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ITUMBIARA, GO.
2022
ALLINE SCHINEIDER RIBEIRO DE ANDRADE
ITUMBIARA, GO.
2022
1. Introdução
2. Desenvolvimento
Além do anseio por uma poção mágica, uma fonte da juventude, há o medo, não tanto da
idade cronológica, mas do envelhecimento biológico: perda da saúde e das energias físicas.
Há também uma preocupação não apenas com a longevidade, mas também com a qualidade
de vida. O documentário mostra que as próprias políticas públicas têm olhado com mais
carinho e atenção, para essa parcela da população, que tem crescido exponencialmente.
Desde 1900, a expectativa de vida vem aumentando e o número de mulheres idosas
vem sendo maior que o de homens idosos. Alguns depoimentos, ao longo do documentário,
trazem essa tentativa de desmistificar que esta etapa seja conceituada como uma época
nebulosa, decadente, com temores recorrentes acerca da morte, doenças, caracterizada pelo
afastamento do indivíduo do seu meio social, até o fim da vida. E, sim, consideram a velhice
como uma fase de descanso, de aproveitamento do tempo, de novas aprendizagens.
Este processo não se caracteriza como sendo atraente, de acordo com Hamilton(2002),
pois nesta fase da vida a perda geral dos componentes orgânicos são acentuadas. A pele e os
músculos se tornam mais rígidos acometendo na flexibilidade corporal do indivíduo, isto
porque as células corporais perdem sua eficiência em gerar energias específicas.
Este ciclo é marcado por mudanças físicas, como a pele que se torna mais pálida e menos
elástica, a gordura e os músculos encolhem, a pele fica enrugada. É normal o aparecimento de
varizes nas pernas, o cabelo fica mais fino, grisalho e depois branco , e os pelos do corpo
ficam mais ralos. Há mudanças na postura do tronco e das penas, acentuando ainda mais a
curvatura da coluna, devido ao enfraquecimento do tônus muscular e da constituição óssea.
Ao atingir os 80 anos, o indivíduo já perdeu aproximadamente 2cm de altura. As alterações
ósseas criam um risco maior de fraturas. É comum mudanças que afetem o organismo em
geral, o cérebro e o funcionamento sexual, motor e sensorial.
Percebe-se que o estilo de vida adotado por cada pessoa, pode diminuir o declínio de suas
capacidades, fazendo com que o indivíduo envelheça com mais saúde.
O documentário também aborda o tema: “Etarismo”, que é o ato de discriminação,
baseado em critérios de idade. Interessante a fala de uma das entrevistadas, dizendo que
“Etarismo é um nome novo para algo que já existe há muito tempo, um novo nome, para um
velho preconceito”. Lembrando que esse preconceito (etarismo) é para qualquer pessoa,
independente da idade. Porém, a maior incidência é entre a população idosa. Especialmente
no Brasil, onde os corpos estão mais à mostra, do que em outros países, há uma busca pela
“juventude eterna”, a busca desenfreada por padrões de beleza inatingíveis. Aponta-se uma
necessidade de falar mais sobre esse assunto. Especialmente, para os futuros psicólogos, é
uma parcela da população que precisa ser acolhida, em suas subjetividades, para que tenham
uma perspectiva mais real e otimista, em relação à sua idade.
3. Conclusão
O fato é que todo ser vivo envelhece, embora nem todos envelheçam na mesma
proporção. Biologicamente , eventos determinam o envelhecimento, mas não somente o
tempo é a causa desses eventos.
Cada vez mais, as pesquisas revelam que o processo de envelhecimento é vivido como
uma experiência individual. Algumas pessoas, aos 60 anos, já apresentam alguma
incapacidade; enquanto outras estão cheias de vida e energia, aos 85 anos.
O ser humano, como um todo, sempre se preocupou com o envelhecimento, encarando-o
de formas diferentes. Assumindo assim, uma dimensão heterogênea. Alguns o caracterizaram
como uma diminuição geral das capacidades da vida diária, outros o consideram como um
período de crescente vulnerabilidade e de cada vez maior dependência no seio familiar.
Outros ainda veneram a velhice, como o ponto mais alto da sabedoria, bom senso e
serenidade.
Envelhecer com qualidade de vida é o que pode motivar a prática de atividades físicas,
uma alimentação mais saudável, vínculos sociais harmoniosos, entre outras práticas. Quanto
mais ativo o idoso, maior satisfação com a vida e, consequentemente, melhor sua qualidade de
vida.
4. Referências
CARNEIRO, R. S. et al. Qualidade de vida, apoio social e depressão em idosos;
relação com habilidades sociais. Psicologia Reflexão e Critica, Rio Grande do Sul,
v. 20, n. 02,13 mar. 2016.