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“**Linguagem e Tecnologia: Um Estudo Multimodal em Comunidades Online**”

parece ser um tema fascinante. A interseção entre linguagem e tecnologia em ambientes


digitais é extremamente relevante na era contemporânea, dada a proliferação de
comunidades online e o impacto da tecnologia na comunicação humana.

Essa área de estudo provavelmente aborda como a linguagem é usada e adaptada em


diferentes plataformas online, como redes sociais, fóruns, aplicativos de mensagens e
ambientes virtuais diversos. Ela também pode explorar como a tecnologia influencia a
forma como nos expressamos, interagimos e construímos significados em contextos
digitais.

Os aspectos multimodais provavelmente referem-se à consideração de diferentes modos


de comunicação, como texto escrito, imagens, vídeos, emojis, gifs e outros elementos
visuais e auditivos que enriquecem a comunicação online.

Essa pesquisa provavelmente oferece insights valiosos sobre a evolução da linguagem e


da interação humana no contexto digital, bem como sobre as dinâmicas de poder,
identidade e representação que emergem nesses espaços.

Se você tiver mais informações específicas sobre esse estudo ou quiser discutir tópicos
relacionados à linguagem e tecnologia em comunidades online, estou aqui para
continuar essa conversa!

A multimodalidade desempenha um papel fundamental na comunicação, permitindo a


transmissão de informações de forma mais completa e eficiente. Ao utilizar diferentes
modos de comunicação, podemos atingir diversos públicos e transmitir mensagens de
maneira mais clara e objetiva.
Vamos explorar como a multimodalidade impacta a comunicação em diferentes
contextos:
1. Comunicação Multimodal na Era Digital:
o Na era digital, a comunicação vai além do texto escrito. Ela
incorpora imagens, vídeos, áudios e outros elementos.
o Plataformas como redes sociais, blogs e sites utilizam a multimodalidade
para criar conteúdo mais atrativo e envolvente.
2. Gêneros Textuais Multimodais:
o Os gêneros textuais multimodais combinam diferentes modos de
expressão para transmitir mensagens de forma mais eficaz e impactante.
o Exemplos incluem infográficos, apresentações de slides, vídeos
explicativos e posts em redes sociais1.
3. Impacto da Imagem:
o A imagem é um modo poderoso de comunicação. Ela pode transmitir
emoções, informações e conceitos de forma instantânea.
o Em publicidade, por exemplo, uma imagem bem escolhida pode
influenciar a percepção do público sobre um produto ou serviço.
4. Vídeos e Narrativas Visuais:
o Os vídeos são uma forma rica de comunicação multimodal. Eles
combinam áudio, imagem e movimento.
o Vlogs, tutoriais e documentários utilizam narrativas visuais para
envolver o público.
5. Acessibilidade e Inclusão:
o A multimodalidade também é importante para tornar a comunicação
acessível a todos.
o Legendas em vídeos, descrições de imagens para pessoas com
deficiência visual e outros recursos garantem que a informação alcance
diferentes públicos.
Em resumo, a multimodalidade enriquece nossa comunicação, tornando-a mais
dinâmica, envolvente e adaptada aos diferentes contextos e audiências.

Claro! Vamos continuar explorando o tema da interação linguística em plataformas


online. Além dos aspectos mencionados anteriormente, aqui estão algumas outras
considerações:
4. Comunicação Assíncrona e Síncrona:
o Assíncrona: Refere-se à comunicação que não ocorre em tempo real.
Exemplos incluem fóruns de discussão, e-mails e mensagens em grupos.
o Síncrona: Envolve comunicação em tempo real, como
videoconferências, chats ao vivo e webinars. A interação síncrona
permite respostas imediatas e maior sensação de presença.
5. Linguagem e Cultura Digital:
o A cultura digital influencia a forma como nos comunicamos online.
Gírias, memes, emojis e abreviações são parte integrante da linguagem
digital.
o A adaptação à cultura digital é essencial para uma comunicação eficaz
em plataformas online.
6. Desafios da Interação Linguística Online:
o Ambiguidade: A falta de pistas contextuais pode levar a interpretações
errôneas.
o Anonimato: A identidade online pode ser mascarada, afetando a
qualidade da interação.
o Fluência Tecnológica: Nem todos têm habilidades técnicas para navegar
efetivamente nas plataformas online.
Em resumo, a interação linguística em plataformas online é multifacetada e dinâmica.
Ela reflete nossa cultura digital e desempenha um papel crucial na educação,
colaboração e comunicação global.
6de30
Mostrar sugestões para saber mais
 Como a interação online afeta o desenvolvimento da linguagem em crianças?
 Quais são os benefícios das plataformas de aprendizagem colaborativa?
 Você pode fornecer exemplos específicos de como as redes sociais influenciam
nossa comunicação digital?
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O que é Gênero Textual Multimodal


Tabela de Conteúdos

O que é Gênero Textual Multimodal?


O gênero textual multimodal é uma forma de comunicação que combina
diferentes modos de expressão, como texto, imagem, som e vídeo, para
transmitir uma mensagem de forma mais eficaz e impactante. Essa abordagem
permite a criação de conteúdos mais dinâmicos e interativos, que podem ser
facilmente compartilhados e acessados em diferentes plataformas e
dispositivos.

Características do Gênero Textual Multimodal


O gênero textual multimodal apresenta algumas características distintas que o
diferenciam de outros tipos de comunicação. Uma das principais características
é a combinação de diferentes modos de expressão, como mencionado
anteriormente. Além disso, esse tipo de gênero é altamente interativo,
permitindo a participação ativa do receptor na construção do significado.
Outra característica importante é a capacidade de transmitir informações de
forma mais eficaz e envolvente. Através da combinação de diferentes
elementos, como texto, imagem e som, é possível criar uma experiência mais
completa e imersiva para o receptor. Isso torna o gênero textual multimodal
uma ferramenta poderosa para transmitir mensagens complexas e persuasivas.

Exemplos de Gênero Textual Multimodal


O gênero textual multimodal pode ser encontrado em diversas formas de
comunicação, tanto online quanto offline. Alguns exemplos comuns incluem
vídeos publicitários, apresentações multimídia, infográficos interativos, jogos
educacionais, entre outros. Esses exemplos ilustram a versatilidade desse tipo
de gênero e sua capacidade de se adaptar a diferentes contextos e propósitos.

Importância do Gênero Textual Multimodal


O gênero textual multimodal desempenha um papel fundamental na sociedade
atual, onde a comunicação digital é cada vez mais presente. Através desse tipo
de gênero, é possível transmitir informações de forma mais eficaz e envolvente,
alcançando um público mais amplo e diversificado.
Além disso, o gênero textual multimodal permite a criação de conteúdos mais
acessíveis e inclusivos. Através da combinação de diferentes modos de
expressão, é possível atingir pessoas com diferentes habilidades e
preferências de aprendizagem, tornando a informação mais acessível e
compreensível para todos.
Aplicações do Gênero Textual Multimodal
O gênero textual multimodal possui diversas aplicações em diferentes áreas e
setores. No campo do marketing, por exemplo, é amplamente utilizado para
criar campanhas publicitárias mais impactantes e persuasivas. Através da
combinação de elementos visuais, sonoros e textuais, é possível criar anúncios
mais atrativos e memoráveis.
Na área da educação, o gênero textual multimodal é utilizado para criar
materiais didáticos mais interativos e envolventes. Através da combinação de
texto, imagem e som, é possível transmitir informações de forma mais dinâmica
e estimulante, facilitando o processo de aprendizagem.

