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Discentes: Docente:
Mariza De Castro Ribeiro Silva Manuel Nopeia
Mércio Luciano Salvador
Milton Rodolfo Zavala
Neca Virgílio Maciel
Nilza Sebastião Citora
Finalidade do registo......................................................................................................5
Objecto do registo..........................................................................................................5
Obrigatoriedade do registo.............................................................................................7
Órgãos do registo...........................................................................................................7
Princípio da legalidade...............................................................................................8
Eficácia do registo......................................................................................................8
Prioridade de registo..................................................................................................8
Vícios do registo............................................................................................................9
Causas de nulidade.........................................................................................................9
Prazo do registo...........................................................................................................10
Princípio de instância...............................................................................................10
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Dos actos do registo em especial.................................................................................10
Das matrículas..........................................................................................................10
Averbamento de alteração........................................................................................11
Das inscrições..............................................................................................................11
Factos a averbar...........................................................................................................12
Conclusão........................................................................................................................13
Bibliografia......................................................................................................................14
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Introdução
No presente trabalho da cadeira de Registo e Notariado, de carácter colectivo na qual
tem como tema principal, o Direito de Registo de Entidades Legais na qual o grupo
pretende dar a conhecer os critérios relevantes para o registos dessas entidades legais a
nível do ordenamento jurídico moçambicano, além do mais, pretendemos desta acarretar
conhecimento em torno do mesmo, procurando enriquecer o anteriormente conhecido.
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Direitos de registo de entidades legais
O registo é definido como sendo toda actividade administrativa destinada a dar
publicidade a certos actos ou direitos.
Finalidade do registo
O registo de entidades legais destina-se a:
Objecto do registo
a) As empresas comerciais;
b) As sociedades civis sob a forma comercial;
c) As associações, fundações, consórcios e cooperativas;
d) As representações de entidades estrangeiras e nacional;
e) Outras entidades a ele sujeitas pela lei;
f) Os factos a ele sujeitas, referentes às entidades mencionadas nas alíneas
anteriores.
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ACIS em colaboração com SAL&Caldeira Advogados Lda e GIZ Pro-Econ, O Quadro Legal para a
Constituição de Sociedades Comerciais. Edição V, 2012.
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Estão sujeitos ao registo:
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As decisões finais, com transito em julgado, proferidas nas acções e
procedimentos cautelares, referidos anteriormente;
As decisões judiciais com trânsito em julgado, de homologação ou rejeição das
deliberações das assembleias de credores que tenham aprovado, no respectivo
processo judicial, a concordar ou o acordo de credores, etc;
Sem prejuízo do estatuído nas disposições anteriores, a lei pode declarar ou sujeitar
outras entidades e factos a registar;
Obrigatoriedade do registo
Órgãos do registo
Para a matrícula das empresas comerciais e outras entidades legais e, bem assim, para o
registo dos factos correlativos, é competente qualquer conservatória do registo de
entidades legais. E referente às entidades legais estrangeiras com sede no território
nacional que tenham por objecto qualquer ramo de actividade em Moçambique, também
é competente qualquer conservatória de entidades legais. Por fim aplicam-se as
entidades legais estrangeiras que apenas estabeleçam no país sucursais ou outras
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espécies de representação social, bem como para o registo dos factos jurídico que lhe
respeitem.
Quando a entidade legal mudar a sede, deve requerer, em qualquer conservatória, que
seja averbada à matrícula a declaração da mudança da sede. Efectuado o averbamento, o
conservador deve remeter oficiosamente o processo à conservatória do lugar da nova
cede. Averbação consiste na acção de anotar, a margem do acento existente, facto
jurídico que venha a modifica-lo. É o acto acessório que vem depois do registo com o
objectivo de acrescentar factos aos elementos originais.
Princípio da legalidade
Eficácia do registo
Os factos sujeitos a registo, ainda que não registados, podem ser invocados entre as
próprias partes ou seus herdeiros, mas só produzem efeitos contra terceiros depois da
data do respectivo registo.
Prioridade de registo
O direito em primeiro lugar inscrito, prevalece sobre os quais por ordem da data da
apresentação, se lhe seguirem relativamente aos factos, quotas, partes sociais ou bens. O
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registo convertido em definitivo tem a prioridade correspondente à sua realização como
provisória.
Os factos comprovados pelo registo não podem ser impugnados em tribunal sem que
simultaneamente seja pedido o seu cancelamento. Não terão seguimento, após os
articulados, as acções em que não seja formulado o pedido de cancelamento.
Os efeitos do registo transferem-se mediante novo registo para o adquirente dos direitos
inscritos e extinguem-se por caducidade ou cancelamento.
Vícios do registo
O simples erro de cópia dos documentos, que não afecte o sentido e o alcance do facto
registado pode ser rectificado por iniciativa do conservador sem intervenção dos
interessados.
Causas de nulidade
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d) Tiver sido assinado por pessoa sem competência funcional, salvo nos
casos previstos na lei, etc.
Prazo do registo
O registo obrigatório deve ser requerido no prazo de três meses, a contar da data em que
o respectivo facto tiver sido titulado. Os interessados que não requererem dentro do
prazo legal o registo obrigatório dos factos a ele sujeitos incorrem na pena de multa.
Princípio de instância
O registo efectua-se a pedido dos interessados, salvo nos casos de oficiosidade previstos
na lei.
Das matrículas
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Antes de efectuar qualquer matrícula, deve a conservatória verificar, em face das
matrículas abertas, se a firma adoptada é susceptível de se confundir com outra já
registada e só no caso negativo abrirá matrícula definitiva.
Averbamento de alteração
Nenhuma alteração pode ser averbada à matricula quando resultante de facto sujeito a
registo, sem que haja sido requerido e efectuado o registo desse facto.
Das inscrições
O registo dos factos jurídicos a ele sujeitos, efectua-se por via de inscrição própria. As
inscrições correspondem sempre a uma ou mais matriculas e, nenhuma inscrição pode
ser lavrada, sem que previamente se efectue a matrícula da entidade legal a que a
mesma diz respeito.
A inscrição pode ser definida ou provisória, a inscrição pode ser provisório por natureza
ou por dúvida: é provisória por natureza a inscrição que, por virtude de disposição
expressa na lei, só como provisória possa ser requerida e efectuada; e por dúvidas a que,
tendo sendo sido requerida como definitiva, suscite duvidas ao conservador.
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Factos a averbar
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Conclusão
O registo obrigatório deve ser requerido no prazo de três meses, a contar da data em que
o respectivo facto tiver sido titulado e os registos mencionados nas disposições
anteriores são obrigatórios e devem ser requeridos nos prazos fixados, no regulamento
de registo de entidades legais.
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Bibliografia
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