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CAPÍTULO I.............................................................................................................................................2
1. Introdução..........................................................................................................................................2
CAPÍTULO II............................................................................................................................................3
2. Entidade Leal.....................................................................................................................................3
2.1. Registo............................................................................................................................................3
2.1.1. Objecto....................................................................................................................................3
2.1.2. Factos sujeitos a registo predial............................................................................................4
2.2. Princípios do registo predial.....................................................................................................6
Princípio da oponibilidade a terceiros.................................................................................................6
2.3. Princípio da prioridade.............................................................................................................6
2.3.1. Princípio da legalidade......................................................................................................6
2.3.2. Princípio do trato sucessivo...............................................................................................6
2.3.3. Princípio da eficácia entre partes.....................................................................................7
2.4. Efeitos.........................................................................................................................................7
CAPÍTULO III..........................................................................................................................................9
3. Conclusão...........................................................................................................................................9
3.1. Bibliografia.......................................................................................................................................10
CAPÍTULO I
1. Introdução
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CAPÍTULO II
2. Entidade Leal
Uma entidade legal é uma organização que tem uma estrutura legal registrada ou legislada.
As entidades legais podem participar de contratos legais e são obrigadas a preparar
demonstrativos que registram seu desempenho. Uma empresa é um tipo de entidade legal.
2.1. Registo
O registo de entidades legais visa, essencialmente, dar publicidade à situação jurídica das
mesmas, tendo em vista a segurança jurídica. O registo definitivo constitui presunção de que o
direito existe e pertence ao titular inscrito, nos precisos termos em que o registo o define.
2.1.1. Objecto
O registo tem por finalidade dar a conhecer a qualidade de proprietário das pessoas singulares e
colectivas, sendo definido como obrigatório para a constituição das sociedades.
A falta de registo das sociedades implica que estas não possam prevalecer-se da qualidade de
comerciante em relação a terceiros, podendo, no entanto, serem chamadas a responderem pelas
obrigações e responsabilidades contraídas nesta qualidade.
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O incumprimento da obrigação de matricular leva ao pagamento de multa, sem prejuízo da
ocorrência de procedimento criminal. A multa será de montante variável, tendo em conta o
capital da sociedade.
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i. A transmissão de créditos garantidos por hipoteca ou consignação de rendimentos,
quando importe transmissão de garantia;
j. A afetação de imóveis ao caucionamento das reservas técnicas das companhias de
seguros, bem como ao caucionamento da responsabilidade das entidades patronais;
k. A locação financeira e as suas transmissões;
l. O arrendamento por mais de seis anos e as suas transmissões ou sublocações, excetuado o
arrendamento rural;
m. A penhora e a declaração de insolvência;
n. O penhor, a penhora, o arresto e o arrolamento de créditos garantidos por hipoteca ou
consignação de rendimentos e quaisquer outros atos ou providências que incidam sobre
os mesmos créditos;
o. A apreensão em processo penal;
p. A constituição do apanágio e as suas alterações;
q. O ónus de eventual redução das doações sujeitas a colação;
r. O ónus de casa de renda limitada ou de renda económica sobre os prédios assim
classificados;
s. O ónus de pagamento das anuidades previstas nos casos de obras de fomento agrícola;
t. A renúncia à indemnização, em caso de eventual expropriação, pelo aumento do valor
resultante de obras realizadas em imóveis situados nas zonas marginais das estradas
nacionais ou abrangidos por planos de melhoramentos municipais;
u. Quaisquer outras restrições ao direito de propriedade, quaisquer outros encargos e
quaisquer outros factos sujeitos por lei a registo;
v. A concessão em bens do domínio público e as suas transmissões quando sobre o direito
concedido se pretenda registar hipoteca;
w. Os factos jurídicos que importem a extinção de direitos, ónus ou encargos registados;
x. O título constitutivo do empreendimento turístico e suas alterações.
Estão, igualmente, sujeitas a registo as ações que tenham como fim, principal ou acessório:
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A reforma, a declaração de nulidade ou a anulação de um registo ou do seu
cancelamento;
As decisões finais proferidas nas ações anteriores, logo que transitem em julgado;
Os procedimentos que tenham por fim o decretamento do arresto e do arrolamento, bem
como, de quaisquer outras providências que afetem a livre disposição de bens; e
As providências decretadas nos procedimentos referidos anteriormente.
os factos sujeitos a registo só produzem efeitos contra terceiros depois da data do respetivo
registo, exceto:
O direito inscrito em primeiro lugar prevalece sobre os que se lhe seguirem relativamente aos
mesmos bens, por ordem da data dos registos e, dentro da mesma data, pela ordem temporal das
apresentações correspondentes.