Desafios do Gênero Textual Multimodal


Apesar de suas vantagens, o gênero textual multimodal também apresenta
alguns desafios. Um dos principais desafios é a necessidade de dominar
diferentes ferramentas e técnicas de produção de conteúdo multimodal. Isso
requer habilidades específicas e conhecimentos técnicos, o que nem sempre
está ao alcance de todos.
Além disso, o gênero textual multimodal também pode apresentar desafios em
relação à acessibilidade. Nem todas as pessoas possuem acesso a
dispositivos ou conexões de internet adequadas para acessar conteúdos
multimodais. Isso pode limitar o alcance e impacto desse tipo de gênero,
tornando-o menos inclusivo.

Considerações Finais
O gênero textual multimodal é uma forma poderosa de comunicação que
combina diferentes modos de expressão para transmitir mensagens de forma
mais eficaz e impactante. Sua capacidade de criar conteúdos mais dinâmicos e
interativos torna-o uma ferramenta fundamental na era digital.
No entanto, é importante estar ciente dos desafios e limitações desse tipo de
gênero, como a necessidade de habilidades técnicas e a questão da
acessibilidade. Ao superar esses desafios, é possível aproveitar ao máximo o
potencial do gênero textual multimodal e criar conteúdos que realmente se
destaquem e impactem o público-alvo.



Resumo:
Conceitos como Letramento digital, hipertextualidade e multimodalidade já se
encontram difundidos nos movimentos educacionais. Nesse sentido, o presente trabalho
tem como objetivo verificar a visão dos docentes sobre abordagens didático-
metodológicas que envolvam as tecnologias. Além disso, objetiva-se observar se as
práticas desses professores efetivam essas abordagens, além de analisar em que
perspectiva a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Médio orienta o
trabalho com as tecnologias no eixo “Códigos, Linguagens e suas tecnologias”. Esta
pesquisa desenvolve-se por meio de dois objetos de análise: o documento BNCC do
ensino Médio e um questionário aplicado aos professores de Língua Portuguesa das
terceiras séries das escolas estaduais de Quirinópolis (Goiás). Consiste, portanto, em
uma pesquisa qualitativa, com parte dos dados extraídos de uma investigação
documental e outra parte extraída da pesquisa de campo conforme metodologia de
observação-participante. Apoiou-se nas postulações teóricas sobre a tecnologia na
educação, o letramento digital, os gêneros multimodais e a abordagem
sociointeracionista de linguagem, respectivamente, em: Bakhtin (2000), Rojo (2013,
2015), Kramer et al. (2007) e Silveira e Bazzo (2009) e Almeida e Silva (2011).
Observou-se que a BNCC apresenta incisivos encaminhamentos que evocam os
recursos didáticos digitais. Identificou-se também que os professores têm articulado
suas abordagens didático-metodológicas, inserindo, de maneira significativa ou pontual,
os eventos tecnológicos, conforme a disponibilidade dos escassos recursos e das
condições de trabalho.

Palavras-chave:
Ensino de Língua Portuguesa, tecnologias, letramento discursivo, multiletramentos.

Abstract:
Concepts such as Digital Literacy, hypertextuality and multimodality have already been
diffused in educational movements. In this sense, the present work aims to verify the
vision of teachers about didatic-methodological approaches that involve technologies
and observe if the practice of these professionals executes such approaches, besides
analyzing in what perspective the National Common Curricular Base (BNCC) for high
school degree guides the work with technologies on the axis “Codes, Languages and
their technologies”. This research has been developed through two analysis goals: the
BNCC high school document and a questionnaire applied to Portuguese Language
teachers of the senior year in Quirinópolis (Goiás) state schools. This investigation is
thus of qualitative nature, consisting of one part of the data being extracted from a
documental investigation and another from a field research in accordance with the
observation-attendant methodology. Theoretical background on technology in
education, digital literacy, multimodal genres and the social-interactionist approach of
language has supported this research, by respectively drawing on the following authors:
Bakhtin (2000), Rojo (2013, 2015), Kramer et al. (2007) and Silveira e Bazzo (2009)
and Almeida e Silva (2011). It has been observed that the BNCC presents incisive
orientations that call for digital didactic resources. It has also been identified that the
teachers have articulated their didactic-methodological approaches by inserting
technological events in significant or punctual ways, depending on the availability of
resources and proper conditions.

Keywords:
Portuguese language teaching, technologies, discursive literacy, multi-literacy.

1 Considerações iniciais

O presente trabalho tem como objetivo verificar a visão e a prática dos professores
sobre o uso das tecnologias no ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa, nas práticas
didáticas contemporâneas. E, também, identificar no documento norteador do ensino,
Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em que medida se apontam propostas de
uso das tecnologias nas práticas de ensino-aprendizagem. As ideias explanadas neste
trabalho levam a reconhecer as tecnologias como uma das formas que mobilizam a
educação a acompanhar a constante evolução da sociedade. Intenta-se, por meio desta
pesquisa, destacar questões que envolvam a utilização das ferramentas tecnológicas em
sala de aula, refletindo o importante papel do professor nessa dinamização.

Sabe-se que, dentre as reivindicações, advindas dos alunos da educação básica, está a
solicitação de aulas mais dinâmicas e atualizadas e extinção das aulas um tanto quanto
enfadonhas. Atesta-se, pelo desinteresse desses jovens durante as aulas, que as
metodologias adotadas estão em dissonância com o público das escolas em pleno século
XXI, dinamizado e eletrizado pela fluência na interação por meio das tecnologias.
Assim, empreendeu-se verificar como os professores têm entendido esse movimento
social de interação e produção de saberes culturais por meio de ferramentas
tecnológicas, e como esse advento das tecnologias pode interferir nos processos
educacionais.

Outrossim, propôs-se averiguar em que medida e perspectiva o mais novo documento


oficial (Base Nacional Comum Curricular – BNCC) prevê e orienta o trabalho de ensino
da linguagem, via ferramentas tecnológicas, permeado pelo conceito de
multiletramento. Segundo a autora Roxane Rojo (2013ª),

Na perspectiva dos multiletramentos, o ato de ler envolve articular diferentes


modalidades de linguagem além da escrita, como a imagem (estática e em movimento),
a fala e a música. Nesse sentido, refletindo as mudanças sociais e tecnológicas atuais,
ampliam-se e diversificam-se não só as maneiras de disponibilizar e compartilhar
informações e conhecimentos, mas também de lê-los e produzi-los. O desenvolvimento
de linguagens híbridas envolve, dessa forma, desafios para os leitores e para os agentes
que trabalham com a língua escrita, entre eles, a escola e os professores (ROJO, 2013b,
p. 85).

