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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO CARDEAL DOM ALEXANDRE DO

NASCIMENTO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, HUMANAS E ECONÓMICAS
CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO

DIREITO DAS SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIO

MALANJE/ISPCAN-2024
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO CARDEAL DOM ALEXANDRE DO
NASCIMENTO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, HUMANAS E ECONÓMICAS
CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO

DIREITO DAS SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIO

Período: noturno
Integrantes do Grupo:

Miranda Dala Wassamba


Nelson José Muanha
Sacramento Lumboa Miguel

Trabalho apresentado como requisito para


avaliação e obtenção de conhecimentos ligados a
cadeira de Direito Comparado, orientado pelo
docente Assunção Taveira.

MALANJE/ISPCAN-2024
Introdução_____________________________________________________________4
Objectivos______________________________________________________________5
Objectivo Geral:______________________________________________________5
Objectivos específicos:________________________________________________5
Justificativa do Estudo___________________________________________________5
Organização Judiciária___________________________________________________6
Organização judiciária dos Estados Unidos de América, um olhar sobre o Poder
Judiciário Common Law_______________________________________________6
Competência das Cortes federais e estaduais_______________________________7
A suprema corte americana___________________________________________8
Os tribunais estaduais_____________________________________________8
Organização judiciária brasileira, um olhar sobre o Poder Judiciário Civil Law_____9
Órgãos do poder judiciário brasileiro_____________________________________9
Superior Tribunal de Justiça - STJ______________________________________10
Justiça Federal____________________________________________________10
Traços comuns e divergentes entre os dois sistemas, na análise estabelecida entre a
organização judiciária dos E.U.A e o Brasil_________________________________10
Conclusão____________________________________________________________12
Referências___________________________________________________________13
Introdução

No presente trabalho, propusemo-nos compreender a teoria geral do Direito


Societário e em primeira instância, trazemos em abordagem, a compreensão dos termos
constitutivos do tema.
Teoria Geral do Direito é uma maneira de simplificar a linguagem jurídica
dentro de sua complexidade e buscar generalizá-la para uma explicação teórica. Assim,
é possível falar acerca da teoria do direito reunindo várias frentes compiladas em um
corpo “geral”.
E entendemos teoria geral do Direito Societário como sendo

Objectivos
Objectivo Geral:
Compreender a .
Objectivos específicos:
Temos como objectivos específicos a alcançar, os seguintes;
Analisar
Comparar

Justificativa do Estudo

Este trabalho surge atráves da grande necessidade de se entender os


1.Definição de Sociedade

Já dizemos que em angola as empresas estão juridicamente organizadas em


sociedades comerciais, entende-se por sociedades comerciais como sendo aquelas que
tem por objecto a pratica de actos de comércio, ou seja, actividades que os sócios se
propõem a desenvolver no âmbito da sociedade, devem consistir naquela pratica e
adoptar um dos tipos previsto na Lei das Sociedades Comerciais.

A constituição das sociedades comerciais, varia de acordo com os tipos de


sociedades comerciais, de referir ainda que cada uma delas tem os seus requisitos
especiais de constituição. Mas também têm regras gerais aplicáveis a todas as
sociedades.

O contrato de sociedade é a convenção por via da qual duas ou mais pessoas se


obrigam a conjugar seus serviços, esforços, bens ou recursos para a consecução de fim
comum e partilha, conforme o estipulado no estatuto social, dos resultados entre si,
obtidos com o exercício de atividade econômica continua, que pode restringir-se à
realização de um ou mais negócios determinados.
Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a
contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha,
entre si, dos resultados.

1.2. PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO E AQUISIÇÃO DA PERSONALIDADE


JURÍDICA

O contrato de sociedade é um negócio celebrado através de escrito particular


com reconhecimento notarial, segue-se o registo na Conservatório do Registo Comercial
e as publicações do acto constitutivo no Diário da República e num jornal da localidade
da sede da sociedade, inscrição junto do bairro fiscal da sua sede social, registo junto do
Instituto Nacional de Estatística e inscrição dos funcionários junto do Instituto Nacional
de seguração social.

A sociedade adquirirá personalidade jurídica com o registo definitivo da


constituição e a sua firma ou denominação gozará de protecção da exclusividade em
todo o território nacional.