A viabilidade do pedido de registo é apreciada em face das disposições legais aplicáveis, dos
documentos apresentados e dos registos anteriores, verificando-se especialmente a identidade do
prédio, a legitimidade dos interessados, a regularidade formal dos títulos e a validade dos atos
neles contidos.
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2.3.2. Princípio do trato sucessivo
O registo definitivo de constituição de encargos por negócio jurídico depende da prévia inscrição
dos bens em nome de quem os onera.
O registo definitivo de aquisição de direitos depende da prévia inscrição dos bens em nome de
quem os transmite, quando o documento comprovativo do direito do transmitente não tiver sido
apresentado perante o serviço de registo, com exceção dos casos de registo de aquisição com
base em partilha em que a inscrição prévia é sempre dispensada.
Os factos sujeitos a registo, ainda que não registados, podem ser invocados entre as próprias
partes ou seus herdeiros, com exceção da constituição de hipoteca cuja eficácia, entre as próprias
partes, depende da realização do registo.
2.4. Efeitos
O efeito declarativo e o efeito constitutivo do registo
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716.º n.º 2 do CC que o legislador considera o título da hipoteca um título constitutivo. Face à
visível contradição, levanta-se a questão de se saber se o título de hipoteca é constitutivo do
direito real de garantia ou se é o seu registo? Em alguma situação poderemos reclamar a
hipoteca, não registada, de um bem vendido a terceiro? Neste contexto, certo é que o comprador
adquiriu a coisa livre de quaisquer ónus ou encargos, na medida em que aquela hipoteca não foi
registada. Surge, assim, outra questão, que é a de saber se basta o título para provar que aquele
credor tem uma garantia hipotecária? Verificamos que a falta de registo da hipoteca gera
ininvocabilidade absoluta, pois o negócio, embora válido, não produz quaisquer dos efeitos a que
tende, ou seja, nem sequer as próprias partes podem valer-se da sua existência. Assim sendo, e de
acordo com os presentes fundamentos, consideramos que não deverá ser considerado como
constitutivo o título da hipoteca, tal como se presume do n.º 2 do art. 716.º do CC.
Assim, com exceção da hipoteca, pode dizer-se, então, que é por mero efeito do contrato que os
direitos reais sobre imóveis se constituem, sem ser necessário convocar o registo para a respetiva
validade. Neste alinhamento, Mouteira Guerreiro, na obra Publicidade e Princípios do Registo,
afirma que apesar da posição maioritária dos doutrinários e da jurisprudência, não se deve
considerar o sistema registal português simplesmente declarativo, isto porque, a hipoteca não
constitui exceção (“É um registo fundamental”) na medida em que para além desta, a penhora
também só produz efeitos através do registo bem como ainda os destaques. A realidade do
sistema registal em diversos países é a seguinte: na Alemanha, na Áustria, na Suíça, e ainda na
Austrália, os registos têm efeito constitutivo; já na França e na Itália, tal como nós, os registos
têm, em geral, efeito declarativo.
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CAPÍTULO III
3. Conclusão
Qualquer empresa iniciante no mercado moçambicano deve ser registada, embora o processo
possa variar dependendo do tipo de negócio, tal como esclarecemos acima. O registo é de
estrema importância na medida em que sem o mesmo não poderá haver oponibilidade a terceiros,
que pode culminar com vários problemas na esfera jurídica do empresário ou singlar.
Desta feita, importa salientar que estas informações servem apenas para propósitos de orientação
e facilitação; podendo ser necessária uma consulta a um especialista ou a uma entidade
governamental para atender às suas necessidades específicas.
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3.1. Bibliografia
FREITAS, José Lebre - A Ação Executiva Depois da Reforma, 5.ª edição. Coimbra: Coimbra
Editora, 2012. ISBN 9789723221145.
https://www.portaldogoverno.gov.mz/por/Empresas/Registos/Registo-de-Sociedades/Entidade-
Responsavel
https://coworklab.net/registo-de-empresas-em-mocambique/
https://www.acismoz.com/wp-content/uploads/2017/06/Comp-Reg-Guide-ed-5-PORT.pdf
https://www.portaldogoverno.gov.mz/por/Empresas/Registos/Registo-de-Sociedades/Descricao-
Geral
https://e-justice.europa.eu/content_land_registers_in_member_states-109-pt-pt.do?member=1
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