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MATERIAL PARA REVISÃO DA AVALIAÇÃO

Revisão da Avaliação

QUESTÃO 01 - Consideram-se negócios jurídicos,


(A) quaisquer atos jurídicos válidos.
(B) o contrato de locação e a notificação que o locador fizer ao locatário, para
denunciar a locação prorrogada por prazo indeterminado.
(C) a doação e o testamento.
(D) os atos de posse e a aquisição ou perda do domicílio.
(E) apenas os contratos bilaterais, excluindo-se todos os unilaterais
Revisão da Avaliação
Negócio Jurídico é a espécie de ato jurídico que além de se originar
de um ato de vontade, implica a declaração expressa de vontade,
instauradora de uma relação entre dois ou mais sujeitos tendo em
vista um objetivo protegido pelo ordenamento jurídico (REALE, 2007).

Negócio jurídico = ato jurídico + interesse


das partes (criando-se algo novo)

QUESTÃO 01 - Consideram-se negócios jurídicos,


(A) quaisquer atos jurídicos válidos.
(B) o contrato de locação e a notificação que o locador fizer ao locatário, para
denunciar a locação prorrogada por prazo indeterminado.
(C) a doação e o testamento.
(D) os atos de posse e a aquisição ou perda do domicílio.
(E) apenas os contratos bilaterais, excluindo-se todos os unilaterais
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QUESTÃO 02 - De acordo com o Código Civil brasileiro, é correto afirmar:


(A) Têm-se por inexistentes as condições impossíveis, quando resolutivas, e as de não
fazer coisa impossível.
(B) Se alguém dispuser de uma coisa sob condição suspensiva, e, pendente esta, fizer
quanto àquela novas disposições, estas terão valor, realizada a condição, mesmo se
com ela forem incompatíveis.
(C) Se for suspensiva a condição, vigorará o negócio jurídico, podendo exercer-se
desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido.
(D) Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva, não é permitido
praticar os atos mesmo que destinados a conservá-lo.
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QUESTÃO 02 - De acordo com o Código Civil brasileiro, é correto afirmar:


(A) Têm-se por inexistentes as condições impossíveis, quando resolutivas, e as de
não fazer coisa impossível.
(B) Se alguém dispuser de uma coisa sob condição suspensiva, e, pendente esta, fizer
quanto àquela novas disposições, estas terão valor, realizada a condição, mesmo se
com ela forem incompatíveis.
(C) Se for suspensiva a condição, vigorará o negócio jurídico, podendo exercer-se
desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido.
(D) Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva, não é permitido
praticar os atos mesmo que destinados a conservá-lo.
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QUESTÃO 03 - É certo afirmar:
I. De regra a declaração da vontade depende de forma especial.
II. Unilaterais ou benéficos são os contratos em que apenas uma das partes se obriga em
face da outra.
III. O Código Civil prevê que o mero silêncio da parte ao contratar sempre importará em
consentimento.
IV. A validade do negócio jurídico requer agente capaz, objeto lícito, possível, determinado
ou determinável e forma prescrita ou não defesa em lei.

Analisando as proposições, pode-se afirmar:

(A) Somente as proposições I e III estão corretas.


(B) Somente as proposições II e IV estão corretas.
(C) Somente as proposições I e II estão corretas.
(D) Somente as proposições III e IV estão corretas.
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QUESTÃO 03 - É certo afirmar:
I. De regra a declaração da vontade depende de forma especial. (Liberdade das formas)
II. Unilaterais ou benéficos são os contratos em que apenas uma das partes se obriga
em face da outra.
III. O Código Civil prevê que o mero silêncio da parte ao contratar sempre importará em
consentimento.
IV. A validade do negócio jurídico requer agente capaz, objeto lícito, possível,
determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa em lei.

