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Thiago Santos Silva

thiagosilvaa953@gmail.com
096.730.874-74
SUMÁRIO:
1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados.

2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais.

3 Domínio da ortografia oficial.

4 Domínio dos mecanismos de coesão textual. 4.1 Emprego de elementos de referenciação,


substituição e repetição, de conectores e de outros elementos de sequenciação textual. 4.2
Emprego de tempos e modos verbais.

5 Domínio da estrutura morfossintática do período. 5.1 Emprego das classes de palavras. 5.2
Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração. 5.3 Relações de
subordinação entre orações e entre termos da oração. 5.4 Emprego dos sinais de pontuação.
5.5 Concordância verbal e nominal. 5.6 Regência verbal e nominal. 5.7 Emprego do sinal
indicativo de crase. 5.8 Colocação dos pronomes átonos.

6 Reescrita de frases e parágrafos do texto. 6.1 Significação das palavras. 6.2 Substituição de
palavras ou de trechos de texto. 6.3 Reorganização da estrutura de orações e de períodos do
texto. 6.4 Reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade.

Thiago Santos Silva


thiagosilvaa953@gmail.com
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Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados
A compreensão de um texto é fazer uma análise objetiva do texto. É verificar o que
realmente está escrito nele. Já a interpretação de texto imagina o que as ideias do
texto tem a ver com a realidade.

O leitor tira conclusões subjetivas do texto.

Compreensão de textos

A compreensão de um texto é fazer uma análise objetiva do texto. É verificar


o que realmente está escrito nele. Tem que estar escrito e não imaginar o que o
autor quis dizer, ou seja, todas as informações devem estar presente no texto.

Deve-se analisar os dados concretos e objetivos do texto.

Existem algumas expressões que fica claro que o que se quer analisar é a
compreensão do texto:

Segundo o autor….
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Segundo o texto…. thiagosilvaa953@gmail.com
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O texto informa que….

No texto…..

O autor afirma que….

De acordo com o autor….

De acordo com o texto….

Fica claro nas expressões acima que as respostas deverão estar claras no
texto, ou seja, você deve compreender o texto para tirar as conclusões.

Interpretação de textos

A interpretação de texto imagina o que as ideias do texto tem a ver com a


realidade.

O leitor tira conclusões subjetivas do texto (deduzir o que o autor do texto


quis dizer).
As informações não estão escritas claramente no texto, elas estão fora do
texto, mas tem ligação com ele. Você deve deduzir o que o autor está querendo
dizer dentre as ideias que foram escritas no texto.

Para você fazer uma boa interpretação de um texto é necessário que você
tenha algum conhecimento prévio sobre o assunto que está sendo abordado pelo
autor. Você deve fazer uma análise pessoal e crítica para ter uma conclusão mais
completa.

Existem algumas expressões que fica claro que o que se quer analisar é a
interpretação do texto:

Conforme o texto, podemos concluir…

Pela leitura do texto é possível perceber…

É possível inferir que através….

Os textos permitem levantar a hipótese de que…..

Conclui-se do texto que…


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O texto encaminha o leitor para…
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Para você fazer uma boa compreensão e interpretação do texto você deve ler
atentamente todo o texto. Se possível releia o texto, pois você terá uma ideia melhor
do que está escrito.

Grife as partes que você ache mais importante.

Analise o que é fato (compreensão) e o que é opinião (interpretação).

Observe que de um parágrafo a outro pode indicar uma conclusão ou uma


continuação de alguma ideia.

E para concluir preste muita atenção nas colocações das vírgulas, elas podem dar um
sentido completamente diferente em um texto.

Existem vários tipos de gêneros discursivos, que na verdade são os tipos de


textos.

OS gêneros textuais são realizações linguísticas concretas, definidas por propriedades


socio-comunicativas e Costumam classificar os gêneros nos seguintes grupos:
Narrativo: Neles tem um personagem em algum lugar e época. Tem a introdução,
desenvolvimento, tensão e seu final. Ex.: Romance, contos, Crônica, fábulas e
novelas

Descritivo: É a descrição de uma pessoa, lugar ou objeto mostrando suas


características, com o objetivo de transmitir para a pessoa com quem fala uma
visualização que muitas vezes pode ver e sentir o que ele quer passar.

Ex.: Diário, classificados de jornais, cardápios e currículo

Dissertativo argumentativo: Seu objetivo é defender um ponto de vista através da


argumentação. Você introduz o assunto ou tema, desenvolve com seus motivos e
depois conclui fechando a argumentação.

Ex.: Editorial, manifesto e sermões

Dissertativo Expositivo: Seu objetivo é expor e esclarecer uma ideia através de


comparações e pontos de vista sem o objetivo de tentar convencer e sim de
informar.

Ex.: Textos jornalísticos, resumos escolares e enciclopédias


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Injuntivo: Tem o objetivo thiagosilvaa953@gmail.com
de informar, aconselhar, ou seja, recomendam dando uma
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certa liberdade para quem recebe a informação.

Ex.: Bula de remédios, receitas de bolo e manuais de instrução

Prescritivo: Como o injuntivo, seu objetivo é instruir guiando a pessoa como deva
proceder.Mas ele não dá nenhuma liberdade de ação à pessoa que recebe a
informação, ela obriga, ou seja, ordena que deve ser cumprida a risca a
determinação.

Ex.: Leis e editais de concursos

Agora Falarei sobre os alguns gêneros discursivos como o romance, conto, novela,
crônica, poesia, editorial, entrevista, receita e cantiga de roda.

Romance:

É uma descrição longa de ações e sentimentos de personagens fictícios,


podendo ser de comparação com a realidade ou totalmente irreal. A diferença
principal entre um romance e uma novela é a extensão do texto, ou seja, o romance
é mais longo.
No romance é usado muitas formas de narração estilizadas e harmoniosas
para dar mais emoção ao texto. No romance nós temos uma historia central e
várias histórias secundárias.

Conto

É uma obra de ficção em que são criados seres e locais totalmente


imaginários.

Linguagem linear e curta, envolve poucas personagens, que geralmente se


movimentam em torno de uma única ação, dada em um só espaço, eixo temático e
conflito. Suas ações encaminham-se diretamente para um desfecho.

A diferenciação entre o conto, a novela e o romance também se baseia na


sua extensão, ou seja, dos três ele é o que tem o texto mais curto. Outro diferencial
do conto com o romance é que só tem uma história central, ou seja, não se
desenvolve outras histórias secundárias.

Novela

A novela é muito parecida com o conto e o romance, diferenciado por sua


Thiago
extensão. ela fica entre o conto Santos Silva
e o romance
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Ela tem a história principal, mas também tem várias histórias secundárias. O
tempo na novela é baseada no calendário. O tempo e local são definidos pelas
histórias dos personagens. Se for uma novela de época é usado a linguagem da
época. Outra característica é a quantidade de personagem, ou seja, é bem superior
ao de um conto.

A história (enredo) tem um ritmo mais acelerado do que a do romance por


ter um texto mais curto.

Crônica

É um texto que narra o cotidiano das pessoas, situações que nós mesmos já
vivemos e normalmente é utilizado a ironia para mostrar um outro lado da mesma
história.

Gênero que apresenta uma narrativa informal ligada à vida cotidiana.


Apresenta certa dose de lirismo e sua principal característica é a brevidade.
Na crônica o tempo não é relevante e quando é citado, geralmente são
pequenos intervalos como horas ou mesmo minutos.

O cronista descreve os acontecimentos em ordem cronológica e desafiando


o leitor dando a sensação de diálogo mostrando uma visão própria dos fatos.

Poesia

Caracteriza-se por apresentar um trabalho voltado para o estudo da


linguagem, fazendo-o de maneira particular, refletindo o momento, a vida dos
homens através de figuras que possibilitam a criação de imagens.

Editorial

É um texto dissertativo argumentativo em que expressa a opinião do editor


através de argumentos e fatos sobre um assunto que está sendo muito comentado
(polêmico). Sua intenção é convencer o leitor a concordar com ele.

Normalmente o editorial reflete não só a opinião e princípios do editor, mas


também da empresa que ele trabalha.

Entrevista Thiago Santos Silva


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Ele é um texto expositivo e é marcado pela conversa de um entrevistador e
um entrevistado para a obtenção de informações. Ela também tem como principal
característica transmitir a opinião de pessoas de destaque sobre algum assunto de
interesse. Algumas revistas têm uma seção dedicada a esse gênero.

Receita

É um texto instrucional e injuntivo que tem como objetivo de informar,


aconselhar, ou seja, recomendam dando uma certa liberdade para quem recebe a
informação.

Cantiga de roda

Concebida como um gênero empírico, que na escola se materializa em uma


concretude da realidade. A cantiga de roda permite as crianças terem mais sentido
em relação a leitura e escrita, ajudando os professores a identificar o nível de
alfabetização delas.

Reconhecimento de tipos e gêneros textuais


Tipo textual: O tipo textual é a estrutura do texto, ou seja, é a forma como o texto
se apresenta.

Gênero textual: O Gênero textual é o uso deste texto, ou seja, é a função social/
comunicativa do texto. É um texto que vivencia o cotidiano, podendo ser verbal ou
não verbal.

Para visualizarmos melhor é como se os tipos textuais fossem um grupo e os


gêneros textuais fossem um subgrupo dos tipos textuais.

Existem uma infinidade de gêneros textuais, e no texto abaixo cito apenas alguns.

Tipos Textuais

Temos quatro tipos de textos:


Narrativo, Descritivo, Dissertativo e Injuntivo.
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Tipo de texto narrativo (narração)
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É a narração de um fato. Podendo ser fictício ou não.

Para se ter um texto narrativo é necessário que se tenha:

Espaço: É o lugar onde ocorre a história.

Tempo: Duração que ocorre a história.

Personagens: São os seres, que normalmente são pessoas, podendo ser animais ou
mesmo objetos que participam na história.

Narrador: Pode ser em 1ª pessoa (pessoal fazendo parte da história) ou na 3ª


pessoa (impessoal, ele está longe da história).

Gêneros textuais narrativos:

Crônicas: Baseada no cotidiano com uma narrativa curta

Conto: É fictício e também tem uma narrativa curta

Romance: Narrativa longa que descreve um ambiente, personagens e roupas.


Tipo de texto Descritivo (descrição)

Um texto em que se faz uma imagem escrita, dá detalhes de um ser, podendo ser
uma pessoa, objeto, animal ou lugar.

Pode até descrever sensações ou sentimentos.

Ele sempre está acompanhado de outro tipo de texto.

Gêneros textuais descritivos:

Romance: Apesar de ser narrativo ele descreve o ambiente, personagens e roupas


para atiçar o imaginário do leitor.

Diário: Ele descreve o dia a dia de uma pessoa e seus sentimentos.

Currículo: Descreve todas as informações de uma pessoa.

Tipo de texto dissertativo (Dissertação)

É explicar ou falar sobre um assunto. É um texto informativo. É narrativo e


argumentativo. Thiago Santos Silva
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Pode ser expositivo ou argumentativo

Dissertação expositiva

Expõe um assunto, fato ou acontecimento. Ele explica e analisa ideias.

Dissertação argumentativa

Os textos argumentativos também expõem um assunto, fato ou


acontecimento, mas seu objetivo principal é persuadir o leitor sobre o ponto de
vista do autor a respeito do assunto. Ele se posiciona com argumentos.

Gêneros textuais dissertativos

Reportagem: É um texto informativo onde se expõe os fatos. Ela é uma dissertação


expositiva.
Resumo: Conta a essência de um texto, o que se julga mais importantes.

Resenha: É também um resumo, só que tem também o ponto de vista do autor, ou


seja, sua opinião sobre o assunto. Ela é uma dissertação argumentativa.

Tipo de texto injuntivo (Injunção)

O texto Indica como realizar uma ação. Ele é claro e objetivo. Ele expressa
uma ordem, por isso, utiliza-se o verbo no modo imperativo.

Gêneros textuais injuntivo:

Receitas, regulamentos, manuais e bilhete.

Domínio da ortografia oficial


A ortografia oficial de uma língua diz respeito às regras que determinam a forma
correta de escrita das palavras, assim como sinais de pontuação e acentuação.

Acentos
Thiago Santos Silva
O uso dos acentos é um dos itens de ortografia oficial mais frequentes em
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concursos públicos. 096.730.874-74
Em síntese, a acentuação tem como finalidade mudar o som de alguma letra,
portanto, fazendo com que palavras escritas de forma semelhante sejam lidas de
um jeito diferente e tenham significados diferentes.

Na Língua Portuguesa há quatro acentos gráficos, que podem ser definidos da


seguinte forma.

Acento agudo (´) – é usado em vogais para indicar que a sílaba em que ela se
encontra é tônica, ou seja, possui o som mais forte. O acento agudo faz com que as
palavras sejam pronunciadas de forma aberta: célebre, acarajé, filé.
Acento circunflexo (^) – pode ser usado apenas nas vogais, A, E e O, indicando que
elas devem ser pronunciadas de forma fechada: ângulo, ônus, ônibus, bônus.
Til (~) – é ele que dá o som anasalado às vogais A e O: propõem, constituição,
preposição, ação.
Acento grave (`) – é usado para indicar a ocorrência de crase, assunto que será
aprofundado em um tópico seguinte.

X e CH
Na hora de escrever, uma das dúvidas mais recorrentes diz respeito ao uso
do X e do CH. Ainda mais porque, além de conhecer as regras, é necessário
conhecer também as exceções.
Para fixar o uso correto de cada uma das situações a seguir, o ideal é ter uma boa
rotina de leitura para assimilar a grafia correta das palavras. Vamos aos usos?
Uso do X e CH nas palavras provenientes do latim:
CH: quando são traduzidas do latim para o português, as sequências “pl” “fl” e “cl”
transformam-se em CH.

Exemplos:

planus – chão

flamma – chama
clamare – chamar

X: palavras originárias do X latino ou quando há palatização do S em grupos ssi ou


sce:

Exemplos:
examen – exame
luxu – luxo
laxare – deibar Thiago Santos Silva
pisce – peixe thiagosilvaa953@gmail.com
passione – paixão 096.730.874-74

Casos em que o CH é utilizado:


 Em palavras de origem francesa (chofer (chauffeur), creche (crèche),
debochar (débaucher), fetiche (fétiche), guichê (guichet) e champignon
(champignon))

Casos em que o X é utilizado:


 Depois de ditongos (peixe, ameixa e caixa)

Algumas exceções são as palavras guache, recauchutar e caucho.


 Em palavras iniciadas pela sílaba “en”: enxada, enxerto e enxurrada;

Neste caso há duas exceções.


A primeira diz respeito à palavra enchova, que é um regionalismo da
palavra anchova, que tem origem genovesa: anciua.

A segunda exceção são as palavras formadas pela sílaba inicial “en”, seguidas por
radical com “ch”. Alguns exemplos são: enchente, enchumaçar e encharcar.
 Em palavras iniciadas pela sílaba: “me” (mexilhão, México e mexer)
Aqui, a exceção é a palavra mecha (referindo-se aos cabelos) cuja origem é
francesa, da palavra mèche. Algumas vezes a confusão pode ser ocasionada por
conta da palavra mexe (do verbo mexer) que é grafada com x.
 Em palavras de origem tupi (capixaba, caxumba, xaxim, queixada, Pataxó,
abacaxi, araxá e Xingu)

Um das exceções é a palavra que nomeia a cidade catarinense de Chapecó, que é


uma derivação do tupi Xapeco e quer dizer, da donde se avista o caminho da roça.

 Em palavras de origem africana (afoxé, axé, xingar, xangô, maxixe, orixá,


borocoxô, xodó e fuxico)

Algumas exceções são as palavras cachaça, chilique, e cachimbo.


 Em palavras de origem árabe (almoxarifado, elixir,
haxixe, xarope, xadrez, xeque e enxaqueca)

As exceções são as palavras alcachofra e chafariz.

S ou Z

Na hora de escrever, outra confusão frequente está relacionada ao uso do S


e do Z. Thiago Santos Silva
Conheça algumas regrinhas que podem auxiliar:
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Casos em que o S é utilizado:
 Em palavras que derivam de uma primitiva grafada com s (casa – casinha,
casarão, análise – analisar e pesquisa – pesquisar)

Como exceção podemos citar: catequese – catequizar.


 Após ditongo quando houver o som de z (coisa e maisena)
 Nos sufixos “ês”, “esa”, “esia” e “isia”, quando indicarem nacionalidade, título
ou origem (burguesia, portuguesa, poetisa e camponês)

A exceção é a palavra juíza, que deriva do masculino, juiz.


 Na conjugação dos verbos pôr e querer (ele pôs, ele quis, e nós quisemos)
 Nos sufixos gregos “ase”, “ese”, “ise” e “ose” (crise, tese, frase e osmose)

As exceções são as palavras deslize e gaze.


 Em palavras terminadas em “oso” e “osa” (gostosa e populoso)

Casos em que o Z é utilizado:


 Palavras terminadas em ez e eza serão escritas com z quando se tratarem de
substantivos abstratos provenientes de adjetivos, portanto, indicando uma
qualidade (certeza, nobreza, maciez e sensatez)
 Utiliza-se o z nas palavras derivadas com os sufixos “zinho” “zito” “zada”
“zarrão”, “zorra”, “zudo”, “zeiro”, “zal” e “zona” (cafezal, homenzarrão,
papelzinho e açaizeiro)

As exceções ocorrem quando o radical da palavra de origem possui o s: casa –


casinha, asa – asinha e Teresa – Teresinha.
 Quando a derivação resultam em verbos terminados com o som de “izar”
(economizar e aterrorizar)

Da mesma forma, há exceção quando o radical da palavra de origem possui o s:


analisar e improvisar.
C, Ç, S e SS

Outra parte, ainda mais confusa, são as possibilidades de uso do c, ç, s e ss.


