O etarismo se refere “estereótipos”, Preconceitos e discriminações direcionadas às pessoas

com base na idade que tem. Apesar de haver várias estatísticas do aumento da longevidade nos
últimos tempos, vários idosos ainda sofrem por esse tipo de preconceito, apesar da qualidade de
vida ter melhorado muito nos últimos anos, as pessoas ainda não acham normal a porcentagem de
pessoas idosas, cometendo assim o etarismo. Uma das causas desse fenômeno pode incluir
preconceitos sociais e a busca pela Juventude idealizada e eles podem gerar problemas com a saúde
mental e desempenhos físicos e sociais nas vítimas.

Além de criar um ambiente hostil especialmente para os mais velhos, o etarismo é um

desafio social que afeta tanto os jovens quanto idosos. A Constituição declara em seu artigo 5º,
inciso XLI, que “A lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades
fundamentais”. Mesmo após a criação do artigo as pessoas continuam sendo preconceituosas com
os mais velhos, e algumas dessas situações podem levar a vítima a desenvolver transtornos como
ansiedade, depressão, entre outros. Dessa maneira, fica a importância e a necessidade de prestar
apoio psicológico às pessoas que são alvos do etarismo.

As Organização das Nações Unidas (ONU) descrevem em um relatório que o isolamento

daqueles que são prejudicados está ligado à diminuição da qualidade e da expectativa de vida deles.
Esses pensamentos vão gerar uma insegurança e danos a sua interação social além do
desenvolvimento físico. Temos que saber que algum dia nós que seremos idosos e como qualquer
um, iríamos querer respeito e igualdade e não a busca infinita pelo Juventude idealizada ou pela
população.

O governo já conta com o Estatuto do Idoso para amparar e punir quem discrimina a pessoa
idosa, mas o poder precisa achar outros meios para dizimar esse preconceito. Uma forma que seria
muito funcional seria uma parceria com influencers mais conhecidos e achar uma forma de tornar a
vida idosa cada vez mais normal.