O processo de constituição de sociedades comerciais em Angola sofreu


algumas modificações a partir de 2015, tendentes à sua simplificação e
desburocratização, constantes da Lei da Simplificação do Processo de Constituição das
Sociedades Comerciais. Assim, as sociedades passaram a: (i) constituir-se e utilizar para
os actos do seu dia-a-dia o documento particular com as assinaturas reconhecidas
presencialmente perante o notário, e não mais a escritura pública (artigo 3.º n.º 1, da Lei
da Simplificação do Processo de Constituição das Sociedades Comerciais), (ii) a
eliminação do capital social mínimo para as sociedades por quotas e o diferimento
integral das entradas até um ano após a constituição da sociedade (artigos 6.º, 7.º e 8.º,
do diploma supra indicado) e (iii) a flexibilização do modo de organização da
escrituração mercantil e a possibilidade de utilização de livros electrónicos (artigos 10.º
e 11.º n.º 1, do diploma já citado). Este diploma veio consagrar outras medidas que, até
hoje, não estão a ser aplicadas na prática: (i) a legalização dos livros de actas na
Conservatória do Registo Comercial (artigo 11.º, n.º 2, do diploma em questão) e (ii) a
publicação dos actos das sociedades num site da internet, que teria a função de substituir
a publicação tradicional em Diário da República (artigos 14.º e 15.º do diploma que
temos vindo a citar).

1.3. ELEMENTOS CARACTERÍSTICOS

¢ Existência de duas ou mais pessoas

¢ Reunião de capital e trabalho (fatores da

produção)

¢ Atividade econômica (em oposição a atividades

de mero gozo ou filantrópicas)

¢ Fins comuns (inerentes ao exercício da atividade

por várias pessoas em conjunto)

¢ Partilha dos resultados (decorrência do exercício

em comum)

1.4.REQUISITOS ESSENCIAIS

1.5. ACTO CONSTITUTIVO

2. TIPOLOGIA DAS SOCIEDADES COMERCIAIS

A Lei das Sociedades Comerciais consagra expressamente quatro tipos


societários que os empresários podem adoptar, a saber, sociedade em nome colectivo,
sociedade em comandita (simples ou por acções), sociedades por quotas e sociedades
anónimas.
As sociedades por quotas e as sociedades anónimas podem ser constituídas por
um só sócio, ficando abrangidas pelo regime jurídico consagrado na Lei das Sociedades
Unipessoais. Este regime tem algumas particularidades: (i) uma pessoa singular só pode
ser sócia de uma única sociedade unipessoal (artigo 20.º, n.º 1, da Lei das Sociedades
Unipessoais), (ii) as sociedades unipessoais estão impedidas de constituir outras
sociedades unipessoais ou de subscrever participações sociais noutras sociedades (artigo
20.º, n.º 3 e 4, da Lei das Sociedades Unipessoais), (iii) caso o sócio único esteja a
imputar à sociedade unipessoal actos ilícitos que a lei qualifique como crime, o tribunal
pode proceder à desconsideração da personalidade jurídica da sociedade, levando o
sócio único a responder ilimitadamente perante os credores sociais (artigo 25.º da Lei
das Sociedades Unipessoais).

O processo de constituição de sociedades comerciais em Angola sofreu algumas


modificações a partir de 2015, tendentes à sua simplificação e desburocratização,
constantes da Lei da Simplificação do Processo de Constituição das Sociedades
Comerciais10. Assim, as sociedades passaram a: (i) constituir-se e utilizar para os actos
do seu dia-a-dia o documento particular com as assinaturas reconhecidas
presencialmente perante o notário, e não mais a escritura pública (artigo 3.º, n.º 1, da
Lei da Simplificação do Processo de Constituição das Sociedades Comerciais), (ii) a
eliminação do capital social mínimo para as sociedades por quotas e o diferimento
integral das entradas até um ano após a constituição da sociedade (artigos 6.º, 7.º e 8.º,
do diploma supra indicado) e (iii) a flexibilização do modo de organização da
escrituração mercantil e a possibilidade de utilização de livros electrónicos (artigos 10.º
e 11.º, n.º 1, do diploma já citado). Este diploma veio consagrar outras medidas que, até
hoje, não estão a ser aplicadas na prática: (i) a legalização dos livros de actas na
Conservatória do Registo Comercial (artigo 11.º, n.º 2, do diploma em questão) e (ii) a
publicação dos actos das sociedades num site da internet, que teria a função de substituir
a publicação tradicional em Diário da República
(artigos 14.º e 15.º do diploma que temos vindo a citar).

3.AS OBRIGAÇÕES DOS SÓCIOS

Obrigações de entrada

Durante o contrato de sociedade os sócios subscrevem uma participação social –


constituída por partes, quotas ou acções – e obrigam-se a realizar ou liberar o respectivo
valor o mais tardar até o termo do primeiro exercício económico, fundamento legal
artigo 27º da Lei das Sociedades comercial. Estas podem ser:

1) Entradas em dinheiro

A entrada inicial tem de ser depositada numa instituição bancaria credenciada


pelo Banco Nacional de Angola, para vigorar no mercado angolano, antes da
constituição da sociedade, como forma de controlo, mas pode ser levantada após o
registo da sociedade e, mesmo, antes, quando os sócios autorizem o seu levantamento
pelos administradores para fins determinados, nomeadamente os encargos com a
constituição, instalação e funcionamento da sociedade.