Entretanto, as regrinhas são muito simples e fáceis de serem entendidas.
 O C tem valor de S com as vogais E e I. Antes de A, O ou U, utiliza-se
o Ç (ocioso, acetato, açúcar e aço)
 Depois de consoante, utiliza-se S. Entre vogais, o correto é usar SS (concurso e
pessoa)
 O S é utilizado em palavras que derivam de verbos terminados em “correr”
“pelir” e “ergir” (compelir – compulsório, discorrer – discurso e imergir –
imersão) Thiago Santos Silva
 Os verbos terminados em “dar” “der” “dir” “ter” “tir” e “mir” recebem
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o S quando perdem as letras D, T e M em suas derivações (redimir – remissão
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– remisso, expandir – expansão – expansível e iludir – ilusão – ilusório)
 Verbos não terminados em “dar” “der” “dir”, “ter” “tir” e “mir”
recebem Ç quando mudam o radical (excetuar – exceção e proteger –
proteção)
 Verbos que mantêm o radical recebem Ç em suas derivações (fundir –
fundição e reter – retenção)
 Utiliza-se C ou Ç após o ditongo quando houver som de S (traição e coice)
 Utiliza-se C ou Ç nos sufixos “aça”, “aço”, “ação”, “çar”, “ecer’, “iça”, “iço”,
“nça”, “uça”, “uço” (esperar – esperança, dente – dentuço, rico – ricaço e
merece – merecer)
 Em palavras de origem árabe (açude, alface, alvoroço, celeste, cetim, açoite,
açafrão)

Algumas exceções são arsenal, safra, salada e carmesim.


 Em palavras de origem tupi (camaçari, açaí, cacique, piaçava, paçoca, Iguaçu e
cupuaçu)
 Em palavras de origem africana (caçula, cachaça, miçanga, lambança, cangaço
e jagunço)

GeJ
Em relação ao uso do G e J é seguida a mesma tendência. Além de ter várias
regras, há, ainda, diversas exceções. Confira quais são as principais e nunca mais
erre a grafia dessas palavras.

 Nas palavras originárias do latim e do grego, normalmente, o G da Língua


Portuguesa é equivalente.
Latim
gestu – gesto
gelu – gelo
agitare – agitar

Grego
gymnastics – ginástica
hégemonikós – hegemônico
Em relação ao J, ele não existe nem no latim e nem no grego clássico. Portanto, ele
ocorre quando há consonantização do I semiconsoante latino ou palatalização do S
+ I, ou do grupo DI + Vogal.

Casos em que o G é utilizado:


 Quando a palavra é derivada de outras palavra grifada com G (faringite –
faringe e selvageria – selvagem)
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Algumas exceções são coragem – corajoso e viagem – viajar.
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 Quando as palavras terminam nos sufixos “ágio”, “égio”, “ígio”, “ógio” e
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“úgio” (refúgio, prestígio e sacrilégio)
 Utiliza-se G quando os substantivos são terminados em “gem” (sondagem,
viagem e passagem)
Exemplos de exceção são as palavras pajem e lambujem.
 Quando os verbos são terminados em “ger” e “gir” (eleger e rugir)
 Depois de R (divergir e submergir).
Casos em que o J é utilizado:
 Nas palavras derivadas de outras que são grafadas com J (lojista – loja, gorjeta
– gorja).
 Nos verbos terminados em “jar” (arranjar, encorajar, enferrujar)
 Palavras de origem árabe (azulejo, berinjela, jaleco, jarra, laranja)
Algumas exceções são giz, girafa e álgebra.
 Em palavras de origem tupi (jururu, maracujá, jerimum, marajó, jibóia)
Sergipe é uma exceção.
 Palavras que possuem origem africana (jabá, Iemanjá, acarajé, jiló, Jurema)

Mal e mau
É uma das dúvidas mais frequentes, que as duas palavras são muito
parecidas. E aí, na hora de escrever, o correto é mau ou mal? Vamos aos
esclarecimentos?

Neste caso é um dica que é praticamente infalível. Na hora da dúvida, basta


colocá-la em prática.

A palavra mal é oposto de bem, enquanto a palavra mau é oposto de bom.


Basta fazer a substituição para perceber se o uso é correto, ou não.

Vale lembrar, ainda, que quando estiver acompanhado de artigo ou


pronome, mal será um substantivo.
 Exemplo: Sofro desse mal desde os dez anos de idade.
Porém, quando modificar um verbo ou adjetivo, mal será um advérbio.
 Exemplo: Chegou em casa e mal olhou para o marido.
Na direção contrária, a palavra mau sempre é usada como um adjetivo.
 Exemplo: Os maus exemplos não devem ser seguidos.

Uso dos porquês

Essa questão tira o sonoThiago Santosconcurseiros,


de muitos Silva e não é para menos. Há
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quatro categorias distintas e cada uma delas com um uso. Entretanto, depois de
entender com elas funcionam, o 096.730.874-74
uso dos porquês se tornará muito mais simples.

Porque (junto e sem acento) – é usado basicamente em respostas e explicações,


indicando a causa ou explicação de algo. Pode ser substituído por: pois, uma vez
que, dado que, visto que, etc.
 Exemplo: Não vou ao shopping porque estou me sentindo mal.

Por que (separado e sem acento) – é usado para fazer perguntas ou para fazer
relação com um termo anterior da oração. Confira algumas formas de substituí-lo:
por qual razão e por qual motivo.
 Exemplo: Por que você não cumpriu o acordo de venda?

Por quê (separado e com acento) – é usado no final de frases interrogativas,


podendo ser seguido tanto por ponto de interrogação, quanto por ponto final.

 Exemplos: Minha irmã foi embora sem que eu soubesse o por quê.
Você deixou o caderno em casa por quê?

Porquê (junto e com acento) – é usado para indicar o motivo, razão ou causa de
alguma coisa. Sempre aparece acompanhado de artigos definidos ou indefinidos,
mas pode aparecer, ainda, acompanhado de numeral ou pronome.
 Exemplo: Gostaria de saber os porquês de eu não ter sido convidada para a
festa do condomínio.

Resumindo:
Porque – Usado em respostas.
Por que – Usado no início de uma questão.
Por quê – Usado no fim de perguntas.
Porquê – Usado como substantivo.
Crase

Em Língua Portuguesa poucas coisas são tão temidas, e erradas, quanto a crase.
Isso porque seu uso é normatizado por uma série de regras, que facilmente podem
causar confusão nos concurseiros.

Além de tudo, é um assunto extremamente cobrado em provas. Sendo assim, é


muito importante estar com todas as normas na ponta da língua. Vamos lá?

 Nas situações a seguir, NÃO há uso de crase:

Antes de substantivos masculinos: Prefiro andar a pé.


Antes de verbos: O engenheiroThiago
está começando a planejar meu banheiro.
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Antes de grande parte dosthiagosilvaa953@gmail.com
pronomes: Desejamos a todos boas festas.
Entretanto, há algumas exceções,096.730.874-74
como na frase: Esta é a notícia à qual me referi.
Em expressões com palavras repetidas, ainda que elas sejam femininas: Fiquei
face a face com meu ex-marido.
Antes de palavras femininas no plural e antecedidas pela preposição a: As bolsas de
estudo foram dadas a alunas goianas.
Entretanto, se os substantivos femininos forem especificados por meio do uso do
artigo definido “as”, há uso de crase em função da contração do artigo com a
preposição a , portanto a + a = às: As bolsas de estudos foram concedidas às alunas
goianas.
Antes de numeral, com exceção das horas: O shopping fica a três quilômetros daqui.
 Há uso de crase nas condições a seguir:

Antes de palavras femininas, em construções de frases com substantivos e adjetivos


que pedem a preposição a, e ainda, com verbos cuja regência é feita com a
preposição a, indicando a quem algo se refere. Alguns exemplos são pedir a e
agradecer a: Minha irmã nunca está atenta à aula.
Em várias expressões adverbiais, locuções conjuntivas e
prepositivas: à noite, à exceção de, à semelhança
de, à deriva, às avessas, às vezes, à toa, à parte, etc.
Pode ocorrer crase antes de um substantivo masculino se houver uma palavra
feminina subentendida na frase. Um bom exemplo são as locuções à moda de
e à maneira de.
Antes da indicação exata e determinada de horas: Preciso acordar todos os
dias às cinco da manhã.
Vale lembrar que em caso de uso das preposições para, entre, desde e após, não
ocorre o uso da crase: O salão só abre após as duas da tarde.
Em várias expressões de modo ou circunstância, como fator de transmissão de
clareza na leitura: Estudei a distância – Estudei à distância.
Nos casos a seguir, o uso da crase é facultativo.
 Antes de pronomes possessivos;
 Antes de nomes próprios femininos;
 Antes da preposição até antecedendo substantivos femininos.
Casos específicos:
 Antes de nomes de localidades;
 Antes da palavra terra;
 Antes da palavra casa;

Palavras homônimas e parônimas

Essas palavras são importantes em concursos públicos pelo fato de aparecerem


muito em questões que são “pegadinhas”. Sendo assim, fique atento a elas e evite
perder pontos em perguntas simples. Confira as definições.
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Palavras homônimas – são aquelas palavras que possuem exatamente a mesma
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pronúncia mas que têm significados e escritas diferentes.
Cerrar (fechar) – serrar (cortar)
Laço (nó) – lasso (gasto, cansado)
Cheque (ordem de pagamento) – xeque (jogada de xadrez)

Palavras parônimas – tanto a pronúncia, quanto a escrita são parecidos. Contudo, o


significado é diferente.
Comprimento (extensão) – cumprimento (saudação)
Emergir (vir à tona) – imergir (mergulhar)
Tráfego (trânsito) – tráfico (comércio ilícito)

Novo acordo ortográfico

Apesar de datar de 1990, somente a partir de 2016 é que o tema começou a tirar o
sono dos concurseiros. O novo acordo ortográfico está em vigor desde 2009, porém,
foi em 2016 que o uso das novas regras tornou-se obrigatório. Confira quais foram
as principais alterações.
 Mudança no alfabeto
Acréscimo das letras K, W e Y. Agora, oficialmente, o alfabeto brasileiro conta com
26 letras. Na prática, essas letras são usadas em nomes próprios e nas abreviaturas
de símbolos internacionais, tais como km (quilômetro) e kg (quilograma).
 Trema
Uma das principais mudanças do novo acordo ortográfico foi a queda do uso do
trema. Agora, seu uso ocorre apenas em nomes próprios estrangeiros e derivados,
a exemplo de Müler.
 Acentuação
– Fim da acentuação dos ditongos abertos “ei” e “oi” das palavras paroxítonas, ou
seja, aquelas que possuem acento tônico na penúltima sílaba.

Exemplos: jóia – joia, idéia – ideia e assembléia – assembleia.


– Fim da acentuação para os ditongos oo e ee nas palavras paroxítonas.
Exemplos: veêm – veem, voô – voo e enjoô – enjoo.
– Abolição do acento agudo nas vogais i e u quando aparecem depois de ditongo.
Exemplo: feiúra – feiura.
– O acento diferencial foi abolido de diversas palavras, que agora devem ser
analisadas dentro do contexto da oração.
Exemplos: pára – para, pêlo – pelo e pêra – pera.
O acento diferencial foi mantido em alguns casos, como por exemplo tem/têm e
pode/pôde.
 Hífen Thiago Santos Silva
As regras de hifenizaçãothiagosilvaa953@gmail.com
sofreram diversas alterações por conta do novo acordo
ortográfico. Conheça os principais096.730.874-74
casos.

Não há uso de hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento


começa com as letras r ou s, que neste caso, serão duplicadas.
Exemplo: auto-retrato – autorretrato.
Vale lembrar que o hífen será mantido na ligação dos prefixos hiper, super e inter
com elementos iniciados por r.
Exemplos: inter-regional e super-resistente.
O hífen é usado quando o prefixo termina com a mesma vogal que começa o
segundo elemento.

Exemplo: antiinflamatório – anti-inflamatório.


Ao contrário, não se usa hífen quando quando o prefixo termina em vogal diferente
da que começa o segundo elemento.
Exemplo: auto-estima – autoestima.
Ainda que o segundo elemento se inicie com a vogal “o”, não se usa hífen em
palavras prefixadas por co.
Exemplo: cooperar.
Não há uso de hífen em palavras composta que, através do uso, formam uma
unidade.
Exemplo: manda-chuva – mandachuva.
Domínio dos mecanismos de coesão textual

Domínio dos mecanismos de coesão textual:

 Emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de


conectores e de outros elementos de sequenciação textual

 Emprego de tempos e modos verbais

Emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de conectores e


de outros elementos de sequenciação textual

Recursos de coesão

Palavras como preposições, conjunções e pronomes possuem a função de


criar um sistema de relações, referências e retomadas no interior de um texto;
garantindo unidade entre as diversas partes que o compõe. Essa relação, esse
entrelaçamento de elementos no texto recebe o nome de Coesão Textual.
Thiago Santos Silva
thiagosilvaa953@gmail.com
Há, portanto, coesão, quando seus vários elementos estão articulados entre
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si, estabelecendo unidade em cada uma das partes, ou seja, entre os períodos e
entre os parágrafos.

Tal unidade se dá pelo emprego de conectivos ou elementos coesivos, cuja


função é evidenciar as várias relações de sentido entre os enunciados. Veja um
exemplo de um texto coeso:

“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste domingo que o Brasil não
vai atender ao governo interino de Honduras, que deu prazo de dez dias para uma
definição sobre a situação do presidente deposto Manuel Zelaya, abrigado na
embaixada brasileira desde que retornou a Tegucigalpa, há uma semana. Caso
contrário, o governo de Micheletti ameaça retirar a imunidade diplomática da
embaixada brasileira no país, segundo informou comunicado da chancelaria
hondurenha divulgado na noite de sábado, em Tegucigalpa”.

(Jornal O Globo – 27/09/2009)

Quando um conectivo não é usado corretamente, há prejuízo na coesão. Observe:

A escola possui um excelente time de futebol, portanto até hoje não


conseguiu vencer o campeonato. O conectivo “portanto” confere ao período valor
de conclusão, porém não há verdadeira relação de sentido entre as duas frases: a
conclusão de não vencer não é possuir um excelente time de futebol. Analisaremos,
a seguir, o problema na coesão:

É óbvio que existem duas ideias que se opõem, são elas: possuir um time de
futebol x não vencer o campeonato.

Logo, só podemos empregar um conector que expresse ideia adversativa,


são eles: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.O
período reescrito de forma adequada, fica assim:A escola possui um excelente time
de futebol, mas até hoje não conseguiu vencer o campeonato….,porém até hoje
não conseguiu vencer o campeonato.

…,contudo até hoje não conseguiu vencer o campeonato.

…,todavia até hoje não conseguiu vencer o campeonato.

…,entretanto até hoje não conseguiu vencer o campeonato.

…, no entanto até hoje não conseguiu vencer o campeonato.

…, não obstante até hoje não conseguiu vencer o campeonato.


Thiago Santos Silva
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A palavra texto provém do latim”textum”, que significa tecido,
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entrelaçamento. Expondo de forma prática, podemos dizer que texto é um
entrelaçamento de enunciados oracionais e não oracionais organizados de acordo
com a lógica do autor.

Há de se convir que um texto também deve ser claro, estando essa qualidade
relacionada diretamente aos elementos coesivos (ligação entre as partes).

Falar em coesão é necessariamente falar em endófora e exófora. Aquela se


impõe no emprego de pronomes e expressões que se referem a elementos
nominais presentes na superfície textual; esta faz remissão a um elemento fora dos
limites do texto.

A referenciação ocorre, basicamente, por meio de dois movimentos,


chamados de movimentos retrospectivo e progressivo, respectivamente anáfora e
catáfora. Tomando como objeto de análise o mesmo exemplo, vamos observar
agora as anáforas e catáforas.

Vejamos as principais características de cada uma delas:

Endófora é dividida em: anáfora e catáfora.


a) Anáfora: expressão que retoma uma ideia anteriormente expressa.

“Secretária de Educação escreve pichação com “x”. Ela justifica a gafe pela pressa”.

Observe que o pronome “Ela” retoma uma expressão já citada


anteriormente – Secretária de Educação – , portanto trata-se de uma retomada por
anáfora.

Dica: vale lembrar que a expressão retomada (no exemplo acima


representada pela porção Secretária de Educação) é, também, chamada, em provas
de Concurso, de referente ideológico.

b) Catáfora: pronome ou expressão nominal que antecipa uma expressão presente


em porção posterior do texto. Observe:

Só queremos isto: a aprovação!

No exemplo, o pronome “isto” só pode ser recuperado se identificarmos o


termo aprovação, que aparece na porção posterior à estrutura. É, portanto, um
exemplo clássico de catáfora. Vejamos outros:

Thiago
Eu quero ajuda de alguém: pode ser deSantos
você. Silva
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(catáfora ou remissão catafórica) Não viu seu amigo na festa.

(catáfora ou remissão catafórica)

“A manicure Vanessa foi baleada na Tijuca. Ela levou um tiro no abdome”.

(anáfora ou remissão anafórica)

Três homens e uma mulher tentaram roubar um Xsara Picasso na Tijuca: deram 10
tiros no carro, mas não conseguiram levá-lo. (anáfora ou remissão anafórica)

Exófora: a remissão é feita a algum elemento da situação comunicativa, ou seja, o


referente está fora da superfície textual.

Mecanismos de coesão: é meio pelo qual ocorre a coesão em um texto. Os


principais são:

1) Coesão por substituição:

Consiste na colocação de um item em lugar de outro(s) elemento(s) do texto, ou


até mesmo de uma oração inteira.
Ele comprou um carro. Eu também quero comprar um.

Ele comprou um carro novo e eu também.

