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seu terapeuta. Ela abriu seu coração de uma maneira pungente e comovente durante as
sessões. Com muitas lágrimas, ela contou sobre as extraordinárias dificuldades em sua
vida e sobre os problemas que tinha em casa e no trabalho.
Cerca de seis semanas depois dessas sessões, seu terapeuta disse a ela que seus
sintomas tinham uma gravidade suficiente para que ele receitasse um antidepressivo
para ela. O terapeuta escreveu a prescrição, explicou os efeitos colaterais que ela
poderia sofrer e se despediu dela com instruções de que começasse a usar o medicamento
imediatamente.
Os clínicos que combinam as duas abordagens devem estar cientes da “relação bimodal”
inerente ao duplo papel (Docherty et al., 1977). O paciente deve ser visto
Impresso por Danielle Jardim Ginnss, E-mail dani.25.jardim@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido
por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 26/10/2023, 20:14:15
simultaneamente como uma pessoa com perturbações e como um sistema nervoso central
doente. A primeira visão requer uma abordagem empática e subjetiva, enquanto a segunda
demanda uma abordagem objetiva e com um modelo médico. O clínico deve ser capaz de
alternar entre esses dois modelos de forma refinada, enquanto permanece atento ao
impacto dessa alternância sobre o paciente.
Referências
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Bowen M: Family Therapy in Clinical Practice. New York, Jason Aronson, 1978