Analisando as proposições, pode-se afirmar: Código Civil


Art. 104. A validade do negócio
jurídico requer:
(A) Somente as proposições I e III estão corretas. I - agente capaz;
(B) Somente as proposições II e IV estão corretas. II - objeto lícito, possível, determinado
ou determinável;
(C) Somente as proposições I e II estão corretas. III - forma prescrita ou não defesa em
(D) Somente as proposições III e IV estão corretas. lei.
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QUESTÃO 04 - No tocante ao negócio jurídico,


(A) é anulável, quando não revestir a forma prescrita em lei.
(B) as nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico
ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, sendo-lhe, em qualquer hipótese, permitido
supri-las, quando requerido por ambas as partes.
(C) em regra, a anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se
pronuncia de ofício, sendo que só os interessados a podem alegar.
(D) o vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra
credores, é nulo.
(E) o nulo é suscetível de confirmação, mas não convalesce pelo decurso do tempo.
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QUESTÃO 04 - No tocante ao negócio jurídico,


(A) é anulável, quando não revestir a forma prescrita em lei.
(B) as nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico
ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, sendo-lhe, em qualquer hipótese, permitido
supri-las, quando requerido por ambas as partes.
(C) em regra, a anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se
pronuncia de ofício, sendo que só os interessados a podem alegar.
(D) o vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra
credores, é nulo.
(E) o nulo é suscetível de confirmação, mas não convalesce pelo decurso do tempo.
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QUESTÃO 05 - O negócio jurídico praticado sob coação


(A) é nulo, não se convalidando com o decurso do tempo nem podendo ser confirmado
pela vontade das partes.
(B) equipara-se aos praticados sob temor reverencial.
(C) é nulo, podendo ser invalidado, a pedido da parte prejudicada, no prazo decadencial
de 4 anos, contado da celebração do negócio.
(D) deve ser interpretado tendo em conta o que, na mesma circunstância, teria feito o
homem médio.
(E) é anulável, convalidando-se com o decurso do tempo e podendo ser confirmado pela
vontade das partes.
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QUESTÃO 05 - O negócio jurídico praticado sob coação


(A) é nulo, não se convalidando com o decurso do tempo nem podendo ser confirmado
pela vontade das partes.
(B) equipara-se aos praticados sob temor reverencial.
(C) é nulo, podendo ser invalidado, a pedido da parte prejudicada, no prazo decadencial
de 4 anos, contado da celebração do negócio.
(D) deve ser interpretado tendo em conta o que, na mesma circunstância, teria feito o
homem médio.
(E) é anulável, convalidando-se com o decurso do tempo e podendo ser confirmado
pela vontade das partes.
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QUESTÃO 06 - Analise as proposições abaixo e assinale a opção INCORRETA.


(A) Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o
devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore,
poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.
(B) Os contratos onerosos do devedor insolvente serão anuláveis quando a insolvência
for notória ou conhecida do outro contratante.
(C) Os negócios fraudulentos serão nulos em relação aos credores cuja garantia se
tornar insuficiente.
(D) Anulados os negócios fraudulentos, a vantagem resultante reverterá em proveito do
acervo sobre o qual se tenha de efetuar o concurso de credores.
(E) Se os negócios fraudulentos tinham por único objeto atribuir direitos preferenciais,
mediante hipoteca, penhor ou anticrese, sua invalidade importará somente na anulação
da preferência ajustada.
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QUESTÃO 06 - Analise as proposições abaixo e assinale a opção INCORRETA.


(A) Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o
devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore,
poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.
(B) Os contratos onerosos do devedor insolvente serão anuláveis quando a insolvência
for notória ou conhecida do outro contratante.
(C) Os negócios fraudulentos serão nulos em relação aos credores cuja garantia se
tornar insuficiente.
(D) Anulados os negócios fraudulentos, a vantagem resultante reverterá em proveito do
acervo sobre o qual se tenha de efetuar o concurso de credores.
(E) Se os negócios fraudulentos tinham por único objeto atribuir direitos preferenciais,
mediante hipoteca, penhor ou anticrese, sua invalidade importará somente na anulação
da preferência ajustada.
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QUESTÃO 07 – Assinale a assertiva correta sobre negócio jurídico.