Observe que ocorre uma redefinição, ou seja, não há identidade entre o item
de referência e o item pressuposto. O que existe, na verdade, é uma nova definição
nos termos: um, também. Comparemos com outro exemplo:

Comprei um carro vermelho, mas Pedro preferiu um verde.

O termo “vermelho” é o adjunto adnominal de carro. Ele é, então, o modificador


do substantivo.

Todavia, esse termo é silenciado e, em seu lugar, faz-se presente a porção


especificativa “verde”. Logo, trata-se de uma redefinição do referente.

2) Coesão por elipse: ocorre quando elemento do texto é omitido em algum dos
contextos em que deveria ocorrer.

-Pedro vai comprar o carro?

– Vai! Thiago Santos Silva


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Houve a omissão dos termos Paulo (sujeito) e comprar o carro (predicado
verbal), todavia essa não prejudicou nem a correção gramatical nem a clareza do
texto. Exemplo clássico de coesão por elipse.

3) Coesão por Conjunção: estabelece relações significativas entre os elementos ou


orações do texto, através do uso de marcadores formais – as conjunções. Essas
podem exprimir valor semântico de adição, adversidade, causa, tempo…

Perdeu as forças e caiu. (adição)

Perdeu as forças, mas permaneceu firme. (adversidade)

Perdeu as forças, porque não se alimentou. (causa)

Perdeu as forças, quando soube a verdade. (tempo)

Observe que todas as relações de sentido estabelecidas entre as duas


porções textuais são feitas por meio dos conectores: e, mas, porque, quando.

4) Coesão Lexical: é obtida pela seleção vocabular. Tal mecanismo é garantido por
dois tipos de procedimentos:
a)Reiteração (repetição): ocorre por repetição do mesmo item lexical ou através de
hiperônimos, sinônimos ou nomes genéricos.

O aluno estava nervoso. O aluno havia sido assaltado. (repetição do mesmo item
lexical) Uma menina desapareceu. A garota estava envolvida com drogas.

(coesão resultante do uso de sinônimo) Havia muitas ferramentas espalhadas, mas


só precisava achar o martelo.

(coesão por hiperônimo: ferramentas é o gênero de que martelo é a espécie)

Todos ouviram um barulho atrás da porta. Abriram-na e viram uma coisa em cima
da mesa.

(coesão resultante de um nome genérico)

Observação: nos exemplos acima, observamos que retomar um referente


por meio de uma expressão genérica ou por hiperônimo é um recurso natural de
um texto.

Muitos estudantes de concursos ou vestibulares perguntam se é errado


Thiago
repetir palavras em suas redações. Santos Silva
A resposta é simples: se houver, na repetição,
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finalidade enfática você não será penalizado.
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Todavia, a escolha dos recursos coesivos mais adequados deve ser feita,
levando-se em consideração a articulação geral do texto e, eventualmente, os
efeitos estilísticos que se deseja obter.

b) Coesão por colocação ou contiguidade: consiste no uso de termos pertencentes a


um mesmo campo semântico.

Houve um grande evento nas areias de Copacabana, no último dia 02.

O motivo da festa foi este: o Rio sediará as olimpíadas de 2016

Emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de


conectores e de outros elementos de sequenciação textual
Mecanismos de coesão textual

Dentro de um texto são usadas palavras que se relacionam para dar sentido a ele.
Esta relação entre as palavras que é feita através de preposições, conjunções,
pronomes, advérbios e locuções verbais é chamado de coesão textual.
A coesão textual trata a articulação entre as partes do texto. É a articulação
entre as palavras, períodos e parágrafos.

Falar em coesão é falar em endófora e exófora.

Endófora: Expressão que faz referência a algo que está dentro do texto.

Ex.: Eu vi o João hoje. Ele estava sentado lá na praça.

Ele é uma expressão endófora porque está se referindo a outra parte do texto.

Exófora: Expressão que faz referência a algo que está fora do texto, ou seja, não
está no mesmo texto.

Ex.: Você vai se arrepender de ter feito aquilo. Aquilo é uma expressão exófora, por
que está se referindo a algo que está fora do texto.

Existem vários elementos (coesão) que ajudam para ter uma coesão textual.

Tipos de coesão Thiago Santos Silva


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Coesão referencial (referenciação/referência)

É quando um termo é substituído, referindo-se a um outro elemento do texto

Muitas vezes no decorrer de um texto repetimos várias vezes uma palavra,


deixando o texto sem coesão.

Os elementos de referenciação tem como objetivo evitar esta repetição de


termos que já foram ditos no texto.

A referenciação ocorre quando acontece o fenômeno endófora, que é


dividida por meio de dois movimentos, anáfora (retrospectivo) e catáfora
(progressivo)

Anáfora: expressão que retoma uma ideia anteriormente expressa (retrospectivo). É


quando um termo que já foi dito é recuperado.

Ex.: João não quis jogar ontem. Criticá-lo agora, só piora a situação. O “lo” retoma
“João”
A indústria automobilística não cresceu em 2019. Mas apesar
disso, ela está otimista para 2020.

“Ela” retoma “indústria automobilística”.

Catáfora: expressão que faz referência a um termo que será citado posteriormente
no texto, ou sejam antecipa uma expressão posterior do texto.

Exs.: Só desejamos isto: aumento salarial! “Isto” só é recuperado depois de verificar


a expressão “aumento salarial” que aparece posteriormente no texto.

Coesão por substituição

Baseia-se na substituição de um nome (pessoa, objeto e etc…), verbo ou partes do


texto por palavras ou expressão que tenha sentido aproximado, evitando a
repetição. A substituição também é feita por anáfora.

Ex.: O Papa Francisco visitou o Brasil em 2013. Sua santidade acenou aos fiéis na
praia de Copacabana.
Thiago Santos Silva
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“Papa Francisco” foi substituído por “Sua santidade”
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Outro exemplo é substituir Rio de Janeiro por capital carioca.

Na substituição também pode ser usadas palavras que retomam outras já faladas,
mas dando uma nova definição a ela sem que exista uma relação total com esta
palavra.

Ex.: Minha mãe pediu uma pizza de calabresa e eu pedi uma de salaminho.

Coesão por Conjunção

Estabelece relação entre os elementos do texto através de conjunções.

Ele estava fraco porque não se alimentou direito. (causa)

Ele estava fraco, mas, mesmo assim, terminou a partida (adversidades)


Coesão por elipse

Ocorre quando elemento do texto é omitido (retirado) em algum dos contextos em


que deveria ocorrer, sem comprometer a clareza das ideias e assim evitando a
repetição.

Ex.:

– João vai comprar a bicicleta?

– Sim!

Omitiu o sujeito João, mas o texto continuou com clareza.

Cristina está fazendo o café e, ao mesmo tempo, assiste ao filme

Se não tivesse omitido Cristina na segunda expressão ficaria assim:

Cristina está fazendo café e, ao mesmo tempo, Cristina assiste ao filme.

Thiago Santos Silva


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Coesão Lexical: 096.730.874-74

Coesão lexical por repetição (reiteração)

Emprega palavras repetidas com o objetivo de realçar ou reforçar uma ideia.


Pode ser usado a mesma palavra, sinônimos, antônimos, hiperônimos ou
expressões nominais definidas

Ex.: Questionar não é duvidar, questionar é querer saber mais!

Paris, a cidade-luz, continua linda.

Coesão lexical por substituição: Substitui termos por outro sem perder o sentido.
Pode ser usado sinônimo, antônimo ou hiperônimo.

Ex.: O seu cavalo é muito bonito. Onde você comprou este equino?

Coesão sequencial

Para a coesão sequencial, são usados conjunções, conectivos e expressões que dão
continuidade aos assuntos e ligam as orações para que possam ser articuladas e
relacionadas.
A coesão textual usa expressões que são responsáveis pela coesão sequencial nos
textos.

Adição/inclusão: Além disso, também, até; é certo que…

Oposição: Todavia, mas, porém…

Afirmação/igualdade: Na verdade, realmente…

Exclusão: Senão, apenas, exceto…

Enumeração: A princípio, em…

Explicação: Como vimos, portanto, isto é, por exemplo…

Conclusão: Por fim, finalmente, em última análise…

Continuação: No geral, por sua vez…

Thiago Santos Silva


Coesão textual: Conectores principais
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Emprego de tempos e modos verbais

Emprego de tempos verbais:

Seria o tempo verbal, ou seja, se o verbo indica algo que já realizou, está realizando
ou se ainda realizará.

Temos três tempos verbais:

Passado ou pretérito, presente e futuro.

Pretérito ou passado: Aconteceu antes do instante que se fala.

Ex.: Ontem fui à academia mais cedo.

Presente: Acontece no instante da fala

Ex.: Eu treino nesta academia


Thiago Santos Silva
Futuro: Acontecerá depoisthiagosilvaa953@gmail.com
do instante da fala.
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Ex.: Irei à academia daqui umas duas horas

O pretérito pode ser:

Pretérito perfeito: O fato passado foi concluído totalmente

Ex.: Ele estudou toda a matéria hoje de manhã.

Pretérito imperfeito: O fato passado não foi concluído totalmente.

Ex.: Ele conversava muito durante a aula.

Pretérito mais-que-perfeito: O fato passado é anterior a outro fato também passado


e terminado.
Ex.: Quando eu cheguei na festa, ele já tinha saído
O futuro pode ser:

Futuro do presente: O fato acontece após o momento da fala, mas já terminado


antes de outro fato futuro.

Ex.: Quando sua mãe chegar, eu contarei tudo para ela.

Futuro do pretérito: Um fato futuro que pode ocorrer depois de um fato passado.

Ex.: Se eu tivesse os livros, estudaria nas férias.

Emprego de modos verbais:

Indicativo – mostra uma certeza. A pessoa que fala é precisa sobre o fato.

Ex.: Eu gosto de feijoada.


Thiago Santos Silva
Subjuntivo – Mostra incerteza. A pessoa fala mostra dúvida sobre o fato
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Ex.: Talvez eu viaje no final de semana.

Imperativo – mostra uma atitude de ordem ou solicitação

Ex.: Não jogue bola agora.

Formas nominais do verbo:

O verbo pode ter funções de nomes (nominais), como substantivo, adjetivo e


advérbio.

Infinitivo impessoal (não flexiona o verbo): dá significado ao verbo de modo


indefinido e vago. Ele deve ser usado em locuções verbais, sem sujeito definido,
com sentido imperativo e etc..

Ex.: É preciso amar


Infinitivo pessoal (flexiona o verbo): Ele deve ser usado com sujeito definido,
quando desejar determinar o sujeito, quando o sujeito da segunda oração for
diferente e quando uma ação for correspondente.

1ª pessoa do singular: sem desinências

2ª pessoa do singular: Radical + ES

3ª pessoa do singular: sem desinências

1ª pessoa do plural: Radical + MOS

2ª pessoa do plural: Radical + DES

3ª pessoa do plural: Radical + EM

Gerúndio: pode servir como adjetivo ou advérbio. A ação está acontecendo no


momento que se fala.

Ex.: eu estou falando com você

Thiago
Na escola havia meninos vendendo Santos
picolés Silvade adjetivo)
(função
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Quando estava saindo de casa, vi um carro branco. (função de advérbio).

Particípio: Resultado de uma ação que terminou, podendo flexionar em gênero


número e grau. È usado na formação dos tempos compostos.

O João tem dormido cedo nas últimas semanas.

Domínio da estrutura morfossintática do período


Domínio da estrutura morfossintática do período: Relações de coordenação entre
orações e entre termos da oração.

Período é a frase formada por uma ou mais orações, com sentido completo

O período pode ser simples ou composto.

Período Simples: Formado por apenas uma oração


Ex.: A noite está maravilhosa!

Período composto: Formado por duas ou mais orações.

Ex.: João levantou e foi para o banheiro.

O período composto pode ser por coordenação e subordinação:

Período composto por coordenação: Quando as orações são independentes e tem


sentido completo, porém sem relação sintática entre si.

Ex.: Os alunos discutiram o tema, escolheram o melhor e terminam o trabalho

Período composto por subordinação: Quando uma das orações(subordinada)


depende sintaticamente da outra (principal) para fazer sentido.

Ex.: Não fui ao treino (oração principal), por que tinha aula (oração subordinada).

Período Composto por Coordenação


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Um período composto por coordenação é formado por orações independentes
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sintaticamente, ou seja, as orações não tem nenhuma dependência para serem
entendidas, mas que se unem para tornar a informação mais completa e expressiva.
Elas são consideradas orações coordenadas.

Antes de falarmos sobre os tipos de orações coordenadas é necessário saber o que


é uma conjunção coordenativa.

Conjunção coordenativa: É uma conjunção usada para ligar duas orações ou


palavras que têm a mesma função gramatical. Pode ser Aditiva, adversativa,
alternativa, conclusiva e explicativa.

Temos dois tipos de orações coordenadas:

Orações Coordenadas Assindéticas

São as orações que não estão ligadas através de conjunção coordenativa. A ligação
é feita através de uma pausa, geralmente pela vírgula.

Ex: Vim, vi, venci.


Orações Coordenadas Sindéticas

São orações coordenadas entre si e são ligadas por uma conjunção coordenativa.

São classificadas em 5 tipos:

Oração coordenada sindética aditiva:

Exprime uma ideia de soma à oração anterior.

Algumas conjunções aditivas: e, nem, mas também, mas ainda, assim….como, bem
como…

Ex.:

Eu e minha esposa almoçamos fora e fomos ao shopping

Não gosto de pimentão nem de batata-doce.

Oração coordenada sindética adversativa:


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Exprime uma ideia de oposição à da outra oração. É obrigatório o uso de vírgula.
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Algumas conjunções adversativas: mas, porém, todavia, ainda assim, no entanto,
entretanto, contudo.

Exs.:

Eu queria jogar futebol, mas a minha perna ainda dói.

Eu estava indo a pé, porém começou a chover

Oração coordenada sindética alternativa:

Exprime ideia de opção, de alternância em relação à outra oração. Nela também é


obrigatório o uso de vírgula, entre as orações, mas se tiver só uma oração a vírgula
é opcional.

Algumas conjunções alternativas: ou, ou…ou, nem…nem, seja…seja, ora… ora, quer…
quer, já…já.

Ex.: Faça o que seu pai mandou ou ficará de castigo

Quer jogar de manhã, quer jogar de tarde, não para de jogar futebol
Ora você está de bom humor, ora está de mau humor.

Oração coordenada sindética conclusiva:

Exprimem conclusão ou consequência de uma ideia relacionada à oração anterior.

A vírgula também é obrigatória.

Algumas conjunções conclusivas: logo, assim, portanto, por isso, por conseguinte,
pois, de modo que, então…

Exs.: Fui mal na prova, portanto não vou passar no concurso.

Estudei muito, por isso devo passar no concurso.

Oração coordenada sindética explicativa:

Indicam uma justificativa ou uma explicação de uma ideia relacionada à oração


anterior. É também obrigatório o uso da vírgula.

Algumas conjunções explicativas: que, porque e pois (antes do verbo), ou seja, isto
é, … Thiago Santos Silva
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Ex.: Conseguiu passar no concurso, porque estudou muito.

Dê parabéns a ele, pois passou no concurso.

Abaixo uma tabela resumo para facilitar o aprendizado:


Emprego das classes de palavras

O que é o Emprego das Classes de Palavras?

É bom lembrar que a Língua Portuguesa é dividida da seguinte forma:

 Sintaxe, que estuda a relação entre as palavras dentro das frases.


 Fonologia, que estuda o som das palavras, suas sílabas e letras.
 Semântica, que estuda o significado das palavras.
 Morfologia, que estuda as classes de palavras, suas estruturas e origens.

A Morfologia estuda as palavras isoladamente, dividindo-as em classes de palavras,


também conhecidas como classes gramaticais. São elas:

1. Artigo
2. Advérbio
3. Adjetivo
4. Conjunção
5. Interjeição
6. Numeral
7. Pronome Thiago Santos Silva
8. Preposição thiagosilvaa953@gmail.com
9. Substantivo 096.730.874-74
10. Verbo

Cada uma dessas classes de palavra tem uma função específica na Língua
Portuguesa. Para não errar questões no seu concurso será preciso entender as
características de cada uma delas.

Substantivo

O substantivo é a classe gramatical que utilizamos para dar nome aos objetos
e às coisas. A própria origem da palavra “substantivo”, que vem de “substância”, se
refere ao fundamento de algo.

Exemplos: livro, bicicleta, homem, cachorro, prédio, nuvem, sonho.

Se você parar um pouco para pensar, verá que existem diversas classificações
possíveis para os substantivos.
Para começar, analise os substantivos “prazer” e “tesoura”. Ambos são
substantivos, mas você concorda que há algo de diferente entre eles?

Para explicar essas diferenças, vamos entender um pouco as classificações dos


substantivos.

Substantivos Concretos

São os substantivos que convencionalmente entendemos como substantivos. Eles


possuem existência independente.

Exemplos: mesa, cadeira, flor, balde.

Os substantivos concretos são aqueles que nomeiam objetos, coisas, lugares,


animais e plantas.

Substantivos Abstratos

Já os substantivos abstratos se referem a fenômenos que têm existência


dependente. Ações, sentimentos, estados e qualidades são substantivos abstratos.

Exemplos: amor, prazer, ódio, beleza, beijo, amizade.


Thiago Santos Silva
Todos esses substantivosthiagosilvaa953@gmail.com
dependem da existência de um ou mais seres para fazer
sentido. Por isso não são concretos.
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Substantivos Próprios

Vamos a outra classificação dos substantivos: os substantivos próprios.

São aqueles que individualizam um ou mais seres. O substantivo próprio identifica


esses seres para diferenciá-los dos demais, por conta de suas características.

Assim, os nomes de pessoas e países, por exemplo, são nomes próprios.

Exemplo: João, Argentina, Bahia, Magazine Luiza.

