. MISSÃO
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A Inspecção do Pescado tem por missão regulamentar e efetuar controlos oficiais, na produção
de alimentos seguros, em toda a cadeia produtiva, incluindo a distribuição e o comércio, garantir o
cumprimento de requisitos hígio-sanitários do mercado e uma melhor proteção do consumidor, bem
como da saúde e do bem-estar animal e do ambiente.
4.1.5. VISÃO
5. Legenda:
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Microbiológicas. Estas podem ser realizadas tanto em produtos de origem aquática como em
outros produtos alimentares e na água, sendo o laboratório composto por 03 secções
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É a secção onde faz-se a entrada de amostras pelos clientes, por sua vez os clientes
fazem seus pedidos de analises laboratoriais, os clientes quando chegam nessa secção fazem o
preenchimento do formulário (ficha de pedido de analises laboratoriais), na qual identificam o
que eles pretendem ter como analise no laboratório. Por sua vez o técnico-chefe da recepcão
faz o controle da temperatura do produto, verificação do lote, pesagem das amostras,
preenchimento na ficha de entrada de amostras do laboratório, não havendo a necessidade de
analises de emergência ou um pedido de analises laboratoriais urgentes o técnico- chefe da
recepcao faz o armazenamento das amostras no congelador a -18ºc.
Fonte: Autor.
Essa sala faz parte da secção de recepcão de amostras, nessa sala faz-se a seleção,
preparação e codificação das amostras para analises em outras secções como a da química,
físico-sensorial e microbiologia conforme o pedido do cliente. A preparação da amostra para
secção de analises químicas inclui o descabeçamento, retirada da carapaça no caso de
camarão, retirada da pele, cabeça e espinhos no caso de peixe, para as secções de analises
microbiológicas e físicos-sensórias as amostras são preparadas nas mesmas.
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Fonte: autor.
Segundo Monteiro, (1984) A palavra sensorial é originária da palavra “sensus”, que significa
“sentido”. Os indivíduos através dos órgãos (ouvidos, olhos, nariz, língua, mão), utilizam os
sentidos (visão, olfato, audição, tato e gosto) para a percepção sensorial. Esse processo existe
devido aos recetores sensoriais, o qual são estruturas responsáveis por receber as informações
dos estímulos, e fornecer uma resposta ao individuo. Esses estímulos podem ser físicos, como
no caso do tato (exemplo: pela pressão da pele) ou químico, como no caso do olfato
(exemplo: pela substância química).
Nessa secção através dos sentidos analisamos o cheiro do pescado, suas características físicas,
sabor, textura. Antes de se fazer as analises pesamos as amostras, descongelamos e posterior
fazemos as analises.
Fonte: autor.
Na secção de analises químicas fomos bem-recebidos pelo dr. Hélder e pela dr. Cristina,
esses por sua vez fizeram-nos conhecer a composição da secção e sem faltar a ética na secção
com vista a melhorar a relação técnica profissional entre o pessoal na secção e a diminuir
possibilidades de um possível acidente. Por sua vez a dr. Cristina e o Dr. Hélder mostraram-
nos várias vidrarias e equipamentos usados nas análises de química para detetar a presença de
sulfitos nas amostras colhidas, essas analises de sulfito são procedidas segundo o pedido do
cliente. Na mesma senda eles explicaram-nos como fazer as principiais análises de sulfitos.
Com vista a determinar a qualidade do pescado do ponto de vista químico, têm sido
efetuadas análises para determinação de aditivos alimentares e determinação da frescura em
produtos da pesca, nomeadamente:
1. Determinação de sulfitos,
2. Determinação de bases voláteis totais,
3. Determinação do pH,
4. Análise de resíduos de contaminantes ambientais em matrizes de alimentos de origem
aquática e na água de consumo, nomeadamente, Mercúrio, Cádmio e Chumbo;
Nas analises de sulfito a dr. Cristina e o dr. Hélder explicaram-nos como fazer as
principiais análises de sulfitos. Nessas analises usamos as seguintes soluções e reagentes
segundo o procedimento da LIPs temos:
