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Etapa 2
“Sacks escreveu em 1973 seu livro "Tempo de Despertar", um relato autobiográfico onde
conta sua experiência com pacientes que sofrem de uma condição chamada encefalite
letárgica e como saíram, pelo menos brevemente, de seus estados catatônicos com a
ajuda de um remédio.
A história foi adaptada em um filme homônimo em 1990, protagonizado por Robin Williams
e Robert De Niro e que teve três indicações ao Oscar.” (G1.globo.com, 2015).
O filme baseado no livro escrito pelo Neurologista Sacks descreve sua experiência pessoal
com pacientes que sofriam de uma catatonia, sequela derivada de uma encefalite letárgica.
A maneira como o médico repara determinadas ações especificas de uma parcela de
pessoas que estavam no hospital como “pegar a bola” expressa a grande importância da
observação que os profissionais da saúde devem se ater.
Como parte do seu interesse pelo grupo de pessoas e pelo diagnóstico a elas dados.
Durante o filme vemos seu grande esforço para demostrar que os pacientes ainda estavam
de alguma forma respondendo a estímulos do exterior. Quando conseguiu provar isso, se
interessou por uma forma de trata-los e voltarem ao seu estado ativo. Para isso se dedicou
em uma medicação utilizada para pacientes com Parkinson, Levadopa. A grande
intensão era retira-los desse estado de catatonia e reavaliar a atividade cerebral dos
pacientes, entretanto os resultados do medicamento eram imprevisíveis e por isso o
processo inteiro precisava ser muito cuidadoso. Utilizar pacientes em testes como
esses precisa da aprovação de responsáveis se não do próprio pacientes. No caso do
filme, foi necessário a aprovação da mãe do paciente Leonard. É importante também
falar do aspecto social da situação. Todas as informações devem ser necessárias para
a família, afinal uma esperança está sendo dadas a elas.
Durante o filme todo, nós como humanos, sentimos empatia pela situação
apresentada. Torcemos tanto pelo médico em suas pesquisas quanto pelos pacientes
pela sua melhora. Claro que a frustração quando o medicamento não dá certo nos
afeta, mas demostra realmente o que acontece cotidianamente. Quantas pesquisas no
mundo inteiro atualmente estão sendo efetuados para tratamento de doenças sem
cura como AIDS, câncer, ELA entre outras e ainda não surtiram resultados. Isso
demostra que todo o processo é algo muito meticuloso e deve ser feito esperando
resultados insertos. Esperamos pelo positivo, porém resultados não utilizáveis podem
acontecer. E lidar com essa frustração faz parte da profissão.
Acredito que a experiência em geral foi muito valida, gostei muito do filme e penso que
foi muito útil para o tema que estamos trabalhando durante esse semestre. A relação
médica paciente, toda a burocracia para o teste de novas medicações e a frustração.