Teríamos muita confusão se os nomes próprios não existissem. Seria difícil


identificar alguém se chamássemos todos como “pessoas” ou “seres humanos”.
Mais fácil identificar alguém que chame Maria Raquel da Silva Barbosa.

Substantivos Comuns

Já o substantivo comum é aquele aplicado a vários objetos e coisas. Ele não cria
identidades específicas nos seres que nomeia.

Exemplos: carro, motocicleta, gato, prato.


Substantivos Coletivos

Outra classificação importantíssima dos substantivos é a dos coletivos. Mesmo


estando no singular, eles fazem referência a uma coleção de objetos, seres ou
coisas.

Exemplos: laranjal, rebanho, cardume, vinhedo, constelação.

Note que cada substantivo coletivo agrupa um conjunto de seres. Considerando os


exemplos acima, temos:

 Laranjal – conjunto de pés de laranja


 Rebanho – conjunto de cabras ou ovelhas
 Cardume – conjunto de peixes
 Vinhedo – conjunto de videiras
 Constelação – conjunto de estrelas

Substantivos primitivos
Thiago Santos Silva
Essa é um tipo de classificação bem pouco cobrada em concursos públicos, mas vale
thiagosilvaa953@gmail.com
a pena atentarmos para ela. 096.730.874-74

Um substantivo primitivo é aquele que não é derivado de outra palavra.

Exemplos: pedra, limão, água, flor.

Para entender melhor os substantivos primitivos, veja a seguir o que são os


substantivos derivados.

Substantivos derivados

Os substantivos derivados, por óbvio, são aqueles que derivam dos substantivos
primitivos. Veja os exemplos a seguir, usando os substantivos primitivos anteriores:

Exemplos: pedrada, limoeiro, aguada, floricultura.

Note que há uma diferença entre os substantivos derivados e os substantivos


coletivos. Os coletivos expressam a reunião de seres iguais. Os derivados apenas se
utilizam da estrutura de um substantivo primitivo.

Substantivos compostos

São aqueles que possuem mais de um radical em sua estrutura.


Exemplos: guarda-chuva, couve-flor, erva-doce, passatempo.

Perceba que não necessariamente o radical precisa estar separado por hífen (como
é o caso de “passatempo”).

Substantivos simples

Já os substantivos simples são aqueles que possuem apenas um radical na sua


estrutura.

Exemplos: computador, mesa, cadeira, garrafa.

***

É bom frisar que os substantivos variam em número, grau e gênero. Ou seja: podem
ser encontrados no singular e no plural (número), no aumentativo e diminutivo
(grau) e no masculino e feminino (gênero).

Adjetivo

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No Emprego das Classes de Palavras o adjetivo é um dos mais importantes. Ele tem
a função de delimitar e qualificar o significado de um substantivo.

De maneira geral, podemos dizer que os adjetivos dizem quais são as qualidades de
um substantivo.

Exemplos: azul, belo, feio, romântico, bom, mau, arredondada.

Veja cada um desses adjetivos ao lado de um substantivo:

 Carro azul
 Homem belo
 Sapato feio
 Menino romântico
 Cachorro bom
 Gato mau
 Bola arredondada

Fácil de entender, não é mesmo?


Locução Adjetiva

Fique muito atento à possibilidade da utilização de locuções adjetivas nas questões


de concurso público. Isso porque elas são como adjetivos “disfarçados”.

As locuções adjetivas são a junção entre uma preposição e um substantivo,


operando na frase como um adjetivo.

Exemplos:

 Cachorro de rua
 Quadro com cupim
 Arroz de geladeira
 Livro sem capa

“De rua”, “com cupim”, “de geladeira” e “sem capa” fazem o papel de adjetivos
nesses casos. Por isso, são locuções adjetivas.

Caso você encontre uma questão com pegadinha que pergunte se “De rua” está
adjetivando a palavra “Cachorro”, responda corretamente.
Thiago Santos Silva
Substantivação do Adjetivo
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096.730.874-74
Outra possível confusão que pode ser feita é quando um adjetivo é substantivado.
Aqui o que importa analisar é a função que a palavra está exercendo, e não
necessariamente memorizar que uma palavra é ou não um adjetivo.

Veja a frase a seguir:

O fraco sempre sairá por último

Nesse caso, “fraco” não é adjetivo. A palavra não está qualificando nenhum
substantivo. Ele é o próprio substantivo.

O adjetivo fraco foi substantivado!

Grau do Adjetivo

Outro tema importantíssimo quando falamos sobre os adjetivos é entender o grau


de emprego deles. Como assim?

Quando falamos em graus estamos falando das relações entre as qualidades de um


ou mais seres. Os graus existentes são o positivo, o comparativo e o superlativo.
Grau Positivo

É o menos conhecido, e menos cobrado em concursos. É o grau que simplesmente


enuncia a qualidade de algo.

Exemplo: A mulher é linda.

Grau Comparativo

É o grau onde o adjetivo está empregado em uma comparação entre dois ou mais
seres. Veja quais são as possibilidades do Grau Comparativo, e alguns exemplos:

 Grau Comparativo de Igualdade – “A mulher é tão linda quanto o homem”.


 Grau Comparativo de Superioridade – “A mulher é mais linda que o homem”.
 Grau Comparativo de Inferioridade – “A mulher é menos linda que o
homem”.

Grau Superlativo

O Grau Superlativo é utilizado quando se pretende dar ênfase na adjetivação.


Existem duas possibilidades de emprego – o Grau Superlativo Absoluto (não faz
comparações) e o Grau Superlativo Relativo (faz comparações).
Thiago Santos Silva
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 Grau Superlativo Relativo –096.730.874-74
“A mulher é a mais linda de sua sala”
 Grau Superlativo Absoluto – “A mulher é lindíssima!”

Importante dizer que no Grau Superlativo Absoluto existem duas possibilidades. A


utilização de expressões como “muito linda” ou a utilização do adjetivo modificado,
como “lindíssima”. Daí surgem mais duas classificações:

 Grau Superlativo Absoluto Sintético – “A mulher é lindíssima!”


 Grau Superlativo Absoluto Analítico – “A mulher é muito linda!”

Deu pra compreender?

Artigo

Entre as classes de palavras o Artigo é muitas vezes desconsiderado pelos


candidatos a concurso público. Mas ele tem uma importância fundamental na
construção da nossa comunicação.
O Artigo é o termo que vem antes do substantivo, esclarecendo três pontos
importantíssimos sobre ele:

 Se o substantivo é definido ou indefinido


 Se o substantivo é masculino ou feminino
 Se o substantivo está no singular ou no plural

Exemplos de artigos: o, a, os, as, um, uma, uns, umas.

Artigo Definido

O Artigo Definido é utilizado para apontar um ou mais seres especificamente. Veja o


exemplo de quatro frases onde o Artigo Definido é utilizado:

 “A Holanda vendeu seu petróleo”


 “As gatas comeram carne”
 “O homem saiu pela porta”
 “Os garotos compraram queijo”

Como você pode ver, nesses casos há uma delimitação do substantivo em relação a
seres específicos.

Artigo Indefinido Thiago Santos Silva


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Ao contrário do Artigo Definido, 096.730.874-74
o Artigo Indefinido deixa oculto a quais ou qual ser
se refere. Ele generaliza o substantivo.

Veja alguns exemplos de Artigos Indefinidos sendo aplicados:

 “Um suspeito passou por aqui”.


 “Uns homens chegaram no bar”.
 “Uma barata apareceu na sala”.
 “Umas meninas tocaram o sino”.

Quando um artigo feminino definido (a/as) está junto com uma proposição “a”, usa-
se o sinal da crase. Se você não sabe quando utilizar esse sinal, veja o artigo que
escrevi sobre uso da crase.

Pronome

Muita gente confunde bastante qual a real função do Pronome na Língua


Portuguesa. Certamente é um dos temas que os candidatos a concurso público mais
erram nessa parte do Emprego das Classes de Palavras.
Se é assim, nosso interesse aumenta, já que, para nós, importante é acertar nos
assuntos que a maioria dos candidatos erra. Então, vamos nos aprofundar no
entendimento dessa classe gramatical dos pronomes.

Primeiro, saiba que um pronome nada mais é que uma palavra que substitui ou
pode substituir um substantivo.

Isso pode acontecer de diversas formas, por isso existem seis tipos de pronome:

1. Pronome pessoal
2. Pronome possessivo
3. Pronome demonstrativo
4. Pronome indefinido
5. Pronome interrogativo
6. Pronome relativo

Você conhece cada um desses tipos de Pronome? Chegou a hora de conhecer!

Pronome Pessoal

Pronome pessoal é aquele que substitui o nome de alguém em uma construção


gramatical. Além disso, ele relaciona o nome a uma das 3 pessoas gramaticais. Veja
Thiago Santos Silva
quais são as três pessoas gramaticais:
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Eu/nós (1ª pessoa) – a pessoa que fala.
 Tu/vós (2ª pessoa) – a pessoa com quem falamos.
 Ele/eles (3ª pessoa) – a pessoa de quem falamos.

O pronome pessoal pode ser de três tipos:

1. Reto
2. Oblíquo
3. De tratamento

Vamos conhecer, a seguir, as características desses três tipos de pronome.

Pronome Pessoal Reto

O Pronome Reto é aquele que representa o sujeito do verbo na oração. São eles:

 Eu
 Tu
 Ele
 Nós
 Vós
 Eles
Veja um exemplo dos pronomes pessoais retos acompanhados dos verbos:

 Eu compro
 Tu compras
 Ele compra
 Nós compramos
 Vós comprais
 Eles compram

Esses são os pronomes mais comuns na utilização cotidiana do Português.

Pronome Pessoal Oblíquo

O Pronome Oblíquo é aquele que tem como função a complementação do verbo.


Veja quais são os pronomes oblíquos:

 1ª pessoa do singular – me, mim, migo


 2ª pessoa do singular – te, ti, tigo
 3ª pessoa do singular – o, a, lhe, se, si, sigo
 1ª pessoa do plural – nos, nosco
 2ª pessoa do plural – vos, vosco
 3ª pessoa do plural – os, as, lhes, se, si, sigo
Thiago Santos Silva
Agora, a aplicação de cadathiagosilvaa953@gmail.com
um desses pronomes oblíquos em orações:
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 Chamaram-me
 Fez para mim
 Comeu comigo
 Amo-te
 Levei a ti
 Viajei contigo
 Declaro-o inocente
 Mando-a para casa
 Faz-lhe esse favor
 Diz-se que abriu o carro
 Presenteia a si
 Dormiu consigo
 Compram-nos um chocolate
 Jogam conosco
 Dão-vos o pão
 Saíram convosco
 Intimam-os a vir
 Retiram-as do recinto
 Pedem-lhes a bola
 Fazem-se de bobos
 Maltratam a si mesmos
 Meditam consigo
Pronome Pessoal de Tratamento

O Pronome de Tratamento é aquele que substitui a terceira pessoa do singular ou


do plural (ele/eles).

Alguns exemplos de pronome de tratamento:

 Você
 Vossa Senhoria
 Vossa Excelência
 Vossa Majestade
 Fulano
 Cicrano
 Beltrano

Os pronomes de tratamento são utilizados principalmente em referência a cargos.


Enquanto “Sua Majestade” é utilizado para um rei, “Excelentíssimo” é utilizado para
um Governador, por exemplo.

Pronomes Possessivos

Thiago
São aqueles que trazem a ideia Santos
de posse, Silva
em referência a alguém a quem pertence
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algo.
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Conheça os pronomes possessivos:

 1ª Pessoa – Meu (s) / Minha (s)


 2ª Pessoa – Teu (s) / Tua (s)
 3ª Pessoa – Seu (s) / Sua (s)
 1ª Pessoa – Nosso (s) / Nossa (s)
 2ª Pessoa – Vosso (s) / Vossa (s)
 3ª Pessoa – Seu (s) / Sua (s)

Muito simples de compreender, não é mesmo?

Pronome Indefinido

Os pronomes indefinidos são muito pouco estudados, e quando são cobrados nos
concursos a maioria dos candidatos são induzidos ao erro.

Basicamente, podemos dizer que o Pronome Indefinido é aquele que determina o


substantivo de maneira vaga. Conheça os pronomes indefinidos:

 Algum
 Bastante
 Cada
 Certo
 Diferentes
 Diversos
 Mais
 Menos
 Muito
 Nenhum
 Outro
 Pouco
 Qualquer
 Quanto
 Quem quer
 Tanto
 Todo
 Um
 Vários

Tome cuidado com os pronomes indefinidos. Eles podem ser confundidos com
outras classes gramaticais.

Pronome Interrogativo Thiago Santos Silva


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Os pronomes interrogativos são096.730.874-74
os mais fáceis de compreender. São aqueles que
integram orações interrogativas.

São eles:

 Que
 Quem
 Qual
 Quanto

Pronome Relativo

O pronome relativo é aquele faz referência a um termo de outra oração, que não
aquela que ele fez parte.

Os pronomes relativos da Língua Portuguesa são os seguintes:

 O qual
 Que
 Quem
 Cujo
Exemplos de uso do Pronome Relativo:

 A mulher, a qual falou comigo, chegou em casa


 O cachorro, cuja pata foi curada, está andando
Numeral

Agora vamos aprender sobre os numerais, que são as palavras que tem função
quantificadora definida em uma oração.

Enquanto o artigo indefinido “um” fala genericamente de uma quantidade possível


de seres, o numeral “um” quantifica exatamente.

Veja um exemplo de aplicação do numeral “um”:

 Eu só comprei uma cama

Uma dica para verificar se o “um” encontrado em uma oração é numeral ou outra
classe de palavra é substituí-lo por outro numeral e verificar se faz sentido. No
nosso exemplo, faria sentido: Thiago Santos Silva
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 Eu só comprei duas camas096.730.874-74

Logo, trata-se de um numeral.

Numeral Ordinal

Os numerais ordinais são aqueles que expressam ideia de ordem numa série.

Exemplos: primeiro, segundo, terceiro, quarto etc.

Numeral Cardinal

São aqueles que simplesmente expressam quantidade.

Exemplos: um, dois, três, mil, um milhão, três bilhões etc.

Numeral Multiplicativo

Nesse caso, estamos falando de numerais que determinam o número de vezes de


algo.

Exemplos: dobro, triplo, quadruplo etc.


Numeral Fracionário

Enquanto o Numeral Multiplicativo expressa multiplicação, o Numeral Fracionário


expressa divisão.

Exemplos: meio, terço, doze avos, décimo etc.

Verbo

Agora passemos para uma das mais importantes partes do Emprego das Classes de
Palavras, o estudo dos verbos.

O verbo é a palavra que expressa a realização de alguma ação, ou o resultado


dessa ação.

Compreender o emprego dos verbos é essencial para conseguir um bom


desempenho em qualquer prova de Língua Portuguesa em concursos públicos.

Por isso, fique atento a cada detalhe


Thiagodesse assunto.
Santos Silva
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É possível analisar e classificar os096.730.874-74
verbos em relação a diversos aspectos. Vamos nos
dedicar a cada um deles.

Predicação do Verbo

O verbo também é chamado de predicado, já que atribui uma ação a uma coisa ou
a uma pessoa. Essa predicação pode ser incompleta ou completa.

Verbo Intransitivo

O Verbo Intransitivo é aquele de predicação completa, portanto não precisa de um


complemento. O verbo “chover”, é um exemplo. Veja:

 “Ontem choveu”

A oração é compreendida sem qualquer complemento ao verbo. Não é o caso do


verbo transitivo.

Verbo Transitivo

Aqui o verbo precisa de um complemento, por não ser de predicação completa. Um


exemplo é o verbo “ver”. Confira:
 Saulo viu a morena

Na oração acima, dizer apenas que “Saulo viu” ficaria incompleto. Saulo viu o quê?
É preciso um complemento, nesse caso, a palavra “morena”.

É bom ressaltar que o complemento do verbo transitivo é chamado de objeto. E


que os verbos transitivos podem ser considerados transitivos diretos e transitivos
indiretos. Entenda:

 Verbo Transitivo Direito é aquele que a ação passa diretamente para a


pessoa ou coisa sobre que recai. Exemplo: ver, beber, derrubar.
 Verbo Transitivo Indireto é aquele que a ação não passa diretamente para a
pessoa ou coisa sobre que recai. Exemplo: gostar, obedecer.

O complemento do verbo transitivo direto é o objeto direto. O complemento do


verbo transitivo indireto é o objeto indireto.

Voz do Verbo

Outro ponto importante no estudo dos verbos é analisar em que voz ele se
encontra. As vozes verbais são ativa, passiva, reflexiva e neutra.

Voz Ativa Thiago Santos Silva


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É quando a ação verbal é praticada pelo sujeito. Ele é o agente da ação verbal.

Exemplo: O rato comeu o queijo.

Voz Passiva

Na voz passiva a pessoa ou coisa a quem se atribui a ação verbal recebe a ação, em
vez de praticá-la.

Exemplo: O carro foi lavado pelo menino.

Voz Reflexiva

A Voz Reflexiva pode ser entendida como a união entre a Voz Passiva e a Voz Ativa.
O sujeito pratica e, simultaneamente, sofre os efeitos da ação verbal.

Exemplo: Tereza cortou-se.

Voz Neutra

É o caso em que o sujeito nem pratica nem recebe a ação verbal.

Exemplo: Maria Joaquina é linda.


Flexão do Verbo

Você já ouviu falar em conjugação verbal? A conjugação nada mais é que o


conjunto de flexões de um verbo. Primeiro, vamos aprender quais são os modos
verbais.

Modo Indicativo

Nesse modo, a ação expressa pelo verbo é exercida de maneira real e definida, seja
numa afirmação, seja numa negação.

Exemplos: fazem, compro, mando, tenho, estais, veem.

Modo Subjuntivo

No Modo Subjuntivo o verbo precisa estar subordinado a um outro verbo para ter
sentido. Entenda melhor no exemplo a seguir.

