Você está na página 1de 2

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

CURSO DE PSICOLOGIA
FICHAMENTO Nº 02

Aluno: Felipe Pires Pereira


R.A.: F2548E8
Semestre: 9º
Professora: Cristiane Ventura

Texto:

Beck, Judith S. Terapia cognitiva para desafios clínicos: o que fazer quando o
básico não funciona / Judith S. Beck; tradução Sandra Moreira de Carvalho. – Dados
eletrônicos – Porto Alegre: Artmed, 2007.

O capitulo traz de forma bem elucidativa e técnica a importância de construir


uma aliança terapêutica solida. Para isto a autora enriquece o capitulo com técnicas
e pequenos casos que contribuem para uma melhor compreensão por parte do leitor
dos desafios clínicos em relação a solidificação da aliança terapêutica.
Dando início ao capitulo a autora aborda a questão da expectativa dos
pacientes em relação ao terapeuta, trazendo a compreensão de que cada paciente
terá suas expectativas e que por mais que parecidas não devem ser lidas pelo
terapeuta como iguais a de outro paciente, pois tais expectativas podem estar
relacionadas diretamente ao terapeuta e sua atuação, outras a crenças negativas ou
positivas do próprio paciente quanto a suas capacidades. Neste sentido a autora
aponta para técnicas que auxiliam o terapeuta cognitivo no exercício da sessão, como;
Colaborar ativamente com o paciente. Demonstrar empatia, atenção e entendimento.
Adaptar o estilo terapêutico ao paciente. Aliviar a angústia. Solicitar feedback no final
das sessões.
Durante as sessões podem e muitas vezes ocorrem alguns desencontros entre
paciente e terapeuta o que pode gerar problemas para aliança terapêutica caso não
seja dada a devida atenção ao mesmos. Para isso a autora traz um conjunto de
técnicas eficazes na solução desses problemas na aliança terapêutica. Essas técnicas
estão sob três pilares identificados e aplicados pelo terapeuta, sendo a identificação
do problema o primeiro pilar, seguido da conceituação e estratégia para correção do
mesmo. Neste sentido vale ressaltar que ao aplicar as técnicas descritas o terapeuta
pode se haver com problemas relacionados a sua atuação durante a sessão, ao que
lhe caberá intervir por vezes se desculpando, se possível de forma que o paciente
também aprenda que desculpar-se pode ser benéfico e não necessariamente
necessita carregar uma carga negativa. Outra descoberta possível é das crenças do
paciente, que em muitos casos darão pistas de suas relações e seus comportamentos
para além das sessões, nas relações interpessoais da sua vida cotidiana.
Para fim desses destaques do texto, a autora ressalta que a relação terapêutica
pode ser utilizada para atingir metas no sentido de fortalecer a aliança terapêutica.
Para isso o terapeuta pode utilizar da relação com o paciente na sessão para realizar
uma psicoeducação e até mesmo para compreender como possivelmente algumas
pessoas reagem ao modo de pensar e se comportar do paciente.

Você também pode gostar