Aventa-se, também, propor reflexões que possibilitem tornar as práticas de ensino de


Língua Portuguesa atualizadas, mais atraentes e produtivas, pelos recursos das
tecnologias, conforme a perspectiva sociointeracionista da linguagem.

No referente à pesquisa documental, buscou-se analisar o documento de orientação da


educação nacional, BNCC, na área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias no
Ensino Médio, no item “Competências específicas e habilidades em Língua
Portuguesa”, quanto aos campos de atuação social. Investigou-se se o documento traz
encaminhamentos sobre os usos das tecnologias e, caso positivo, em qual perspectiva
aborda esses recursos tecnológicos como aparatos didáticos.

Quanto à pesquisa de campo, um dos instrumentos de coleta de dados foi um


questionário sobre percepções, relatos e descrição das ações de professores de terceiras
séries do Ensino Médio das Escolas Estaduais do município de Quirinópolis – GO,
acerca da maneira como esses professores estão interagindo com as novas tecnologias e
com essa abordagem de ensino, ou seja, se e como estão desenvolvendo práticas de
ensino que utilizam ferramentas digitais. Reconhece-se que os recursos tecnológicos
funcionam, atualmente, como suporte da leitura cotidiana dos educandos, recursos esses
que possibilitam que eles passem grande parte do tempo do seu dia escrevendo e
interagindo, o que promove uma reflexão sobre esse formato de linguagem nos seus
diversos aspectos linguísticos e discursivos. Essa visão sobre a importância das
tecnologias na formação linguístico-discursiva dos alunos pode ser evidenciada na fala
da professora C: “O emprego das tecnologias no ensino traz muitas vantagens para o
aprendizado e deve fazer parte do cotidiano do aluno, já que o domínio das novas
ferramentas será importante na busca por melhores empregos, e os profissionais mais
qualificados certamente são os que demonstram maior manejo e conhecimento, além de
tornar as aulas mais atraentes e significativas”[1].

O presente estudo surgiu de questionamentos sobre o porquê de os professores


apresentarem resistência quanto à aplicação de ferramentas tecnológicas de
comunicação no processo de ensino-aprendizagem, apesar de estarem em constante
contato com elas e fazerem uso delas. Ou, ainda, por que, em sala de aula, consta que há
pouca conexão desses recursos tecnológicos com as propostas de conteúdo. Eis a
questão instigante “Por que não evocar formas mais inovadoras e atualizadas de
desenvolver os conteúdos previstos para o ensino?”. Sendo assim, preconiza-se que,
junto a essa reflexão, nasçam possibilidades de práticas inovadoras no espaço escolar,
amarrando a perspectiva social e interacionista com as novas tecnologias da informação
e comunicação. Portanto, a ideia deste trabalho surge da necessidade de investigar com
acuro as dificuldades enfrentadas pelos professores, diante desse novo caminho que a
educação vem seguindo, podendo, assim, apresentar aos docentes orientações para que
haja de fato essa mudança.

A partir do advento do grande desenvolvimento tecnológico e suas interferências nas


práticas sociais, surge a necessidade de analisar e discutir sobre o quão útil essas
ferramentas podem ser no processo educacional, na edificação do conhecimento de
forma geral, e, a partir dessa realidade, desperta-se para a inquietação de investigar
se/como/por que esses aparatos tecnológicos têm sido utilizados nas práticas didáticas
de Língua Portuguesa, na etapa de Ensino Médio, nas escolas de Quirinópolis.

Conceitos como letramento digital, hipertextualidade e multimodalidade já se


encontram difundidos nos movimentos educacionais e nos documentos oficiais que
orientam a educação. São, por isso, de conhecimento dos professores e demais
profissionais da educação e inquieta-nos averiguar: a) De que forma os
encaminhamentos sobre os usos das tecnologias como recurso didático têm sido
abordados no documento recentemente elaborado para nortear a educação nacional na
BNCC?; b) Qual a visão dos professores de Língua Portuguesa sobre os usos dessas
tecnologias para o ensino? C) Nas práticas contemporâneas de ensino, os professores
têm utilizado os aparatos tecnológicos como ferramentas didáticas (caso positivo, como
e por quê)?

Todo o trabalho foi desenvolvido a partir de três metodologias: a primeira consiste na


pesquisa bibliográfica, a qual viabilizou reunir o conhecimento teórico já disponível a
respeito da temática. A partir desse processo, construiu-se o alicerce para analisar e
explicar o objeto de estudo. A segunda metodologia diz respeito à pesquisa documental,
realizada a partir da análise da BNCC e, por último, a pesquisa de campo, feita por meio
de questionário formado por seis questões subjetivas, aplicado aos professores das 3as
séries do Ensino Médio das escolas estaduais do Munícipio de Quirinópolis – GO,
constando de um total de oito professores participantes.

2 As tecnologias na educação contemporânea

Diante de novos paradigmas tecnológicos e da grande necessidade que a educação tem


em se reestruturar constantemente, hoje, é impossível pensar em desenvolvimento sem
tecnologia, conforme afirmação de Silveira e Bazzo (2009):
A tecnologia tem se apresentado como o principal fator de progresso e de
desenvolvimento. No paradigma econômico vigente, ela é assumida como um bem
social e, juntamente com a ciência, é o meio para a agregação de valores aos mais
diversos produtos, tornando-se a chave para a competitividade estratégica e para o
desenvolvimento social e econômico de uma região (SILVEIRA; BAZZO, 2009, p.
682).

A tecnologia e, consequentemente, a informação são complementares e tornaram-se


indispensáveis na vida de um contingente significativo de indivíduos, em especial dos
jovens. Arrisca-se afirmar que a tecnologia é imprescindível para a interação eficaz de
todos, o que se leva a pensar no grande desafio que se enfrenta hoje: como ter e manter
uma educação de qualidade, cultivando cidadãos reflexivos que consigam se beneficiar
dessa informação? Como lhes agregar um conhecimento que, de fato, tenha
aproveitamento para suas práticas sociais e vivências pessoais e profissionais?

Não há como se pensar nos métodos de ensino-aprendizagem sem o uso desse leque de
instrumentos tecnológicos, que já são disponibilizados de forma acessível hoje nas
escolas. Além disso, sem dúvida, essas instituições e os profissionais que nela atuam
têm percebido a relevância e os possíveis impactos dessas ferramentas em todo o
processo de ensino. Vale ressaltar que a escola, como centro de formação e saber, não
pode negar o relacionamento entre o conhecimento no campo da informática e os
demais campos do saber humano (GRINSPUN, 1999).

Sobre o papel do professor, vale observar que, sendo esse o mediador entre a realidade
em sala de aula e a necessidade de inserção dessas novas possibilidades de ensino, é
necessário que ele olhe a evolução como um dos fundamentos da humanidade. Existem,
hoje, escolas e professores que ainda restringem e limitam suas práticas de ensino às
metodologias de ensino tradicionais e conservadoras. Não se aventa aqui um demérito
com as práticas de ensino que utilizam a lousa, o giz, a exposição verbal, o papel
xerografado, mas as transformações sociais devem gerar mudanças nos espaços
educacionais, para que sejam significativas e produtivas no papel formativo do sujeito.
Assim, vale observar a importância de uma formação que torne o docente hábil a
trabalhar a partir dessa nova realidade, a qual o obriga a acompanhar as diversidades,
pois as

[t]ecnologias são os meios, os apoios, as ferramentas que utilizamos para que os alunos
aprendam. As formas como os organizamos em grupos, em salas, em outros espaços:
isso também é tecnologia. O giz que escreve na lousa é tecnologia de comunicação, e
uma boa organização da escrita facilita – e muito – a aprendizagem (VIEIRA;
ALMEIDA; ALONSO, 2003, p. 153).