Exemplo: “Quero que estude”.

O verbo “estude”, nesse caso, está no modo subjuntivo, pois seu sentido está
Thiago Santos Silva
dependendo do verbo “quero”.
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Modo Imperativo 096.730.874-74

É o modo verbal dos “mandões”, pois são utilizados para a passar a ideia de ordem.

Exemplo: “Apareça agora em minha frente”.

“Apareça” está no modo imperativo.

Formas Nominais do Verbo

Sabia que os verbos podem se tornar substantivos ou adjetivos? Eles exercem essas
funções quando estão em suas formas nominais. São elas:

 Gerúndio
 Infinitivo
 Particípio

Entenda cada uma dessas formas a seguir.

Gerúndio

É a forma nominal do verbo terminada em “ndo”, que indica uma ação continuada.
Exemplos: amando, vivendo, correndo, fluindo, participando.

Infinitivo

É o “nome” do verbo. Nessa forma, não há variação de modo, tempo, número ou


pessoa.

Exemplos: crescer, amar, correr, partir, repor, vender.

Particípio

Já o particípio, é a forma verbal terminada em “ado/ido”.

Exemplos: comprado, vendido, amado, corrompido, mesclado, vivido, construído.

Tempo do Verbal

Já que o verbo indica a realização de uma ação, ou o resultado dela, faz muito
sentido que exista variações de tempo dessas ações. Afinal, elas podem ser
realizadas, ou ter resultados, no passado (ou pretérito), no presente ou no futuro.
Thiago Santos Silva
Por isso, existem os seguintes tempos verbais:
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 Presente
 Pretérito imperfeito
 Pretérito perfeito
 Pretérito mais-que-perfeito
 Futuro
 Futuro do presente
 Futuro do pretérito

Por enquanto, vale a pena você saber apenas quais são os tempos. Em breve
publicaremos algo mais detalhado sobre os tempos verbais aqui no Segredos de
Concurso.

Verbo Auxiliar

São auxiliares os verbos que complementam o sentido de outros verbos (chamados


principais). São verbos auxiliares na Língua Portuguesa:

 Ter
 Haver
 Ser
 Estar
Exemplos: “Eu tenho visto muitos pássaros”.

“Tenho”, neste caso, cumpre a função de verbo auxiliar.

Verbos Regulares

Os verbos regulares são aqueles em que o radical permanece invariável durante


toda a sua conjugação. Um verbo regular não modifica sua estrutura quando é
modificado nas várias pessoas.

Exemplos: louvar, vender, partir.

Veja a conjugação do partir vender no presente do indicativo:

 Eu parto
 Tu partes
 Ele parte
 Nós partimos
 Vós partis
 Eles partem

Em todas as pessoas o radical “part” é mantido.


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Verbo Irregular thiagosilvaa953@gmail.com
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Ao contrário do verbo regular, o verbo irregular sofre modificações em seu radical
quando é conjugado.

Exemplos: perder, fazer, ferir, caber.

Veja a conjugação do verbo ferir no presente do indicativo:

 Eu firo
 Tu feres
 Ele fere
 Nós ferimos
 Vós feris
 Eles ferem

Perceba a mudança no radical. De “fir” para “fer”.

Verbos Anômalos

Existem dois verbos anômalos:

 Ser
 Ir
Enquanto os verbos irregulares sofrem mudanças no radical, os verbos anômalos
simplesmente mudam de radical. Veja o verbo “ser” conjugado no presente do
indicativo:

 Eu sou
 Tu és
 Ele é
 Nós somos
 Vós sois
 Eles são

Verbos Defectivos

Os verbos defectivos são aqueles que possuem deficiência na conjugação. Eles não
possuem todas as formas verbais.

Exemplos: reaver, precaver, falir.

Como conjugar o verbo falir na primeira pessoa? Não existe!

Verbos Abundantes

São os verbos que possuem Thiago


dupla forma,
Santosgeralmente
Silva no particípio. Veja alguns
exemplos: thiagosilvaa953@gmail.com
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 Findado/findo
 Limpado/limpo
 Benzido/bento
 Envolvido/envolto
 Emergido/emerso
 Frigido/frito
Advérbio

Vamos a mais uma classe de palavras importantíssima: o Advérbio.

Os advérbios nada mais são que palavras que modificam os verbos, os


adjetivos e até mesmo outros advérbios.

Existem advérbios de 7 tipos:

1. Lugar – abaixo/acima, dentro/fora, adiante/atrás…


2. Tempo – ainda, antes, depois, cedo, tarde, logo…
3. Modo – ademais, depressa, só, também…
4. Negação – não, nada…
5. Afirmação – deveras, sim, certo, certamente…
6. Dúvida – porventura, acaso, talvez…
7. Intensidade – bastante, mais, menos, muito, pouco…

É bom ficar atento também às locuções adverbiais. Expressões com duas ou mais
palavras que cumprem a mesma função dos advérbios, em qualquer dos 7 tipos
citados.

Preposição

As preposições são conectivos, palavras invariáveis (não têm variação de


número, gênero etc) que ligam o complemento à palavra completada.

O termo que vem antes de uma preposição é chamado antecedente. O termo que
vem depois é chamado consequente.

Preposições Essenciais

São aquelas que só desempenham essa função.


Thiago Santos Silva
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Exemplos: de, desde, a, até, para, por, trás, sob…
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Preposições Acidentais

São palavras de outras classes que são empregadas como preposição


eventualmente.

Exemplos: durante, menos, mediante, salvo, conforme…

Conjunção

Tal qual as preposições, as conjunções são conectivos, mas em vez de ligar


palavras elas ligam orações.

Exemplos: porque, mas, nem, e, que…

Lembre que um período é um conjunto de uma ou mais orações que fazem sentido.
Veja um período onde a conjunção “e ” é aplicada:
 Tereza viajou e Manoel ficou triste

“Tereza viajou” é uma oração. “Manoel ficou triste” é outra oração. A conjunção “e”
faz a conexão entre elas duas.

Interjeição

Chegamos à última classe de palavra: a Interjeição. Podemos definir a Interjeição


como a expressão sucinta do pensamento e/ou emoção.

Existem 10 tipos de Interjeição:

1. Dor (ai! ui!)


2. Alegria (ah! eh!)
3. Desejo (oxalá! tomara!)
4. Admiração (puxa! quê!)
5. Animação (eia! coragem!)
6. Aplauso (bravo! apoiado!)
7. Aversão (irra! chi!) Thiago Santos Silva
8. Apelo (olá! psit! alô! socorro!)
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9. Silêncio (psiu! caluda!) 096.730.874-74
10. Interrogação/Espanto (hem!)

Emprego dos sinais de pontuação


A ortografia oficial de uma língua é o conjunto de regras e padrões que
definem a forma correta de escrita das palavras (emprego das letras), bem como o
uso correto dos sinais de acentuação, emprego do sinal indicativo de crase e dos
sinais de pontuação.

Os sinais de pontuação representam os recursos que usamos quando


escrevemos com objetivo de reproduzir pausas como a vírgula e entonação como o
ponto de interrogação. Os sinais de pontuação também servem para dar coerência
e coesão ao texto, para que ele seja bem compreendido.

Vírgula (,)
A vírgula marca pausas indicando que os termos por ela separados não formam
uma unidade sintática, apesar de estarem na mesma oração.

A vírgula pode ser usada em diversas situações como:


Separar o vocativo: João, vá ao supermercado comprar carne.
Separar termos que possuem mesma função sintática na oração: O bêbado, chorou,
gritou, brigou e, enfim, sossegou.
Separar o aposto: Caio, irmão de Arthur, veio assistir à palestra.
Separar os nomes dos locais de datas: Vila Velha, 30 de março de 2019.
Separar orações adjetivas explicativas: A animação, que você sugeriu para mim, é
muito legal.
Separar o adjunto adverbial no início ou meio da oração: Naquele tempo, havia mais
contato entre as pessoas.
Separar elementos repetitivos: Eu estou com muita, muita, muita pressa!
Separar elementos de uma enumeração: meus sorvetes preferidos são os de
baunilha, coco, morango e chocolate.
Separar termos coordenados assindéticos: Vim, vi, venci. (Júlio César)
Para separar as orações subordinadas adjetivas explicativas: Os jogadores de
basquete, que são profissionais, recebem altos salários.
Indica a supressão de uma palavra, normalmente do verbo: Eu comi uma torta de
chocolate; meu filho, de coco.

Ponto (.)
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Em abreviaturas como: Sr. ou Ltda.
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Ponto final (.)


É usado no final de frases declarativas e imperativas para indicar uma pausa total:
O João foi jogar bola.

Ponto e vírgula (;)


O ponto e vírgula é usado para indicar uma pausa maior do que a vírgula, sem
indicar o fim da ideia. Fica entre a vírgula e o ponto final.
Pode ser usado para:
Separar itens enumerados:
A gramática se divide em:
Fonética;
Fonologia;
Sintaxe;
Semântica;
Estilística.
Separar um período que já se encontra dividido por vírgulas: Eu prefiro estudar
matemática; meu filho, geografia; minha esposa, história.
Para alongar a pausa antes das conjunções adversativas: Pode contar com minha
ajuda e empenho; mas, não se esqueça de dar o seu máximo.
Ponto de Interrogação (?)
É usado para indicar uma pergunta direta: Você quer comer uma pizza hoje?

Ponto de Exclamação (!)


O ponto de exclamação é usado em frases exclamativas para indicar espanto,
admiração, alegria, raiva, surpresa ou desejo. Pode ser usado também em
interjeições e frases imperativas para indicar uma ordem.
Viajaremos hoje!
Que horror! Agora você excedeu.
Faça agora!
Coragem!

Dois-pontos (:)
Para dar uma pausa em uma frase que ainda não terminou, quando se faz uma
citação ou para introduzir uma fala. Pode ser para dar um exemplo ou uma
enumeração.
Vá na padaria e compre para mim: leite, pão, manteiga e café

Ela respondeu: não, eu não quero!


Thiago Santos Silva
Reticências (…) thiagosilvaa953@gmail.com
São usadas para indicar suspensão, interrupção ou dar ideia de continuidade de
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vários outros itens. Pode ser usada para extrair uma parte de um texto ou transmitir
dúvidas, hesitação,…

(…) ele estava saindo da casa, mas (…)


(…) ele saiu da casa naquele momento.
Você pode até estar certo, mas…
Sabe… preciso te dizer uma coisa: eu não te amo mais.

Aspas (“”)
As aspas são usadas para destacar uma parte do texto, como citação de alguém,
expressões estrangeiras, gírias e etc…
“Não tenha medo de ter ideias ruins, ruim é não ter ideias.” (Seth Godin)
Não esqueça de me dar um “feedback.”
O Pedro está sempre “antenado.”

Parênteses ( )
Dar mais informações sobre algo ou simplesmente indicar algo.
Exemplos de uso dos parênteses:
Os artigos sofrem flexão em gênero (masculino e feminino) e em número (singular e
plural).
Ele insistiu (mas ninguém acreditou) que foi considerado o melhor aluno da escola.
(…) e seres humanos dos raios ultravioletas (causador de envelhecimento precoce)
emitidos pelo Sol.

Travessão (–)
O travessão é indicado para introduzir uma fala ou separar uma oração.
O travessão é usado, principalmente, para introduzir uma fala no discurso direto.
Pode ser usado também para separar uma oração intercalada da oração principal.
— Por que você diz isso? — falou Haddock.
Precisamos ter fé – disse o padre – que tudo tem solução.

Hífen (-)
Normalmente para unir palavras: Quarta-feira, guarda-chuva, decreto-lei.

Apóstrofo (’)
Usado para suprimir de letras ou palavras: Pingo d’água, Vozes d’Africa ou ‘stamos.

Concordância verbal e nominal


A concordância verbal é estabelecida entre o verbo e o sujeito da oração. A
concordância nominal é estabelecida entre Silva
Thiago Santos o núcleo do sintagma nominal e os
termos determinantes.
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Concordância é um processo utilizado pela língua para marcar formalmente as
relações de determinação ou dependência morfossintática existentes entre os
termos dos sintagmas no interior das orações. Essas relações morfossintáticas entre
os termos de uma oração podem ser feitas por meio da concordância verbal (entre
o verbo e o sujeito da oração) e nominal (entre o núcleo do sintagma nominal e seus
termos determinantes).

Vejamos cada uma das concordâncias:

Concordância Nominal

A concordância nominal é estabelecida entre o núcleo de um sintagma nominal em


suas flexões de gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural) e todos
os termos que o determinam.

Observe o exemplo:
As tigelas dos gatos são antigas.
Núcleo
do sintagma

Regra geral de concordância nominal


Os adjetivos, pronomes, artigos, numerais e particípios (sintagmas nominais
determinantes) concordam em gênero e número com o núcleo do sintagma
nominal que determinam, isto é, flexionam-se em gênero e número de acordo com
as flexões do elemento substantivo (substantivo, pronome ou numeral substantivo)
a que se referem.

Sintagmas nominais determinantes


 Adjetivos

 Pronomes adjetivos
 Artigos
 Numerais
 Particípios

Sintagmas nominais determinados


 Substantivos

 Pronomes
 Numerais substantivos
Lembre-se de que os sintagmas nominais determinantes concordam em gênero e
número com os sintagmas nominais determinados.
Thiago Santos Silva
Veja o exemplo: thiagosilvaa953@gmail.com
Bonitas são as flores do meu jardim.
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Casos especiais de concordância nominal


→ Adjetivos pospostos aos substantivos

Modificação de dois ou mais substantivos


Quando um ou mais adjetivos modificam dois ou mais substantivos que os
antecedem, há duas possibilidades de concordância.

a) O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo mais próximo.


Exemplo:
O macaco e a onça enfurecida foram para a parte de trás da jaula.
Macaco: substantivo masculino, singular
onça: substantivo feminino, singular
enfurecida: adjetivo feminino, singular.

Note que, nesse caso, entendemos que o adjetivo refere-se somente ao segundo
substantivo – onça (enfurecida).
b) O adjetivo flexiona-se no plural.
Exemplo:
O macaco e a onça enfurecidos foram para a parte de trás da jaula.
Macaco: substantivo masculino, singular
onça: substantivo feminino, singular
enfurecidos: adjetivo masculino, plural.

Note que, nesse caso, entendemos que o adjetivo refere-se a todos os


substantivos (macaco e onça) que o antecedem.

Lembre-se de que, na Língua Portuguesa, caso os substantivos a serem


modificados por um adjetivo no plural sejam de gêneros (feminino e masculino)
diferentes, a concordância é feita no masculino.

Exemplo:
As meninas do 6º B e o menino do 7º A são encrenqueiros.

Modificação de substantivos que expressam gradação de sentido

Quando há uma sequência de substantivos no singular cujo encandeamento sugere


a ideia de gradação, os adjetivos podem ser flexionados no plural ou concordarem
em número com o substantivo mais próximo.
Exemplos: Thiago Santos Silva
Gostaria de pedir frango ethiagosilvaa953@gmail.com
costela bem passados.
Gostaria de pedir frango e costela096.730.874-74
bem passada.

Note que a opção pela concordância no singular enfatiza a ideia de gradação, já que
destaca a última palavra da sequência.

→ Adjetivos antepostos aos substantivos

Modificação de dois ou mais substantivos

Quando os adjetivos concordam em gênero e número com o primeiro substantivo da


sequência.
Exemplos:
Gosto de comer deliciosos cajus, mangas e graviolas no verão.
Gosto de comer deliciosos cajus, manga e graviola no verão.
Note que, no segundo exemplo, o adjetivo masculino plural caracteriza apenas
o substantivo masculino plural 'cajus'.

Modificação de dois ou mais nomes próprios ou de parentesco

a) Os adjetivos devem ser flexionados no plural.


As maravilhosas Maria da Silva e Lúcia Vieira são nossas melhores vendedoras.
Maravilhosas: adjetivo feminino no plural.
Maria da Silva e Lúcia Vieira: substantivos femininos.

Adjetivos na função de predicativo

Devemos flexionar o adjetivo no plural quando este desempenha a função sintática


de predicativo de um sujeito ou objeto cujo núcleo seja ocupado por mais de
um substantivo.
Exemplo:
A mãe e a filha pareciam tristes com aquela situação.
Mãe e filha: sujeito composto.
Tristes: predicativo do sujeito.

Casos
específicos

 Obrigado/obrigada

Como o agradecimento sugere certa adjetivação, obrigado ou obrigada devem


concordar com a pessoa que fala, ou seja, com aquela que está
agradecendo. Mulheres dizem obrigada, homens dizem obrigado.
Exemplo:
Thiago Santos Silva
Mariana disse obrigada a thiagosilvaa953@gmail.com
todos os convidados.
096.730.874-74
 Menos

Tanto na função de pronome adjetivo quanto na função de advérbio, 'menos' é


sempre invariável. Isso significa que a flexão de gênero não é possível e, portanto, a
palavra “menas” não existe na nossa língua.
Exemplo:
Ela é menos questionadora do que ele.

 Mesmo e próprio

Os pronomes de reforço, como são chamados, devem concordar em gênero e


número com a pessoa a que fazem referência.
Exemplos:
As alunas mesmas que organizaram o evento.
Eles próprios construíram suas casas neste condomínio.

 Meio/Meia

A palavra 'meio' pode ser utilizada como numeral ou como advérbio, dependendo
da palavra que a modifica.
a) Quando determina um substantivo, ela funciona como um numeral adjetivo e,
portanto, deve concordar em gênero com o substantivo.
Exemplo:
Adicione meia colher de açúcar.
b) Quando modifica um adjetivo, sua função é de advérbio e, portanto, é invariável.
Exemplo:
Marisa é meio gastadeira, e seu marido está desempregado.