1. Etanol a 99%;
4. Agua destilada.
1. Funil;
2. Copo de Becker;
3. Tubo de ensaio;
4. Pipetas graduadas;
5. Vareta;
6. Guincho para álcool;
7. Micropipeta;
8. Vareta não graduada; e
9. Balão
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De seguida com todos os equipamentos agrupados, são feitas ligações o banho de circulação
ao condensador e para depois iniciar o fluxo do líquido refrigerante. O balão de 3 bocas foi
adicionado a massa de 200ml de água destilada e depois foi adicionado o funil de separação
90ml de HCL, 45 ml de ácido clorídrico e no recetor adicionasse 30mL de H2O2 previamente
titulados com a solução até obter a coloração amarela utilizado o indicador vermelho de metil;
1. Consequentemente o gás é ligada ao borbulhador que por sua vez esse arrasta o sulfito
presente ou nas amostras do pescado para o balão contendo o indicador vermelho de
metil, posteriormente apos passar 1 hora retiramos o balão do indicador para a
titulação.
Solução problema:
1. Volume conhecido – V₁
2. Concentração desconhecida – N₁
Solução padrão:
1. Volume conhecido – V₂
2. Concentração conhecida – N₂
Formula
N₁×V₁=N₂×V₂ ou N₁₌N₂*V₂ ⁄ V₁
1. Coliformes totais,
2. Coliformes Termo tolerantes,
3. Staphilococcus aureus,
4. Escherichia Cóli,
5. Salmonella spp,
6. Vibrio cholerae;
7. Vibrio parhaemolyticus
Outras actividades
O LIPs por sua vez tem apoiado o departamento de certificação e licenciamento nos
Programas Regulares da Inspeção do Pescado;
CAPITULO III
5. Sala de limpeza.
Quanto a consistência
1. Meio liquido: e aquele que a sua preparação não exige ferver, os nutrientes estão
dissolvidos em uma solução aquosa. O crescimento microbiano nesse meio de cultura
muda de aspecto. Causando turvação.
Ex: microbiology (Escherichia coli) broth, Escherichia coli boulion, brain heart infusion,
Lauryl tryptose broth, lactose broth, bacteriological peptone, buffered peptone water.
3. Meio solido: são aqueles que na sua preparação são aquecidos no fogão, possuem
nutrientes e uma porção maior de agar em torno de 1,5٪( cerca de 15 g/l com agua
destilada), podem ser dispostos em tubos de ensaio ou em placas de Petri.
Quanto a composição:
Quanto a função:
1. Meio simples: possui os nutrientes essenciais para o crescimento pouco exigentes. Ex:
caldo simples.
2. Meio enriquecido: neste meio, alem das fontes nutricionais usuais, são adicionados:
sangue, soro, ovo, extrato de levedura, extratos teciduais, etc.
4. Meio diferencial: este meio possui substancias que evidenciam uma característica que
permite separar um grupo ou uma espécie de microrganismos. Ex: agar sangue
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Findo a homegeinizacao a amostra e levada para a sala de analises microbiológicas, onde o dr.
Edson e o dr. Ataíde fazem a leitura e analise dos microrganismos presentes na amostra, por
sua vez para se fazem a leitura, contagem e analises microbiológica na sala de leitura e
analises microbiológicas e necessário incubar a amostra em incubadora, algumas por uma
hora outras por 24 horas dependendo da analise e do tipo de bactérias.
incubados por 24 horas ou mesmo por uma hora, essas colonias eram depositadas apos o
prepara das amostras, ainda nessa sala fazíamos a confirmação de coliformes.
Fonte: autor.
Amostras com número elevado de microrganismo podem ser diluídas por diluições em
série. É frequentemente necessário diluir as amostras em estudo para poder quantificar ou
enumerar as bactérias através da técnica de diluição em série.
A codificação das placas deve ter: data, nome de meio de cultura, código da amostra, a
temperatura a ser incubada e a diluição.
Fonte: autor.
Modo de preparação
1ml de amostra mãe de zaragatoa adicionamos em 9ml de água peptonada nos tubos
de Durham (Série de três tubos por cada dimensão), agita-se em um agitador magnético para
homogeneizar a diluição.
códigos das placas. Em alguns tubos coloca se amostra mãe (10 elevado a o ou seja 1) e
noutras as diluições (10-1,10-2).