2) Entradas em espécie

Têm de ser claramente descritas no acto constitutivo da sociedade e podem


consistir na transmissão de propriedade de coisas móveis ou imóveis, inclusive de um
estabelecimento comercial, na transmissão de direitos da propriedade industrial, ou na
transmissão de créditos, incluindo os próprios suprimentos à sociedade.
3) Entradas em trabalho

Correspondem aos chamados sócios de indústria, que só é admitido nas


sociedades em nome colectivo segundo artigo 179º da Lei já referenciada.

Obrigações de prestações acessórias e suplementares

O Código das Sociedades Comerciais prevê a possibilidade de os estatutos


estipularem, para além das obrigações de entrada, obrigações de prestações acessórias.

Estas prestações acessórias podem consistir, para além da obrigação de prestação


de um serviço ou trabalho, na obrigação de ceder o gozo à sociedade de determinada
coisa, móvel e/ou imóvel, ou de mutuar certa importância a título gratuito ou oneroso.

Dever de lealdade

O sócio está adstrito a um dever de lealdade e colaboração, que constitui um


dever acessório de conduta em matéria contratual e um dever geral de respeito e de agir
de boa-fé.

Este dever é tanto mais alargado quanto maior for objecto do tipo societário e
abrange mesmo a proibição do sócio exercer actividades concorrentes com a da
sociedades.

Direitos dos sócios

Dentre os vários direito que os sócios são detentores importa destacar


primeiramente o de não ser arbitrariamente excluído pela maioria, tendo como limites o
princípio da conservação da empresa, que é uma aplicação do princípio do interesse
social, o sócio, que pelo seu comportamento lesivo dos interesses sociais possa fazer
perigar a subsistência da empresa, poderá ser afastado da sociedade, para salvaguarda da
própria empresa.

Na verdade, nesse caso, o sócio não estaria ao exercer o direito à qualidade de


sócio de acordo com a sua função social, mas sim numa situação de abuso de direito.

De igual modo, o aproveitamento da qualidade de sócio para praticar actos


lesivos do interesse social é uma manifesta violação do princípio da boa-fé.
Casos legais de exclusão de sócios:
 Falta de realização das entradas;
 Falta de realização das prestações suplementares nas sociedades por quotas;
 Exclusão por justas causas.

Todavia, nenhum destes casos funciona automaticamente, isto é, verificado o


facto cabe aos sócios a faculdade de deliberarem, ou não, a exclusão do sócio faltoso.

4. ESTRUTURA ORGÂNICA DAS SOCIEDADES COMERCIAIS

4.1. Noção e classificação


As sociedades comerciais, como pessoas colectivas, actuam, são representadas e
manifestam a sua vontade através dos seus órgãos sociais. Vigora o princípio da
tipicidade: De tal maneira que os órgãos com poderes deliberativos e força vinculativa
são apenas aqueles que a lei prevê e no âmbito das respectivas competências.

São, órgãos de uma sociedade as entidades ou núcleos de atribuição de poderes


que integram a organização interna da sociedade e através dos quais ela forma,
manifesta e exerce a sua vontade de pessoa jurídica.

Os órgãos das sociedades são classificados segundo critério do número dos seus
titulares:

 Órgãos singulares: Composto por um só titular (Administrador e Gerente);

 Órgãos plurais ou colectivos: Composto por dois ou mais titulares


(assembleias e conselhos etc.).

Os órgãos sociais reconduzem-se a pessoas ou conjuntos de pessoas que são os


titulares dos órgãos.

As sociedades são compostas pelos seguintes órgãos:

1) Assembleia-geral;

2) Administração ou Conselho de administração;

3) O conselho Fiscal ou Fiscal único;

Conclusão
Referências
Bibliografia

VALE, SOFIA – As Empresas no Direito Angolano – Lições de Direito

Comercial, edição de autor, Luanda, 2015.

ABREU, JOSÉ COUTINHO DE – Curso de Direito Comercial. Vol. I, Coimbra:

Almedina, 2011;

LEGISLAÇÕES

- Código Comercial – Carta de Lei de 28 de Junho de 1888;

- Lei das Sociedades Comerciais – Lei n.º 1/04, de 13 de Fevereiro;

- Código Civil.

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