 Bastante

A palavra 'bastante' pode ocupar a função de adjetivo ou advérbio, dependendo da


palavra que a modifica.
a) Quando modifica um substantivo, tem valor de adjetivo e, portanto, deve
concordar em número com o substantivo a que se refere.
Exemplo:
Os meninos ficaram bastantes doentes com a mud ança no clima.
b) Quando ela modifica um adjetivo, sua função e de advérbio e, portanto,
é invariável.
Exemplo:
João considerou bastante difíceis as questões do simulado.
Thiago Santos Silva
 Anexo e incluso thiagosilvaa953@gmail.com
096.730.874-74
Anexo e incluso são adjetivos que devem concordar com o substantivo que
modificam.
Exemplos:
Segue anexo o documento solicitado.
Segue anexa a fotografia para cadastro.
Os alunos estão inclusos no progr ama de assistência estudantil.
A pasta de materiais está inclusa no valor da matrícula.

 É proibido, é bom e é necessário

Essas expressões adjetivas devem concordar com o substantivo que as modifica.


Existem dois casos.

a) O adjetivo deve concordar em gênero e número com o substantivo caso


o substantivo, que atua como núcleo do sujeito da oração, venha precedido
de artigo ou outro elemento determinante.
Exemplos:
A sabedoria é necessária, sobretudo nos momentos mais difíceis.
É proibida a entrada de crianças com menos de 1,20 m.
A receita do frango caipira com polenta é muito boa.
b) O adjetivo deve permanecer no masculino singular quando o substantivo, que
atua como núcleo do sujeito da oração, não é precedido por qualquer outro
elemento que o determine.
Exemplos:
É proibido bebida destilada na festa.
É necessário inteligência na resolução do problema.

Concordância
Verbal

A concordância verbal é estabelecida entre o verbo, em suas flexões de


número (plural e singular) e pessoa (1ª, 2ª e 3ª), e o sujeito da oração com o qual ele
se relaciona.

Em alguns casos, o sujeito aparece após o verbo, o que não afeta as relações
de concordância. O verbo deve concordar com o núcleo do sujeito em número e
pessoa.

Casos especiais de concordância verbal com sujeito simples

 Thiago Santos Silva


Expressões partitivas + substantivo/pronome:
thiagosilvaa953@gmail.com
096.730.874-74
Quando o sujeito apresenta expressão partitiva, ou seja, aquela que sugere uma
“parte de alguma coisa”, seguida de substantivo ou pronome no plural,
o verbo pode ficar no singular ou ir para o plural.
Exemplos:
A maioria dos alunos não estuda para o simulado.
O verbo ficou no singular porque a concordância foi feita com
o substantivo 'maioria', que é o núcleo do sujeito da oração.
A maioria dos alunos não estudam para o simulado.

O verbo passa para o plural caso a concordância seja feita com o substantivo que
sucede a expressão partitiva, no núcleo do adjunto adnominal.

 Porcentagem

Quando o sujeito apresenta apenas a expressão numérica de uma porcentagem,


o verbo deve concordar com o valor da expressão numérica.
Exemplos:
27% deixaram de ir às urnas neste ano.
Apenas 73% compareceram às urnas neste ano.
Aqueles 27% que não votaram terão que se justificar no TRE.
Quando a expressão indicativa de porcentagem for seguida de um substantivo,
transforma-se em uma expressão partitiva e, por isso, o verbo poderá concordar
com o numeral ou com o substantivo.
Exemplo:
1% dos eleitore s votaram nulo.
1% dos eleitores votou nulo.

 Expressões fracionárias

Em expressões fracionárias, o verbo deve concordar com o numerador (o número


que aparece acima do traço) da fração.
Exemplo:
No município de Tajuí, 1/3 dos eleitores é homem , ou seja, 2/3 são mulheres.

 Expressão indicativa de quantidade aproximada

Quando o sujeito é constituído de qualquer expressão que indique quantidade


aproximada, como mais de, menos de, perto de, cerca de, etc., seguida de numeral,
o verbo concorda com o substantivo que segue essa expressão.
Exemplos:
Thiago Santos
Cerca de vinte e sete artistas prestigiaram Silva
o evento.
Mais de um aluno ficou dethiagosilvaa953@gmail.com
recuperação em Matemática.
Uma semana e um dia se passaram 096.730.874-74
e ainda não tenho notícias dele.

Pronomes relativos

 Pronome relativo 'que'


a) Quando o pronome relativo 'que' atua como sujeito e introduz uma oração
subordinada adjetiva, o verbo deverá concordar em número e pessoa com o termo
da oração principal ao qual o pronome relativo faz referência.
Exemplo:
Foi Joana que fez esse bolo.

b) Quando o pronome relativo 'que' for antecedido, na oração principal, pela


expressão 'um(a) do(a)', o verbo da oração adjetiva vai para o plural.
Exemplo:
Pastor alemão é uma das raças caninas que melhor vigiam residências.

c) Quando a intenção é a de destacar o sujeito do grupo, o verbo deve ser utilizado


no singular.
Exemplo:
Pastor alemão é uma das raças caninas que mais vigia residências.
 Pronome relativo 'quem'

Quando o sujeito da oração é o pronome relativo 'quem', o verbo pode concordar


com o antecedente do pronome ou com o próprio nome na 3ª pessoa do singular
(ele/a).
Exemplo:
Fui eu quem reservou/reservei a hospedagem.

 Pronomes indefinidos e interrogativos

a) Quando o sujeito apresenta expressões construídas com pronomes


indefinidos ou interrogativos no plural, seguidos de preposição 'de' e
dos pronomes 'nós' e 'vós', o verbo é flexionado no plural, mas pode também
concordar em pessoa tanto com o pronome indefinido – na 3ª pessoa – como com
o pronome pessoal.
Exemplo:
Alguns de nós poderão/poderemos saber a verdade ainda hoje.

b) Quando o pronome indefinido ou interrogativo estiver no singular,


o verbo concordará com a pessoa pronominal
Thiago Santos –Silva
3ª do singular.
Exemplo: thiagosilvaa953@gmail.com
Nenhum de nós merece sofrer. 096.730.874-74
 Pronomes de tratamento

Quando o sujeito é constituído de um pronome de tratamento, o verbo vai


sempre para a 3ª pessoa (singular ou plural), dependendo do número do pronome.
Exemplo:
Desejo que Vossa(s) Excelência(s) tenha(m) um excelente dia.

Substantivos
a) Quando o núcleo do sujeito é um substantivo coletivo, o verbo deve estar
no singular.
Exemplo:
O cardume seguiu a jangada durante vinte minutos.
b) Quando o núcleo do sujeito é um substantivo que apresenta forma plural, mas
tem sentido singular, o verbo deve permanecer no singular.
Exemplo:
Férias é essencial para todo trabalhador e estudante.
c) Quando o substantivo é antecedido por determinante, o verbo passará para
o plural.
Exemplo:
Meus óculos são indispensáveis para que eu consiga trabalhar.
d) Quando o núcleo do sujeito é constituído de um substantivo próprio que
apresenta forma plural, o verbo fica no singular caso o substantivo não seja
antecedido por um determinante.
Exemplo:
Amores possíveis é o melhor filme nacional que já vi.

e) Quando o substantivo próprio for antecedido por determinante – artigo, pronome


ou numeral, o verbo irá para o plural.
Exemplo:
Os Estados Unidos são o destino perfeito para quem é consumista.

Casos especiais com sujeitos compostos

 Sujeito Posposto

a) Quando o sujeito composto é posposto ao verbo, há duas possibilidades de


realizar a concordância. A primeira é o verbo no plural concordando com todos
os núcleos; a segunda é o verbo no singular concordando apenas com o núcleo mais
próximo caso ele esteja no singular.
Thiago Santos Silva
Exemplos: thiagosilvaa953@gmail.com
Entraram na sala o professor e os096.730.874-74
alunos.
Entrou na sala o professor e os alunos.

Regência verbal e nominal


O que é regência verbal e nominal?

A regência verbal e nominal é uma relação de interdependência entre


termos visando uma oração com sentido mais específico e completo.

Por exemplo, quando alguém diz “as estratégias…”, espera-se que essa
pessoa complete a ideia. Afinal, ela está falando sobre estratégias de quê?

Então, já sabemos que esse termo exige a presença de um outro para que se
complemente, certo? Por isso, ele é chamado de termo regente ou subordinante.

Pensando nisso, podemos completar a oração da seguinte forma:


“As estratégias de ensino devem ser pensadas de forma criativa pelos educadores.”

Nesse caso, “ensino” está complementando a frase, certo? Por isso, ele é
chamado de termo regido ou subordinado.
Pronto! Passamos pela primeira fase. Agora, vamos entender as diferenças
entre regência verbal e nominal.

O que é regência nominal?

Sempre que o termo regente for um substantivo, adjetivo ou advérbio (um nome),
estamos falando de regência nominal. Nesse caso, é necessário o uso de preposição
entre o termo regente e o termo regido.

O exemplo que citamos anteriormente trata-se de um caso de regência nominal!

Então, vamos continuar com ele para você entender melhor:


“As estratégias de ensino devem ser pensadas de forma criativa pelos educadores”
Já vimos aqui que:
 Estratégias é o termo regente;
 Ensino é o termo regido.

Logo, a preposição é o termo “de”, que serve justamente para conectar os dois
elementos garantindo o entendimento da oração.
Na regência nominal, as preposições podem ser utilizadas de forma simples,
contraídas ou combinadas com artigos ou pronomes. As preposições mais comuns
em nesse caso são: Thiago Santos Silva
 de; thiagosilvaa953@gmail.com
 para; 096.730.874-74
 a;
 com;
 em;
 por.

Vamos conferir mais um exemplo?


“Ela se sentiu apaixonada pelo parque”
 Termo regente: apaixonada
 Termo regido: parque
 Preposição: pelo (contração de “por”+“o”)

O que é regência verbal?

Quando o termo regente é um verbo, estamos falando de regência verbal.

Porém, nesse caso, pode haver ou não o uso de uma preposição.

Se há a intermediação de uma preposição entre o termo regente e o seu


complemento em um caso de regência verbal, o termo subordinado é chamado
de objeto indireto e, o subordinante, de verbo transitivo indireto. Caso contrário,
o termo regido é chamado de objeto direto e o regente de verbo transitivo direto.
Regência verbal com preposição

Como você viu, quando o verbo é transitivo indireto, significa que é


obrigatória a presença de uma preposição para estabelecer a regência.
O objeto que vem depois é, portanto, indireto.

Para saber se objeto é indireto, a pergunta para encontrar o complemento


do verbo deve ser “de quê”, “para quê”, “de quem”, “para quem” ou “em quem”.

Assim, o termo regido deverá vir acompanhado da preposição e, em seguida,


o artigo, se preciso for.

Para ficar mais fácil de entender, vamos aos exemplos!


“Ele afirmou não se lembrar da conversa.”

Nesse caso,
 Termo regente: lembrar (verbo transitivo indireto)
 Termo regido: conversa (objeto indireto);
 Preposição: da (contração de “de” + “a”)

“A menina não respondeu à pergunta.”


Thiago
 Termo regente: respondeu Santos
(verbo Silvaindireto).
transitivo
thiagosilvaa953@gmail.com
 Termo regido: pergunta (objeto indireto)
096.730.874-74
 Preposição: à (contração da preposição “a” + artigo “a”)

Para ficar mais fácil, separamos alguns exemplos de preposições utilizadas em


regência verbal. Confira:
 a;
 ante;
 até;
 após;
 de;
 desde;
 em;
 entre;
 com;
 contra;
 para;
 por;
 perante;
 sem;
 sobre;
 sob.

Agora, veja alguns exemplos de contração de preposição:


 à (a+a);
 ao (a+o);
 do (de+o);
 das (de+as);
 destes (de+estes);
 no (em+o);
 numa (em+uma);
 pela (por+ela).

Regência verbal sem preposição

Para saber se a oração que você está analisando se trata de uma regência
verbal sem preposição, ou seja, com objeto direto, a pergunta para o termo
regente — ou seja, o verbo — será “o quê” ou “quem”.
Assim, o termo regido será acompanhado apenas por artigo quando for necessário.

Confira os exemplos:
“Ele fez o trabalho com antecedência, por isso tirou nota boa”

Nesse caso,
 Termo regente: fez (verbo transitivo direto)
 Termo regido: trabalhoThiago
(objeto Santos
direto) Silva
thiagosilvaa953@gmail.com
“Ela quer um acessório novo.” 096.730.874-74

Assim,
 Termo regente: quer (verbo transitivo direto)
 Termo regido: acessório (objeto direto)

Nos casos acima, os temos “o” e “um” são artigos, ou seja, palavras que se
antepõe ao substantivo com a função de particularizar ou indefinir o nome.

Emprego do sinal indicativo de crase


A crase não é um acento é a contração de duas letras “a” em uma só
utilizando o acento grave (`) no “a”.

PREPOSIÇÃOA + AARTIGO

Para usar a crase é necessário ter uma preposição “a” e o artigo “a” de
palavras femininas.
Existem muitas regras para se usar a crase que acabam confundindo o
estudante, então tentarei simplificar para facilitar o aprendizado, mas no final
coloquei as regras para caso você queira aprofundar sobre o assunto.

DICA 1

Como a crase é só com palavras femininas é só substituir a palavra por uma


masculina equivalente e se o a (s) se transformar em ao (s) é por que deve-se usar a
crase.

Exemplos 1

Aquela aluna nunca presta atenção a aula.

Substituir por ensinamentos

Aquela aluna nunca presta atenção ao ensinamento. (Não ficou estranho, então
leva crase)

Correto: Aquela aluna nunca presta atenção à aula.

Exemplo 2 Thiago Santos Silva


thiagosilvaa953@gmail.com
096.730.874-74
Estou mandando a revista a ela

Substituir por ele

Estou mandando a revista ao ele. (Ficou estranho, então não leva crase)

Correto: Estou mandando a revista a ela

Exemplo 3

Estou indo a academia

Substituir por clube

Estou indo ao clube. (não ficou estranho, então leva crase)

Correto: Estou indo à academia

DICA 2
Substituir o “a” por “para a”, “da”, “na” e “pela”, se não ficar estranho deve usar a
crase.

Exemplo 1

Estou indo a academia

Substituir por “para a”

Estou indo para a academia (não ficou estranho, então usa crase)

Correto: Estou indo à academia

Obs.: Esta substituição de “para a” é muito utilizada quando envolve nomes de


lugares

Exemplo 2

Fui a Inglaterra

Substituir por “para a”


Thiago Santos Silva
thiagosilvaa953@gmail.com
Fui para a Inglaterra (não ficou estranho, então usa crase)
096.730.874-74

Correto: Fui à Inglaterra

Exemplo 3

Fui a Curitiba

Substituir por “para a”

Fui para a Curitiba (ficou estranho, não usa crase)

Correto: Fui a Curitiba.

DICA 3

Substituir “vou a” por “volto da” (da (preposição de + a))

Exemplo 1

Vou a São Paulo


Substituir por “volto da”

Volto da São Paulo (ficou estranho não usa crase)

Correto: Vou a São Paulo.

Exemplo 2

Vou a Bahia

Substituir por “volto da”

Volto da Bahia (não ficou estranho, então usa crase)

Correto: Vou à Bahia

Estas dicas te ajudarão em grande parte das situações, mas não em todas, então
infelizmente existem regras que devem ser utilizadas para acertar todas as
questões.
Thiago Santos Silva
thiagosilvaa953@gmail.com
ATENÇÃO: Uma das melhores maneiras de fixar conteúdos é fazendo questões de
096.730.874-74
concursos:

Quando usar a crase:

1 – Antes de palavras femininas.

Antes de palavras femininas com frases que tem substantivos e adjetivos que
solicitam a preposição “a” se referindo algo.

Ex.: Aquela aluna nunca presta atenção à aula.

Devemos obedecer às regras do condomínio

2 – Expressões que indiquem horas, somente no caso de horas definidas e


especificadas ocorrerá a crase:

Retornaremos à meia-noite.

Chegaremos em Vitória às 8 horas

Às duas horas da tarde viajaremos


3 – locuções adverbiais que expressem ideia de tempo, lugar e modo.

À tarde, à noite, à direita, à esquerda, à vontade, às claras, às vezes, às pressas, à


espera

Ex.: Os embalos de sábado à noite.

Vire na próxima à direita

Às vezes chegamos tarde para o almoço

4 – Locuções prepositivas

À mercê de, às custas de, à moda de, à maneira de, à exceção de,

Ex.: O aluno foi aprovado à custa de muita dedicação

Obs.: Frases que subentende “à moda de” ou “à maneira de” leva crase também
(Esta situação é a única maneira que vai crase com palavras masculinas também)

Exs.: Bife à milanesa (subentende que é à moda de Milão, então leva crase).
Thiago Santos Silva
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Bife a cavalo (não leva acento) 096.730.874-74

Churrasco à gaúcha (à maneira dos gaúchos)

5 – Locuções conjuntivas

À proporção de, à medida que

Ex.: à medida que ficamos mais velhos aprendemos a lidar melhor com nossas
perdas

6 – Preposição “a” com pronome demonstrativo

“a”(ou “as”)

Ex.: Sua calça é idêntica à de meu filho.

7 – Pronomes relativos “a qual” e “as quais”, depende do que vem antes

Regrinha: Troca o que vem antes por palavras masculinas e “ao” ou “aos” e se não
ficar estranho usa crase
Exemplo 1

Há cidades mineiras as quais não consigo me comunicar.

Substituir por municípios mineiros aos quais

Há municípios mineiros aos quais não consigo me comunicar (não ficou estranho,
então leva crase)

Correto: Há cidades mineiras às quais não consigo me comunicar

Exemplo 2

Aquela é a moça a qual lhe falei

Substituir por moço ao qual

Aquele é o moço ao qual lhe falei (se não ficou estranho, então usa crase)

Correto: Aquela é a moça à qual lhe falei


Thiago Santos Silva
8 – Aquele(s), aquela(s), aquilo(s)
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Substituir por “a este”, “a esta” e “a isto” sem perder o sentido

Exemplos 1:

Voltei, então, aquele hotel que gostei muito!