Realiza se a inoculação de meio de cultura coloca-se 1ml da diluição numa placa devidamente
codificada. Agita-se as placas para esquerda e direita para homogeneizar. As placas são
colocadas no frigorífico para depois serem incubadas podendo ser lidas 48 horas depois.
Capitulo IV
Nessa senda o dr. Latifo nos deu a honra de conhecer os regulamentos de pesa,
decretos de exportação, o manual de código de boas praticas e higiene, manual básico do
sistema HACCP. Procedimentos para exportação, certificação e licenciamento sanitário. O
mesmo nos apresentou o manual de boas praticas da Krustamoz, por seu turno ele
aconselhou-nos a ler, entender e compreender os manuais, decretos e regulamentos pois eles
nos serviram como guião na nossa nova jornada de certificação, licenciamento e inspeção de
embarcações e produtos aquícolas. Já no dia 19 de maio do ano em curso o dr. Gelito e o dr.
Esteȯ convidaram-nos a participar no controle sanitário da embarcação da Krustamoz IV que
acabava de chegar do mar com produtos de pesca congelados e processados a bordo,
chegamos la os drs. apresentaram-me ao comandante da embarcação e de seguida dirigimo-
nos ao porão da embarcação, no porão o dr. Esteo e o dr. Gelito encontraram o dr. Cesário
técnico de controle de qualidade da empresa Krustamoz, esse por sua vez exibiu o certificado
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5. Controle da agua;
Ainda no mesmo dia fui convidado pela drª. Celina e o dr. Paulino a fazer inspeção de uma
empresa chinesa de exportação de caranguejos designada Tian Com, prontamente nos fizemos
presente junto o delegado do INIP o Dr. Horácio Madeira, empresa que sita no Chuabo
dembe. Chegando na empresa, o responsável falou do que pretendia exportar o caranguejo e
precisava de um certificado de exportação, razão pela qual verificamos o peso dos
caranguejos se era o indicado pelo regulamento. No entanto nosso estagio terminou no dia 09
de junho do ano em curso.
Aos 24 de Junho de 2005, pelo Decreto Nº 18/2005 foi criado o INIP – Instituto Nacional de
Inspeção do Pescado, instituição pública dotada de personalidade jurídica e autonomia
administrativa, tutelada pelo MP Resumidamente compete ao INIP:
Para o correto exercício das suas atribuições o INIP priorizou a regulamentação da actividade,
tendo já emitido:
Representam uma forma de assegurar que empresas publica ou privadas estejam apta
para fornecer um produtos, servicos ou sistema conforme a exigências das agencias
reguladoras e dos clientes. Portanto, o objetivo da certificação é verificar o cumprimento das
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normas regulamentadas pelo minesterio do mar pescas e aguas interiores a fim de emitir um
certificado ao cliente, o INIP atraves dos poderes incubido pelo minesterio do mar pescas e
aguas interiores tem poderes de emitir certificados de transporte, manuseiamento de
empresas, industrias, pessoas colectivas, singulares, processadores e manuseidadoras de
produtos de pesca ou do mar.
9.4. Anexos
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FONTEː (autor)
9.5. Sugestões
A familiarização dos estudantes com os equipamentos de laboratório deve ser mais intensiva,
pois assim os estudantes serão capazes de fazer analises laboratoriais sem medo, as visitas de
estudo aos laboratórios de analises alimentares deve ser mais frequente e rígida para a difusão
do conhecimento.
Ao INIP/IIP (instituto de inspeção de pescado):
E prescindível a difusão de seus serviços as comunidades, e prescindível a difusão do INIP as
comunidades, pois são poucas pessoas nas comunidades que conhecem a sua existência.
O INIP sendo um instuto de inspeção de pescado, deve fazer-se aos mercados de venda de
peixe para o aconselhamento das boas praticas de higiene, para o aconselhamento de
certificação e licenciamento sanitário de suas empesas, negócios.
10. Conclusão
Apos o término do estágio de laboratório no INIP, conclui que as analises feitas naquela
instituição são de extrema importância, visto que são feitas com o objectivo de garantir a
qualidade do pescado assim como de outros produtos alimentares de modo que estes não
sejam nocivos a saúde humana.
A certificação e o licenciamento sanitario é de extrema inportancia pois da o cliente a
liberdade de pesca, venda e exportacao de seus produtos para outros continentes.
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