(A) É anulável o negócio jurídico quando não revestir a forma prescrita em lei.
(B) Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do
lugar onde se dará seu cumprimento.
(C) O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, mas convalesce pelo
decurso do tempo.
(D) O negócio jurídico anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de
terceiro.
(E) O termo inicial suspende a aquisição do direito.
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QUESTÃO 07 – Assinale a assertiva correta sobre negócio jurídico.
(A) É anulável o negócio jurídico quando não revestir a forma prescrita em lei (Art. 108 e
demais disposições do Código Civil). (É NULO, ART. 166, IV, CC).
(B) Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar onde
se dará seu cumprimento.
(C) O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, mas convalesce pelo decurso do
tempo. (não)
(D) O negócio jurídico anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de
terceiro.
(E) O termo inicial suspende a aquisição do direito.

Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser Art. 131. O termo inicial
interpretados conforme a boa-fé e os usos do suspende o exercício, mas não a
lugar de sua celebração. aquisição do direito.
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QUESTÃO 08 - Assinale a alternativa correta sobre a validade dos negócios jurídicos.


(A) O prazo decadencial para pleitear a anulação de negócio jurídico celebrado por
pessoa relativamente incapaz é de 4 (quatro) anos, contados da data da celebração do
negócio.
(B) Em caso de simulação do negócio jurídico, subsistirá o negócio dissimulado, se
válido for na forma e substância.
(C) A invalidade do instrumento implica na invalidade do próprio negócio jurídico, ainda
que este puder provar-se por outro meio.
(D) É anulável o negócio jurídico quando o motivo determinante, comum a ambas as
partes, for ilícito.
(E) É absolutamente nulo o negócio jurídico realizado sob coação.
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QUESTÃO 08 - Assinale a alternativa correta sobre a validade dos negócios jurídicos.
(A) O prazo decadencial para pleitear a anulação de negócio jurídico celebrado por pessoa
relativamente incapaz é de 4 (quatro) anos, contados da data da celebração do negócio. (Art.
178, III - do dia em que cessar a incapacidade.)
(B) Em caso de simulação do negócio jurídico, subsistirá o negócio dissimulado, se válido
for na forma e substância.
(C) A invalidade do instrumento implica na invalidade do próprio negócio jurídico, ainda que
este puder provar-se por outro meio. (Art. 183)
(D) É anulável o negócio jurídico quando o motivo determinante, comum a ambas as partes, for
ilícito.
(E) É absolutamente nulo o negócio jurídico realizado sob coação. (Art. 151, e seguintes).