Substituir por “a este”

Voltei, então, a este hotel que gostei muito! (não perdeu o sentido, então leva
crase)

Correto: Voltei, então, àquele hotel que gostei muito!

Exemplo 2:

Dediquei aquela mulher esta música.

Substituir por “a esta”

Dediquei a esta mulher esta música. (não perdeu o sentido, então leva crase)
Correto: Dediquei àquela mulher esta música.

Exemplo 3

Refiro-me aquilo que aconteceu no jogo de ontem.

Substituir por “a isto”.

Refiro-me a isto que aconteceu no jogo de ontem. (não perdeu o sentido, então leva
crase).

Correto: Refiro-me àquilo que aconteceu no jogo de ontem.

9 – Expressão “à vista”

Vendo à vista (leva crase no sentido de não vender parcelado (a prazo)).

Vendo a vista sem a crase têm outros sentidos como: (tampar os olhos, olhando a
paisagem ou mesmo vendendo os olhos).

QUANDO NÃO USAR A CRASE


Thiago Santos Silva
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Antes de palavras masculinas 096.730.874-74

Gosto de caminhar a pé.

Palavras repetidas mesmo se forem femininas

Precisamos conversar frente a frente.

Antes de verbo

Minha filha está aprendendo a tocar violão.

Antes de palavras femininas no plural antecedidas pela preposição a:

A bolsa de inglês foi dada a mulheres brasileiras.

Se o “a” também estiver no plural levará crase.

A bolsa de inglês foi dada às mulheres brasileiras.


Antes da maioria dos pronomes

Desejamos a todos um feliz ano novo.

Pronomes que pode usar crase: Dona, senhora, senhorita

Eu falei à senhora não me procurar mais.

Expressões que sugerem ideia de futuro ou distância

A aula terminará daqui a pouco

Antes de dia da semana

De segunda a quinta

Obs.: Só haverá crase se definirmos o dia da semana

Abriremos somente às terças-feiras

Antes de numeral (Com exceção de horas)


Thiago Santos Silva
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A praia fica a 100 metros daqui 096.730.874-74

CASOS ESPECÍFICOS PARA USAR CRASE

Antes da palavra terra

Usa crase no sentido de planeta Terra ou se a localidade está determinada

Os soldados chegaram a terra. (Terra indeterminada, não leva crase)

Eles foram à terra de meus pais (terra determinada, então leva crase)

Os astronautas voltaram à terra. (Planeta terra)

Antes da palavra casa

Mesma regra: se especificar usa a crase

Volta a casa mais tarde (casa indeterminada, não usa crase)


Volta à casa de meus pais mais tarde (casa determinada; usa crase).

Casos facultativos (pode ou não usar)

Antes de pronomes possessivos femininos minha, sua e tua

Ontem na aula fizeram referência a minha tia

Ontem na aula fizeram referência à minha tia

Antes de nomes próprios femininos (se especificar o nome leva obrigatoriamente


crase)

Enviei e-mail a Cristina

Enviei e-mail à Cristina

Enviei e-mail à Cristina do supermercado (especificou de onde é a Cristina)


Thiago Santos Silva
Depois da palavra até
thiagosilvaa953@gmail.com
096.730.874-74
Pedro foi até a piscina

Pedro foi até à piscina

Atenção: Existem situações que o contexto da frase deve ser levado em


consideração para colocar ou não a crase.

Até a casa ficou debaixo d’água (sem crase, pois se colocar a crase ele estaria indo
até a casa)

Colocação dos pronomes átonos

Estudar sobre a colocação dos pronomes átonos (próclise, mesóclise e ênclise) é


saber sobre as posições que os pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos,
vos, os, as, lhes) ocupam em relação ao verbo, as quais, podem ser três: antes do
verbo (próclise), no meio do verbo (mesóclise) e depois do verbo (ênclise).
Próclise

Usa-se a próclise nos seguintes casos:


 Palavras ou expressões negativas (não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de
modo algum) puxam o pronome para antes do verbo. Exemplo: Não me faça essa
desfeita!
 As conjunções subordinativas (quando, se, porque, que, conforme, embora, logo,
que) também puxam o pronome para antes do verbo. Exemplo: É necessário que o
coloque na mesa.
 Com os advérbios também ocorrem à próclise. Exemplo: Talvez o conheça disso.

Obs: Aparecendo a vírgula depois do advérbio deixará de atrair o pronome.

Exemplo: Aqui, casaram-se (não se começa o período com o pronome oblíquo


átono).
 Com pronomes relativos, demonstrativos e indefinidos. Exemplo: Isso me faz bem!
Thiago Santos Silva
 Em frases interrogativas. Exemplo: Quando me falará sobre aquilo?
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 Em frases exclamativas. Deus lhe guarde!
 Com o verbo no gerúndio antecedido de preposição “em”. Exemplo: Em se tratando
comer, ela entende!
 Com formas verbais proparoxítonas. Exemplo: Nós o amávamos!

Mesóclise
 Usa-se o pronome oblíquo átono quando o verbo estiver no futuro do presente ou
no futuro do pretérito. Exemplo: Oferecer-me-ão uma promoção./Convidar-me-iam
para o evento.

Obs.: Aparecendo uma palavra atrativa, a próclise será obrigatória. Exemplo: Não
(palavra atrativa) me convidarão para o evento.
Ênclise
É usada principalmente nos seguintes casos:

 Quando o verbo inicia a oração. Exemplo: Trouxe-me um copo d’água.


 Quando o verbo estiver no imperativo afirmativo. Exemplo: Arrependa-se agora!
 Quando o verbo estiver no infinitivo impessoal. Exemplo: Eu não quis exaltar-me.
 Quando o verbo estiver no gerúndio (sem a preposição em). Exemplo: Ela
foi segurando-a até o quintal.

Reescrita de frases e parágrafos do texto

Para fazer uma reescrita de frases e parágrafos de um texto, nós devemos


ter muita atenção na gramática, ou seja, nos erros de pontuação, concordância
verbal e nominal, regência verbal e nominal, o uso da crase e a colocação
pronominal. Thiago Santos Silva
thiagosilvaa953@gmail.com
Uma troca de posição da096.730.874-74
vírgula, por exemplo, pode alterar o sentido da
frase.

As frases reescritas devem manter a informação essencial do texto utilizando


vocabulários e expressões do texto original e a ordem das palavras para que o texto
mantenha seu sentido.

Deve-se prestar a atenção na ordem das palavras para que o texto não mude
de sentido.

Devemos também prestar atenção no tempo verbal

A Reescrita pode ser feita através de substituição de palavras ou de trechos de


textos utilizando:

Sinônimos, antônimos, locução verbal, verbos por substantivos e vice-versa, voz


verbal, conectivos de mesmo valor semântico:

Sinônimos: palavras que possuem significados iguais ou semelhantes

Ex.: Aquele carro está com problema


Aquele automóvel está com defeito.

Antônimos: palavras que possuem significados diferentes, ou seja, significados


opostos.

Ex.:

O homem estava bravo.

O sujeito não estava tranquilo.

Locução verbal: É a união de verbos com a função de apenas um.

Ex.:
Thiago Santos Silva
Vou ler este livro para meu filho
thiagosilvaa953@gmail.com
096.730.874-74
Lerei este livro para meu filho

Verbo por substantivo e vice-versa: Você transforma uma oração verbal em oração
nominal ou vice-versa.

Caminhar = caminho

Resolver = resolução

Trabalhar = trabalho

Estudar = estudos

Beijar = beijo

Ex.:

O trabalho é essencial para a vida

Trabalhar é essencial para a vida


Voz verbal: A voz assumida pelo verbo indica se o sujeito é agente ou paciente da
ação.

Ex.:

Eu vi a mulher no supermercado

A mulher foi vista por mim no supermercado

Conectivos com mesmo valor semântico

Os conectivos como conjunção, preposição e advérbio ajudam a dar sentido às


orações.

Conectivos de adição: Além disso, ainda mais, também, e…

Conectivos de certeza: Por certo, certamente, com certeza…

Conectivos de condição: Caso, eventualmente, se.


Thiago Santos Silva
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Conectivos de conclusão: Em suma, em conclusão, enfim…
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Conectivos de tempo: Enfim, logo, então, logo depois, logo após…

Dentre outros conectivos.

Ex.:

Por certo, eu vencerei esta partida.

Certamente, eu vencerei esta partida.

Significação das palavras

Substituição de palavras ou de trechos de texto


O que são Sinônimos?

Para começar a entender sobre significação das palavras, vamos ao conceito de


sinônimo:
Palavras que possuem significado próximo.
Exemplo: casa, residência, moradia, morada, lar, etc.

Observe que nós não dissemos que o seu significado é igual, mas próximo.

É porque sinônimos não são equivalentes. É difícil encontrar um que seja perfeito,
ou seja, uma palavra cujo significado seja exatamente igual ao de outra.

Para você entender do que estamos falando, veja: Comprei uma nova casa.

É diferente (e estranho) de dizer: Comprei um novo lar.

Os sinônimos são um excelente recurso em textos, para retomada de


elementos que inter-relacionam partes do texto. Assim, evita-se o uso repetitivo de
um termo.

O que são Antônimos?

Já os antônimos são o contrário dos sinônimos, isto é, representam


significados opostos das palavras.

Exemplo: mau e bom; mal e bem; constrói e destrói, dormi e acordei, claro e
escuro, perto e longe etc. Thiago Santos Silva
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Você sabe o que é Polissemia?

Sinônimos e antônimos são bem conhecidos, não é mesmo? Mas, você sabe o que é
polissemia?

Polissemia é a possibilidade de uma palavra ter diversos significados,


dependendo do contexto onde ela aparece.

Vamos tomar como exemplo, o termo “cabo”.

Se somente falarmos a palavra isolada, você pode achar que estamos nos
referindo ao posto militar, ao cabo de uma vassoura, ao cabo de uma faca etc.

E banco? Pode ser a instituição financeira ou um tipo de assento. O mesmo


acontece com manga, que pode ser a fruta ou a parte de uma roupa.

O significado de cada palavra dependerá de como ela será utilizada. Tomemos o


primeiro caso como exemplo, para formação de frases que dotarão o termo de
sentido.

 O cabo Arthur compareceu ao treinamento nesta manhã (cabo = posto


militar).
 O cabo da faca está enferrujado.
 Coloque o cabo da vassoura para cima.

Monossemia

Ao falarmos de polissemia, vimos que uma única palavra pode ter diversos
significados (poli).

Em se tratando de monossemia, temos o caso em que a palavra tem apenas


um significado (por isso a presença do radical mono).

A palavra cabeça, por exemplo, é polissêmica porque pode ser referida


quando se menciona a parte do corpo. Mas também o líder de um grupo (o cabeça
dos escoteiros, por exemplo).

Já no caso de estetoscópio, que é uma palavra monossêmica, isso não


acontece. Isto é, não há como pensar em outra significação que não seja o
instrumento utilizado pelo médico.

O que são Homônimos?

No conteúdo de significação das palavras geralmente os candidatos estudam


bastante a parte de sinônimosThiago
e antônimos.
Santos Silva
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Mas as bancas têm cobrado algo além: você sabe o que são os Homônimos e
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Parônimos?

Homônimos são palavras que possuem a mesma pronúncia (podendo ou não ter a
mesma grafia), mas seus significados são diferentes. Veja os exemplos abaixo:

 Ascender (subir) e acender (colocar fogo, ligar).


 Acento (sinal gráfico) e assento (local onde se senta).
 Cheque (forma de pagamento) e xeque (jogo de xadrez).
 Concerto (sessão musical) e conserto (reparo).
 Esterno (osso do peito) e externo (relacionado ao exterior).
 Tacha (prego pequeno) e taxa (imposto).

Nos casos mencionados temos homônimos homófonos, ou seja, são palavras


que possuem a mesma pronúncia e o mesmo som.

Quando os homônimos possuem a mesma grafia e o mesmo som, eles são


chamamos de homônimos perfeitos. Exemplos:

 Cedo – “Eu cedo meu assento para idosos” (verbo ceder) e “Cheguei cedo ao
estádio” (advérbio de tempo).
Porém, se a grafia for a mesma, mas a pronúncia for diferente, o significado
também será. Veja o caso de almoço: “O almoço está na mesa” (refeição) e “Eu
almoço ao meio-dia” (verbo almoçar).

O mesmo acontece com gosto: “Esta comida está com gosto bom” (substantivo)
e “Eu gosto de ler romances” (verbo gostar).

Quando isso acontece, os homônimos são chamados de homógrafos. Ou seja,


possuem a mesma grafia.

O que são Parônimos?

Parônimos são palavras diferentes, porém sua grafia e pronúncia são muito
parecidas. Vou mostrar vários casos para você entender o que são parônimos:

 Absolver (tirar a culpa) e absorver (aspirar).


 Despensa (armário para guardar mantimentos) e dispensa (ato de
dispensar).
 Eminente (elevado) e iminente (prestes a ocorrer).
 Delatar (denunciar) e dilatar (alargar).
 Flagrante (evidente, pego no flagra) e fragrante (perfumado).
 Inflação (alta de preços) e infração (violação).
Thiago Santos Silva
 Soar (produzir som) e suar (transpirar).
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 Tráfego (trânsito) e tráfico (comércio ilegal).
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A diferença entre Denotação e Conotação

Denotação é a capacidade que as palavras têm para apresentar um sentido literal,


objetivo.

Conotação é o oposto, ou seja, as palavras apresentam sentido figurado, simbólico.


Atente-se aos exemplos para entender melhor.

Denotação

Veja exemplos do emprego da denotação:

 Simone chegou atrasada ao trabalho hoje.


 Andressa vai jantar com seu namorado na pizzaria.

As duas frases mencionadas são bem objetivas, não é mesmo? Você entendeu que
Simone hoje se atrasou para o trabalho, e que Andressa vai jantar na pizzaria com o
namorado.
Conotação

Na conotação o sentido literal não acontece. Veja os exemplos:

 Meu namorado é um porto seguro.


 Edson é muito burro em Matemática.

O sentido figurado está bem presente nos exemplos acima. Afinal, namorados, em
sentido literal, não podem ser portos seguros, locais para atracar barcos.

E pessoas não são animais, como no exemplo de Edson não ser inteligente em
Matemática. Foram utilizados símbolos para mostrar a segurança que o namorado
traz para a pessoa, e também para mostrar que Edson precisa estudar mais para se
dar bem em Matemática.

A diferença entre Hiperônimo e Hipônimo

Um hiperônimo é uma palavra que possui significado mais abrangente, enquanto


um hipônimo é um termo com significado mais restrito.

Veja os exemplos:

 Thiago Santos
Material escolar é um hiperônimo Silva
de caneta.
 thiagosilvaa953@gmail.com
Caneta é um hipônimo de material escolar.
 Ferramentas de marcenaria096.730.874-74
é um hiperônimo de serrote.
 Serrote é um hipônimo de ferramentas de marcenaria.

Quando se restringe um item (caneta, serrote), temos um caso de hipônimo.

Quando se abre uma categoria (material escolar, ferramentas de marcenaria),


temos um caso de hiperônimo.

Formas Variantes

Outro ponto para você atentar são as formas variantes. São as palavras que podem
ser escritas de mais de uma forma, sem que haja grafia incorreta por conta de seu
emprego.

Confira alguns exemplos (todas as escritas estão corretas):

 Marcelo possui uma cicatriz no abdome.


 Marcelo possui uma cicatriz no abdômen.
 Os cabelos de Marta são loiros.
 Os cabelos de Marta são louros.
 Naquele bar há dois bêbados.
 Naquele bar há dois bêbedos.
 É a sua vez de embaralhar as cartas.
 É a sua vez de baralhar as cartas.
 Ricardo teve um infarto ontem.
 Ricardo teve um enfarte ontem.

Palavras e expressões latinas

A depender do concurso que você fizer, principalmente aqueles da área jurídica,


as palavras e expressões latinas podem causar dificuldades na sua prova.

Esse é um tópico da significação das palavras bem esquecido pelos candidatos


(portanto, um diferencial fantástico para você).

Conheça a seguir o significado de palavras e expressões latinas que costumam


figurar tanto em linguagem formal quanto informal.

Ao contrário de palavras como tablet e layout, elas não podem ser aportuguesadas,
devendo ser escritas em sua forma original.

Por este motivo, precisam ser grafadas com indicação de sua origem estrangeira,
com itálico, sublinhado, negrito ou entre aspas. Veja:
Thiago Santos Silva
Ad hoc thiagosilvaa953@gmail.com
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Quando uma pessoa foi nomeada para assumir um cargo específico, ou então para
indicar a finalidade de algo. É sinônimo de: para isto, para tal fim, de propósito.

Exemplo: Para a palestra da aula inaugural, chamamos um especialista ad hoc.

A priori

Aplica-se a casos onde não foi feita verificação dos fatos, apenas baseando-se em
pressupostos.

É uma expressão bastante utilizada na Filosofia e seus sinônimos são: a princípio,


em princípio e à primeira vista.

Exemplo: A priori, dará tudo certo.

A posteriori

Neste caso, a expressão é utilizada baseando-se em acontecimentos previstos e


realizados, partindo-se dos efeitos para as causas. Seus sinônimos são de seguida,
depois.
Exemplo: Só poderei afirmar se dará certo a posteriori.

Carpe diem

Significa aproveitar o presente ao máximo, sinônimo de aproveite o dia.

Exemplo: Carpe diem! A vida é curta e os momentos felizes são efêmeros.

Curriculum vitae

Algumas palavras são mais frequentes no nosso vocabulário, do que outras,


e curriculum vitae com certeza é uma das mais comuns.