O processo de ensino/aprendizagem com base no sócio-interacionismo defende que o


ser humano está em constante desenvolvimento, e, por isso, seus pensamentos e
conhecimentos são estabelecidos a partir do ambiente histórico e sociocultural em que
está inserido. Essa perspectiva pode abarcar os seguintes questionamentos: por que as
aulas deixam de ser atraentes aos jovens alunos? Por que é mais interessante para o
aluno continuar nas redes sociais a acompanhar os conteúdos na lousa? Não se pode
deixar de observar que as aulas estão sendo dadas a sujeitos totalmente informatizados e
tecnológicos, o que conduz à resposta para algumas frustrações e inquietações, acerca
da ineficácia das estratégias didáticas na contemporaneidade.

Não se pode olhar para a tecnologia como um passatempo ou “uma pedra no meio do
caminho”, ela é o primeiro passo para se obterem resultados eficazes com as
ferramentas digitais na educação. Além disso, são pertinentes as queixas advindas de
professores em relação ao “mau uso” das tecnologias em sala de aula, quando se é feito,
por exemplo, somente para o acesso em redes sociais, sem fundamentos didáticos.
Quando indagado “em que sentido as tecnologias podem prejudicar o ensino de Língua
Portuguesa”, o professor D adverte: No sentido de os alunos usarem as tecnologias para
acessar as redes sociais e outros aplicativos durante a sala sem a permissão do professor.

Nesse contexto, deve ser reforçado que quando bem direcionadas, elas podem contribuir
sobremaneira no processo ensino-aprendizagem. Para Almeida e Silva (2011):

A disseminação e uso de tecnologias digitais, marcadamente dos computadores e da


internet, favoreceu o desenvolvimento de uma cultura de uso das mídias e, por
conseguinte, de uma configuração social pautada num modelo digital de pensar, criar,
produzir, comunicar, aprender – viver. E as tecnologias móveis e a web 2.0,
principalmente, são responsáveis por grande parte dessa nova configuração social do
mundo que se entrelaça com o espaço digital (ALMEIDA; SILVA, 2011, p. 4).

Existe uma enorme necessidade de fazer com o que o aluno veja o sentido do conteúdo
e consiga desenvolver formas de aplicar aquilo em sua realidade e em qualquer área de
ensino.

Kramer et al. (2007) observam que a globalização atinge de forma direta a educação
escolar e o desenvolvimento do trabalho docente. Não se pode mais pensar na escola
desvinculada das relações e formas de viver que são estabelecidas no meio social. A
escola tem que levar em consideração o cotidiano de seus alunos e o perfil destes, bem
como as práticas sociais que emergem pela comunicação e pelo uso da linguagem. Por
isso, a BNCC apresenta essa perspectiva renovadora.

3 As tecnologias na BNCC no ensino da língua portuguesa

Há, sem dúvida, uma necessidade premente de se trabalhar o ensino de Língua


Portuguesa sob uma concepção de linguagem enquanto processo de interação
comunicativa. Assim, a BNCC (BRASIL, 2018) traz a seguinte reflexão na área de
Linguagens, códigos e suas tecnologias[2]:

Para orientar uma abordagem integrada dessas linguagens e de suas práticas, a área
define que os campos de atuação social são um dos seus principais eixos organizadores.
Segundo essa opção, a área propõe que os estudantes possam vivenciar experiências
significativas com práticas de linguagem em diferentes mídias (impressa, digital,
analógica), situadas em campos de atuação social diversos, vinculados com o
enriquecimento cultural próprio, as práticas cidadãs, o trabalho e a continuação dos
estudos (BRASIL, 2018, p. 477, grifos nossos).

A BNCC aborda o trabalho com textos digitais e dá ênfase ao uso da linguagem em


vários campos, incluindo literatura, ciência e jornalismo. Chama-se a atenção para a
inserção dessa abordagem digital e tecnológica no ensino como primeiro passo, tendo
em vista o próprio título atribuído à área de ensino proposta pelo documento:
Linguagens, códigos e suas tecnologias.

Essa proposta traz uma ampliação do conceito de letramento, abarcando não somente a
linguagem escrita, mas todos os textos relacionados às novas tecnologias, como vídeos,
áudios e podcasts. A nova base curricular pontua uma preocupação com o ensino
baseado no texto, para desenvolver a leitura crítica, como requisito importante para que
o estudante consiga analisar as diferentes informações que recebe por meio da internet e
das redes sociais. Além disso, visa promover a aprendizagem dos diversos gêneros do
discurso, perfazendo também os gêneros digitais. O documento curricular encaminha o
trabalho de ensino das linguagens, dos gêneros e discursos em uma perspectiva crítica e
reflexiva e incita a repensar a confiabilidade dos valores de verdades disseminadas pelas
mídias, e pelas Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação (TDIC). Essa
problemática atual merece enfoque específico na formação humana, social e ética do
sujeito.
Vale esclarecer que a palavra em destaque nessa nova versão da BNCC é “semiose”,
resultado da produção de significados que procuram relacionar a linguagem com outros
sist

A influência das tecnologias digitais no processo de escrita da língua portuguesa tem


sido um tema relevante. O uso de aplicativos de comunicação instantânea, como ICQ,
Messenger, Twitter, WhatsApp e Instagram, tem impactado cada vez mais a construção
de uma linguagem informal. Esses aplicativos promovem trocas de mensagens com o
uso de figuras, imagens e animações, adaptadas à situação de interação. Esse fenômeno
caracteriza uma influência das tecnologias digitais no processo de escrita e uso da
língua portuguesa1.

Além disso, a internet também desempenha um papel significativo na alteração da


forma de escrita. A rapidez da comunicação em tempo real tem levado à criação de um
novo dialeto chamado “Internetês”, que reflete a linguagem utilizada em ambientes
digitais2.
Em resumo, as tecnologias de comunicação têm moldado a linguagem escrita, tornando-
a mais dinâmica, visual e adaptada aos contextos digitais em que vivemos atualmente.
A influência das tecnologias digitais na linguagem escrita é um fenômeno que continua
a evoluir. Além dos aplicativos de comunicação instantânea e da linguagem utilizada em
ambientes digitais, também podemos observar mudanças na estrutura das frases,
abreviações e emojis. Essas transformações refletem a adaptação da linguagem escrita
ao contexto atual, onde a comunicação é rápida e visual.

Por exemplo, o uso frequente de emojis tem se tornado comum em mensagens escritas.
Eles adicionam nuances emocionais e expressam sentimentos de maneira concisa. No
entanto, é importante lembrar que, em contextos mais formais, é necessário manter a
norma culta da língua.