Art. 183. A invalidade do instrumento não Art. 137. Considera-se não escrito o
induz a do negócio jurídico sempre que este encargo ilícito ou impossível, salvo se
puder provar-se por outro meio. constituir o motivo determinante da
liberalidade, caso em que se invalida o
negócio jurídico.
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QUESTÃO 09 - Maria colocou sua casa a venda. Joaquim se interessou pelo imóvel e foi
conhecê-lo. Maria mostrou a casa a Joaquim e não o informou que na rua, toda sexta-feira,
havia uma feira livre. Joaquim comprou a casa, mas ficou muito desapontado, visto que não
compraria uma casa numa rua onde existe uma feira livre. O negócio jurídico
(A) é válido e eficaz, não havendo qualquer anulabilidade, tendo em vista que a existência de
uma feira é um fato público que poderia ser descoberto por um comprador mais prudente e
diligente.
(B) está eivado pelo vício do erro, podendo ser anulado no prazo máximo de 5 (cinco) anos,
contados a partir da assinatura do contrato.
(C) está eivado pelo vício da lesão, podendo ser anulado no prazo máximo de 2 (dois) anos,
contados a partir da data da assinatura do contrato.
(D) é nulo de pleno direito, em razão da existência de dolo positivo por parte de Maria,
podendo ser desconstituído a qualquer tempo.
(E) está eivado pelo vício do dolo negativo, podendo ser anulado no prazo máximo de 4
(quatro) anos, contados da data da assinatura do contrato.
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QUESTÃO 09 - Maria colocou sua casa a venda. Joaquim se interessou pelo imóvel e
foi conhecê-lo. Maria mostrou a casa a Joaquim e não o informou que na rua, toda
sexta-feira, havia uma feira livre. Joaquim comprou a casa, mas ficou muito
desapontado, visto que não compraria uma casa numa rua onde existe uma feira livre.
O negócio jurídico
(A) é válido e eficaz, não havendo qualquer anulabilidade, tendo em vista que a existência de
uma feira é um fato público que poderia ser descoberto por um comprador mais prudente e
diligente.
(B) está eivado pelo vício do erro, podendo ser anulado no prazo máximo de 5 (cinco) anos,
contados a partir da assinatura do contrato.
(C) está eivado pelo vício da lesão, podendo ser anulado no prazo máximo de 2 (dois) anos,
contados a partir da data da assinatura do contrato.
(D) é nulo de pleno direito, em razão da existência de dolo positivo por parte de Maria,
podendo ser desconstituído a qualquer tempo.
(E) está eivado pelo vício do dolo negativo, podendo ser anulado no prazo máximo de 4
(quatro) anos, contados da data da assinatura do contrato.
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QUESTÃO 10 – Sobre o ESTADO DE PERIGO, assinale a alternativa correta e resposta
ao item a seguir.
O ato de assumir obrigação excessivamente onerosa, premido pela necessidade de salvar-
se ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, poderá ser
caracterizado:
( ) estado de perigo, sujeito ao prazo decadencial de 4 anos para declaração da sua
nulidade, contado da cessação do risco.
( ) estado de perigo, sujeito ao prazo decadencial de 4 anos para sua desconstituição,
contado da data da celebração do negócio jurídico.

No estado de perigo, o negociante temeroso de grave dano ou prejuízo acaba celebrando o


negócio, mediante uma prestação exorbitante, presente a onerosidade excessiva (elemento
objetivo). Para que tal vício ocorra, é necessário que a outra parte tenha conhecimento da
situação de risco que atinge o primeiro, elemento subjetivo que diferencia o estado de
perigo da coação propriamente dita e da lesão.
Qual a sanção a ser aplicada ao ato eivado de estado de perigo?
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QUESTÃO 10 – Sobre o ESTADO DE PERIGO, assinale a alternativa correta e responda
ao item a seguir.
O ato de assumir obrigação excessivamente onerosa, premido pela necessidade de salvar-
se ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, poderá ser
caracterizado:
( ) estado de perigo, sujeito ao prazo decadencial de 4 anos para declaração da sua
nulidade, contado da cessação do risco.
( x ) estado de perigo, sujeito ao prazo decadencial de 4 anos para sua
desconstituição, contado da data da celebração do negócio jurídico.
No estado de perigo, o negociante temeroso de grave dano ou prejuízo acaba celebrando o
negócio, mediante uma prestação exorbitante, presente a onerosidade excessiva (elemento
objetivo). Para que tal vício ocorra, é necessário que a outra parte tenha conhecimento da
situação de risco que atinge o primeiro, elemento subjetivo que diferencia o estado de
perigo da coação propriamente dita e da lesão.
Qual a sanção a ser aplicada ao ato eivado de estado de perigo?
A sanção a ser aplicada ao ato eivado de estado de perigo é a anulação do negócio jurídico.
INVALIDADE DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS:
anulação e nulidade.

CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO


Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem
de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das
circunstâncias do negócio.

Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio
jurídico:
I - por incapacidade relativa do agente;
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra
credores.

Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do


negócio jurídico, contado:
I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;
II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia
em que se realizou o negócio jurídico;
III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.
INVALIDADE DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS:
anulação e nulidade.
ATO NULO E ATO ANULÁVEL

ATO NULO
- Praticado por absolutamente incapaz, sem a devida representação
- Objeto ilícito ou impossível
- Não revestido de forma prescrita em lei
- Quando preterida solenidade essencial
- Assim declarado pela lei ou se esta lhe negar efeito
- Simulado

ATO ANULÁVEL
- Praticado por relativamente incapaz, sem assistência de seus representantes
legais
- Por vício resultante de erro, dolo, coação, lesão, estado de perigo ou fraude
contra credores, desde que essenciais
- Por falta de legitimação (venda de imóvel sem outorga do outro cônjuge)
- Assim declarado por lei
Teoria das nulidades. Negócio nulo e anulável

Negócio Nulo (ordem pública) Negócio Anulável (ordem privada)


–Negócio celebrado por absolutamente incapaz (art. 3.º do CC), sem –Negócio celebrado por relativamente incapaz (art. 4.º do CC), sem a
a devida representação. devida assistência.

–Objeto ilícito, impossível, indeterminado ou indeterminável. –Quando houver vício acometendo o negócio jurídico: erro, dolo,
coação moral/psicológica, estado de perigo, lesão e fraude contra
–Motivo a ambas as partes for ilícito. credores.

–Desrespeito à forma ou preterida alguma solenidade. –Lei prevê a anulabilidade.


–Objetivo do negócio de fraude à lei imperativa.

–Lei prevê a nulidade absoluta (nulidade textual) ou proibir o ato


sem cominar sanção (nulidade virtual).

–Negócio simulado, incluída a reserva mental.

–Presença de coação física (vis absoluta).


•Nulidade absoluta (nulidade). •Nulidade relativa (anulabilidade).

•Ação declaratória de nulidade, imprescritível. •Ação anulatória, com previsão de prazos decadenciais.

•Não pode ser suprida nem sanada, inclusive pelo juiz. Exceção: •Pode ser suprida, sanada, inclusive pelas partes (convalidação livre).
conversão do negócio jurídico (art. 170 do CC).
•Ministério Público não pode intervir na ação anulatória, somente os
•Ministério Público pode intervir na ação de nulidade absoluta. Cabe interessados. Não cabe decretação de ofício pelo juiz.
decretação de ofício pelo juiz.
•Sentença da ação anulatória tem efeitos inter partes (entre as
•Sentença da ação declaratória tem efeitos erga omnes (contra partes). Quanto ao debate de serem tais efeitos ex nunc (não
todos) e ex tunc (retroativos). retroativos) ou ex tunc (retroativos), há uma tendência atual em se
seguir a última posição.
ELEMENTOS DO NEGÓCIO JURÍDICO

1 ESSENCIAIS – DIZEM RESPEITO A VÁLIDADE


a) Gerais (capacidade do agente, objeto, consentimento)
b) Especiais (respeito à forma: prescrita ou não defesa em lei. Defeito da forma,
ato nulo).

2 ACIDENTAIS – DIZEM RESPEITO A EFICÁCIA (SÃO FACULTATIVOS).


a) CONDIÇÃO – subordina-se a um evento futuro e incerto
b) TERMO – subordina-se a evento futuro e certo, embora a data possa ser
determinada ou indeterminada
c) MODO OU ENCARGO – cláusula acessória aderente a atos de liberdade
(doação, testamento) que impõe um obrigação à pessoa contemplada pelo
benefício (dou-lhe dois terrenos, desde que em um deles você construa uma
escola)
DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO

1 AUSÊNCIA DE VONTADE - negócio nulo.

2 VÍCIOS DE CONSENTIMENTO
a) ERRO
b) DOLO
c) COAÇÃO
d) ESTADO DE PERIGO
e) LESÃO

3 VÍCIOS SOCIAIS
a) FRAUDE CONTRA CREDORES
b) SIMULAÇÃO

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