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Habilidades de Comunicação

Etapa 2

Síntese Reflexiva Filme: “Tempo de Despertar”

Aluna: Gabriela Debartolo Pereira

No dia 23 de outubro, durante a aula de habilidades de comunicação, tivemos a tarefa de fazer


uma síntese reflexiva sobre o filme “Tempo de Despertar”. O filme tem como conteúdo além da
relação médico paciente, como funciona a teoria e prática para a descoberta de um novo
medicamento, seus efeitos, dosagem, grupo de controle e a relação do principal afetado que
são as pessoas que necessitam dessa nova medicação sendo a mesma utilizada para uma
doença sem cura.

“Sacks escreveu em 1973 seu livro "Tempo de Despertar", um relato autobiográfico onde
conta sua experiência com pacientes que sofrem de uma condição chamada encefalite
letárgica e como saíram, pelo menos brevemente, de seus estados catatônicos com a
ajuda de um remédio.
A história foi adaptada em um filme homônimo em 1990, protagonizado por Robin Williams
e Robert De Niro e que teve três indicações ao Oscar.” (G1.globo.com, 2015).

O filme baseado no livro escrito pelo Neurologista Sacks descreve sua experiência pessoal
com pacientes que sofriam de uma catatonia, sequela derivada de uma encefalite letárgica.
A maneira como o médico repara determinadas ações especificas de uma parcela de
pessoas que estavam no hospital como “pegar a bola” expressa a grande importância da
observação que os profissionais da saúde devem se ater.

Como parte do seu interesse pelo grupo de pessoas e pelo diagnóstico a elas dados.
Durante o filme vemos seu grande esforço para demostrar que os pacientes ainda estavam
de alguma forma respondendo a estímulos do exterior. Quando conseguiu provar isso, se
interessou por uma forma de trata-los e voltarem ao seu estado ativo. Para isso se dedicou
em uma medicação utilizada para pacientes com Parkinson, Levadopa. A grande
intensão era retira-los desse estado de catatonia e reavaliar a atividade cerebral dos
pacientes, entretanto os resultados do medicamento eram imprevisíveis e por isso o
processo inteiro precisava ser muito cuidadoso. Utilizar pacientes em testes como
esses precisa da aprovação de responsáveis se não do próprio pacientes. No caso do
filme, foi necessário a aprovação da mãe do paciente Leonard. É importante também
falar do aspecto social da situação. Todas as informações devem ser necessárias para
a família, afinal uma esperança está sendo dadas a elas.

Durante o tratamento, as doses do medicamento vão aumentando até surtir um efeito


inesperado. O paciente voltou a um estado completamente ativo sem nenhuma
sequela, entretanto era como se o tempo congelasse, e ele não percebesse os anos
que haviam passado. Durante o período de adaptação, o relacionamento entre o
médico e o paciente se estreita. O tratamento é iniciado para outros pacientes, porém
o que ninguém esperava era os efeitos colaterais do medicamento como tiques e
espasmos nervosos. O ápice do filme é quando percebesse que o medicamento não
poderá ser mais administrado para o paciente e eles voltarão ao seu estado de
catatonia.

Durante o filme todo, nós como humanos, sentimos empatia pela situação
apresentada. Torcemos tanto pelo médico em suas pesquisas quanto pelos pacientes
pela sua melhora. Claro que a frustração quando o medicamento não dá certo nos
afeta, mas demostra realmente o que acontece cotidianamente. Quantas pesquisas no
mundo inteiro atualmente estão sendo efetuados para tratamento de doenças sem
cura como AIDS, câncer, ELA entre outras e ainda não surtiram resultados. Isso
demostra que todo o processo é algo muito meticuloso e deve ser feito esperando
resultados insertos. Esperamos pelo positivo, porém resultados não utilizáveis podem
acontecer. E lidar com essa frustração faz parte da profissão.

Acredito que a experiência em geral foi muito valida, gostei muito do filme e penso que
foi muito útil para o tema que estamos trabalhando durante esse semestre. A relação
médica paciente, toda a burocracia para o teste de novas medicações e a frustração.

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