Esta expressão latina quer dizer conjunto de dados que constituem a vida de uma
pessoa.

É um documento pessoal onde constam os dados pessoais, profissionais e


acadêmicos de uma pessoa que busca uma oportunidade de emprego. Sinônimo:
currículo. Abreviatura: CV.

Exemplo: O curriculum vitae de César está em sua mesa.

Data venia Thiago Santos Silva


thiagosilvaa953@gmail.com
É uma forma cordial de introdução de contra-argumentação. A expressão é
096.730.874-74
comumente utilizada no setor jurídico e também em debates acadêmicos.

É sinônimo de com a devida vênia, com o devido respeito, dada a licença, dada a
permissão.

Exemplo: Data venia, apresento minha opinião sobre o caso.

Grosso modo

Expressão bastante utilizada na Língua Portuguesa, grosso modo significa que algo
foi feito de modo impreciso, sem detalhes ou pormenores.

Sinônimo de aproximadamente, mais ou menos, sumariamente, de modo genérico.

Exemplo: O Concurso da Petrobrás teve, grosso modo, três mil candidatos.

Habeas corpus

Também bastante conhecida em nosso vocabulário, a expressão quer dizer que


uma medida jurídica foi tomada para proteger cidadãos com mobilidade restrita por
autoridades legítimas. Sinônimo de salvo-conduto.
Exemplo: O habeas corpus do deputado foi negado, então ele continuará em
detenção.

In memoriam

Homenagem feita a pessoas que já faleceram, utilizada em diversos contextos


(convites, dedicatórias, obituários, epitáfios) e também quando o autor já é
falecido, com publicação póstuma de sua obra. Sinônimo de em memória, em
lembrança.

Exemplo: Dedico este livro a meu pai (in memoriam), que tanto me incentivou a
escrevê-lo.

Lato sensu

Utilizada sempre que se refere a sentido mais amplo, extenso. Nos casos
acadêmicos, ocorre quando um curso de pós-graduação de menor duração visa
uma especialização. Sinônimo: em sentido amplo.

Exemplo: A pós-graduação lato sensu, que Silmara faz, acontece aos sábados.

Stricto sensu
Thiago Santos Silva
O contrário de Lato sensuthiagosilvaa953@gmail.com
é Stricto sensu, ou seja, algo mais restrito, como um curso
096.730.874-74
de maior duração que visa uma especialização (mestrado ou doutorado).

Exemplo: A pós-graduação stricto sensu, que Silmara faz, acontece aos sábados.

Per capita

Indicação de valor por cabeça ou valor por pessoa, com utilização em dados
estatísticos. Sinônimo de por cabeça.

Exemplo: A renda per capita do Brasil baixou.

Sinequa non

Condição onde algo é indispensável. Seus sinônimos: fundamental, imprescindível,


essencial, sem a qual não.

Exemplo: Temos que viajar imediatamente, é uma condição sinequa non.


Status quo

Indicação da situação atual. É a forma reduzida de outra expressão latina, in statu


quo ante, indicação de como as coisas estavam antes.

Sinônimos: situação vigente, situação atual, estado atual, posição atual.

Exemplo: Nossa empresa irá progredir, segundo seu status quo.

Sui generis

Quer dizer algo único, sem igual, um caso peculiar. Sinônimo de único em seu
gênero.

Exemplo: A generosidade de Ieda é sui generis.

Arcaísmo

Arcaísmo é a utilização de palavras antigas, que perderam seu uso na


linguagem culta. Eram utilizadas por pessoas de outras épocas e foram substituídas
por termos mais modernos, mas que são sinônimos.
Thiago Santos Silva
thiagosilvaa953@gmail.com
Vou apresentar alguns arcaísmos aqui, para você se familiarizar com seu
096.730.874-74
significado (como fizemos nas palavras e expressões latinas), porque os arcaísmos
podem constar em questões, principalmente de interpretação de texto, em textos
literários. Veja os exemplos:

 Botica = farmácia.
 Ladroa = ladra.
 Pera = para.
 Soldo = obrigação no arrendamento de terra.
 Tença = posse.
 Vosmecê = você.
 Aguça = pressa.
 Absolto = absolvido.
 Dada = doação.
 Embora = em boa hora.
 Escala = escada.
 Franquia = sinceridade.
 Graveza = gravidade.
 Pertinência = pertença.

Com a criação diária de novas palavras e expressões, os termos que utilizamos


hoje e são tidos como modernos podem ser os arcaísmos de amanhã.
O pronome “vós”, por exemplo, em breve poderá se tornar um caso deste tipo.
Você utiliza essa palavra no seu cotidiano? Provavelmente, não.

O arcaísmo literário é algo que acontece com frequência, sendo um recurso


linguístico que confere caráter nobre, rebuscado, a textos. Portanto, não pode ser
desprezado.

Reorganização da estrutura de orações e de períodos do texto

A reorganização da estrutura de orações e de períodos do texto é a mesma coisa


de sintaxe da oração e do período, que engloba o estudo também de frase, oração e
períodos.

Sintaxe da oração e do período


Vamos começar respondendo a seguinte pergunta:

O que é análise sintática?


Thiago Santos Silva
É uma parte da gramáticathiagosilvaa953@gmail.com
que estuda a relação entre as palavras de uma frase, ou
seja, é a função das palavras na 096.730.874-74
formação dos períodos para que as frases tenham
sentido.
Bom, agora é necessário sabermos o que seria exatamente uma frase, uma oração
e um período.

Frase
É uma sequência de palavras (pode ser formada por uma palavra apenas) com
sentido completo, podendo expressar emoções, ordens, ideias e etc…

Tipos de frases:

Frases interrogativas: Uma pergunta


Ex.: Você vai jogar bola?
Frases imperativas: Ordem ou pedido
Ex.:Hojea noite você vai fazer o dever de casa.
Frases exclamativas: Mostra um momento afetivo
Bons ventos o levem!
Frases declarativas: constatação de um fato, ou seja, afirmam ou negam algo de
maneira concreta.
Exs.: Ele acabou de sair (Afirmação)
Ela não foi trabalhar (Negativa)
Frases optativas: expressam desejo
Ex.: Espero que você consiga o emprego.

Oração
É uma frase que contém um verbo ou uma locução verbal.
Ex.: Meu pai está bravo comigo.

Período
É uma frase com uma ou maisThiago
orações,Santos Silva
podendo ser:
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Período simples é formada por uma única oração.


Ex.: O jantar hoje será macarronada.
Período composto é formada por duas ou mais orações.
Ex.: Comprarei aquela cadeira para dar para meu filho.

Funções sintáticas dos termos


Agora que sabemos o que é frase, oração e período fica mais fácil fazer a análise
sintática que analisa a estrutura (termos) do período e das orações que fazem parte
de um período.
Esses termos podem ser classificados conforme a posição que ocupam e a função
que desempenham na oração.
Termos Essenciais da oração:
São considerados fundamentais e são formados pelo sujeito e predicados na
oração.
Termos Integrantes da oração:
Completam o sentido da oração (verbos e nomes)
São formados pelo complemento verbal (objeto direto e indireto)
Complemento nominal e o Agente da passiva.

Termos Acessórios da oração:


Tem uma função secundária na oração e são formados pelo adjunto adnominal,
adjunto adverbial e o aposto.
Veremos agora cada um destes termos para você entender melhor:

Adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto e vocativo

Termos acessórios da oração:

Os termos acessórios da oração são aqueles que você pode até retirar da
Thiago
frase que você ainda entenderá Santos Silva
a mensagem, mas a ideia do texto poderá não ser
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totalmente compreendida, já que estes termos ajudam a explicar melhor esta
096.730.874-74
mensagem.

O termo acessório pode até ser dispensável, mas ele ajuda entender melhor
o substantivo, a caracterizar o ser e mesmo mostrar melhor uma circunstância.

Vamos dar um exemplo da importância de um termo acessório:

Amanheceu!

Já passou uma ideia

Mas poderíamos ampliar esta ideia acrescentando mais informações.

Hoje amanheceu frio!

Com as novas informações você entendeu melhor a mensagem

São termos acessórios o adjunto adnominal, adjunto adverbial, e o aposto.


Adjunto adnominal

O adjunto adnominal é o termo acessório que caracteriza um substantivo, pois tem


um valor adjetivo. Ele pode também ser desempenhado por um adjetivo, um artigo,
uma locução adjetiva, um pronome adjetivo e um numeral adjetivo.

Minha filha tem um vestido vermelho.

Muitas vezes as pessoas confundem o adjunto adnominal com o complemento


nominal. A diferença é que o adjunto adnominal pode ser retirado da frase que a
mensagem ainda é compreendida, mesmo que não na sua totalidade, pois ela só
tem uma função acessória, ou seja, ajuda a explicar. Já o complemento nominal é
indispensável para a compreensão do texto.

Adjunto adverbial

O adjunto adverbial é o termo da oração que indica um momento que passa uma
ideia de intensidade, de afirmação, de tempo, de lugar, de dúvida, de direção e etc…
e acaba intensificando o sentido de um adjetivo, verbo ou advérbio.
Thiago Santos Silva
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Adjunto adverbial de afirmação: Realmente, você estava certo!
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Adjunto adverbial de intensidade: Os documentos foram muito bem elaborados.

Adjunto adverbial de tempo: Voltarei ao sítio às cinco da tarde

Aposto

O aposto é um termo acessório que concede mais informações sobre um dos temos
da oração ampliando, explicando ou desenvolvendo melhor a ideia desses termo.

O aposto pode ser explicativo, enumerativo, resumidor e comparativo.

Aposto explicativo: Amanhã, sexta-feira, vou beber muito.

Aposto enumerativo: Já assisti vários tipos de esportes: futebol, voleibol, voleibol de


praia e etc…
Aposto resumidor: Bebidas, carne, carvão, tudo preparado para o churrasco.

Aposto comparativo: Viajarei para o Rio de Janeiro, cidade maravilhosa.

Vocativo

O vocativo não é um termo acessório da oração é um chamado ou uma solicitação


usado para se comunicar com quem se fala. Ele não se relaciona com outra
expressão da oração, diferenciando do aposto que tem relação com o restante da
oração. Ele é um termo independente, não combinando nem com o sujeito e nem
com o predicado.

João, sua mãe está bem?

Você viu a confusão na praia, prefeito?

Reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade


Thiago Santos Silva
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Dicas de correspondência e documentos oficiais:

1. Conceitos, elementos, características, natureza, classificação

De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, a redação


oficial “é a maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos e
comunicações. Interessa-nos tratá-la do ponto de vista do Poder Executivo”. Além
disso, continua dizendo que “é inaceitável que um texto legal não seja entendido
pelos cidadãos”. Logo, a sua natureza é normativa e deve nortear a elaboração de
comunicações oficiais.

2. Princípios da Redação Oficial

Os princípios que regem a Redação Oficial são 4: impessoalidade,


formalidade, concisão, nível de linguagem. A impessoalidade decorre da “ausência
de impressões individuais de quem comunica”, “da impessoalidade de quem recebe
a comunicação, com duas possibilidades”, “do caráter impessoal do próprio assunto
tratado”. É preciso ressaltar que como é o servidor público quem redige as
comunicações oficiais, necessita-se manter o grau de impessoalidade, sem
interferência da opinião.
Além disso, é necessário que haja formalidade, padronização, nas comunicações,
utilizando, para isso, os pronomes de tratamento. Já a concisão, de acordo com o
documento oficial, está presente no texto “que consegue transmitir um máximo de
informações com um mínimo de palavras”. Logo, o autor deve ter conhecimento
para redigir o texto e ainda saber revisa-lo.

Vale ressaltar que o nível de linguagem se dá pela utilização da norma culta,


por ser uma comunicação do Serviço Público, que tem como objetivo informar,
normatizar leis e decretá-las.

3. Pronomes e Expressões de Tratamento

Os pronomes de tratamento são usados para manter a formalidade,


impessoalidade e respeito para com as autoridades. Lembrando que a concordância
com esses pronomes ocorre na terceira pessoa do singular sempre. Veja abaixo
como deve ser usado:

“São de uso consagrado: Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:

a) do Poder Executivo; Presidente da República; Vice-Presidente da República;


Ministros de Estado; Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito
Thiago
Federal; Oficiais-Generais das Santos
Forças Silva
Armadas; Embaixadores; Secretários-
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Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial;
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Secretários de Estado dos Governos Estaduais; Prefeitos Municipais.

b) do Poder Legislativo: Deputados Federais e Senadores; Ministro do Tribunal de


Contas da União; Deputados Estaduais e Distritais; Conselheiros dos Tribunais de
Contas Estaduais; Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.

c) do Poder Judiciário:Ministros dos Tribunais Superiores; Membros de Tribunais;


Juízes; Auditores da Justiça Militar.

O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é


“Excelentíssimo Senhor”, seguido do cargo respectivo:

 Excelentíssimo Senhor Presidente da República,


 Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
 Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.

As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo


respectivo:

 Senhor Senador,
 Senhor Juiz,
 Senhor Ministro,
 Senhor Governador.

4. Abreviações, siglas e símbolos

As Reduções Ortográficas também são comuns em comunicados oficiais nas


redações. Entretanto, há certas regras para fazer a redução.

 Símbolos: eles são reduções conhecidas internacionalmente. Eles são escritos


com letra minúscula, sem ponto, sempre no singular, e quando símbolos
químicos (com letras maiúsculas, sem ponto).
 Siglas: são abreviaturas que servem para reduzir locuções substantivas
próprias. Elas são escritas em letras maiúsculas quando a sigla tiver três letras
ou quanto todas as letras forem pronunciadas. Observação: quando usar pela
primeira vez a sigla, recomenda-se explicar, entre parênteses, seu significado.
 Abreviaturas: para escrever as abreviaturas corretamente, necessita-se:
escrever a primeira sílaba e a primeira letra da segunda sílaba, seguida de
ponto, como em “adj.”. A abreviatura deve ter metade da palavra original,
caso contrário, é melhorThiago Santos
escrever Silva
por inteiro.
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5. Tipos de Documentos usuais na Correspondência Oficial


6. Correio eletrônico: cuidados e características que devem pautar o tratamento de
assuntos oficiais por meio da internet

Sabe-se o quanto o correio eletrônico tornou-se um meio de comunicação


barato e muito útil, sendo a principal ferramenta para a transmissão de
documentos. Como é muito flexível, o que se deve atentar impreterivelmente é
quanto ao uso dos pronomes adequados e uma linguagem correta.

Para que o correio eletrônico seja conhecido como documento legal, é


preciso que exista a certificação digital, a fim de atestar a identidade do remetente.
É indicado que se utilize o recurso de confirmação de leitura ou peça para o
remetente confirmar o recebimento. O campo assunto, por exemplo, deve ser de
fácil compreensão e de organização para ambos os envolvidos, remetente e
destinatário.

Tipos de documentos oficiais:

Como vimos acima, o Manual de Redação especifica a padronização de


comunicações oficiais, de modo que a redação dos atos possa seguir um padrão e
assim organizar as correspondências conforme a natureza do documento.

Há diversos documentosThiago Santos


oficiais, Silvao aviso, o telegrama, correio
como
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eletrônico. O Padrão Ofício, por exemplo, corresponde a uma diagramação única de
096.730.874-74
três documentos: ofício, memorando e aviso. Dessa forma, é possível uniformizar
todo o procedimento, garantir agilidade e segurança ao seguir as normas para
redigi-lo.

O Padrão Ofício conta de inúmeras partes. São elas:


• Tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede. Por
exemplo: Of. 123/2002-MME;
• Local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita;
• Assunto, contendo o teor do documento;
• Destinatário com nome e cargo;
• Textos (caso não seja apenas encaminhamento de documentos, deverá conter
um texto que tenha introdução, desenvolvimento e conclusão).
• Fecho;
• Assinatura, de quem enviou;
• Identificação do signatário;

Diagramação e estrutura do Padrão Ofício

As formas de diagramação do Padrão Ofício também são especificadas, como a


fonte utilizada (Times New Roman corpo12 no texto e 11 nas citações, e 10 nas
notas de rodapé), a paginação obrigatória após a segunda página, a paragrafação de
2,5 cm, espaçamento simples entre linhas e 6 pontos após cada parágrafo.
Como já dito, o Padrão Ofício serve para três documentos. “O aviso é
expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma
hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades”. E o
memorando é um tipo de comunicação estritamente interna. Aliás, é válido notar o
quanto o memorando tem como objetivo a rapidez e simplicidade. A sua tramitação
é ágil.

Em relação à forma e estrutura do aviso e ofício, é necessário seguir as


normas do Padrão Ofício e adicionar o vocativo. No cabeçalho ou rodapé, é preciso
conter: nome do órgão ou setor, endereço postal, telefone e endereço de correio
eletrônico. Já o memorando tem como diferença o destinatário, o qual deve ser
mencionado pelo cargo que ocupa.

Além do Padrão Ofício, há outros documentos que seguem regras


específicas, como a exposição de motivos (que é especificamente dirigido ao Vice-
Presidente da República ou ao Presidente da República), mensagem, telegrama, fax
e correio eletrônico.

É válido ressaltar que o correio eletrônico, o e-mail, é um documento que


permite maior flexibilidade e praticidade. Não se tem uma estrutura específica ou
normas, porém, é indicado que a linguagem seja compatível e adequada. Para o e-
mail possuir um valor documental, é necessário
Thiago existir certificação digital.
Santos Silva
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O telegrama também é outro documento que já foi superado por outros
mais inovadores e mais ágeis. Entretanto, se faz o uso dele quando não é possível o
uso do e-mail ou do fax. Sabe-se que o telegrama tem um valor elevado, por isso
que, se for ser utilizado, é necessário que seja conciso e claro. Não há um padrão a
ser seguido, porém, os próprios Correios têm uma estrutura pronta e padronizada,
que prima pela sintetização máxima da mensagem.

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