Em resumo, a influência das tecnologias de comunicação na linguagem escrita é uma


realidade que continuará a moldar a forma como nos comunicamos no futuro.

Como os memes afetam a linguagem escrita?


Quais são as vantagens e desvantagens dessa influência tecnológica na língua
portuguesa?
Qual é o papel da inteligência artificial na correção de erros gramaticais em mensagens
digitais?

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HOME PEDAGOGIA LINGUAGEM E ESCRITA: A INFLUÊNCIA DA FALA E DO
MEIO SOCIAL NA UTILIZAÇÃO DA VARIEDADE PADRÃO EM TEXTOS
ESCRITOS
LINGUAGEM E ESCRITA: A INFLUÊNCIA DA FALA E DO MEIO SOCIAL NA
UTILIZAÇÃO DA VARIEDADE PADRÃO EM TEXTOS ESCRITOS
PEDAGOGIA
O estudo sobre como a fala influencia sobremaneira a escrita, a interferência da
oralidade e do meio social no processo da escrita dos alunos e as relações entre
linguagem e escola.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal
colaborativo Monografias. O Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do
artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor. Para acessar os textos
produzidos pelo site, acesse: http://www.brasilescola.com.
ÍNDICE
1. RESUMO
2. INTRODUÇÃO
3. REVISÃO DE LITERATURA
4. FALA E ESCRITA
5. LINGUAGEM, ESCRITA E PODER
6. LINGUAGEM E ESCOLA
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. RESUMO
A finalidade do ensino da leitura e da escrita consiste em formar sujeitos que sejam
capazes de produzir e interpretar textos. Conhecer e dominar o sistema da escrita não
implica ter resolvido às situações próprias de produção e interpretação textual: isso é um
aspecto parcial e restrito desse âmbito. É necessário que o professor, ao analisar a sua
prática, reflita sobre os contextos e condições nos quais o processo ensino-
aprendizagem ocorre. Cabe ao professor adequar sua ação à realidade do aluno,
interagindo com ela e dela extraindo, constantemente, os dados que lhe permitam tornar
sempre mais consequente e efetivo o processo educativo. Desta forma, ao se modificar a
metodologia em função do contexto e condições do alunado, retoma-se a ação de uma
escola que, geralmente, se volta para a adaptação do aluno às suas expectativas.
Palavras-chave: Linguagem; oralidade; escrita; meio social; variedade-padrão.

2. INTRODUÇÃO
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Este trabalho intitulado Linguagem e escrita: A influência da fala e do meio social na


utilização da variedade-padrão em textos escritos, tem por objetivo verificar a
interferência da oralidade e do meio social no processo da escrita dos alunos.

O incentivo de estudo dessa modalidade é ver como a fala influencia sobremaneira a


escrita.

Quando a criança inicia o processo de aquisição da linguagem apresenta influências da


fala na escrita?

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{“PLACEMENT_ID”: “29132598”}}, “timeoutMillis”: 1000}’>

A escolha pelo tema desse trabalho baseia-se no interesse de investigar a interferência


da oralidade e do meio social no processo de aprendizagem da escrita das crianças.

Essa pesquisa contribui para a compreensão de professores e pesquisadores para os


problemas que algumas crianças enfrentam durante a aquisição da linguagem escrita, e
o quanto o meio social influencia nesse processo.
Este trabalho tem por objetivos examinar como a fala influencia sobremaneira a escrita,
a interferência da oralidade e do meio social no processo da escrita dos alunos e as
relações entre linguagem e escola.

À escola cabe conhecer os fatores que intervém no processo de escolarização da criança,


procurando, no dia-a-dia da rotina escolar, acolher as diferenças, sem anulá-las, e
envidar todo o esforço no caminho da transformação dessas formas iniciais de
socialização. Conhecer as diferenças, saber operar com e a partir delas para se conseguir
a mudança e a transformação social desejada. Esta é a finalidade do processo educativo-
a formação de pessoas críticas, criativas e autônomas.

3. REVISÃO DE LITERATURA
Essa pesquisa de caráter bibliográfico e qualitativo pretende analisar a presença da
oralidade na escrita das crianças e a influência do meio social no processo de aquisição
da escrita tendo como base teórica as autoras que trazem discussões pertinentes sobre o
assunto: FÁVERO, ANDRADE e AQUINO (2003) e SOARES (1989).

Como sabemos, quando os alunos chegam à escola dominam, em sua essência, a


gramática da língua, a variante linguística de seu grupo familiar, de sua região. No
momento em que a criança inicia o processo de aquisição da escrita é bem provável que
escreva como fala, ou que apresente influências da fala na escrita.

De modo geral, as línguas apresentam-se sob duas modalidades principais: a oral e a


escrita. Tais modalidades são de suma importância para o estabelecimento da interação
entre os sujeitos. Os estudos acerca das relações entre fala/escrita não são novos;
contudo, nos últimos anos, têm ganhado corpo devido ao grande avanço dos Estudos
Linguísticos. De acordo com Fávero, Andrade e Aquino: “a escrita tem sido vista como
estrutura complexa, formal e abstrata, enquanto a fala, de estrutura simples ou
desestruturada, informal, concreta e dependente do contexto” (FÁVERO; ANDRADE;
AQUINO, 2009, p. 9).

A fala, portanto, era tida como não planejada, presa à situação enunciativa, voltada às
necessidades mais imediatas, dispersa, sendo considerada um “caos”, enquanto a escrita
era caracterizada como planejada previamente, mais ligada à cultura de um povo e à
elaboração intelectual, coesa e bem estruturada. Desse modo, percebemos que a língua
escrita foi e é supervalorizada.
Se por um lado na oralidade não se pode falar em erro, já que as variantes constituem
maneiras alternativas de dizer a mesma coisa e a transgressão é apenas um fator social,
por outro lado, na língua escrita, o erro é visto de outra maneira, uma vez que a escrita
deve obedecer a um código convencionado que não prevê variação.

Segundo Fávero, Andrade e Aquino “para analisar adequadamente um texto (falado ou


escrito), é preciso identificar os componentes que fazem parte da situação comunicativa,
suas características pessoais (personalidade, interesses, crenças,

Modos e emoções) e de seu grupo social (classe social, grupo étnico, sexo, idade,
ocupação, educação, entre outros), pois eles favorecem a interpretação dos papéis dos
interlocutores (falante-ouvinte-audiência (facultativa)/escritor-leitor) num evento
particular, determinado, dados os componentes linguísticos desse texto.

“São também relevantes para a análise as relações entre os participantes, a observação


do papel social (poder, status), das relações pessoais (preferências, respeito) e a
extensão do conhecimento partilhado.” (FÁVERO; ANDRADE; AQUINO, p.71e72)

É fundamental que o professor conheça a realidade de seus alunos para que possa
intervir de maneira consciente e responsável para o desenvolvimento pleno de seus
educandos.

Para Soares (1989) o uso, pelos alunos provenientes das camadas populares, de
variantes linguísticas social e escolarmente estigmatizadas provoca preconceitos
linguísticos e leva a dificuldades de aprendizagem, já que a escola usa e quer ver usada
a variante padrão socialmente prestigiada.

4. FALA E ESCRITA
Historicamente a fala nos é dada, pois, onde quer que haja seres humanos, há linguagem
verbal oral, ao passo que a escrita, precede a leitura e é uma convenção que necessita ser
intensiva e ‘sistematicamente aprendida’. Então na escrita o estatuto do erro tem
natureza diferente

[…] porque representa a transgressão de um código convencionado e prescrito pela


ortografia. Aqui também há um forte componente de avaliação social, pois erros
ortográficos são avaliados muito negativamente. Mas podemos considerá-lo uma
transgressão porque a ortografia é um código que não prevê variação. A ortografia de
cada palavra é fixada ao longo de anos e até séculos no processo de codificação
linguística. (BORTONI- RICARDO, 2006, p. 273).

Se na oralidade o que a sociedade chama de ‘erro’ é concebido pela sociolinguística


como variantes linguísticas, maneiras diferentes de dizer a mesma coisa, a exemplo de
vontad[e] / fala[r], as variantes não – padrão vontad[i] / fal[á] são utilizadas na maior
parte das regiões do país, com a escrita não ocorre o mesmo, como vimos na citação o
código convencionado e prescrito pela ortografia não prevê variação.

Além disso, temos a realidade da escola onde

[…] O uso, pelos alunos provenientes das camadas populares, de variantes linguísticas
social e escolarmente estigmatizadas provoca preconceitos linguísticos e leva a
dificuldades de aprendizagem, já que a escola usa e quer ver usada a variante-padrão
socialmente prestigiada. (SOARES, 1989, p. 17).

De acordo com a referida autora, “nossa escola tem-se mostrado incompetente para a
educação das camadas populares, e essa incompetência, gerando o fracasso escolar, tem
tido o grave efeito não só de acentuar as desigualdades sociais, mas sobretudo, de
legitimá-las.”

Para Fávero, Andrade e Aquino (2003) A escrita tem sido vista como de estrutura
complexa, formal e abstrata, enquanto a fala, de estrutura simples ou desestruturada,
informal, concreta e dependente do contexto. “Não se trata, simplesmente, de se ensinar
a criança a falar, mas de desenvolver sua oralidade e saber lidar com ela nas mais
diversas situações”. (DIAS, 2001, p.36) Ou seja, mostrar aos alunos a grande variedade
de usos da fala, dando-lhes a consciência de que a língua não é homogênea, monolítica,
trabalhando com eles os diferentes níveis (da mais coloquial ao mais formal) das duas
modalidades – escrita e falada -, isto é, procurando torná-los poliglotas dentro de sua
própria língua.

Entretanto, com o surgimento dos estudos do texto, o enfoque vai deixando de fixar- se
apenas no produto e se desloca para o processo. A linguagem deixa de ser vista como
mera verbalização e passa a ser incorporada, nas análises textuais, a observação das
condições de produção de cada atividade interacional. A elaboração do texto escrito –
assim como do oral – envolve um objetivo ou intenção do locutor. Contudo, o
entendimento desse texto não diz respeito apenas ao conteúdo semântico, mas à
percepção das marcas de seu processo de produção. Essas marcas orientam o
interlocutor no momento da leitura, na medida em que são pistas linguísticas para a
busca do efeito de sentido pretendido pelo produtor.

“Além disso, a escola não pode ignorar a complexidade da linguagem de qualquer


criança, independentemente do meio, família de que provém e das experiências
linguísticas que tenha vivenciado até então.” (MURRIE; LOPES e LOUZADA; 2001)

As crianças que ocupam os bancos da escola pública vêm dos mais diferentes
segmentos da sociedade, de diversas regiões, com experiências linguísticas bastante
diferenciadas, trazendo para a escola as variedades desprestigiadas do português. A
escola quando tenta “erradicar” as formas de linguagem menos prestigiadas, está
informando ao aluno: você fala “errado”, escreve “errado”; e, por tabela: os valores
culturais, a língua da sua comunidade também são “errados”.

Ora, agindo assim, a escola estará endossando os preconceitos e as discriminações


sociais.

Quando a escola tenta substituir a língua que o aluno já fala por outra, a dita “culta”, ela
fracassa e assim será enquanto não perceber que o respeito à fala do aluno é condição
primeira para atingir o objetivo mais amplo: ensinar tudo a todos.

A aquisição e o desenvolvimento da linguagem não se dão em virtude de uma atividade


isolada do sujeito, mas se dão, fundamentalmente, a partir da interação com o adulto.
Tanto mais rica e fluente é a linguagem quanto mais rica é a interação social. É na
interação que a criança se exercita na atividade constitutiva da linguagem.

Se nos reportarmos à situação de fala das crianças pequenas, não escolarizadas,


poderemos observar e compreender como isso se dá.

Uma criança de 2 anos, oriunda de família de classe média, com pais de nível
universitário cuja linguagem obedece, via de regra, aos padrões cultos de concordância,
produz frases do tipo:

-“Tem um monte de corações cor-de-rosa”


-“Ela tem os olhos azuis”.

Ao lado de:

_”As crianças mi batis”.

_ “Elas brigas comigo”.

_Eles correram”.

Ora, não é tão difícil assim imaginarmos que uma criança, com a mesma idade da
anterior, cujos pais não são escolarizados, possa produzir frases que não obedeçam ao
padrão acima:

_”Tem um monte de coração cor-de-rosa”

_ “Ela tem os olho azul”.

Ozóio azú” ozóio azur”.

Ao lado de:

_”As criança mi bati”.

_”As criança bati ni mim”.

_”Elas briga cumigo”.

Cum eu”.
_”Eles correro”.

Correu”.

Se nos detivermos um pouco na análise das frases anteriores poderemos constatar, no


mínimo, que:

A primeira criança procura incorporar uma regra de formação do plural dos nomes e da
estrutura dos verbos. O fato de usar “batis”, “brigas”, por analogia com o plural das
expressões nominais, revela que há uma hipótese que a criança testa a partir de uma
generalização: plural= “s”.

Ao lado desta hipótese, porém, observamos que ela já incorporou o plural de outros
verbos: “correram”, e as duas formas convivem no momento. É provável que esta
criança chegue a concluir, muito antes de entrar na escola, que deve dizer: batem,
brigam, em função da contínua interação com seus pais, que são usuários destas formas.

A segunda criança fala de acordo com as “regras” das pessoas com quem convive e, por
isso, para ela o plural é marcado num só elemento da frase, numa determinada posição.
Acrescente-se que em relação ao plural das expressões nominativas: “os olho azul”,
“ozóio azú”, “ozóio azur”, mantém-se a marca de pluralidade num só elemento (“os”),
inclusive em “ozóio”. É importante que, se não entrar em contato com outras
manifestações linguísticas que não a da sua comunidade, esta criança chegue à escola
com essa “regra” bastante enraizada. É também possível que os seus primeiros escritos
manifestem isso, registrando o que e como pronuncia: “ozóio”, “azur”, “azú”, “bati”,
“correro”, “cumigo”, “cum eu”. Qualquer criança que ingressa na escola já traz,
portanto, uma rica prática de linguagem, maior ou menor conforme o exercício efetivo
da comunicação e a variedade de suas experiências. A escola não pode interromper esse
processo: deve manter e aprimorar os comportamentos sociais da interação verbal,
multiplicando as experiências de atividade discursiva para diferentes propósitos sobre
temas, em diferentes condições de produção e interlocução.

É preciso, urgentemente, que a escola não só propicie, mas sobretudo permita que seus
alunos possam expressar-se com liberdade, sem medo, sem imposições. Recuperar a
fala do individuo, seu poder de expressão verbal é condição fundamental para o
processo ensino-aprendizagem ser bem-sucedido.
O aprendizado das operações de transformação do texto falado para o escrito coloca-se
como imprescindível para o melhor domínio da produção escrita que se tem evidenciado
muito problemática entre nossos estudantes. A aplicação de atividades de observação
que envolvem a organização de textos falados e escritos permite que os alunos cheguem
à percepção de como efetivamente se realizam, se constroem e se formulam esses
textos.

O trabalho do professor de língua portuguesa constitui-se em multiplicar, aumentar, e


acrescentar os recursos expressivos de que a criança não dispunha. O aluno deve, a
longo prazo, estar em contato com as formas que coloquialmente não usa, e saber usá-
las em situações formais.

5. LINGUAGEM, ESCRITA E PODER


Segundo GNERRE (1994) a linguagem não é usada somente para veicular informações,
isto é, a função referencial denotativa da linguagem não é senão uma entre outras; entre
estas ocupa uma posição central a função de comunicar ao ouvinte a posição que o
falante ocupa de fato ou acha que ocupa na sociedade em que vive. As pessoas falam
para serem “ouvidas”, às vezes para serem respeitadas e também para exercer uma
influência no ambiente em que realizam os atos linguísticos. O poder da palavra é o
poder de mobilizar a autoridade acumulada pelo falante e concentrá-la num ato
linguístico (Bourdieu, 1977). Os casos mais evidentes são também os mais extremos:
discurso político, sermão na igreja, aula, atc. As produções linguísticas deste tipo, e
também de outros tipos, adquirem valor se realizadas no contexto social e cultural
apropriado. As regras que governam a produção apropriada dos atos de linguagem
levam em conta as relações sociais entre o falante e o ouvinte. Todo ser humano tem que
agir verbalmente de acordo com tais regras, isto é, tem que “saber”: a) quando pode
falar e quando não pode, b) que tipo de conteúdos referenciais lhes são consentidos, c)
que tipo de variedade linguística é oportuno que seja usada. Tudo isto em relação ao
contexto linguístico e extralinguístico em que o ato verbal é produzido. A presença de
tais regras é relevante não só para o falante, mas também para o ouvinte, que, com base
em tais regras, pode ter alguma expectativa em relação à produção linguística do
falante. Esta capacidade de previsão é devida ao fato de que nem todos os integrantes de
uma sociedade tem acesso a todas as variedades. Somente uma parte dos integrantes das
sociedades complexas, por exemplo, tem acesso a uma variedade “culta” ou “padrão”,
considerada geralmente “a língua”, e associada tipicamente a conteúdos de prestígio.

(…) criança das classes favorecidas, afirmam os partidários da teoria da deficiência


cultural e do déficit linguístico, vive num ambiente rico em estimulações verbais: é
incentivada a perguntar e a responder, é ouvida com atenção, os adultos leem para ela e
as situações de interação verbal são numerosas e estimuladoras da reflexão, da
abstração, do pensamento lógico. Como consequência, a criança desenvolve-se
linguística e cognitivamente, e não enfrenta dificuldades de aprendizagem quando
ingressa na escola. (SOARES, 1989, p. 21)

A língua padrão é um sistema comunicativo ao alcance de uma parte reduzida dos


integrantes de uma comunidade; é um sistema associado a um patrimônio cultural
apresentado como um “corpus” definido de valores, fixados na tradição escrita.

Uma variedade linguística “vale” o que “valem” na sociedade os seus falantes, isto é,
vale como reflexo do poder e da autoridade que eles têm nas relações econômicas e
sociais. Esta afirmação é válida, evidentemente, em termos “internos”, quando
confrontamos variedades de uma mesma língua.

A associação entre uma determinada variedade linguística e a escrita é o resultado


histórico indireto de oposições entre grupos sociais que eram e são “usuários” (não
necessariamente falantes nativos) das diferentes variedades. Com a emergência política
e econômica de grupos de uma determinada região, a variedade por eles usada chega
mais ou menos rapidamente a ser associada de modo estável com a escrita. Associar
uma variedade linguística a comunicação escrita implica iniciar um processo de reflexão
sobre tal variedade e um processo de “elaboração” da mesma. Escrever nunca foi e
nunca vai ser a mesma coisa que falar: é uma operação que influi necessariamente nas
formas escolhidas e nos conteúdos referenciais.

Os cidadãos, apesar de declarados iguais perante a lei, são, na realidade, discriminados


já na base do mesmo código em que a lei é redigida. A maioria dos cidadãos não tem
acesso ao código, ou, às vezes, tem uma possibilidade reduzida de acesso, constituída
pela escola e pela “norma pedagógica” ali ensinada. Apesar de fazer parte da
experiência de cada um, o fato de as pessoas serem discriminadas pela maneira como
falam, fenômeno que se pode verificar no mundo todo.

A interação linguística em plataformas online é um campo de estudo relevante,


especialmente no contexto da educação à distância e da comunicação digital. Vamos
explorar algumas perspectivas sobre esse tema:
1. Tipos de Interação na Educação Online:
o Aluno-Conteúdo: Essa interação envolve o engajamento do aluno com o
material de aprendizagem. É fundamental para a mudança das estruturas
cognitivas do aprendente, permitindo o acesso ao conhecimento.
o Aluno-Professor: Aqui, a interação ocorre entre o aluno e o professor. O
professor valida a aplicação dos conhecimentos e auxilia na compreensão
dos conteúdos.
o Aluno-Aluno: Essa interação é crucial para a construção da
aprendizagem. A transformação tecnológica permitiu introduzir
elementos de interação entre os alunos, melhorando a qualidade dos
cursos à distância e os resultados de aprendizagem1.
2. Plataformas Online e Interação:
o Microsoft Teams: Nessa plataforma, alunos e professores criam
conteúdo e compartilham recursos de maneira integrada. A interação
ocorre por meio de hipertextos, promovendo a colaboração e a
construção conjunta de conhecimento2.
3. Internet como Ambiente Multisemiótico:
o A internet representa um sistema multisemiótico de enunciação
digital. Aqui, a construção de sentido, especialmente na linguagem
escrita, é apoiada por elementos hipermídia e interativos3.
Em resumo, a interação linguística em plataformas online é dinâmica e influencia
diretamente a aprendizagem e a comunicação digital. Ela desempenha um papel
fundamental na construção do conhecimento e na promoção da colaboração entre os
participantes.

1 pt.wikibooks.org2 periodicos.ufes.br3 bdm.unb.br4novaescola.org.br5ac


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Claro! Vamos continuar explorando o tema da interação linguística em plataformas
online. Além dos aspectos mencionados anteriormente, aqui estão algumas outras
considerações:
4. Comunicação Assíncrona e Síncrona:
o Assíncrona: Refere-se à comunicação que não ocorre em tempo real.
Exemplos incluem fóruns de discussão, e-mails e mensagens em grupos.
o Síncrona: Envolve comunicação em tempo real, como
videoconferências, chats ao vivo e webinars. A interação síncrona
permite respostas imediatas e maior sensação de presença.
5. Linguagem e Cultura Digital:
o A cultura digital influencia a forma como nos comunicamos online.
Gírias, memes, emojis e abreviações são parte integrante da linguagem
digital.
o A adaptação à cultura digital é essencial para uma comunicação eficaz
em plataformas online.
6. Desafios da Interação Linguística Online:
o Ambiguidade: A falta de pistas contextuais pode levar a interpretações
errôneas.
o Anonimato: A identidade online pode ser mascarada, afetando a
qualidade da interação.
o Fluência Tecnológica: Nem todos têm habilidades técnicas para navegar
efetivamente nas plataformas online.
Em resumo, a interação linguística em plataformas online é multifacetada e dinâmica.
Ela reflete nossa cultura digital e desempenha um papel crucial na educação,
colaboração e comunicação global.
Você
Você pode fornecer exemplos específicos de como as redes sociais influenciam nossa
comunicação digital?
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Claro! As redes sociais têm um impacto profundo na nossa comunicação digital.
Vamos explorar alguns exemplos específicos:
1. Influência nas Decisões de Compra:
o As redes sociais se transformaram na maior influência de compra do
consumidor. Por meio delas, somos expostos a produtos, serviços e
tendências.
o Influencers desempenham um papel significativo. Suas opiniões e
recomendações afetam nossas escolhas de consumo. Grandes varejistas
investem em patrocínios de influencers para alcançar públicos
específicos1.
2. Comunicação Direta com Empresas:
o As redes sociais oferecem um contato direto e personalizado com
empresas. Podemos interagir com marcas, fazer perguntas e resolver
problemas.
o Isso fideliza os clientes e cria uma relação mais próxima entre
consumidores e empresas2.
3. Mudança na Forma de Interagir:
o Desde o surgimento do Orkut até as plataformas atuais
como Instagram, Twitter, TikTok e LinkedIn, as redes sociais moldam
nossa maneira de interagir, compartilhar informações e conectar uns
com os outros3.
4. Cultura Digital e Linguagem:
o Gírias, memes e emojis são parte integrante da linguagem digital nas
redes sociais. Esses elementos influenciam nossa comunicação e
expressão online.
5. Comunicação Assíncrona e Síncrona:
o Assíncrona: Mensagens que não ocorrem em tempo real (como e-mails e
fóruns).
o Síncrona: Comunicação em tempo real (videoconferências e chats ao
vivo).
Em resumo, as redes sociais afetam nossa comunicação digital de várias maneiras,
desde decisões de compra até a forma como nos relacionamos com empresas e outros
usuários online. Elas são um componente essencial da nossa vida digital atual.
1 revistaquatroestacoes.com2 migalhas.com.br3 bing.com4voidspace.com.
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 Como as redes sociais afetam nossa saúde mental?
 Quais são os riscos de privacidade associados às redes sociais?
 Você pode fornecer exemplos específicos de como a linguagem evoluiu nas
redes sociais?
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Análise de diferentes formas de interação linguística em plataformas online.


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especialmente no contexto da educação à distância e da comunicação digital. Vamos
explorar algumas perspectivas sobre esse tema:
1. Tipos de Interação na Educação Online:
o Aluno-Conteúdo: Essa interação envolve o engajamento do aluno com o
material de aprendizagem. É fundamental para a mudança das estruturas
cognitivas do aprendente, permitindo o acesso ao conhecimento.
o Aluno-Professor: Aqui, a interação ocorre entre o aluno e o professor. O
professor valida a aplicação dos conhecimentos e auxilia na compreensão
dos conteúdos.
o Aluno-Aluno: Essa interação é crucial para a construção da
aprendizagem. A transformação tecnológica permitiu introduzir
elementos de interação entre os alunos, melhorando a qualidade dos
cursos à distância e os resultados de aprendizagem1.
2. Plataformas Online e Interação:
o Microsoft Teams: Nessa plataforma, alunos e professores criam
conteúdo e compartilham recursos de maneira integrada. A interação
ocorre por meio de hipertextos, promovendo a colaboração e a
construção conjunta de conhecimento2.
3. Internet como Ambiente Multisemiótico:
o A internet representa um sistema multisemiótico de enunciação
digital. Aqui, a construção de sentido, especialmente na linguagem
escrita, é apoiada por elementos hipermídia e interativos3.
Em resumo, a interação linguística em plataformas online é dinâmica e influencia
diretamente a aprendizagem e a comunicação digital. Ela desempenha um papel
fundamental na construção do conhecimento e na promoção da colaboração entre os
participantes.
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online. Além dos aspectos mencionados anteriormente, aqui estão algumas outras
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o Assíncrona: Refere-se à comunicação que não ocorre em tempo real.
Exemplos incluem fóruns de discussão, e-mails e mensagens em grupos.
o Síncrona: Envolve comunicação em tempo real, como
videoconferências, chats ao vivo e webinars. A interação síncrona
permite respostas imediatas e maior sensação de presença.
5. Linguagem e Cultura Digital:
o A cultura digital influencia a forma como nos comunicamos online.
Gírias, memes, emojis e abreviações são parte integrante da linguagem
digital.
o A adaptação à cultura digital é essencial para uma comunicação eficaz
em plataformas online.
6. Desafios da Interação Linguística Online:
o Ambiguidade: A falta de pistas contextuais pode levar a interpretações
errôneas.
o Anonimato: A identidade online pode ser mascarada, afetando a
qualidade da interação.
o Fluência Tecnológica: Nem todos têm habilidades técnicas para navegar
efetivamente nas plataformas online.
Em resumo, a interação linguística em plataformas online é multifacetada e dinâmica.
Ela reflete nossa cultura digital e desempenha um papel crucial na educação,
colaboração e comunicação global.
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o As redes sociais se transformaram na maior influência de compra do
consumidor. Por meio delas, somos expostos a produtos, serviços e
tendências.
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2. Comunicação Direta com Empresas:
o As redes sociais oferecem um contato direto e personalizado com
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3. Mudança na Forma de Interagir:
o Desde o surgimento do Orkut até as plataformas atuais
como Instagram, Twitter, TikTok e LinkedIn, as redes sociais moldam
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4. Cultura Digital e Linguagem:
o Gírias, memes e emojis são parte integrante da linguagem digital nas
redes sociais. Esses elementos influenciam nossa comunicação e
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5. Comunicação Assíncrona e Síncrona:
o Assíncrona: Mensagens que não ocorrem em tempo real (como e-mails e
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o Síncrona: Comunicação em tempo real (videoconferências e chats ao
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Em resumo, as redes sociais afetam nossa comunicação digital de várias maneiras,
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